Um bebê batizado de Sedutora, abortos e Facebook. Ou, simplesmente, Freakonomics
Lembro quando documentário era algo que se assistia na escola, geralmente babando e dormindo na cadeira. Os tempos mudaram, inclusive neste gênero outrora rotulado de chato-pra-cacete. Que o diga o jornalista Stephen Dubner e o economista Steven Levitt, autores de Freakonomics. Um livro nada modesto que prometia mostrar o lado escondido de todas as coisas, mudando a forma do leitor ver o mundo.
Se a promessa era grande, a tiragem foi maior ainda: Mais de 4 milhões de exemplares sumiram das livrarias. Como bons estadunienses (Vulgo americanos) a dupla de autores logo fez da obra um documentário. E o resultado é sensacional. Freakonomics não tem vampiros, mas revela coisas te deixarão pálido. Não tem explosões, mas sacode o cérebro, derrubando as teias das aranha que vivem felizes por lá. Em quatro histórias independentes, vemos por exemplo como um ditador na Romênia se relaciona à queda da criminalidade em Nova Iorque. continue lendo »