Todos vocês aqui conhecem o Bolinha, nosso colunista viciado em TV, certo? Bom suponhamos que, no jornal onde ele trabalha, ele tem um colega (Cujo nome será mantido em anonimato por enquanto – Vamos chamá-lo de Fulano, até lá) que, segundo as mais recentes pesquisas do IBFPE (Instituto Bacon Frito de Pesquisa e Estatística), é o maior filho da puta no universo conhecido. Beligerante, intolerante, pavio curto, metido a Don Juan, chato, preconceituoso e [Insira um xingamento aqui], além de dar em cima de qualquer par de cromossomos XX sem distinguir estado civil. Levando em consideração a Lei de Murphy, há uma considerável possibilidade de, neste momento, você, caro leitor, estar sob efeito do campo de chatice de algum ser parecido. continue lendo »
Em cerca de duas semanas, o mundo comemorará o fim do maior conflito armado do séc. XX. Em 2 de setembro de 1945, a Segunda Guerra Mundial encontrou seu fim, deixando em seu caminho um saldo de aproximadamente 73 milhões de mortos, entre civis e militares. Obviamente, como o ser humano gosta mesmo é de desgraça e dinheiro, temos inúmeros subprodutos midiáticos visando lucrar em cima dessa carnificina, que variam de livros (O Diário de Anne Frank, por exemplo) a filmes (Bastardos Inglórios, O Julgamento de Nuremberg, A Lista de Schindler etc.).
Devido ao preconceito com esse tipo de mídia, os quadrinhos nunca tiveram muita atenção, ainda mais para falar de algo considerado sério como a Segunda Guerra Mundial. Até que, em algum dia remoto nos anos 70, Art Spiegelman resolveu transformar a história do pai, Vladek, em uma HQ com conteúdo semiautobiográfico. E é aqui que a história começa. continue lendo »
Terça-feira, pouco depois de meio-dia. Você, estudante ou trabalhador esforçado, está a meio caminho do conforto de sua casa ou restaurante predileto antes de voltar à faina e/ou aos livros técnicos/didáticos. A vinte metros do semáforo, este, com o único propósito de lhe sacanear, muda do verde para o amarelo e, em poucos segundos, para o vermelho, lhe impedindo – teoricamente – de passar pelo cruzamento. Nos próximos trinta segundos, o carro em que você se encontra (Não importa se próprio, emprestado, alugado ou da boa pessoa que está desperdiçando tempo e combustível lhe dando carona) será abordado por um séquito de gordinhas ruivas enxame de distribuidores de panfletos, geralmente propaganda de supermercados, concessionárias automotivas e shows vagabundos. Os panfletos, assim que recebidos, passarão pelo antigo ritual de ser olhados de relance e jogados na lixeira, chão ou console do carro, sendo a etapa de amassamento não obrigatória. continue lendo »
Um pequeno prelúdio antes do início da coluna em si: se você, caro leitor, já está familiarizado com as colunas de literatura aqui do Bacon, não precisa ler essa parágrafo. Pode seguir para o seguinte, onde o texto realmente começa. Caso você seja um noob novato por aqui, desça até a coluna que está um pouco acima dos comentários (Ou onde eles deveriam estar), e veja que ali há uma coluna indicando outras colunas (A maioria, provavelmente, relacionada a literatura). Abra uns quatro, leia atentamente e volte para cá. Leu? Ótimo, vamos começar. continue lendo »
Lembro com saudades da minha tenra infância (Que não foi há tanto tempo, apesar daqueles que afirmam que pareço dez anos mais velho do que realmente sou) e do seu cheiro de… papel. Sim, eu mal tinha saído das fraldas e já era viciado em leitura. Obviamente, comecei por baixo, com riminhas bobas de livros de caligrafia e os livros dos Pingos de Eliardo Franca. Mas, ao contrário da maioria dos meus colegas, não reservava a leitura apenas às aulas, esquecendo-a na hora do intervalo em prol do futebol, esconde-esconde ou assemelhados. continue lendo »
Como provavelmente alguns entre a minha dúzia de leitores, eu estudo em uma universidade pública. E, como se sabe, há um problema recorrente nessas instituições: Má infraestruturaFalta de recursos Professores mal pagos que, vez ou outra, faltam sem motivo algum. Isso é causa de alegria, ira ou indiferença, dependendo do professor. Pois bem. Dia desses, um professor, não muito estimado, faltou. Aproveitando o fato de que não havia quase ninguém na sala, soltei minha mente de quaisquer amarras, o que no meu caso se traduz por “divagar desenfreadamente”. continue lendo »
Quando se fala em um roteirista de HQs genial, logo vêm à cabeça da maioria Neil Gaiman, Alan Moore, Garth Ennis, Warren Ellis, Grant Morrisson e mais uma cacetada de outros deuses da Nona Arte. Mas, há um que é frequentemente esquecido, apesar de ser um dos pais do estilo chamado graphic novel: Will Eisner, criador do Spirit. continue lendo »
Pois é, a semana já tá pela metade, a vida tá correndo e eu tô quase concluindo minha checklist semanal de atividades:
1. Estudar – Em andamento
2. Achar um torrent decente para baixar a discografia de Dream Theater, que perdi ao jogar uns DVDs velhos no lixo – OK
3. Plastificar o meu volume de O Romance d’A Pedra do Reino – OK
4. Passar do Templo da Sombra em The Legend of Zelda: Ocarina of Time – OK, mas esqueci de matar 2 Gold Skulltulas e vou ter que voltar lá mais tarde.
5. Alimentar os chow-chows com os corpos que estão no quartinho de despejo Fazer trabalho voluntário num orfanato de crianças cegas na noite de sexta, ao invés de sair com os amigos – Pendente.
6. Fazer o Nona Arte e o Bíblia Nerd da semana que vem – Meh, isso pode esperar. continue lendo »
No começo, o Autor teve a inspiração para sua obra. Mas a idéia inicial não tinha forma, ou significado. E o Autor pensou mais, e pesquisou sobre o tema, e veio a luz. E o Autor viu que era bom. E então ele refinou tudo o que havia e chamou a melhor parte de Obra Principal, e denominou as partes não tão boas assim de spin-offs e material complementar não necessário à compreensão integral da obra. continue lendo »
Pulemos a parte onde eu digo que o título é auto-explanatório e vamos logo ao que interessa. Ah, vale dizer: todas as tiras recomendadas abaixo são em inglês. Infelizmente, não temos muitas produções nacionais que valham a pena ser citadas (dessa série de recomendações, entre os brasileiros, sei que falta Malvados. Não se preocupem, Dahmer ainda aparecerá por aqui). continue lendo »