Esse texto faz parte de uma série, em que ex-colaboradores e conhecidos retratam sua percepção sobre os 10 anos de Bacon. Já se foi metade do mês e vocês ainda tão nessa…
Dez anos atrás eu faria uma das coisas mais estúpidas e legais da minha vida: Me candidataria para escrever pra esse site. Poderia parecer besteira, mas eu era só uma adolescente de 18 anos – provavelmente entediada – que gostava muito de cinema. Cheguei aqui como leitora e depois de ver um anúncio de que contratavam estagiários, me candidatei pra vaga. Depois de uma seletiva (SIM, anjos, teve teste escrito e tudo mais), eu comecei de fato a escrever para o Bacon junto com outros escravinhos colegas. Foram diversos textos, uns bem sucedidos, outros nem tanto, promoção de estagiária para redatora, muito carinho e muita coragem de tomar esbrega do Pizurk sem receber nem um centavo. continue lendo »
Turbowolf é uma banda do Reino Unido nem tão nova assim (Ela nasceu em 2011), mas que chuta bunda de muitas outras bandas superestimadas por aí. O rock dos caras é tão bom e controverso, que une o novo e o old school ao mesmo tempo. O clipe abaixo é um excelente exemplo do que eles tem de melhor: Guitarras pesadas, um certo capricho aqui e ali, um teclado bacana e clipes psicodélicos de aura vintage. Aliás, os caras sabem muito bem ser esquisitos (Não chegam aos pés do collant prata dos caras do MGMT), rola bigodão, cabelão e muita atitude. No entanto, o mais importante mesmo, o som, é de tirar o chapéu! continue lendo »
Já faz algum tempo que a produção do filme inspirado na música Faroeste Caboclo, da banda Legião Urbana, vinha ganhando força, mas foi esse mês que finalmente divulgaram o trailer do longa. A estreia está prevista para 30 de maio, quando o filme deve aportar nas salas de cinema Brasil afora. Minha humilde opinião? O trailer tá bonitinho, bem editado e deu vontade de ver. Se for tão bom quanto a música, vai figurar entre as melhores produções tupiniquins dos últimos tempos. Dê um clique e veja se você concorda comigo. continue lendo »
Pois é, galero, eu sou muito fã de Stephen King. E há muito tempo atrás eu escrevi esse texto aqui, sobre coisas que eu mudaria/faria caso eu tivesse poder para tanto. Dentre os meus devaneios – incluindo investir nos filmes do Ben Afleck e vê-lo ganhando o Oscar de melhor filme em 2013 –, expressei a minha vontade de fazer uma adaptação à altura do livro Cemitério Maldito. Essa vontade criou raízes quando assisti o filme Cemitério Maldito de 89 (E é, eu sei que essa merda tem continuações). O filme foi para mim a maior decepção do universo e eu chuto que talvez o problema maior tenha sido porque li o livro antes de assistir a adaptação. Mesmo assim, o longa é péssimo e cheio de altos e baixos, o que é uma pena já que a obra de King é uma das melhores que já li. Já aviso também que daqui pra frente o texto está lotado de spoiler, então sem mimimi. continue lendo »
Na minha opinião, talvez Chaplin tenha sido o maior cineasta que já existiu. Seus filmes ultrapassaram tantas barreiras e alcançaram tantas pessoas de tantas formas, que não conheço ninguém mais com tanto sucesso no que diz respeito a cinema. E quando digo sucesso quero dizer no sentido de cumprir o fim a que se destina, e não a quantidade de prêmios que faturou. Charlie Chaplin tornou seu Carlitos cômico, leve, impressionante e muitíssimo acessível (Meu sobrinho de 4 anos assistiu O Garoto com mais interesse do que Ben 10). Este filme foi mais um dos brilhantes projetos de Chaplin, já neste ponto bastante famoso, indo em direção oposta aos primeiros filmes falados que surgiam na época. Escrito, dirigido e protagonizado pelo próprio cineasta, o longa é mudo e em preto e branco, mas deixa na chinela as “comédias” atuais. Sem dúvidas, atemporal e imortal! continue lendo »
A primeira vez que assisti O Mágico de Oz, lá com meus 8 anos de idade e por insistência da minha mãe, eu não entendi nada. Ela, coitada, ficou com cara de bolinho e não tocou mais no assunto. Hoje, no entanto, eu consigo ver o que rolou, afinal, este é mais um daqueles filmes “infantis” não recomendado para crianças. Eu poderia citar pelo menos mais dois exemplos de filmes semelhantes, como A Viagem de Chihiro e O Labirinto do Fauno, onde em todos eles são usados alegorias dessa fase, mas dificilmente uma criança conseguirá captar a mensagem. Pra mim, isso acaba sendo um ponto bem positivo, mas é preciso ser justa: Por mais que O Mágico de Oz seja um clássicão dos bons, ele não é para todos. Isso não quer dizer que você tem que ter doutorado pra entender, nada disso. Mas você vai precisar certamente curtir musicais e ter uma capacidade de interpretação média a alta (O que, com todo respeito, falta em pelo menos metade dos leitores dessa bodega). continue lendo »
Semana passada fui surpreendida por esse comercial de TV da marca de chocolate Galaxy, que trazia como garota propaganda ninguém menos que Audrey Hepburn. Acontece que Audrey morreu há 20 anos e resolveram “ressuscitá-la”. Eu não achava que a reprodução da musa através de computação gráfica pudesse ficar tão realista, mas dei um pulo quando assisti. Parece mesmo que estamos diante de uma Audrey no auge de sua carreira, vivinha da silva. Ao fundo, a sedutora Moon River (Cantada pela atriz no clássico Bonequinha de Luxo) embala as cenas ambientadas nos anos 50. continue lendo »
Pois bem, tangas, estamos numa época em que muito se houve falar do titio Hitchcok, vide o filme com a Scarlett Johansson o Anthony Hopkins que está vindo por aí. E bem, eu ainda não vi a cinebiografia, mas já vi o que eu chamaria de imprescindível para quem pretende conhecer a arte desse fantástico diretor. Você já deve ter escutado algo sobre filmes clássicos dirigidos por ele, como Psicose, Os Pássaros e este que é objeto da resenha de hoje, Janela Indiscreta. O filme é assim, excelente! Mas merece uma análise atenciosa dos seus mais diversos e deliciosos aspectos, se a tentativa for fazer justiça ao trabalho realizado.
Randle Patrick McMurphy (Jack Nicholson), um prisioneiro, simula estar insano para não trabalhar e vai para uma instituição para doentes mentais, onde estimula os internos a se revoltarem contra as rígidas normas impostas pela enfermeira-chefe Ratched (Louise Fletcher). Mas ele não tem idéia do preço que irá pagar por desafiar uma clínica “especializada”.
Acredito que Um Estranho No Ninho tenha sido um dos filmes mais chocantes que eu tenha assistido. E grande parte disso se deve ao final arrebatador e imprevisível. O longa começa um pouco lento, mas desenvolve bem e fecha sua história num grande ápice. Acredito até que 50% do sucesso do filme venha da conclusão final que tiramos, um prato cheio para quem gosta de situações polêmicas e que saiam da zona de conforto. continue lendo »
The Strypes é uma banda irlandesa da cidade de Cavan, formada em 2011 e que fez minha cabeça explodir quando ouvi. Falando assim, parece que estamos diante de uma bandinha esquisita que ninguém mais conhecehipster, o que não é o caso. O que impressiona é que os componentes do grupo tem idade entre 14 e 16 anos (Esquece as boy bands atuais e filhotes da Disney, tanga!) e fazem covers de músicas incríveis dos anos 60. Os garotos tiram um som R&B muito limpo e clássico, ganhando destaque justamente por nadar contra a corrente ao propor um som sem tantos efeitos e indo de encontro às origens do rock, com influências como Chuck Berry, Bo Diddley, Howlin’ Wolf, Little Walter, entre outros. E pra você que duvida da capacidade da molecada, dá só uma olhada ouvida nesse som aqui embaixo (Ao vivo, porra, ao vivo!) e tente não se impressionar com a gaita. continue lendo »