O rock and roll surgiu nos Estados Unidos nos anos 50. Certo, eu sei que vocês sabem disso. Né? É. Mas o rock se espalhou pelo mundo. Veio parar aqui em Terra Brazilis, inclusive. Nos anos 60, o Brasil era um país-papagaio em termos roqueiros: Os americanos arrotavam um hit, ele ganhava versão brasileira – e nem era da Álamo. Tomem como exemplo a música Rosegarden, da cantora Lynn Anderson. Aqui fizeram uma versão (Boa até), interpretada pelo The Fevers. Sabem, aquela assim “…eu não te prometi um mar de rosas…”. Na verdade, nem era só com os americanos. Na época da invasão britânica, o Robertão tava a cara do John Lennon, imaginem. Renato e Seus Blue Caps fizeram uma versão de uma música dos Beatles, chamada Ana. Quiserem ver, podem procurar. continue lendo »
Eu gosto de coisas antigas: Velho oeste, máquinas de escrever, carros dos anos 50, músicas antigas e tal. Só que tudo isso vai mais ou menos até o final dos anos 70. Isso porquê eu acho os anos 80 uma cagada. Não, sério, uma cagada com cobertura de merda. O rock virou uma porcaria afrescalhada em sua maior parte, teve muitas baixas. Essa década matou a poderosa União Soviética. Nessa época o Brasil estava se afogando na inflação.
Não gosto dos anos 80.
Mas mesmo afirmando isso, eu reconheço que essa década não foi um fracasso tão grande assim. Houve coisas interessantes. Uma delas foi uma banda de hip hop. É isso aí maluco, HIP HOP.
Carros. Porra, eu gosto de carros, preferencialmente os antigos. Uma vez inclusive eu falei aqui em um texto sobre o Opala 85 que foi parte da minha infância. Por esse meu gosto por automóveis e coisas antigas, minha namorada, depois de ler Christine, do Stephen King, só me disse “Cara, cê vai gostar desse livro”.
estereótipo (estereo- + -tipo)
1. Artes gráf. Chapa obtida pela fusão de chumbo numa matriz ou numa impressão. = cliché
2. Trabalho feito com essa chapa.
3. Ideia, conceito ou modelo que se estabelece como padrão.
4. Preconceito.
5. Coisa que não é original e se limita a seguir modelos conhecidos. = lugar-comum
s. m.
6. Patol. Comportamento ou discurso caracterizado pela repetição automática dum modelo anterior, anónimo ou impessoal, e desprovidas de originalidade e da adaptação à situação presente. = estereotipia
De: Dicionário Priberam
Não estamos falando de uma chapa para impressão, nota-se. continue lendo »
Achei esse filme na locadora e resolvi assistir. Na verdade, já tinha visto uma parte dele uma vez na Globo, acho, e simpatizei no mesmo instante. Deve ser a ambientação, a época em que se passa, sei lá. Gosto de filmes que mostrem coisas antigas. Enfim.
Get Lucky é o sexto álbum solo de Mark Knopfler, lançado em 14 de setembro de 2009 na Europa, e no dia seguinte nos Estados Unidos.
Comprei esse disco em uma viagem no meio desse ano. Comprei às cegas, confiando que o Mark faz bons trabalhos, e realmente não me arrependi. Fiquei só um pouco surpreso com a sonoridade do disco. Ela mostra talvez a maturidade musical do ex-líder do Dire Straits. É um álbum quase nostálgico, diria.
Eu freqüentemente procuro evitar tudo o que é comum. Na verdade eu nem procuro, acabo evitando automaticamente. Não gosto de ser parecido com a maioria, talvez porque a maioria quase sempre é ignorante e nunca vê nada além do dia-a-dia, do que está na moda, enfim, do que é usual, normal. Uma coisa muito comum, por exemplo, é adorar Hendrix e Van Halen. Ótimos guitarristas, sim, mas eu não consigo achar tanta graça nas loucuras deles. Não mesmo. Além deles, tem gente que acha divindade até em algum guitarrista famigerado do speed metal. Eu não acho divindade em ninguém. Não adoro os supracitados porquê os nomes deles são conhecidos. Não os adoro, aliás. Pensando nisso tudo, lembrei de The Ventures. continue lendo »
Lembra daqueles filmes que passam na Globo desde que você começou a entender o que é uma televisão? Esse é um deles. Já perdi a conta de quantas vezes eu vi Top Gang. Aliás, acho que nem a própria Globo deve saber quantas vezes passou isso. Você já assistiu, e eu também, mas vamos lá, direto do túnel do tempo. continue lendo »
Tarde, noite passada, um sujeito saiu pra uma caminhada na beira do rio, perto de casa. Ele foi surpreendido. Não conseguiu acreditar nos próprios olhos e jura que nunca mais vai sair de casa: Ele viu um homem andando sobre a água, vindo bem em sua direção, chamando seu nome. “Não tenha medo”, disse. Desespero. Os pés começaram a correr e com a cabeça se agitando, aquele que antes só passeava, gritou “Eu não quero ir, eu não quero ir!”. continue lendo »