Este texto é para fazer justiça. E pior, contra mim mesmo. Semanas atrás escrevi um texto, chamado O fenômeno Hotel California, e acho que, na minha ânsia de falar sobre o tópico em pauta naquele dia, acabei exagerando e sendo injusto com uma banda que gosto muito. Mais tarde, revendo o que eu disse, fui acometido de uma leve crise de paranóia, uma coisa meio Fox Mulder: E se o leitor tivesse me entendido errado? E se os membros dos Eagles freqüentarem o Bacon e resolverem me processar? Ainda que o leitor deste site seja esperto (!) e os integrantes da banda estejam muito ocupados processando uns aos outros, ainda assim senti que precisava dizer o que vou dizer. Então… Vem comigo.
Todos nós sabemos que Rocky Balboa, a personagem, e portanto os filmes (Com qualquer numeral ou subtítulo depois) são inesquecíveis. Qualquer um deles. E sim, eu sei que lá pro quarto e quinto a coisa começou a perder força, mas pelas barbas do camarão, nós assistimos mesmo assim. Afinal, é o Rocky, o cara com a boca torta mais amado das telas – isso é, se a gente não contar com o Popeye. Mas mesmo assim, há razões bem específicas e boas pra nunca esquecer do Garanhão Italiano. Quer saber? Vem comigo.
Sou fã de Jornada nas Estrelas e não nego. A série original, dos anos 60, tem me acompanhado desde a primeira vez que a vi, ainda garoto. Só que pra mim nunca houve aquilo de ser excluído, esquisito, um nerd no sentido oitentista do termo, não. Sempre vi Jornada como algo mais filosófico do que outra coisa. E quando criei minhas primeiras contas de e-mail e redes sociais, anos atrás, tudo estava cheio de referências àquela série antiga de ficção científica que meus amigos e colegas na época mal tinham ouvido falar. Acabou que na internet eu virei Júlio Kirk, em homenagem ao capitão da Enterprise. Essa é minha história resumida com Jornada nas Estrelas. Mas, em um certo dia ensolarado de 2008, por aí, fiquei sabendo que ia ter um novo filme da franquia, e fiquei desconfiado. Que merda vão fazer? Claro, merda, por que mexer em uma coisa cult nos dias atuais acaba em merda quase sempre. Mas a coisa não foi bem assim. Aliás, a desconfiança voltou. Pra saber mais, vem comigo. continue lendo »
Tem gente nesse mundo que faz coisas diferentes, coisas além. Tipo, sei lá, ser músico e piloto de avião, ou começar como músico e depois virar ator, de tão famoso. Mas não é bem disso que eu quero falar, não. O que eu acho realmente interessante é quando uma pessoa dos palcos ou das telas desce de lá e mostra que também sabe fazer algo na vida real, que não seja fingir ser outras pessoas. Será que dá certo quando um ator entra na indústria musical? Veremos. Vem comigo. continue lendo »
Sendo direto: Vocês sabem o que é a “síndrome de Spock“? Não adianta procurar na internet, vocês não vão muito mais longe do que eu. Pois eu ouvi esse termo ser mencionado em algum lugar muito tempo atrás (É sempre bom ser específico), e pra mim ele consta como sendo algo que vários de nós já percebemos sem saber. Vem comigo. continue lendo »
Recente, minhas idéias para textos ficaram um pouco… Digamos, científicas. Identifiquei dois fenômenos de amplo entendimento, que todos compreendem, mas que talvez ninguém antes tenha sintetizado em textos (Ou pelo menos eu quero me sentir pioneiro, leave me alone). Eles se referem à música e ao cinema/televisão, respectivamente. São o Fenômeno Hotel California, que eu mesmo batizei, e a Síndrome de Spock. Hoje falaremos do primeiro. Pessoas perguntarão: Por que Hotel California? De onde o Kirk tira essas coisas? Como eu vim parar nesse site depois de escrever “pink dildo” no Google? Para compreender estas e outras questões metafísicas, vem comigo. continue lendo »
Em 2011, o ator inglês Hugh Laurie lançou seu disco de estréia, chamado Let Them Talk. É basicamente um disco de blues. Ou antes, de clássicos do blues, como Swanee River, por exemplo, a canção oficial do estado da Flórida, ou The Battle of Jericho, uma conhecida spiritual song (Uma música religiosa). Aliás, essa que trago a vocês hoje também é assim. Ela menciona a história bíblica de Jonas e a baleia (Como diz na primera frase, “they say the whale swallowed Jonah…”), e conta uma história em primeira pessoa de alguém que talvez tenha ido parar no estômago do bicho, ou talvez apenas se sinta assim. A origem da música, confesso, este autor não vos pôde informar, mas achei essa gravação mais antiga dela, por J. B. Lenoir e Freddy Below. continue lendo »
Os quatro ou cinco leitores do Bacon, em especial os dois que sabem que há vários redatores no site, já devem ter notado que temos um amplo espectro por aqui: De gente que assiste documentários de guerra, os que gostam da TV Cultura e de filmes poloneses sobre crianças esfomeadas da Nigéria, os que vêem Ursinhos Carinhosos, indo até quem não dá a mínima pra nada disso. O que é legal, por que o público é assim também. Cheio de pessoas diferentes que provavelmente se matariam se fossem os últimos na Terra. Afinal, gerir as diferenças é uma coisa pela qual o ser humano não é lá muito famoso. Se bem que às vezes dá certo. Não tá entendendo? Vem comigo.
Eu me lembro de começar a ouvir Red Hot Chili Peppers no final do ensino fundamental. Na verdade, a atmosfera do colégio e da época respiravam essa banda, que estava em um dos seus momentos altos: Californication ainda era um sucesso, mas By The Way era a febre (E falo dos álbuns). Aquele que mais tarde seria um dos meus melhores amigos, e muito mais fã do Red Hot do que eu, estava presente naquela escola na mesma época. Inclusive, mais tarde ele também viria a me perturbar muito falando de CADA FAIXA do Stadium Arcadium. Bom, pois foi assim que passei a gostar da banda. E com o tempo, pude perceber finas curiosidades, não só da supracitada banda, dos nossos amigos Antônio Crianças e Pulga, mas de outros integrantes da indústria musical internacional. Tá confuso? Então vem comigo. continue lendo »
“Ela” pode ser centenas de coisas em um dia. Pode ser a bela e a fera, a fome e a fartura, pode ser prazer ou arrependimento. E por ela, quero dizer “elas”, quero dizer as mulheres. Ou antes, Charles Aznavour, o cantor francês, queria – só roubei seus versos. Hoje é a data simbólica do dia da mulher, então tenho aqui uma publicação simbólica sobre música e sobre elas, claro. continue lendo »