Muita gente deve pensar que bandas boas, mas boas mesmo, dão em árvore – que é adubada com a merda das produtoras. E quem dera. E eu admito, a indústria musical, atualmente, tá bem mecânica mesmo, mas nós não chegamos a esse ponto. Pra vocês terem uma ideia, a maioria das bandas que você ouve começaram em uma garagem. Ou um porão. Até um boteco barato, mas cês entenderam: Sempre começar por baixo, mesmo que o kama sutra não permita. Afinal, não estamos falando de música indiana.
Vale dizer que tem um bando de conjuntos e cantores por aí que fazem sucesso e nunca passaram por esse sistema, também conhecido como sistema de lavar pratos. Pra você, que nunca trabalhou em um restaurante: Lavador de pratos é a hierarquia mais baixa na cozinha; todo mundo, em tese, começa por lá. Se você for bom, vai subindo posições e pode se tornar um chefe propriamente dito. Nesse meio tempo, você ganha uma coisa chamada experiência. Mesma coisa no ramo musical – mas nem sempre acontece assim. Tem muito artista por aí que é parente de dono de gravadora, de produtores e essa cambada fétida e maligna. Aí é cortar caminho, mas, hei, o que importa pra eles é fazer dinheiro, não? continue lendo »
Eu tenho preconceito musical. Se me mostram alguma coisa muito diferente, eu sempre tenho vontade de dar um murro de não prestar muita atenção. E até hoje eu não consegui digerir Björk direito. É muito bizarro. Talvez em uma escala que eu não suporte. De qualquer jeito, esse clipe traumatizou muita gente da época, quando ainda era exibido na TV – por ser, enfaticamente, bizarro. continue lendo »
Então, cês sabem que os filhos da puta trutas do Strokes vão lançar álbum novo este ano, mais precisamente em março. Óbvio que vai vazar na internet antes, mas, hei, quem baixa qualquer coisa da internet? Mesmo assim, os caras liberaram uma das faixas do álbum novo – Angles – para download – por um período de 48 horas – que começaram a contar na tarde desta quarta feira, dia 9. Ou seja: CORRÃO! continue lendo »
Visto que eu curto Doors pra caralho e é uma das minhas bandas favoritas, eu até fico me xingando pelo tempo que ela demorou pra aparecer por aqui. Mas é isso aí, clipes de baixo orçamento com atuações capengas e músicos dopados tão entre as melhores coisas do mundo. continue lendo »
É isso aí, macacada. Hoje eu não vou falar de bandas, músicas, shows ou das tietes que ficam me seguindo, querendo fazer sexo em qualquer lugar. Sabe qual o motivo? Eu tô no Egito, e tá a maior merda por aqui. continue lendo »
Então, cês devem saber que eu curto jogar FPS. Até porque, é ótimo imaginar que os negos que eu tô fazendo comer bala são vocês, os estagiários e o nosso editor-chefe-feladaputa Pizurk. Mas não confundam; tudo bem, eu curto FPS, mas eu não jogo qualquer merda. Medal of Honor, por exemplo, logo depois do Rising Sun, mandei pro inferno. Aliás, é uma maldição dos jogos desse gênero: Os produtores colocam, em sua grande maioria, conflitos batidos, como a Segunda Guerra e o Vietnã. Tá, clássicos são clássicos, mas cadê a criatividade nisso tudo? Call of Duty, no seu lançamento, tinha um diferencial: Você não jogava na pele de um soldado o tempo inteiro, muito menos pelos americanos. Afinal, você começava como um russo, defendendo Stalingrado. Criativo, mas nem tanto.
Só que, pra minha felicidade, eu comprei Modern Warfare 2. E, rapaz, que jogo do caralho.
Eu sou meio pé atrás com alguns serviços. Internet, por exemplo, é oferecida basicamente e com mais qualidade – o que não quer dizer grande bosta – pela Speedy e Virtua. A questão, no caso, é escolher o serviço que te foda mais gentilmente, ao invés de te estuprar com um dildo tamanho GG. Com videogames eu penso a mesma coisa. Eu tenho medo pra caralho quando as empresas se metem a fazer coisas que não sabem. E cês sabem muito bem do que eu tô falando. O PSP foi a maior cagada da Sony. Tentar se aventurar em um setor que é basicamente um monopólio da Nintendo é burrice, mas eles teriam que fazer isso alguma hora. Só que eles entraram na brincadeira como um garoto de 10 anos sem pernas que tenta pular corda. continue lendo »
Cês tem ideia que QOTSA só apareceu por aqui na primeira edição do quadro? É como se o bom gosto tivesse morrido. Mas não se preocupem: Hoje é PÁSCOA. continue lendo »
Eu acho dificíl encontrar uma banda constante. Digo, em termos de qualidade na produção de álbuns. Veja bem, por mais que a formação seja boa, em alguma hora os caras vão cagar em alguma coisa. É inevitável, todo mundo na indústria musical tem seus altos e baixos – alguns têm mais baixos do que outros. É cada vez mais difícil encontrar uma banda cujos álbuns tenham a mesma qualidade. Isso, é claro, acontece porque muitas vezes os caras tão experimentando os sons, vendo o que pode sair daquilo lá. De vez em quando sai algo bom, não vou negar, mas são raros os casos. Por isso, hoje eu vou falar do primeiro trabalho dos Strokes – que eu considero, de longe, o melhor. continue lendo »
Cá estou eu cagando de novo em áreas que não me pertencem (Desculpa aí pelo regaço, Guten, mas eu te pago uma cerveja pelos prováveis danos que um texto meu possa fazer na sua mente. Ou pago um horário no psicólogo, o que for mais barato e conveniente), mas sabem como é a necessidade de falar sobre algo foda que ninguém comentou. Ok, ninguém do site comentou. Fazer o quê, final/começo de ano, todo mundo tomando as sobras de cidra barata, panetone seco e se recuperando de ter pulado as ondinhas (Essa vai, especialmente, pro Bolinha, que ainda não entrou na linha), é normal que uma HQ foda como a série Scott Pilgrim tenha passado batido por aqui. Mas não temam, como o herói que volta apenas no ato final, estou aqui pra salvar o dia. continue lendo »