Não faz muito tempo que eu costumava vir cheio de esperanças falar sobre a televisão, devido a qualidade das novas séries que tavam saindo por aí e tudo o mais, em contrapartida ao que vinha sendo produzido no cinema, por exemplo. Porém, dessa vez a onda quebrou mais cedo que o normal e bastou alguns meses e alguns season finales pra que, de novo, o ser humano médio voltasse a rotina de acompanhar uma ou duas séries decentes e se resignar às eternas reprises da TV durante as refeições. Mas existem algumas pessoas mais afetadas pelo absurdo da nossa época não se contentam mais em simplesmente assistir alguma coisa enquanto comem, elas têm a necessidade de assistir algo bom pra conseguir se alimentar propriamente. E usam esse tempo de entressafra pra garimpar outras séries obscuras que podem ter passado despercebidas na internet. O que não tem nada a ver com o fato de eu ter feito justamente isso e encontrado Sherlock, obviamente.
Hushpuppy (Quvenzhané Wallis) é uma menina de apenas 6 anos de idade que vive em uma comunidade miserável isolada às margens de um rio. Ela está correndo o risco de ficar órfã, pois seu pai (Dwight Henry) está muito doente. Ele, por sua vez, se recusa a procurar ajuda médica. Um dia, pai e filha precisam lidar com as consequências trazidas por uma forte tempestade, que inunda toda a comunidade. Vivendo em um barco, eles encontram alguns amigos que os ajudam. Entretanto, o pai vê como única saída explodir a barragem de uma represa próxima, o que faria com que a água baixasse rapidamente e a situação voltasse a ser como era antes.continue lendo »
Muito bem, muto bem, depois de voltar à pátria-mãe a tempo de assistir o Oscar com a tradução simultânea sempre excelente do Rubens Ewald Filho, nada mais apropriado que aproveitar o embalo pra meio que retomar essa coluna. Com os resultados do prêmio desse ano e comentários baseados quase exclusivamente nos trechos dos mesmos que passaram durante a cerimônia, fazer o quê. continue lendo »
Agora sim, uma maneira apropriada de acabar o ano. Ou que pelo menos reflete melhor a situação da sétima arte no período. E elencar as piores coisas de qualquer coisa sempre é mais divertido, basta não pensar em todas as horas perdidas que passamos assistindo essas merdas e… Droga. continue lendo »
Natal, tempo de muita alegria, presentes, solidariedade e toda a família reunida pra celebrar o nascimento do Papai Noel. E nada simboliza tudo isso como toda aquela velha decoração e filmes natalinos que reprisam na TV há centenas de anos. Além de claro, as tradicionais músicas do período… Na voz do Mark Lanegan! continue lendo »
Eis que chega o fim do ano, e junto com ele a inevitável remessa de listas, retrospectivas e essas coisas que sempre fazem a gente reviver os nossos últimos 12 dolorosos meses de existência. Eu até pensei em reclamar de tudo isso, mas aí percebi que era muito mais fácil fazer a minha própria lista. Mesmo que dentre os poucos filmes desse anos que eu vi, a imensa maioria não preste e mais da metade dos que sobraram eu provavelmente devo ter esquecido. continue lendo »
Eu realmente não queria escrever sobre isso, mas é inevitável. Alguém tem que dizer algo sobre o novo filme do Peter Jackson antes que todo mundo se deixe levar de novo e ele acabe abocanhando 11 Oscars.
Antes de qualquer coisa, eu gostaria de deixar claro que essa coluna é uma reclamação, pura e simples. Ou um desabafo, se preferirem, apesar de o termo deixar tudo mais imbecil. Enquanto reclamar sempre é uma coisa legal. Menos dentro do assunto em questão, já que eu já devo ter falado do mesmo tópico em pelo menos da metade dos meus posts. Mas acontece que agora a coisa passou dos limites. continue lendo »
Existem atores bons, atores ótimos e atores que chegam num nível tal de excelência que chegam a se confundirem com o próprio personagem. Do outro lado, existem os competentes, medíocres, ruins e que transformam qualquer filme numa peça de teatro da escola. Mas fora dessas classificações qualitativas, existem alguns membros da classe que possuem algo a mais. Não se sabe porque, mas foram agraciados com a a excepcional habilidade de angariar a antipatia imediata do espectador. E é desses curiosos exemplares de que falaremos aqui hoje. continue lendo »
Eis que eu chego aqui pra escrever essa coluna, depois de três dias de Mississipi Delta Blues Festival terem substituído as minhas três últimas noites de sono. Claro que vocês não fazem ideia do que eu tou falando (E vão continuar não fazendo, já que eu ainda não cheguei no nível de escrever indiscriminadamente sobre música numa coluna de cinema), mas o pessoal daqui costuma considerar esse evento o maior festival de blues do Brasil, da América Latina e logo mais, de todo o mundo. Enfim, enfim, enfim, o fato é que eu tenho sono. E não tenho assunto. O que me levou a divagar, enquanto fazia um esforço sobre-humano pra não babar no teclado. Filmes. Sono. Filmes que dão sono. Olha só que interessante o jeito que a mente funciona. continue lendo »