De vez em quando, a gente tem a sorte de se deparar com matérias realmente legais na faculdade, que propõem a leitura de livros igualmente legais. Nesse período, fui obrigada a estudar o livro Extensão ou Comunicação, do grande educador e filósofo brasileiro Paulo Freire. Imaginem, então, a minha surpresa ao ter achado extremamente interessante uma obra que fala sobre o trabalho dos agrônomos com os camponeses… continue lendo »
Esse ano fui apresentada à música do Cícero. Não conhecia a banda que ele fez parte – Alice – mas seu álbum solo me conquistou de cara. Canções de Apartamento, de 2011, é uma revelação, um presente pro cenário musical brasileiro atual. O som do músico, comparado ao de Marcelo Camelo, Rodrigo Amarante, Milton Nascimento e até Caetano Veloso, desponta como uma surpresa agradável. continue lendo »
“O mais pesado dos fardos nos esmaga, verga-nos, comprime-nos contra o chão. Na poesia amorosa de todos os séculos, porém, a mulher deseja receber o fardo do corpo masculino. O mais pesado dos fardos é, portanto, ao mesmo tempo a imagem da realização vital mais intensa. Quanto mais pesado é o fardo, mais próxima da terra está nossa vida, e mais real e verdadeira ela é. Em compensação, a ausência total de fardo leva o ser humano a se tornar mais leve do que o ar, leva-o a voar, a se distanciar da terra, do ser terrestre, a se tornar semi-real, e leva seus movimentos a ser tão livres como insignificantes. O que escolher, então? O peso ou a leveza?” continue lendo »
Era uma daquelas tardes chuvosas e vazias, que fazem você até se arrepender de ter matado aula… O tédio me consumia e eu só conseguia pensar: Merda, preferia ter ido pra faculdade ouvir meus professores divinizarem Adorno do que ter ficado deitada nesse sofá durante horas. Meu iTunes passava de Strokes pra Arctic, depois voltava pra Strokes e aí era Cage the Elephant, seguido de Foster e Two Door, ou seja, as mesmas coisas do dia anterior, e do dia anterior a esse. Meu enjôo da vida foi se transformando em um enjôo musical, eu não aguentava mais ouvir nada daquilo que estava acostumada e não tinha vontade alguma de procurar uma nova bandinha indie pra me viciar. “Preciso ouvir um negócio diferente”. continue lendo »
O Apanhador no Campo de Centeio é um daqueles livros conhecidos pela maioria das pessoas, mesmo que elas nunca tenham segurado um exemplar nas mãos. A diferença é que a fama desta obra não se dá apenas por sua genialidade, mas por razões um tanto quanto… curiosas. Segundo o assassino de John Lennon – aquele músico que fez algum sucesso com sua bandinha – o livro serviu como inspiração para o crime e sua tentativa de suicídio. O mesmo foi dito por aquele que tentou matar Reagan (Ex-presidente norte-americano, para os que faltaram as aulas de história). continue lendo »