O filão de reality shows voltados para relacionamentos foi afogado pelos culinários nos últimos anos. Afinal, para que descobrir quem vai ser a sortuda que vai fisgar (Pelo menos até o fim do contrato) o solteirão sarado, se você pode aprender a fazer um carneiro na cerveja acompanhado de um aligot fantástico e, para fechar, uma cheesecake de tofu com pitaya de sobremesa para impressionar seus amigos no Instagram? Mas o Channel 4 parece não ter aceitado muito bem e levou os programas de encontro a um nível completamente diferente. E inesperado. Meninos e meninas, este é o Naked Attraction. continue lendo »
Ryan Murphy ataca novamente. Em vez de anunciar que está fechando a fábrica de American Horror Story por falta de qualidade, eis que ele resolve anunciar que a trama da vez será sobre… Cultos. A trama se passará em Michigan, nos dias atuais, em paralelo com a noite que definiu as eleições americanas. Como diria Casey Anthony, ao descobrir que a filha (Que ela já sabia que) estava morta: Surprise, surprise. continue lendo »
Não há dúvida que cultos/religiões como a Cientologia e Mormonismo estão nas cabeças. Especialmente a primeira, que está novamente sob os holofotes graças à série da atriz e ex-praticante Leah Remini para a A&E, Scientology and The Aftrermath, que foi renovada para uma segunda temporada e explora os abusos e absurdos cometidos pela igreja liderada por David Miscavige e o documentário My Scientology Movie, de Louis Theroux, gravado em 2015, e que está bombando nos festivais de cinema. Um filão a ser explorado.
A Hulu, que não é trouxa e está buscando seu lugar ao sol, não marcou bobeira e fez um golaço produzindo o drama original The Path, estrelado por Aaron Paul, ex-Jesse Pinkman de Breaking Bad e Hugh Dancy, mais conhecido por dar vida a Will Graham em Hannibal. Tem ainda o doppelganger do Heath Ledger em 10 Coisas que Odeio em Você, para deixar a experiência ainda mais sensacional.
TRIGGER WARNING: Esse texto está cheio, lotado de spoilers. Não poderia ter mais spoilers do que já tem. Então, se não terminou de assistir ao seriado, ou pretende cometer esse erro, não leia.
13 Reasons Why foi a sensação das redes sociais nas últimas semanas, tanto pelas controvérsias, quanto pelo papel que acabou assumindo na luta contra o bullying e o suicídio. A série, baseada no best seller de Jay Asher, conta a história de Hannah Baker (Katherine Langford), adolescente que se suicida e deixa fitas destinadas às pessoas que, de uma forma ou de outra, em seu ponto de vista, contribuíram para sua morte.
Já faz um tempo, mas dessas coisas a gente não esquece. Quando a roleta da Netflix bateu em Boneco do Mal (The Boy), longa de 2016, dirigido por William Brent Bell, ecoou pela sala um longo “putz”. Aquele “putz”, acompanhado de facepalm, mas já estávamos cansados de procurar um filme por nossa conta. E, como esse já ficava desfilando no cardápio implorando para ser assistido, por que não? Apesar do nome lixoso, a sinopse até era interessante, sobre uma jovem que foge do seu passado e é contratada para trabalhar em um casarão como a babá de um… Boneco. Eu não consigo pensar em trabalho mais fácil, assumindo, é claro, que gente muito rica é excêntrica e tem muito dinheiro e pouco com o que gastar. Inclusive aceito ofertas. Adoro bonecos. continue lendo »
It sempre foi “o” livro do Stephen King para mim. Não foi o que me fez conhecê-lo, o que me fidelizou, tampouco meu favorito. Mas, de todos, é o mais assustador e atemporal, porque mexe com o imaginário infantil e com todo o processo que envolve ser gente grande. Aquele calhamaço de quase 800 páginas conta a história de sete adultos que encaram Pennywise, palhaço assassino que assombrou a cidade de Derry quando eram crianças. Em linhas gerais é, metaforicamente, uma timeline do amadurecimento dos protagonistas diante das adversidades quando estão finalmente prontos para combater aquilo que os aterroriza. continue lendo »
Em um dos muitos textos em que relembrei de forma nostálgica alguns filmes que marcaram minha vida, destaquei What Ever Happened to Baby Jane, protagonizado pelas divas Joan Crawford e Bette Davis, como um dos favoritos. O thriller marca a relação de dependência, rivalidade, ressentimento e violência entre duas irmãs. Enquanto Crawford dá vida à doce e desprotegida Blanche, que teve a carreira interrompida por um acidente que a deixou paraplégica, Davis é a afrontosa Baby Jane Hudson, prodígio infantil que, com o tempo, ficou esquecida e caiu no ostracismo. continue lendo »
O Oscar deste ano teve grandes destaques entre os vencedores, como a estrondosa Viola Davis que, merecidamente, levou a estatueta por melhor atriz coadjuvante por Um Limite Entre Nós, filme de Denzel Washington cheio de longos monólogos do protagonista, desenhadinho para coroá-lo como melhor ator. Mas, como vimos, não deu certo. Casey Affleck conseguiu escapar ileso das alegações de abuso sexual e levou o amigo Matt Damon e o irmão, Ben Affleck, às lágrimas com a premiação por seu desempenho no ótimo Manchester à Beira-mar. Ah, e teve toda a confusão, digna de Sessão da Tarde, no anúncio da categoria de Melhor Filme, obviamente a mais esperada da noite. Confesso que fiquei surpresa, porém zero decepcionada. continue lendo »
Sempre que o app da Netflix me envia notificações, são más notícias. Geralmente avisando que algo que eu to acompanhando e curtindo muito sai de cartaz em um mês e, em vez de prazer, preciso correr em um ritmo de dor e sofrimento atrás do lucro. Porque de sofrimento basta a vida. Mas, quinta-feira passada, na contramão de seus costumes, o aviso era de que um filme estava chegando: População 436, lançado originalmente em 2006, dirigido por Michelle MacLaren. O elenco se destaca pelo faz tudo Jeremy Sisto, como o protagonista Steve Kady, e pela ilustre presença de Fred Durst, que dispensa comentários e mostra que é mais do que um vocalista decadente de nu metal. continue lendo »
Quando assisti ao episódio Trapped in the Closet, do South Park, a Cientologia chamou minha atenção pela primeira vez. Vulcões, um déspota do espaço e… Thetans? Tom Cruise chorando dentro do armário do Stan que, na verdade, poderia ser a reencarnação de L. Ron Hubbard? Mas o ano era 2005 e eu tinha outras preocupações, como falsificar a carteirinha de estudante para passar a madrugada na maratona de filmes do Cine Odeon e disputar o crush com a minha melhor amiga. Apenas alguns anos depois, leia-se dois mil e dezessete, mais especificamente no mês de janeiro, que viria a mergulhar de cabeça nessa religião responsável por crimes inomináveis, como a morte do Chief, um dos mais queridos personagens de South Park, porque o Isaac Hayes era cientologista e não poderia trabalhar a favor dos inimigos da igreja. De Dianetics à Battlefield Earth, eu sobrevivi para contar a história. Depois desse texto, não tenho tanta certeza. continue lendo »