Finalmente o Brasil receberá um mega evento do UFCno próximo sábado amanhã (14). A edição de número 198 acontecerá em Curitiba, na Arena da Baixada, e contará com um card de primeira linha, depois de uma série de eventinhos inexpressivos que sequer valeram minha assinatura mensal do Canal Combate. Teremos a estreia tão esperada de Cris Cyborg na organização, o embate entre os brasileiros Vitor Belfort e Ronaldo Jacaré e, pra coroar, a luta principal da noite, quando Fabrício Werdum e o croata Stipe Miocic irão disputar o cinturão dos pesos-pesados. Anderson Silva lutaria contra o americano Uriah Hall, mas o ex-campeão, em sua maré de azar que parece não cessar, retirou a vesícula de emergência e precisou se afastar. Não importa. Vai ser duro, vai ser rude. Vai ser do caralho. E, mesmo que você não goste de luta, não pode perder.
Então, o que esperar do UFC 198, além de muito dinheiro no bolso dos irmãos Fertitta e do CEO, Dana White?
…tem também Bruce Buffer falando português melhor do que você.
22 de novembro de 1963 foi o dia em que John F. Kennedy, o presidente mais carismático que os Estados Unidos já conheceram, foi executado por Lee Harvey Oswald durante sua passagem por Dallas, em campanha pela reeleição. 11/22/63 é, também, o título original do best seller de Stephen King, lançado em 2011, cuja trama é conduzida pela pergunta que todos os americanos já fizeram: O que teria sido dos EUA e do mundo se JFK não tivesse sido assassinado? continue lendo »
Lugares Escuros foi o segundo romance de Gillian Flynn, publicado em 2009. Se comecei falando de Garota Exemplar pela popularidade do longa homônimo, sobre este eu alerto: Leiam o livro. SÓ O LIVRO. SÓ-O-LIVRO! Apesar de ser estrelado pela linda, musa, maravilhosa Charlize Theron, é melhor evitar a fadiga, porque é uma grande porcaria.
O thriller, cuja adaptação cinematográfica, eu insisto, é desastrosa, conta a história da bela, desbocada e do bar, Libby Day. A pequena menina ruiva que testemunhou a morte brutal de sua família e condenou o irmão mais velho, Ben 10 Day, à prisão perpetua quando atestou, perante ao júri, que o rapaz, então com 15 anos, havia assassinado mãe e irmãs. Fria, desajustada e cleptomaníaca na vida adulta, tem que enfrentar o passado ao ser convencida a investigar mais a fundo o drama familiar. O pavor de reencontrar o irmão, a quem era apegada na infância, e a culpa por, talvez, ter sido levada a acreditar que havia visto algo do qual já não tem tanta certeza, confere à protagonista alguma coisa de humanidade, assim como as raras relações interpessoais que o livro nos permite conhecer. continue lendo »
Nunca admirei personagens femininas tipicamente fortes do universo literário, nem de qualquer outro lugar. As heroínas perfeitas, de coração puro, nobre, abnegadazzzZZZZzzz. Acho-as chatas. Quanto mais complexa, problemática e twisted inside – tipo eu – melhor. Carrie, de Stephen King, foi a primeirona. Criou, em mim, um fascínio absurdo com a história da menina encurralada que ascende, poderosa, contra os inimigos. Literalmente tocando o terror sobre tudo e todos, incendiando sua pequena cidade e fazendo carros voarem. Annie Wilkes, de Louca Obsessão, um dos meus livros favoritos do King, tem sobre si a aura do mal e da loucura, mas é impossível não criar ainda que um resquício de empatia, com a solitária e misteriosa enfermeira, apaixonada platonicamente por seu autor favorito Paul Sheldon. Após resgatá-lo de um acidente, ela o leva para casa e o mantém em cárcere privado, exausta da solidão e da vida medíocre que leva. O plot angustiante e claustrofóbico azeda ainda mais quando ela descobre que sua personagem favorita, Misery Chastain, será assassinada no livro seguinte. Tão doentias quanto as ações de Wilkes, é o fato de ninguém olhar por ela, deixando que seus demônios a assumam.
Warning: Cuidado com as influências literárias alheias, George R.R. Martin. Existem muitas Anne Wilkes espalhadas por aí. continue lendo »
Train é uma dessas bandas que cai, facilmente, no esquecimento. Aparentemente não no meu. Quando eu comprei Drops of Jupiter, eu tinha 13 fucking anos. E hoje, olhem pra mim, praticamente uma balzaquiana… Ouvindo Train. De novo. Drive By é a música favorita do Jopes, portanto esse CDS é dedicado a ele, e está no sexto álbum da banda, California 37, lançado em 2012. Mas parece que foi ontem. Sério. Porque até ontem eu não conhecia mesmo. continue lendo »
Dia 17 de março chegou ao fim a segunda temporada de How To Get Away With Murder?, série do canal ABC, produzida por ninguém mais, ninguém menos, que Shonda Rhimes, a serial killer de Grey’s Anatomy. A criação é assinada por Peter Nowalk, também da equipe de produção do drama hospitalar. Protagonizada pela incrível, maravilhosa, linda, sensual, diva, presidente do Universo Viola Davis, conta a história da advogada e professora Annalise Keating (Viola Davis) e de seus cinco estagiários, que mais atrapalham do que ajudam em seu trabalho: Fazer com que qualquer cliente escape da justiça, independente dos meios. Quanto mais escabroso o crime, melhor. continue lendo »
Nova Inglaterra, década de 1630. William e Katherine levam uma vida cristã com suas cinco crianças, morando à beira de um deserto intransitável. Quando o filho recém nascido dela desaparece e colheita falha, a família se transforma em outra. Por trás de seus piores medos, um mal sobrenatural se esconde no bosque ao lado.
O hype em torno de A Bruxa quase me fez desistir de chegar perto de qualquer coisa que o envolvesse. Quando alguns críticos começaram a falar sobre passar mal e ordenaram “não veja esse filme no cinema” revirei os olhinhos e lembrei bem de outros títulos que vestiram essa carapuça, apenas para decepcionar. Mas o terror de estreia de Robert Eggers, como diretor e roteirista, e que conta com 3 estúdios independentes nos bastidores de sua produção, surpreende como um filme maduro, que conduz uma narrativa do verdadeiro horror, com muita inteligência, sem recorrer aos já manjados sustos como artifícios para causar tensão na plateia, ou ao CGI para encantar os olhos. Não precisa disso. O medo está lá. O pavor é a história. continue lendo »
Cinebiografia de Lili Elbe (Eddie Redmayne), que nasceu Einar Mogens Wegener e foi a primeira pessoa a se submeter a uma cirurgia de mudança de gênero. Em foco o relacionamento amoroso do pintor dinamarquês com Gerda (Alicia Vikander) e sua descoberta como mulher.
Quando o trailer de A Garota Dinamarquesa foi divulgado pela Universal, em meados de setembro, outubro, eu fiquei toda ouriçada. Sei que estou parecendo uma tiazona falando, mas eu não tenho outro adjetivo melhor em mãos. Mais do que com Goodnight, Mommy. Mais do que com o show do H.I.M., banda favorita da minha adolescência. Se meu casamento estivesse marcado para antes da estreia, provavelmente estaria dando menos fucks do que para a trama de Einar Wegener, posteriormente Lili Elbe, historicamente conhecida por ter sido a primeira transexual a realizar uma cirurgia de mudança de sexo. continue lendo »
Sabem aqueles caras que fazem das tripas coração para a menina terminar o namoro, só para não ficarem com fama de babaca? Assim é Ryan Murphy, que tentou encerrar nosso relacionamento de 5 anos dilacerando American Horror Story de vez. Eu até pensei em não dar bandeira, me afastar, mas, como boa fã de crimes, não resisti ao apelo de American Crime Story: The People v. O.J. Simpson, série recém estreada no canal FX, que mostra os bastidores de um dos mais sensacionais e imprevisíveis julgamentos que os Estados Unidos já viram. Não vai ser dessa vez que você vai se livrar de mim, honey. Tente de novo ano que vem. continue lendo »
O que aconteceu com Matthew McConaughey, aquele louro, alto, bonito e sensual que víamos em comédias românticas, sendo perdido em 10 dias? Como ele ganhou o Oscar de Melhor Ator e, de quebra, protagonizou a melhor série do ano, a incrível True Detective, produzida pela HBO, assim, do nada? continue lendo »