Na quinta passada (11/12) a Associação de Jornalistas Estrangeiros que trabalham nos Eua, divulgaram os indicados para seu grande prêmio, o Globo de Ouro, em categorias divididas entre cinema e televisão. O Globo de Ouro subdivide suas premiações também por gênero: drama e comédia/musical, a festa marcada pelo informalidade (convidados sentados em mesas com comida e bebida) parece ter apostado em nomes de astros e estrelas para comparecerem a festa, que no ano passado não ocorreu devido a greve dos roteiristas, no entanto, há muito discussão sobre a relevância dos indicados. Estariam os jornalistas indicando nomes mais famosos para atrair público e audiência para sua premiação ao invés do verdadeiros merecedores? Fica a pergunta, abaixo os indicados com a possível estréia dos filmes nos nossos cinemas. E alguns trailers dos principais concorrentes. continue lendo »
Batman – O Cavaleiro das Trevas: Não precisa de maiores comentários o MAIOR sucesso da temporada, um blockbuster que conseguiu a façanha – rara – de unir em cena entretenimento com um roteiro e elenco de qualidade. O filme estourou em todo mundo, imortalizou o jovem ator falecido Heath Ledger como Coringa (com certeza, presença garantida no Oscar) e pode estar presente na noite do Oscar em diversas categorias fora as técnicas, um verdadeito feito. Na trama, dois anos depois, com a presença de Batman (Christian Bale) para defender os moradores de Gotham City, os criminosos têm muito o que temer. continue lendo »
Você deve ter lido aqui a notícia sobre a saída do ator William Petersen, o famoso nerd Grisson, da série de maior sucesso dos EUA, C.S.I.. Inclusive rolou uma pesquisa afirmando que muitos fãs irão abandonar a série após sua partida. Pois bem, se preparem que ela ocorrerá nesta quinta próxima (11/12), em solo americano, quando Petersen (que deve ainda participar de episódios futuros) passará o bastão para o excelente ator Laurence Fishburne (o Mopheus da trilogia Matrix).
A grande questão que fica é como uma série se segura sem seu ator principal? Sinceramente, não sou de ficar choramingando a saída de atores ou mortes de personagens na série, simplesmente life goes on…! Claro que os roteiristas/produtores têm que se virar e suar muito para manter o interesse na trama sem deixar a peteca cair. Acho que em C.S.I., que perdeu já dois personagens em menos de um ano, os produtores estão procurando manter o interesse e reestruturando a série após suas 9 temporadas, o resultado só o tempo dirá, claro que eu não deixarei de acompanhá-la (somente se a qualidade das tramas cair muito, obviamente).
No entanto, não é a primeira vez que isto ocorre em séries televisivas, muito pelo contrário, há inúmeros casos onde a saída não ofuscou a série e o mesmo vale para oposto, iminente fracasso. O caso mais conhecido talvez seja E.R. (aka Plantão Médico), a série médica já perdeu todos os seus personagens originais em mais de 10 anos de série (inclusive, sendo a temporada atual, a 15ª, o encerramento da mesma), nomes como George Clooney (dr. Ross), Julianna Margulies (a enfermeira Carol, sumida), Anthony Edwards (o careca dr. Greene, este tendo um dos episódios de despedida mais triste que vi até hoje), Noah Wyle (dr. John Carter, o último do elenco original a sair).
Claro que numa série de procedimentos, seja ela policial ou médica, fica mais fácil entrar e sair personagens, mesmo os protagonistas, as explicações soam mais verossímeis, mesmo que desagradando os fãs. Por exemplo, recentemente, o drama criminal Criminal Minds perdeu um de seus protagonistas, o ator Mandy Patinkin, o agente Jason Gideon, por problemas particulares do ator, sendo substituído por outro ator de presença, Joe Mantegna, sem a série perder o equilíbrio e as boas tramas.
No entanto, em séries, digamos mais personalizadas fica muito difícil “engolir” a saída do personagem principal, o centro da série. Obviamente, os produtores acham que somos idiotas, e não vamos perceber que a série em si irá mudar, simplesmente, pela troca da figura principal, até porque nestas séries os personagens são os principais focos narrativos da mesma, logo a série perde o seu fio condutor. Exemplo mais conhecido, a saída do ator David Duchovny, após 7 temporadas, da série Arquivo X, onde interpretava o agente Fox Mulder fazendo dupla com Dana Scully (que na temporada seguinte fazia aparições esporádicas), o que aconteceu todo mundo sabe, com a entrada de novos personagens a série mudou o foco, perdeu densidade e gerou uma queda inevitável para a marca Arquivo X, no final Duchovny ainda voltou para os últimos episódios, mas o estrago já estava feito.
Mas aviso que ainda nesta temporada deve ocorrer esta mesma estratégia em outras séries, dois atores já anunciaram que não retornam para a próxima temporada de suas séries, onde são os protagonistas, são eles: Zach Braff (J.D.) de Scrubs, que retorna para sua 8ª temporada e depois ninguém sabe o que acontecerá com a série, acredito no seu cancelamento; e Jonathan Rhys Meyers (Rei Henrique VIII) de The Tudors, que filmará a 3ª temporada e depois tchau!, estragando os planos dos produtores que iriam estruturar a série para até 6 temporadas, outro caso onde o cancelamento é inevitável!
Wall E: Com certeza um dos melhores filmes do ano, não somente como animação. Claro que estamos falando de mais uma obra-prima da Pixar (que, no ano passado, lançou outra inesquecível animação, Ratatouille). Os grandes diferenciais da Pixar são o contexto da trama e os incríveis personagens. Não há somente “gracinhas” e personagens “fofinhos”, a Pixar cria roteiros onde os sentimentos e tramas são o grande achado dos filmes, não esquecendo a riqueza da tecnologia aplicada à animação. Na trama, a humanidade abandonou o planeta Terra depois de entulhar tanto lixo nele que a vida ficou impraticável. Com isso, todos vivem em uma gigantesca nave. Porém, no planeta, ainda vive Wall-E, um simpático e solitário robozinho, que vive tentando limpar a sujeira que os seres humanos fizeram. Certo dia, uma robozinha bem moderna desembarca na Terra a procura de vida e Wall-E acaba se apaixonando por ela. Mais uma animação que muitos consideram uma obra-prima, já que conta uma história engraçada e humana, nos moldes de sucessos como Procurando Nemo, com apelo para agradar espectadores de todas as idades, além de passar uma mensagem contra o consumismo excessivo de nossa época. Confira a crítica.
Arquivo X – Eu Quero Acreditar: Não sei explicar o sentimento conflitante de ver Arquivo X anos após seu término da telinha (2002). Se a alegria de rever Mulder e Scully é inenarrável, fica um sentimento de desperdício dos personagens numa trama meia-boca. Claro que Chris Carter (sumido desde o término da série) parece se esforçar em criar um filme para um público amplo e, ao mesmo tempo, os fãs da série, mas focar somente a ação em “um caso isolado” parece, como disse antes, um desperdício (sorte de Gilliam Anderson que pelo menos teve um maior destaque, com sua personagem sendo confrontada pela sua crença religiosa, assunto recorrente na série). Na trama, o súbito desaparecimento da agente Monica Bannan (Xantha Radley) faz com que a agente Dakota Whitney (Amanda Peet) recorra à ajuda do padre Joe (Billy Connolly), um homem que abusou sexualmente de 37 coroinhas no passado e que alega ter visões. Para ajudá-la na busca, já que não conta com experiência em acontecimentos fora do comum, a agente Whitney busca o apoio de Fox Mulder (David Duchovny), que não é mais agente do FBI. O contato é feito através de Dana Scully (Gillian Anderson), que também deixou a organização e agora trabalha como médica em um hospital católico. Inicialmente relutante, Mulder decide cooperar e, aos poucos, passa a acreditar cada vez mais nas palavras do padre Joe.
Promessas de um Cara de Pau: Acredito que Kevin Costner tenha encontrado seu rumo no cinema novamente após alguns fracassos seguidos. Se apoiando em papéis mais diversificados (e, em alguns filmes, coadjuvantes) e deixando de lado o posto de galã, que não lhe pertence mais (em filmes como A outra Face da Raiva e Instinto Secreto). Aqui Kevin Costner é Bud, um pai solteiro que está mais preocupado em assistir televisão, pescar e tomar seus porres de vez em quando. Sua filha é uma jovem esperta e sonhadora que sempre está em busca de aprender algo novo e a cada dia tenta fazer com que seu pai mude o estilo em que vive. Numa dessas tentativas ela acaba colocando Bud em uma tremenda enrascada e o futuro de todo o país fica em suas nada responsáveis mãos. Agora, para sair dessa, ele terá que, depois de muitos anos, olhar a vida de uma maneira diferente e encarar a situação com menos sarcasmo. Confira a crítica.
Torturado: Inédito nos cinemas, este suspense, sem fugir do título a la Albergue e outras cópias, tem uma trama instigante e um elenco competente, com nomes como Laurence Fishbourne (futuramente em CSI) e o veterano ator australiano James Cromwell. Na trama, um homem é contratado pelo chefão do crime organizado para obter uma confissão de um contador. O chefão é um cara invisível, que ninguém sabe realmente quem é. Na verdade, o homem que deve obter a confissão do contador é um agente do FBI que está infiltrado para descobrir a identidade do bandido e impedir que ele se infiltre no FBI e acabe com os agentes. Porém, essa missão não é nada fácil, colocando em jogo a integridade moral e física de seus participantes.
Como Viajar com O Mala de seu Pai: Além do absurdo título, este filme deve ficar conhecido como o fundo do poço do comediante Martin Lawrence, que ficou bastante conhecido como parceiro de Will Smith em Os Bad-Boys e protagonista de inúmeras comédias, mas que acabou errando em diversos projetos e parece seguir o caminho de Eddie Murphy rumo ao esquecimento. Aqui o comediante precisa dividir os créditos com a novata Raven (muito conhecida do público por sua série juvenil, As Visões de Raven), sinal de que seu nome já não sustenta um filme sozinho. Na trama, ambiciosa e confiante, Melanie Porter não vê a hora de dar o seu primeiro passo rumo à independência – uma viagem somente com meninas para visitar escolas. Mas esse ritual de passagem erra o caminho quando seu pai superprotetor insiste em acompanhá-la. O sonho de Melanie se transforma em um pesadelo cheio de curvas e confusões.
Numa temporada que promete não ficar na memória da maioria dos espectadores, só se for pelos diversos fracassos e baixas audiências em geral, mais uma série consegue fechar uma temporada muito boa se juntando assim a The Closer – 4ª temporada (únicas até agora, pelo menos, enquanto não termino True Blood), esta comédia, também exibida na tevê a cabo americana, no caso, canal HBO, Entourage.
Uma pena a série não ser exibida num canal mais popular por aqui (afinal quem tem HBO no seu plano de tevê por assinatura?), assim acaba sendo conhecida somente por série maniácos e curiosos do sucesso da série nestes 5 anos. Para os desinformados Entourage mostra os bastidores de Hollywood através das aventuras de Vincent Chase, ator em ascedência, e seus amigos (Eric ou E, seu empresário, Drama, seu irmão mais velho também ator mas de séries televisivas, e Turtle, motorista e faz tudo da turma) além do desbocado agente Ari Gold que defende a carreira de Vincent com unhas e dentes.
A trama da 5ª temporada desenvolveu diversos arcos, cada personagem teve seu momento: Vincent teve que arcar com o fracasso de público e crítica do seu filme Medelin, filme independente que Vincent apostou seu prestígio e dinheiro, mas acabou saindo com a imagem arranhada e sem nenhum trabalho à vista (inclusive a falta de trabalhos fez com que Vincent tivesse que aceitar fazer participação numa festa de 15 anos, hilário!); Eric monta seu próprio escritório com novos clientes e precisa ajudar Vince em seu difícil momento; Drama continua na televisão somente e precisa lhe dar com o fim do seu namoro virtual com a francesinha da temporada anterior; Turtle acaba finalmente se dando bem e arrebata o coração da atriz Jaime Lynn Sigler (a Meadow Soprano da série The Sopranos) para inveja de Drama; e Ari Gold, o melhor personagem de todos, recebe um convite tentador , assumir a direção de um estúdio cinematográfico.
Sempre retratando os bastidores da indústria cinematográfica com bastante humor, ironia e sarcasmo (claro que não deixando de lado a crueldade e artificialidade do meio), o grande destaque voltou a ser o personagem de Jeremy Piven, mais conhecido como o papa-prêmios do Emmy na categoria de ator coadjuvante em comédia, o incansável e hilariante agente Ari Gold, que sempre tem as melhores subtramas e o humor mais engraçado da série (como no 5º episodio da temporada Three Trippers, quando todos da turma, incluindo Ari, devidem fazer uma viagem para decidir se Vince deve ou não aceitar fazer o novo filme de Benji, sim aquele do cachorrinho). Enfatizo que não me surpreenderá se novamente Jeremy Piven papar os prêmios desta categoria no ano que vem.
Ari e seu secretário-capacho, Lloyd
Além de se auto-refenciar e brincar com todo os mitos do cinema, outro destaque de Entourage são as participações mais do que especiais de figuras importantes da indústria (produtores, diretores e cantores) interpretando a si mesmos ou atores ilustres fazendo participações. Nesta temporada a lista é enorme, tendo inclusive, diretores do calibre de Martin Scorsese, Gus van Sant e Frank Darabont, o manda-chuva Harvey Weinstein, os cantores Tony Bennett e o rapper Bow Wow, e os atores Seth Green, Jason Patric, Stellan Skarsgard, Carla Gugino, Beverly D’Angelo, Leighton Meester (a Blair de Gossip Girl), Jeffrey Tambor, Alan Dale (onipresente na telinha, como Charles Widmore de Lost, e o sr. Meade de Ugly Betty), Dennis Hopper, Giovanni Ribisi e Mark Walhberg (também produtor da série, inclusive, num episódio no qual o prórpio faz refererência ao fracasso do seu filme O Segredo de Charlie).
Pelo gancho a 6ª temporada promete bastante agito e conflitos para Vince e sua turma sobrevivendo ao conturbado mundo de aparências de Hollywood, sempre com bom humor.
Kung Fu Panda: Neste ano a Dreamworks não arriscou muito e lançou uma animação “prima” de Shrek, com um personagem bonachão e engraçado por natureza, efeito facilitado pela dublagem do ótimo Jack Black, mas o roteiro é superficial e trabalha muito pouco os personagens secundários. Apesar de a animação ter cenas fantásticas, fica abaixo do que vem apresentando a Pixar, por exemplo, nestes dois últimos anos com Ratatouille e Wall E. Na trama, o entusiasmado, grande e um pouco desajeitado panda Po é o maior fã de kung fu da região. Mas isso não ajuda muito no emprego que tem no restaurante de macarrão da família. Surpreendentemente escolhido para cumprir uma antiga profecia, os sonhos de Po tornam-se realidade quando ele entra no mundo do kung fu e passa a treinar ao lado de seus ídolos – os lendários Mestres Garça, Tigresa, Louva-Deus, Víbora e Macaco – sob a liderança de Mestre Shifu. Agora Po tem a importante missão de salvar o Vale da Paz de uma ameaça terrível. Confira a crítica.
O Procurado: A maior bobagem da temporada blockbuster 2008, diverte e entretém como uma ação vertiginosa e vazia. Com ótimo elenco, vale a pena pela performance física da magra demais, Angelina Jolie e os eficientes efeitos visuais. Na trama, um homem um tanto neurótico leva uma vida cheia de ansiedade e desconfiança. Para tentar combater isso, ele vive tomando algumas pílulas em doses cada vez maiores. Certo dia, ao entrar em uma farmácia para comprar medicamentos, ele acaba encontrando uma mulher que irá mudar para sempre a sua vida. Ela é Fox (Angelina Jolie, de O Preço da Coragem), uma mulher que foi mandada para protegê-lo do mesmo cara que assassinou seu pai. É quando ele descobre que seu pai era membro de uma fraternidade de assassinos. Fox decide treinar seu protegido para que ele libere os mesmos poderes sobre-humanos que herdou de seu pai, e logo se torne um assassino poderoso. Confira a crítica.
Titio Noel: Mais uma comédia natalina que chega diretamente em dvd em nossas bandas, esta foi exibida no Natal passado nos Eua, com o comediante Vince Vaungh (de Penetras Bons de Bico) e o ótimo ator Paul Giamatti. Na trama, o Papai Noel (conhecido nos EUA como Santa Claus) tem um irmão, Fred Claus, que viveu sua vida inteira atrás da grande sombra de seu irmão. Ele tentou, mas nunca poderia preencher as expectativas do exemplo deixado pelo mais novo Papai Noel. Agora o trambiqueiro Fred acabou na cadeia e, após ter sua fiança paga, ele precisa ir para o Pólo Norte pagar sua dívida fabricando brinquedos.
Star Wars – The Clone Wars: Para quem quiser ajudar a aumentar mais um pouco a fortuna de George Lucas com a franquia Star Wars, já bastante desgastada pelo criador/produtor, aí está uma nova oportunidade, agora como animação. Na trama, enquanto as guerras clônicas varrem a galáxia, os heróicos cavaleiros Jedi lutam para manter a ordem e restaurar a paz. Anakin Skywalker e sua Padawan, Ashoka tano, estão em missão de grande alcance, que os leva a encarar o senhor do mal, Jabba, The Hutt. Na linha de frente das guerras clônicas. Obi-Wan Kenobi e Mestre Yoda lideram um grande exército para resistir às forças do lado negro.
O clima nos bastidores da tevê americana não deve estar nada bom, o mês de novembro, sempre considerado um mês especial pois nele se realiza a medição oficial da audiência (junto com fevereiro e maio) para comercialização dos intervalos das séries, passou em branco com poucos eventos especiais (principalmente, em participações nos episódios, talvez com exceção de 30 Rock – Oprah Winfrey e Jennifer Aniston – e Criminal Minds – Jason “George de Seinfeld” Alexander), sinal de que a temporada está sendo considerada regular, com poucas séries expressivas em termos de audiência.
Outro motivo que sugere esta crise é a forte campanha de alguns canais (Fox e ABC) para o retorno, antecipado, do midseason já em janeiro. A Fox, normalmente, mexe em sua grade nesta época pois é quando estréia seu programa de maior audiência, American Idol, assim seus programas mudaram de horários e dia em virtude da entrada do show no horário nobre, com isto Prison Break fica temporariamente fora do ar, até meados de abril ou maio, acredito eu, quando deve retomar sua 4ª temporada e, por ser melhor devido ao desgate da trama, encerrar sua história definitivamente. A Fox estréia neste mês Dollhouse, Lie to Me e a nova temporada de 24 Horas.
Já a ABC tá num desespero sem limites, acaba de cancelar 3 séries de uma só vez (Pushing Daisies, Dirty Sexy Money e Eli Stone), e aproveita o retorno de Lost para mexer em sua grade, estreiam as novas temporadas de Scrubs e According to Jim e o reality The Bachelor neste midseason.
O canal NBC, ainda gerenciando a crise Heroes, e o fracasso de suas séries estreantes (Knight Rider, Crusoe e My Own Worst Enemy) ainda tem como “trunfos” para o midseason: The Philanthropist , mesmo anunciado não sei se vinga pois ainda está sem protagonista definido, a série gira em torno de um rebelde milionário, que após a morte do filho, passa a usar seu poder e dinheiro para ajudar pessoas necessitadas; Merlin, já conhecido na internet, vai contar a história de como o mago Merlin e o rei Arthur se tornaram lendas. Anthony Head (Buffy, A Caça-Vampiros) está no elenco da série, formado por atores britânicos. O motivo: é uma co-produção da rede BBC; e Kings, o canal promete mostrar uma fábula moderna baseada na história bílbica de Davi versus Golias. Christopher Egan (Eragon) e Ian McShane (Deadwood) estão no elenco deste projeto de Michael Green (Heroes). O piloto terá direção e também produção de Francis Lawrence (Eu Sou a Lenda). Além destes está prometido o retorno de Medium e alguns outros realitys shows porcarias, marca do canal.
O canal FX, o americano, traz o retorno da 5ª temporada de Nip/Tuck que ficou inacabado devido a greve dos roteiristas, mas, a grande expectativa é pelo retorno de Damages, sem sombra de dúvida a melhor série estreante da temporada 2007/2008, com grande elenco Glenn Close, Rose Byrne e a entrada de nomes como William Hurt, Tymothy Olyphant (de Hitman) e Marcia Gay Hardem (do recente O Nevoeiro).
A Múmia – A Tumba do Imperador Dragão: Mais um filme da franquia de sucesso A Múmia, que tenta resgatar um estilo de aventura capaz de agradar ao público de qualquer idade. Pena não lembrarem que neste ano já havia o próprio Indiana, então o público não precisa da cópia. Ainda mais com troca de elenco – cadê a linda Rachel Weisz? Pulou fora do barco quando viu o roteiro. Nem Jet Li e Michelle Yeoh salvam. Aqui, o aventureiro vivido por Brendan Fraser vai à China, para tentar ajudar a desvendar o mistério de um exército de argila que ficou imóvel graças a uma feiticeira. Assim, ele vive novas e grandes aventuras, sempre cheias de efeitos especiais e criaturas lendárias.
O Reino Proibido: Sendo vendido como o grande encontro dos representantes do cinema oriental de ação atual, o filme – americano – cria uma trama muito fantasiosa e infantil para unir os dois astros Mas, para variar, a trama é uma mera desculpa para mostrar o talento dos atores em suas cenas de lutas. Em uma pequena loja de penhores de Chinatown, um adolescente que é obcecado por filmes de kung fu descobre o lendário bastão de monge que pertenceu ao Rei Macaco, um lendário guerreiro. Com o bastão em mãos, o garoto é transportando para o Reino Proibido e, na companhia de poderosos guerreiros, ele vai encarar a missão de libertar o Rei Macaco e devolver a harmonia ao povo da Montanha dos Cinco Elementos.
A Caçada: Melhor opção da semana e uma boa surpresa, este filme lembra a divertida trama de O Senhor das Armas. Retrata a situação política e social do leste europeu com bastante sarcasmo e cinismo, uma pena o roteiro pesar a mão no drama do personagem de Richard Gere (melhor do que a encomenda). Na trama, Gere é Simon Hunt, um famoso repórter de televisão que, junto com seu cameraman, Duck (Terrence Howard, de Crash – No Limite), percorreu todas as guerras do planeta, sempre se salvando das situações mais perigosas e trazendo matérias premiadas. Porém, certo dia, durante uma transmissão, ele sofre um colapso que coloca fim à sua carreira. Com isso, Duck recebe uma promoção e os dois homens se separam. Cinco anos se passam e Duck e seu novo parceiro vão até a Bósnia para cobrir o aniversário de cinco anos do final do conflito. Lá, ele reencontra Simon, que diz saber onde está escondido o criminoso de guerra mais procurado do país. Assim, com informações desencontradas e coragem, eles partem em uma caçada que poderá ser perigosa para todos.
Signo da Cidade: Outro nacional que foi pouco assistido neste ano, que novidade! Dirigido por Carlos Alberto Riccelli (sumido) e tem como protagonista a atriz Bruna Lombardi (sempre bela), esposa dele. Ela é Teca, uma astróloga que apresenta um programa de rádio noturno em que ouve os anseios e frustrações de seus ouvintes, ao mesmo tempo em que precisa lidar com seus próprios problemas. Dentro de toda esta rede, e entre cada um dos personagens que aparecem sob o céu da cidade de São Paulo, eles perceberão que talvez a única forma de conseguir levar a vida de uma maneira mais fácil é através da solidariedade. Pela sinopse parece ser um filme mosaico, como os recentes Crash e Babel.
Regras do Amor: Para quem precisa agradar a patroa uma “boa pedida” é esta comédia romântica, “super criativa” e com o “super ator” Freddie Prinze Jr. Na trama, se você não lembra já que são todas iguais, Jack é um publicitário organizado e bem-sucedido. Ele divide o quarto com Jill, uma atriz alegre e de bem com a vida. Os dois decidem escrever um manifesto detalhando suas regras de vida. Mas Jack não sabe que, para esconder seu maior segredo, Jill ignorou a primeira regra: Ser honesto.
O Grande Dave: Nem vou perder tempo em destacar mais um filme “protagonizado” por Eddie Murphy, é lamentável o que acontece com a carreira do comediante. Na trama, seres extraterrestres minúsculos estão ameaçados de extinção, já que seu planeta corre perigo. Numa tentativa desesperada de salvação, eles vêm ao planeta Terra tentar encontrar uma solução. Para não serem reconhecidos, habitam naves espaciais, que são controladas internamente, que têm todas as características de uma pessoa comum. Assim, eles chegam na forma de Dave, um homem normal, que precisa agir como um terráqueo para não levantar suspeitas. Mas isso gera muita confusão já que ele tem muito que aprender sobre os humanos. Mais uma vez, Eddie Murphy interpreta mais de um papel nesta comédia cheia de situações hilárias.
Em alguma coluna passada, eu havia comentado que não existia mais séries com temáticas similares ao inesquecível Arquivo X (1993-2002). No entanto, nesta temporada, duas séries se apresentam com temas bastante familiares para os excers, Eleventh Hour e Fringe.
Ambas séries pertencem, por nossas bandas, ao canal Warner. Inclusive Eleventh Hour já está em exibição pelo canal às segundas no horário de 22h, enquanto Fringe ficou para o ano que vem.
Ambas trabalham, principalmente, com o lado científico que Arquivo X mostrava em suas investigações semanais, pelo menos por enquanto, não há menção de eventos sobrenaturais e, muito menos, de extraterrestres. A maior diferença até aqui entre as séries é que Elenveth Hour não evoluiu sua trama além do formato caso da semana enquanto, Fringe, mesmo um pouco abaixo do esperado, já ilustrou em seus episódios a possibilidade de uma grande conspiração e, a princípio, corporativa e não governamental.
Eleventh Hour é a nova produção de Jerry Brukheimer, responsável por CSI e Cold Case. Não se trata de uma série criada por ele, mas de uma versão americana de uma produção inglesa de 2006 (de fracasso retumbante), exibida pelo canal ITV e estrelada por Patrick Stewart, de “Jornada nas Estrelas: A Nova Geração”. Eleventh Hour, no entanto, é uma série complicada de se assitir, não pelas questões abordadas nos episódios (como, por exemplo, criogenia, manipulação de vírus e agrotóxicos), mas pela qualidade e ritmo da série. Até o momento, a dupla formada pelos atores Rufus Sewell e Marley Shelton, é de uma infelicidade ímpar, principalmente, por Marley. A agente do FBI, Rachel Young, não tem função na trama, além de servir de babá para o biofísico Jacob Hood, falta um aprofundamento de ambos personagens.
Com dois problemas graves dentro de uma série (elenco e roteiros) fica difícil indicar a Eleventh Hour para alguém, no máximo, dá pra comentar e quem tiver interesse ou curiosidade, dê uma espiada. Você pode se perguntar então porque eu ainda assisto a série, e eu, no máximo, posso responder curiosidade quanto às questões cientifícas mostradas em cada episódio, mas sem maior vínculo ou expectativa.
Quanto à Fringe ocorre o oposto, mesmo ainda não tendo estourado, pelo menos em audiência, Fringe já conseguiu ultrapassar as barreiras da televisão (especialidade de seu criador J. J. Abrahms, de Lost), com discussões na internet sobre detalhes da cada episódio. Não esqueçam que Fringe mesmo tendo casos isoldados a cada episódio possui uma grande conspiração sendo construída, chamada de Padrão. Um dos grandes destaques para mim são as aberturas dos episódios, não lembro de ter observado isto em outra série, as sequências são alucinantes e muito tensas, fantásticas mesmo.
No entanto, Fringe, tem um grande problema em suas mãos, a protagonista Anna Torv, não possuiu muito carisma e nem mesmo talento para encarnar a agente Olivia Dunham, a atriz não consegue escapar muito da meia dúzia de caras e bocas que tem. Isto sem contar com o sorrisinho sempre sarcástico de Joshua “Pacey” Jackson, menos mal, que os veteranos Lance Reddick (de Lost) e John Noble (O Senhor dos Anéis) carregam o elenco menos qualificado nas costas.
Crônicas de Nárnia – Príncipe Caspian: Segunda aventura baseada nos livros de C.S. Lewis, mesmo após desempenho abaixo das expectativas do filme anterior, que claramente prejudicaram as bilheterias deste nos cinemas, mesmo a crítica dizendo ser este o melhor. Na trama, apenas um ano se passou para os irmãos Pevensie desde a primeira aventura, mas 1.300 anos de história transcorreram na dimensão de Nárnia, agora dominada pelos telmarinos, que baniram os animais falantes e as criaturas mitológicas. Assim, o reino precisa novamente da ajuda dos irmãos. Curiosamente, é um legítimo herdeiro dos telmarinos, Cáspian, quem clama pelos reis em nome da antiga magia de Nárnia.
Um Crime Americano: Excelente história, principalmente se pensarmos que foi baseada em acontecimentos reais, que acabou sendo prejudicada pela adaptação quase novelesca, ainda sim, o contexto é revoltante e a interpretação de Catherine Keener assustadora. Na trama, Sylvia e Jennie Fae Likens, as duas filhas de um casal que trabalha com um circo são deixadas para uma estadia demorada em Indianápolis, na casa Gertrude Baniszewski, uma mãe solteira com sete crianças. Tempos difícies, e as necessidades financeiras de Gerturdes, obrigam-na a fazer este arranjo antes de perceber como esta obrigação levará sua natureza instável a um ponto de ruptura, a ação do filme se passa em 1958.
Quebrando Regras: bobagem para fãs de lutas, pena que neste pacote não esteja incluído um bom ELENCO e ROTEIRO. Na trama, se podemos chamá-la assim, Forçado pela sua família a se mudar do interior de Iowa para a ensolarada Flórida, o jovem Jake descobre na sua nova cidade um circuito de competições de MMA (sigla em inglês para Artes Marciais Combinadas) e acaba envolvido.
As Ruínas: Inédito nos cinemas, parece pegar onda no sucesso internacional de Abismo do Medo (The Descent), mas trata-se de uma adaptação da obra de Scott Smith, que ganhou maior projeção após ser indicado ao Oscar em 1999 por outra adaptação sua, Um Plano Simples. O roteiro, que é do próprio Smith, traz a história de Jeff (Jonathan Tucker, de Pulse), um estudante de uma escola preparatória que convida os amigos a acompanharem um grupo de turistas na exploração de uma escavação arqueológica dentro de uma selva no México. O grupo passa a correr perigo quando descobre que algo maléfico e antigo vive entre as ruínas. Algo parece os observar todo o tempo. Algo irreal. Tornando seus dias mais difíceis, causando intrigas, acidentes, esse ser segue protagonizando os momentos mais tensos e apreensivos do livro. Entre indas e vindas de suspense, o racionamento de comida e água requinta a infeliz jornada dos jovens. Estão também no elenco a atriz Jena Malone (Orgulho e Preconceito) e Laura Ramsey (Ela é o Cara).
Viagem ao Centro da Terra: aventura familiar com o onipresente nesta temporada blockbuster Brendan Fraser (também na Múmia 3), aqui junto com o garoto de ABC do Amor e Zathura, Josh Hutcherson. A trama, velha conhecida de todos, acompanha Brendan Fraser como um geólogo ao lado de seu sobrinho e uma guia islandesa numa viagem ao núcleo do planeta, atrás de seu irmão. O filme é o primeiro com atores de carne e osso produzido para exibições digitais em 3D.
Hancock: Novo veículo para o sucesso crescente de Will Smith, aqui uma versão mais real de super-heróis, pena o roteiro dar uma virada na trama e acabar abrindo mão do humor sarcástico. Na trama, Hancock (Will Smith) é um super-herói diferente. Ele está sempre bêbado e mal-humorado. Quando salva o dia, o faz do seu jeito, causando prejuízos enormes à cidade e à sua própria imagem. É então que entra em cena Ray Embrey (Jason Bateman), um relações públicas, que depois de ter sua vida salva por Hancock decide mostrar ao mundo que por baixo dos óculos escuros, a bermuda larga e a boca suja existe um herói de verdade. Pelo menos temos a estonteante Charlize Theron no elenco como colírio.
Anaconda 3: sim você não leu errado, os produtores americanos ainda não desistiram da franquia da cobra gigante, pelo menos, não está ocupando lugar de outros filmes nos cinemas, chega diretamente em dvd, com ninguém mais, ninguém menos que David Hasselhoff (Mitch B de S.O.S. Malibu) no elenco. Na desculpa de contar uma história, um cientista realiza testes com duas cobras gigantes em um laboratório na Europa. O gerente do local acaba abusando da experiência e deixa as duas monstruosas criaturas escaparem. Elas estão chegas de fome e vão direto para um local movimentado para se alimentarem. Para piorar, uma delas está prestes a ter uma ninhada de cobras gigantes. Para resolver a situação, um matador de cobras é chamado e ele terá de lutar contra o tempo para evitar o pior. Chega a ser hilário!