Destaques da Semana em DVD – 01 à 05/09

Cinema sexta-feira, 05 de setembro de 2008 – 0 comentários

Longe Dela: Imperdível esta estréia da jovem atriz Sarah Polley (de Madrugada dos Mortos), dirigindo e roteirindo este drama sobre amor /perda na terceira idade. É invejável a maturidade do texto de Polley, que retrata seus persongens de maneira delicada e sincera, méritos dos protagonistas Julie Christie (indicada ao Oscar, fabulosa) e Gordon Pinsent (ator canadense, desconhecido do grande público, que segura as pontas do filme inteiro). O filme narra a vida de um casal que tem um sólido relacionamento de 40 anos. A mulher, porém, começa a apresentar os primeiros sintomas do Mal de Alzheimer. Até que, um dia, o marido a encontra vagando pela cidade. Com isso, tomam a dura decisão de que ela deve ir para uma casa de saúde. Pela primeira vez, em 44 anos, separam-se e, o que é pior, a instituição não permite visitas no primeiro mês de internação. Terminado o período, ele vai visitá-la e fica desapontado ao não ser reconhecido. Ao mesmo tempo, a mulher apaixona-se por um paciente que tem a doença em estado avançado, mas que logo deixa o hospital, fazendo-a entrar em depressão.

O Amor Não Tem Regras: Um grande fracasso esta comédia romântica de época que tem direção/produção/protagonista a figura sempre simpática de George Clooney – melhor este politizado ator voltar para os filmes-denúncia como Boa Noite e Boa Sorte. A história é ambientada nos anos 1920, no período da formação da liga profissional de futebol americano. George Clooney vive Dodge Connolly, charmoso capitão de um time que tenta tirar a equipe de brigas de bares e colocar nos estádios. Quando os jogadores perdem seu patrocínio e a liga inteira parece sem futuro, ele aposta em um talentoso novato colegial (John Krasinski), de recente passagem pelo exército, para reverter a situação – e, quem sabe, fazer o país se afeiçoar ao esporte.

Os Reis da Rua: Cheira a naftalina a trama deste policial que tem um elenco muito bom, inclusive com Hugh “House” Laurie, e um roteiro bem mais ou menos, não conseguindo superar os clichês e ficando a sombra, por exemplo, de The Shield, série com uma temática parecida. Na trama, depois da morte da esposa, um policial encara a vida com grande dificuldade. E, quando vê que o parceiro foi executado de maneira suspeita, começa a duvidar do sistema ao qual se dedicou durante a vida toda, colocando em dúvida a lealdade de todos que estão ao seu redor. Com essa desconfiança, empreende uma batalha solitária a fim de desvendar o que aconteceu e ainda procura alguma forma de estabelecer a ética em sua vida. Confira a crítica.

Garotos Perdidos – A Tribo: Por mais que seja bacana relembrar os antigos filmes da juventude, hoje considerados cult, é inquestionável que o tempo passa e se o filme não tiver uma boa história pra contar, tudo vai por água abaixo. É o que acontece aqui, a trama é uma mera desculpa para refilmar quase todas as idéias legais (na época) do longa anterior, nem mesmo a presença de Corey Haim se justifica. Na trama, em Luna Bay, na Califórnia, um faminto grupo de vampiros caçadores assassina a todos que cruzem seus caminhos. Chris Emerson (Tad Hilgenbrink) e sua irmã Nicole (Autumn Reeser) se mudam para o local após perderem seus pais. Quando a moça se apaixona por um vampiro, Emerson precisa destruir a gangue antes que a transformação completa de Nicole aconteça. Para isso, ele conta com a ajuda do caçador Edgar Frog. Confira a crítica.

O que acontece com Eddie Murphy?

Primeira Fila sexta-feira, 05 de setembro de 2008 – 6 comentários

Ao me deparar com o seguinte pôster nos cinemas…

lembrei que Eddie Murphy já foi O REI DA COMÉDIA americana. No entanto, o ator está perdido em comédias ruins onde o máximo que consegue é constranger o espectador com piadas sobre gases e gordos, além de “interpretar” diversos personagens no mesmo filme (normalmente, embaixo de muita maquiagem).

Eddie Murphy surgiu para Hollywood nos anos 80 fazendo muito sucesso na série televisiva Saturday Night Live (assim como diversos comediantes de sucesso atualmente, Mike Myers e Adam Sandler, para citar alguns), de lá o ator pulou diretamente para a telona em filmes como 48 Horas, Trocando as Bolas e, seu maior sucesso, Um Tira da Pesada.

Depois destes sucesso, Murphy ainda protagonizou mais algumas produções como o clássico da Sessão da Tarde, O Rapto do Menino Dourado, mas em seguida levou um tuf ao se arriscar na direção/roteiro de Os Donos da Noite. A recuperação veio da década de 90, em continuações de seus sucessos anteriores, as comédias policiais (Um Tira da Pesada 2 e 48 – parte 2) e em novas comédias (O Princípe das Mulheres).

Depois disso, o ator embarcou numa “viagem” de se achar o melhor dos comediantes e querer interpretar diversos personagens, normalmente adiposos, com ajuda de muita, mas muita maquiagem e achar que isto era engraçado. Até convenceu no primeiro O Professor Aloprado, depois nunca mais convenceu em comédias deste tipo, como a continuação do anterior e no constrangedor Norbit.

Mesmo sendo reconhecido pelo díficil gênio e, pelo que se percebe, enorme ego, Murphy ainda têm bons amigos, pois conseguiu participar de três filmes bacanas de diferentes maneiras nesta última década: 1) na comédia Os Picaretas, graças ao bom texto do comediante veterano Steve Martin, isto no já longíquo 1999; 2) no musical Dreamgirls – Em Busca de um Sonho, inclusive tendo conseguido uma indicação ao Oscar de melhor ator coadjuvante, dizem nos bastidores que teria perdido o prêmio pois no mês no qual os votantes enviaram seus votos para a Academia estreava nos cinemas ianques Norbit – o final vocês sabem, ele não levou nada; 3) na genial animação Shrek, conseguindo somente com a voz transformar o coadjuvante Burro no melhor personagem do desenho.

Durante este intervalo trabalhou em projetos completamente medíocres/sofríveis/esquecíveis como, Dr. Dolittle 1 e 2, Pluto Nash, Showtime, Sou Espião, A Creche do Papai, A Mansão Mal-Assombrada e no super-citado, Norbit, atingindo o fundo do poço desta carreira que parecia tão promissora. Será somente problema de ego ou Eddie Murphy faz parte da turma “preciso trocar urgentemente de agente”?

Novidades do Fall Season – 1ª parte

Sit.Com terça-feira, 02 de setembro de 2008 – 1 comentário

Já publiquei aqui pra vocês o calendário oficial das estréias das séries americanas neste início do fall season (temporada de Outono, término oficial das férias de verão dos americanos). Hoje, e numa próxima coluna, comento as séries novatas nesta temporada. Sem grandes novidades, principalmente em função da greve de roteiristas que acabou encurtando diversas séries na temporada passada gerando sobrevida das mesmas, a temporada se inicia cheia de expectativas para um possível retorno da audiência de anos anteriores.

Raising The Bar

Estréia 01/02
Agora em “Raising the Bar”, Bochco traz um grupo de advogados recém-formados que trabalham em lados opostos. Focado na figura de Jerry Kellerman (Mark-Paul Gosselaar, de “Galera do Barulho/Saved By the Bell” e “NYPD Blue”), temos um jovem defensor público indealista e moralista que vai até as últimas conseqüências para ajudar seus clientes. Sua chefe no escritório de advocacia é Roz Whitman (Gloria Reuben, de “Plantão Médico/ER”), que precisa lidar com a inexperiência dos jovens advogados recém saídos da sala de aula. Do outro lado, na área da promotoria, está Nick Balco (Currie Graham, de “Men in Trees”), que tem uma opinião mais discrente e cínica sobre os casos em que trabalha. No tribunal, a juíza Trudy Kessler (Jane Kaczmarek, de “Malcolm in the Middle”) é o terror dos advogados. No elenco de personagens também estão Michelle (Melissa Sagemiller, de “Sleeper Cell”), namorada de Jerry que atua na promotoria, e Marcus (J. August Richards, de “Angel”), o assistente da juíza, Charlie (Jonathan Scarfe, de “Madison”) e o advogado Richard (Teddy Sears, que interpretou o personagem Hunter em “Ugly Betty”).

90210

Estréia 02/09
Para os saudosistas está de volta, num legítimo momento Nostalgia da televisão desesperada por audiência, 90210, ou mais conhecida como Barrados no Baile. Pra quem viu a versão anterior, diversas participações e personagens retornando à série como Kelly Preston e Brenda Walsh, e um monte de gurizadinha com crises adolescente, romances e muito dinheiro.

True Blood

Estréia 07/09
Sendo uma série do excelente criador de A Sete Palmos, esperava mais do piloto vazado na internet de True Blood. Não sei se ainda há mitologia e trama para segurar uma série sobre vampiros, torço porque encabeçando o elenco está a gracinha da Anna Paquin, a Vampira de X-Men.

Samurai Girl

Estréia 05/09
O ABC Family está produzindo Samurai Girl, adaptação de uma popular série de livros de mesmo nome. O canal teve grande sucesso com a série sobrenatural Fallen, e pretende repetir o mesmo. A história será exibida como um especial de três partes, de duas horas cada. Criada por Carrie Asai, Samurai Girl conta a história de uma jovem japonesa de 19 anos chamada Heaven, que descobre que o magnata dos negócios que a adotou quando criança é na verdade o líder da Yakuza, a máfia japonesa, e pode ter mandado matar seu irmão. Ela se separa de sua família e começa a treinar para se
tornar samurai, e com a ajuda de um grupo de amigos americanos, vai lutar para destruir o império maligno de seu pai. O episódio piloto é produzido pelo veterano de Arquivo-X Frank Sponitz, e é estrelado por Jamie Chung e Brendan Fehr (da série Roswell). Nem sabia da existência desta série/minissérie do canal ABC Family, para os fãs do gênero fica a dica.

Fringe

Estréia 09/09
Considerados por muitos o novo bam-bam-bam da televisão, essa cria de J.J. “Lost” Abrams que já teve seu piloto vazado meses atrás na internet já conquistou fãs ao redor de mundo sem antes mesmo ter sua estréia oficial na televisão. Eu, particularmente, achei o piloto muito Arquivo X do ser, e ficou a promessa de melhor desenvolvimento durante os episódios seguintes, não tem como negar o potencial da série.

Privileged

Estréia 09/09
Série do canal teen CW, em Privileged temos uma jovem jornalista Megan (Joanna Garica), formada em Yale que perde o emprego por não ter experiência na área em que a revista atua: as fofocas sobre o mundo das celebridades. Assim, aceita trabalhar como tutora de duas adolescentes mimadas: Rose (Lucy Hale, de “Bionic Woman”) e Sage (Ashley Newbrough, que teve participações em “The Best Years”), que dão muito trabalho para sua avó, Laurel Limoges (Anne Archer, que teve participações em “Ghost Whisperer”), uma empresária que fez fortuna no mundo dos cosméticos. Cara de série imitando reality show não deve render muita coisa não!

Do Not Disturb

Estréia dia 10/09
Essa é uma das poucas comédias que está estreando e que aposta ainda nas risadas de fundo de cena (dignos de séries como Chaves). Eu assisti ao piloto pre-air e posso dizer que achei medonho. Cheia de estereótipos e clichês que mostra os bastidores de um badalado hotel em Nova York. Jerry O’Connell (Carpoolers) é o protagonista desta série, que tem ainda no elenco Niecy Nash, Molly Stanton, Brando Eaton , e Jesse Tyler Ferguson (The Class). Originalmente batizada de “The Inn”, apresenta o dia-a-dia dos funcionários de um Hotel em Nova York e seus hóspedes. Tem pinta de série cancelada rapidamente! Nem se apeguem muito, fãs de sitcom

Destaques da Semana em DVD – 25 à 29/08

Cinema sexta-feira, 29 de agosto de 2008 – 0 comentários

Em Nome do Rei: Uma aventura épica de fantasia, baseada na série de jogos Dungeon Siege. Somente um aviso: apesar do bom elenco, a direção ficou a cargo do diretor – destruidor – de adaptações de games para o cinema, Uwe Boll. Na trama, o poderoso rei Konreid (Burt Reynolds) precisa defender seu castelo e seu povo do diabólico Gallian (Ray Liotta), que quer derrubá-lo. Um exército aterrorizante de monstros guerreiros, conhecidos como Krugs, é enviado pelo vilão para invadir o reino em busca do rei. A vida de um homem simples chamado Farmer (Jason Statham) muda para sempre quando os monstros destroem sua pacífica comunidade. Depois de ter seu filho assassinado e sua mulher (Claire Forlani) seqüestrada, ele está determinado a se vingar e parte em busca da esposa. Mas o que ele encontra durante a jornada vai revelar muito mais sobre seu destino do que ele poderia prever. Confira a crítica.

O Sonho de Cassandra: Continua a investida européia, aqui inglesa, de Woody Allen, após décadas retratando os nova-iorquinos. O Sonho de Cassandra é um filme sobre dois irmãos que estão ávidos por melhorar suas vidas. Terry (Colin Farrell) é um jogador compulsivo afogado em dívidas e Ian (Ewan McGregor) é um jovem sonhador que se apaixona pela bela atriz Angela Stark (Hayley Atwell). Seu tio milionário (Tom Wilkinson) torna suas vidas, pouco a pouco, um emaranhando de intrigas e interesses com resultados desastrosos.

O Escorpião Rei – A Saga de Um Guerreiro: Não, você não leu errado, esta é uma continuação da continuação da franquia iniciada em A Múmia. No entanto, pelo menos no filme anterior o “astro” The Rock comandava a ação; aqui, provavelmente o “ator” pulou fora e acabaram produzindo este “filme” diretamente em dvd, imaginem a qualidade! Para os curiosos de plantão, a nova trama não dá seqüência ao final do primeiro filme. Ela volta no tempo, quando o jovem Mathayus (Michael Copon), antes atuado pelo grandalhão Dwayne Johnson (“The Rock”), descobre suas habilidades e se transforma no Escorpião Rei. King Sargon – ou Rei Sargon, em tradução livre – é o vilão da história e o gancho para o início da trama. Interpretado pelo ator, lutador e muitas vezes campeão da Ultimate Fighting Championship (UFC) Randy Couture, ele foi o responsável pela morte de um renomado guerreiro acadiano, que era o pai de Mathayus; na época, um garoto de 13 anos. O fato estimulou um sentimento de vingança no menino que, depois de passar sete anos treinando para se tornar um lutador, decide reencontrar o assassino de seu pai.

Três Vezes Amor: Apesar de Ryan Reynolds não ser nenhum “Hugh Grant” das comédias românticas, este filme diverte pela narrativa desconstruída e pelas presenças de bela Rachel Weisz e da carismática menina Abigail “Miss Sunshine” Breslin. A trama se concentra num pai que está se divorciando de sua esposa, e uma filha de 11 anos de idade que não se conforma com o final do romance dos dois. Certa noite, a menina pergunta para o pai como começou o caso dele com sua mãe. Para dar suspense à narrativa, ele começa contando três casos diferentes, sem dizer qual foi o que resultou no nascimento dela. Assim, o espectador acompanha as aventuras amorosas de um homem, que muitas vezes procurou o verdadeiro amor, até ele aparecer finalmente, mesmo que fosse para acabar um dia.

Piores Filmes da História

Primeira Fila sexta-feira, 29 de agosto de 2008 – 15 comentários

Que listas de Melhores Filmes vira-e-mexe rende alguma discussão ou polêmica, todos sabemos, até porque cada um tem seu gosto e tem gosto pra tudo! No entanto, esta recente lista de PIORES FILMES DA HISTÓRIA, do site Rotten Tomatoes (que conta com críticos de diversos países, inclusive, brasileiros) reuniu uma coletânea do que de pior o cinema, principalmente o americano, produziu nas últimas décadas.

E ao contrário do que você poderia imaginar, a listinha é quase uma unanimidade, tem cada “pérola” da cinematografia mundial que fica quase impossível não concordar com os vencedores da eleição.

1. Dupla Explosiva
Filme de ação com o pior casal já reunido para a telona, Antonio Banderas e Lucy Liu, sem química, sem noção e sem respeito pelo espectador.

2. Alone in the Dark – O Despertar do Mal
O diretor (sic) Uwe Boll adaptou, diz ele, este game para telona como uma cria ruim de Alien. Nem vou tecer outros comentários, e parece que vai ter continuação, mas sem Uwe Boll envolvido. Quem sabe agora vai?

3. Crossover (2006)
Não podia faltar um filme representante do subgênero drama esportivo. Aqui, um jovem jogador de basquete tenta entrar numa faculdade de medicina atráves do seu talento esportivo. Não vi, mas depois desta eleição tenho certeza que não verei!

4. Pinóquio (2002)
Pra dizer que a eleição não fez um apanhado geral em todos os gêneros, temos esta adaptação em carne-e-osso do clássico da Disney, simplesmente fraco.

5. Um Milionário em Apuros
Comédia que tenta utilizar o carisma do gordinho “afro-descendente”, Anthony Anderson, sem sucesso e sem risos.

6. Bêbes Geniais 2
Numa década onde o cinema infantil expandiu como cultura e se tornou uma marco da qualidade, ainda foram criados bobagens acéfalas como este filme infantil onde crianças falam entre si. Não esquecendo que esta foi a continuação, o primeiro filme conseguiu um honroso lugar no Top 20, veja mais abaixo.

7. Os Pilantras
Comédia adolescente idiota lançada, para nossa sorte, diretamente em dvd por aqui.

8. A Marca
Um pecado um filme com este elenco (Ashley Judd, Andy Garcia e Samuel L. Jackson) ser tão fraco como trama e possuir um final tão brochante.

9. O Mestre do Disfarce
Comédia veículo para o comediante Dana Carvey, do humosrístico Saturday Night Live, que tenta reunir uma trama farsesca com inúmeros efeitos especias, somente esqueceram de contratar um roteirista melhor.

10. No Corredor da Morte
Não podia faltar um filme do ícone dos filmes de ação das últimas décadas – sim, ele ainda está na ativa -, o incansável Steven Seagal (particularmente, o denomino cara-de-madeira, devidos as suas inúmeres expressões faciais). Aqui ele tenta inovar em seus filmes ao se juntar ao rapper (tentando atrair o publico jovem) Ja Rule. Não surtiu o efeito esperado.

Completando o diversificado Top 20: Rollerball (2002), Meu Vizinho Mafioso 2, Um Natal Muito, Muito Louco, Bebês Geniais, O Pacto, Ruas Selvagens (2002), A Reconquista (merecia posição melhor na listinha), Deu a Louca em Hollywood (aqui poderia estar qualquer uma destas últimas paródias idiotas de filmes de sucesso), O Enviado e Academia de Super Heróis.

Quer dar uma conferida na lista completa? Clique aqui, são 100 filmes para perder seu tempo e dinheiro!

Ainda sobre o Mid-Season – The Closer

Sit.Com terça-feira, 26 de agosto de 2008 – 3 comentários

Enquanto não se inicia o fall season americano (pra quem não lembra, agora em setembro), comento um série policial que foge um pouco dos dramas de procedimentos técnicos investigativos e foca mais em seus personagens e não em procedimentos (policiais/forenses) para revelar os criminosos do caso inestigado da semana, seu nome: The Closer. Exibida por aqui pelo canal TNT (infelizmente em horários deploráveis, a terceira temporada era exibida nos sábados à tarde, quem consegue ficar em casa neste horário semana após semana?) e pelo SBT, sob o título Divisão Criminal (o mesmo utilizado para os lançamentos em dvd das temporadas já disponíveis) em alguma madrugada durante a semana.

Para quem ainda não conhece a trama (acorda mané!), The Closer apresenta a detetive Brenda Leigh Jonhson (Kyra Sedgwick, atriz que nunca estourou nos cinemas, seria um eterna coadjuvante não fosse a exposição da série atualmente) que foi trazida de Atlanta para Los Angeles para comandar o Esquadrão de Crimes Prioritários, uma unidade especial do Departamento de Polícia de Los Angeles que lida com sensíveis e importantes casos de assassinato. Brenda é convidada para comandar a equipe devido à sua capacidade de interrogar os suspeitos, e quando é preciso obter uma confissão, é ela quem consegue fechar os casos.

O grande acerto (e charme) da série é seu elenco e roteiro, trabalhando muito acertadamente os personagens, tanto a protagonista quanto os coadjuvantes (com claro destaque cômico para G. W. Bailey, o detetive Provenza, para quem não lembra participou da cinessérie Loucademia de Polícia). A série teve uma terceira temporada impecável, principalmente quando soube dosar os casos mais dramáticos e pesados com o humor espontâneo e muito engraçado. Como não se divertir com Brenda tendo que lidar com os desafios de se tornar uma mulher de meia-idade precocemente, com direito a calorões e tudo mais, graças à atropelada vida que leva em função do trabalho, enquanto tenta conciliar o relacionamento com seu noivo Fritz, agente do FBI?

Tendo estreado há semanas (está em seu 7° episódio) na tevê a cabo americana (também TNT) e nos computadores ao redor do planeta, The Closer iniciou sua 4ª temporada de maneira lenta, com tramas não muito empolgantes ou hilárias. No entanto, com a exibição de Cherry Bomb (3° episódio) muito bem escrito e revoltante, Dial M for Provenza (5° episódio), um dos mais engraçados de toda a série e Problem Child, muito dramático e pesado; a série realmente caminha para um temporada imperdível, sempre contando com a presença intensa e (atrapalhadamente) cômica de Kyra Sedgwick liderando o elenco.

Destaques da Semana em DVD – 18 à 22/08

Cinema sexta-feira, 22 de agosto de 2008 – 0 comentários

Ponto de Vista: Instigante e interessante thriller sobre diversos pontos de vista de oito personagens que, na verdade, acaba funcionando como uma adição de cenas a cada “versão” de personagem, vale uma conferida. Na trama, durante uma histórica conferência sobre o combate ao terrorismo mundial realizada na Espanha, o presidente dos Estados Unidos é atingido por uma bala. Oito estranhos conseguiram ver o ataque, mas o que será que cada um deles realmente viu? À medida que os momentos anteriores ao tiro fatal são revistos através dos olhos de cada testemunha, a realidade do assassinato ganha sua forma real. Quando você achar que já descobriu a resposta, a chocante verdade será revelada.

Ensinando a Viver: Com rápida passagem nos cinemas, este filme prova que a carreira de John Cusack está a todo vapor. Na verdade, lendo a sinopse abaixo você verá que a trama lembra um versão juvenil do recente drama K-Pax A Caminho da Luz, com Kevin Spacey fazendo o papel do “louquinho” que se dizia vindo de outro planeta. Na trama, quando era criança, o escritor David Gordon (John Cusack) sempre se sentiu excluído. O menino se achava diferente, e cresceu sonhando com o dia em que os ETs viriam buscá-lo e levá-lo para casa, no espaço sideral. Os aliens nunca vieram. Mas sua imaginação o transformou em um escritor de sucesso. Mesmo hoje em dia, no entanto, David continua se sentindo um solitário. Desde a trágica morte de sua noiva há dois anos, ele nunca mais experimentou qualquer traço de vida afetiva. Todavia, David sempre quis ser um pai. E ele finalmente resolve tentar – e acaba adotando o brilhante e problemático Dennis. Assim como David, Dennis vive trancafiado em seu próprio mundo de fantasia. Quando era criança, David queria ser um alien. No caso de Dennis, ele acredita de verdade que é um marciano em missão de exploração na Terra.

Banquete de Amor: Também com rápida passagem pelos cinemas, este drama/romance se destaca dos demais pelo bom elenco e trama mosaico. Na trama, em uma cafeteria de uma comunidade bem pequena no Oregon, um professor e escritor local chamado Harry Stevenson (Morgan Freeman) testemunha intrigas amorosas entre os moradores da cidade. Entre jovens e velhos, pais e amantes; entre o dócil e o selvagem, humanos e animais; Harry observa admirado como o amor mistifica, fere, devasta, inspira, faz exigências insanas e molda profundamente as vidas de cada um ao seu redor, incluindo ele próprio. Do intransigente proprietário da romântica cafeteria, Bradley (Greg Kinnear), que tem o hábito constante de procurar pelo amor em lugares errados, incluindo sua atual esposa Kathyrn (Selma Blair); à geniosa corretora imobiliária Diana (Radha Mitchell), que foi flagrada em um encontro amoroso com um homem casado (Billy Burke), com quem ela compartilha uma ligação inexprimível; à bela jovem recém-chegada Chloe (Alexa Davalos) que desafia o destino ao ter um romance com o inquieto Oscar (Toby Hemingway); até o próprio Harry, cuja adorável esposa (Jane Alexander) está procurando encontrar uma luz no fim do túnel após o sofrimento da perda de uma pessoa amada.

Chega de Saudade: Uma das maiores bilheterias de filmes nacionais neste ano, não necessariamente sucesso de público, mas as críticas foram bastante positivas. Na trama, a história acontece em uma noite de baile, em um clube de dança em São Paulo, acompanhando os dramas e alegrias de cinco núcleos de personagens freqüentadores do baile. Tudo começa ainda à luz do sol, quando o salão abre suas portas, e termina ao final do baile, pouco antes da meia-noite, quando o último freqüentador desce a escada. Mesclando comédia e drama, Chega de Saudade aborda o amor, a solidão, a traição e o desejo, em um clima de muita música e dança, com participação especial de Elza Soares como a crooner da banda de baile.

Imagens do Além: Para quem não conhece Espíritos, terror tailandês que fez sucesso aqui no Brasil, até pode se surpreender com este filme. No entanto, como digna refilmagem americana de filme oriental, o filme somente clona o original, sem novidade alguma. Na trama, se você não conhece, uma lua-de-mel perfeita se transforma em uma imagem assustadora neste terror arrepiante assinado pelos produtores executivos de O Grito e de O Chamado. Logo após a chegada dos recém-casados nova-iorquinos Ben (Joshua Jackson) e Jane (Rachael Taylor) ao Japão, onde Ben vai assumir seu mais novo trabalho como fotógrafo, eles descobrem assustadores reflexos fantasmagóricos de uma jovem em suas próprias fotos. Esta inexplicável imagem de espírito está determinada a mostrar ao jovem casal que não há como escapar de um futuro horrendo, fruto de uma vingança implacável!

Qual o destino do suspense na telona?

Primeira Fila sexta-feira, 22 de agosto de 2008 – 5 comentários

Se há um gênero cinematográfico que sempre invisto meus trocadinhos em ingressos é o suspense, de preferência psicológico, tenso, mas de vez em quando, um sangue jorrando na telona em altos acordes não faz mal a ninguém. De contraponto, as comédias (principalmente, as americanas) me cansaram há muito, mas muito tempo, com suas piadas escatológias (com raras exceções!), humor grosseiro, apelando para constragimentos desnecessários e humilhando seus personagens em detrimento de uma “boa” piada.

No entanto, ultimamente, poucos filmes do gênero me animam, muito pelo contrário; em tempos de continuações, refilmagens e pouca criatividade, falta tensão e inteligência nas tramas e sobra mesmice e tédio. Exemplos de filmes “ditos” suspenses recentes foram: Awake – A Vida por um Fio, me nego a tecer comentários desta trama absurdamente ridícula com um protagonista idem; O Olho Do Mal, sem sequer conseguir imitar o clima do filme chinês original; Imagens do Além, se você não tiver assistido ao original tailandês, até pode render algum susto, mas os de sempre, menina chinesa cabeluda assombrando pessoas atrás de vingança; Uma Chamada Perdida, outra cópia mal realizada de filme chinês; Sem Vestígios, uma reunião de todos os clichês de filmes policiais com serial killer; entre outros.

Claro que não se perde tudo, alguns bons filmes me assusturam ou mexeram com meus nervos em tramas bem construídas com personagens excelentes, os famosos thrillers (Medo da Verdade, Conduta de Risco, O Orfanato e Joshua – O Filho do Mal) ou onde imperava a adrenalina e tensão alucinante (Cloverfield – Monstro e Rec – coincidentemente, ambos falsos documentários. Sim, aqueles filmes com câmeras balançando pra tudo que é lado, se você não curte… sorry).

Ótimo suspense sobrenatural

Mas o que mais me chamou a atenção nestes últimos dias, motivo da pergunta do título, é que a maioria dos filmes do gênero que estão sendo produzidos, neste momento, são refilmagens de filmes famosos e mesmo cult do gênero. Não consigo entender o porquê de mexer nestes “clássicos” (claro, que eu sei, é dinheiro!).

Entre os próximos títulos, novas rodadas de Jogos Mortais 5 e Halloween (já lançado no ano passado nos EUA, na verdade uma releitura, já que conta, novamente, o surgimento de Michael Myers, sempre perseguindo sua irmã mais nova), e refilmagens de títulos oitentistas como Poltergeist (aquele da menina engolida pela tevê), Piranhas (sim, você não leu errado), Sexta-feira 13 – parte 11 (Jason está de volta) e Brinquedo Assassino 6.

“Venha para Luz, Caroline!

Destaque do Midseason – Flashpoint

Sit.Com terça-feira, 19 de agosto de 2008 – 0 comentários

Olhar as séries do midseason americano (nosso calendário de séries é, normalmente, atrasado em relação a maioria das séries em exibição nos EUA) dificilmente empolga algum seriemaníaco. Em função das próprias emissoras (da tevê aberta) não investirem muito neste formato durante o verão (deles), o formato que mais surge em cena nos canais, em sua maioria em tempos de reprise, são os realitys shows e algumas produções menores e arriscadas, logo, se não conseguirem audiência pouco ou nada (de dinheiro e investimento) se perde.

Nesta última temporada foram poucas as séries inéditas que os canais americanos (aberto e tevê a cabo) arriscaram em exibir, entre elas, Fear It Felf (coletânea de contos de terror/suspense de diversos diretores envolvidos com o gênero, não teve repercussão de audiência), Swingtown (retrata a vida de moradores do subúrbio de Chicago da década de 70, que gostam de troca de casais, de casamentos abertos e festas do cabide, mas que logo perceberão que esse estilo de vida alternativa vem com algumas complicações – série exibida no canal errado, deveria estar na tevê a cabo onde há mais liberdade de conteúdo, não teve uma audiência muito expressiva) e In Plan Sight (da tevê a cabo, acabou de ser renovada para uma segunda temporada no ano que vem, apresenta as aventuras de uma agente especial que trabalha para o Departamento de Proteção à Testemunhas. Ela precisa evitar que a testemunha seja morta até receber sua nova identidade e se estabeleça em sua nova vida) para citar algumas mais conhecidas do público de downloads, já que por aqui nunca saberemos quando estas serão exibidas.

No entanto, em meio a mesmice e a equívocos, uma série co-produzida pela CBS e o canal canadense CTV surgiu com uma proposta um pouco diferente do habitual cenário de dramas policiais, seu nome é Flashpoint. A série centrada no dia-a-dia da Unidade de Reações Estratégicas, esquadrão de elite em Toronto de policiais treinados para lidar com missões de grande risco (uma espécie de Tropa de Elite canadense), como desarmar bombas, resgatar reféns, evitar suicídio de adolescente e enfrentar organizações criminosas.

O grande diferencial da série é a aposta em tramas e dilemas bastante reais e humanos; a série sempre inicia num momento de grande tensão para em seguida retornar no tempo e relatar como a trama e os personagens chegaram naquele ponto nervoso. Fugindo um pouco da exagerada adrenalina do “drop the gun” de Jack Bauer e da teia de pistas das séries policiais de procedimento, Flashpoint ganha pontos quando cria um cenário onde tudo pode acontecer, nem sempre com final feliz, tanto para as vítimas quanto para os “possíveis” criminosos o roteiro investe na natureza humana de maneira coerente. A fotografia, edição, montagem e trilha sonora são dignos das melhores séries no ar atualmente, fica aí a dica, principalmente se a série chegar por estas bandas.

A série é estrelada pelos atores Enrico Colantoni (o xerife Keith Mars, da inesquecível Veronica Mars) e Amy Jo Johnson (a melhor amiga de Felicity) entre os rostos conhecidos. Conseguindo uma audicência respeitosa, entre 6/7 milhões de espectadores por semana, não duvido de uma possível renovação da série e, até quem sabe, uma chance numa temporada regular.

Destaques da Semana em DVD – 11 à 15/08

Cinema sexta-feira, 15 de agosto de 2008 – 0 comentários

A Era da Escuridão: Chegando diretamente em DVD, nunca um bom sinal para um filme comercial, esta ficção é baseada num jogo RPG, Mutant Chronicles. Na trama, Constantine (John Malkovich) é o chefe de uma das quatro empresas que lideram os continentes no mundo e que lutam contra a devastação total do planeta. No meio desta guerra entre corporações, surge um exército de “NecroMutantes” e apenas uma profecia pode vencer esta nação de assassinos surgidos do fundo da Terra. Apostando alto, Constantine coloca nas mãos de um grupo de 7 guerreiros, guiados por Samuel (Ron Perlman), um religioso, a responsabilidade de salvar o mundo. O Major Mitch Hunter, um fuzileiro que lidera os humanos na sua luta contra os mutantes, será seu principal aliado e buscará, junto com os demais guerreiros, a salvação de um mundo que parece totalmente perdido.

Apenas Uma Vez: Simples, belo, musical e singelo, assim considero este filme, que agora em DVD será melhor agraciado pelo grande público. Não esqueçam que foi esta dupla – protagonistas deste filme irlândes – que ganhou o Oscar de melhor canção neste ano, Falling Slowly. Na trama, ele é um talentoso músico que ganha a vida com seu violão nas ruas de Dublin e ajuda o pai em uma loja de aspiradores de pó. Ela é uma tcheca que anda pelas mesmas ruas, vendendo rosas para sustentar sua família e tem como hobby o piano. O acaso fez com eles se encontrassem e a paixão pela música fará com que eles vivam uma experiência inesquecível.

Um Beijo Roubado: Chama a atenção pelas duas estréias que cercam os nomes do filme, Norah Jones, cantora estreiando nos cinemas – como protagonista – e do diretor chinês, Wong Kar-Wai, conhecido do público cinéfilo numa produção americana. Na trama, Jeremy (Jude Law) é o dono de um charmoso café acostumado a ouvir as histórias amorosas dos clientes. Uma noite ele recebe a visita de Elizabeth (Norah Jones), uma jovem mulher de coração partido com quem conversa madrugada adentro. Os dois passam a se encontrar, noite após noite. Elizabeth, confusa e determinada a se livrar do passado, parte em uma viagem através dos EUA. Ela faz novos amigos que a ajudam a entender os caminhos do amor: um policial (David Strathairn) que não consegue abandonar a ex-mulher (Rachel Weisz) e uma sexy jogadora de cartas (Natalie Portman). Jeremy, apaixonado, procura desesperadamente por Elizabeth, seguindo seus passos através de telefonemas e cartas.

Guerra S.A. – Faturando Alto: Outro estranho caso de filme com diversos nomes conhecidos (John Cusack, Ben Kingsley, Marisa Tomei, Dan Aykroyd) que fica inédito nos cinemas, isto que ainda a trama lembre o bom O Senhor das Armas, com Nicolas Cage. O filme se passa no fictício país do Turaquistão, devastado pela guerra. Dividido por um motim contra a corporação privada Tamerlane, que, apesar de ser propriedade do ex-Vice Presidente dos Estados Unidos (Dan Aykroyd), tomou conta do país buscando apenas lucro. Hauser (John Cusack), um capataz totalmente desequilibrado, é contratado pela empresa para matar o presidente da concorrente, e, para fazer isso, ele tem se passar por um produtor de eventos e organizar o casamento da maluca superstar Yonica Babyyeah (Hilary Duff). Tudo muda quando o assassino se apaixona pela sexy repórter Natalie (Marisa Tomei), que quer desmascarar os negócios do ex-presidente. Quando o assunto é guerra, os negócios estão bombando.

O Anjo de Pedra: Parece um novelão à moda antiga este drama romântico com duas excelentes atrizes, a novata Ellen “Juno” Page, e a veterana Ellen Burstyn. Na trama, Hagar (Ellen Burstyn) foi uma jovem de coração rebelde, suas escolhas sempre a colocaram em choque com os ideais de sua família e com as regras sociais da época. Cara a cara com sua própria mortalidade e em busca de alívio, ela parte para uma viagem ao passado, em que as lembranças de uma vida de conflitos familiares, amores destruídos e distanciamento entre seus filhos traz à tona momentos de dor, prazer e reflexão.

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