Não há como fugir do assunto da semana no mundo televisivo, o retorno da série Lost, exibido nos EUA na última quinta-feira. Ainda que assuntos como a greve dos roteiristas, que estaria terminando segundo fortes rumores (cruzem os dedos, até porque, há somente 8 episódios prontos de Lost, frente aos 16 que deveriam haver) acordo para o término pode ocorrer a qualquer momento até sexta, faltariam somente alguns detalhes, e a final do futebol americano no domingo á noite, com uma audiência de quase 90 milhões de espectadores, dividissem a atenção com o retorno de Lost, o episódio The Beggining of the End (centrado em Hurley), animou o mais descrente fã, pelo menos, espero eu que sim.
A audiência americana correspondeu, o episódio teve 16,1 milhões de espectadores, claro que levando em conta a época de reprises devido a greve, mas o que interessa é o aumento da audiência em comparação ao término da terceira temporada. Para quem acompanha pelo canal AXN, a quarta temporada deve iniciar em meados de março ou abril (depende do fim da greve), e, na rede Globo, a terceira temporada inicia dia 26/02 (claro que a quarta temporada será exibida somente em 2009).
contém spoilers para quem não assistiu o episódio
Como já sabíamos, avisados pelos produtores/roteiristas, Damon Lindelof e Carlton Cuse, a quarta temporada de Lost traria uma mistura dos famosos, mas já cansativos, flashbacks com os flashforwards, narrativa da qual fomos brindados no último episódio da terceira temporada, que levou Jack e Kate, num futuro indefinido, para fora da ilha, e no caso, um profundo arrependimento de Jack. Logo, no início deste episódio, centrado no carismático Hurley, percebemos que seu personagem também saiu da ilha, e a linha temporal da trama se passa antes dos eventos de Jack fora da ilha mostrados anteriormente.
Único momento de felicidade de Hurley no episódio
“Vocês não sabem com quem estão falando! Eu sou um dos Oceanic Six!” (Hurley)
Quem seriam os Ocean Six? Além dos já citados, seriam conforme alguns rumores Sayid, Jin e Sun. A certeza ninguém tem, e esta vacúo entre a chegada dos tripulantes do barco de Naomi e o arrependimento de Hurley e Jack, deve ser o mote desta temporada. Outra frase que me chamou a atenção era a Hurley do flashforward se dizendo arrependido para Jack por ter escolhido o grupo de Locke no momento no qual os losties se separam por divergências entre Jack e Locke.
Charlie testando a sanidade do amigo Hurley
Voltando ao episódio em si, não houve nada de muito surpreendente e nem muita ação, o que para mim não importa muito, mas sim uma coesão dos personagens em torno de uma situação (a morte de Charlie e a divisão dos sobreviventes), uma reclamação de todos os fãs que passavam episódios e mais episódios sem saber de alguns personagens, mesmo que alguns somente tenham aparecido de fundo, os eventos de The Beggining of the End mostraram se preocupar em introduzir os eventos e as entradas dos novos personagens nesta quarta temporada (que acontece neste segundo episódio conforme os trailers divulgados).
Mas, o grande destaque do episódio, além do roteiro equilibrado, foi a incrível e surpreendente atuação de Jorge “Hurley” Garcia, sendo um ator claramente deficiente de dramaticidade e sempre utilizado como alívio cômico na série, Garcia deu a vota por cima neste episódio, depois de quatro temporadas, apresenta uma atuação emocionante e inspirada, seja nos momentos de drama como nos momentos de insanidade (com as aparições de Charlie).
Momentos ? do episódio: quem seria Matthew Abbadon? a princípio uma farsa. O que a aparição Christian Sheppard para Hurley estaria fazendo na casa que lembra a aparição de Jacob? Sem comentários. Quais as intenções dos tripulantes do resgate de Naomi? Nos próximos episódios…
Quais as reais intenções de Matthew Abbadon?
Ainda é muito cedo para sabermos o que está por vir até o oitavo episódio, mas as cartas estão sendo colocadas na mesa e a temporada promete e a expectativa está altíssima, o próximo episódio é Confirmed Dead, centrado nos tripulantes do resgate.
Depois de décadas e décadas sendo referência de animações para crianças e adultos, a Disney, viu seu império ruir com o surgimento do pequeno estúdio Pixar, primeiramente com a produção de curtas-metragens, depois com o lançamento do primeiro longa animado feito integralmente por computador, Toy Story em 1995, a Pixar viu seu nome associado a produções de primeira com tramas igualmente criativas, coisa que a Disney não soube fazer com o passar dos anos.
os brinquedos: Woody e Buzz
Com o sucesso de Toy Story, que rendeu uma sequência (única entre os filmes da Pixar, inclusive, está prometida uma terceira aventura de Woody e sua turma em 3D), a Pixar começou a se diferenciar dos demais estúdios de animação, tanto tradicionais (como Pocahontas e A Bela e a Fera, da Disney) quanto computadorizada (como A Era do Gelo, da Fox, e Shrek, da Dreamworks), num quesito mais importante para os adultos (que ocasionalmente têm vergonha de admitir que assistem desenhos) do que para as crianças, o roteiro.
Apenas duas animações da Pixar ficam devendo um roteiro melhor trabalhado, Vida de Inseto (que veio na esteira da animação da Dreamworks Formiguinhaz que se sai melhor por ter Woody Allen como protagonista, impagável), e Carros, que na verdade, parece um versão automobilística de uma comédia “sessão da tarde” de Michael J. Fox (de De Volta para o Futuro), chamada Dr. Hollywood, apesar da animação de Carros ser absurdamente perfeita.
Dory e Nemo fugindo de um faminto tubarão
As demais animações da Pixar são: Monstros SA, Os Incríveis e Procurando Nemo, que era minha animação predileta, inclusive por ter a melhor dublagem ao lado do Burro de Shrek, cortesia de Eddie Murphy, outrora um excelente comediante, Dory, a peixinha com amnésia dublada pela comediante Ellen DeGeneres. Disse predileta pois neste último ano a Pixar lançou Ratatouille, uma comédia que se passa na França, o que dá um charme todo especial ao filme, sobre um rato que sonha em ser um chef de cozinha o que seria, simplesmente, impossível, contudo, o argumento no filme é tão bem defendido pelo carisma de Rémy, o rato, que, obviamente, torcermos por ele.
Remy com Paris ao fundo
Com Ratatouille, a Pixar atingiu seu ápice, pode não ser a melhor animação para gurizada, mas como filme possui uma trama excelente (sendo indicada para o Oscar como roteiro original), montagem, fotografia, aspecto visual de altíssima qualidade e uma trilha sonora fabulosa. Repito, pode não ser o filme mais engraçado ou mesmo não ter um apelo tão grande como as demais animações do estúdio, mas, apresenta qualidades de um filme de carne-e-osso, este é o grande diferencial de Ratatouille, romper o magnitude do gênero animação.
Mas se preparem pois este ano a Pixar promete continuar inovando, seu lançamento para 2008 é Wall-E, que conta com uma história que se passa cerca de 700 anos no futuro, a Terra está infestada por poluentes. Por isso, os humanos vivem numa nave que percorre a atmosfera do planeta. Um robô que vive na Terra coletando lixo se apaixona por uma máquina que está na companhia dos humanos, no espaço. Assim, ele sai numa jornada para se juntar a ela. A animação promete ser diferente, até porque o diretor Andrew Stanton disse que quase não há diálogos em cena. Veja o trailer:
Quase ia esquecendo de mencionar que a Disney, que seria o estúdio rival da Pixar, acabou por comprá-la e John Lasseter, um dos principais diretores da Pixar, atualmente, é o grande responsável por todo o departamento de animação da Disney. Como diz o ditado “se não pode vencê-lo junte-se a ele”.
Para quem quer conhecer toda as produções da Pixar, a distribuidora Buena Vista acabou de lançar uma coleção de todos os curtas da Pixar, Pixar Short Film Collection, são 13 curtas ao total, vale a pena uma espiada, tem coisas geniais.
Apartir desta semana estarei trazendo para vocês os lançamentos mais importantes que acabam de chegar em dvd nas locadoras, como vocês sabem este é o grande mercado para quem gosta de filmes já que nem todas as cidades possuem (bons) cinemas e nem todos cinemas passam os filmes que nos interessam, pelo menos para mim.
Sendo assim, o dvd é a grande oportunidade de poder assistir aquele filme europeu chato que só você gosta, ou aquela animação com som original já que nos cinemas só passavam dublado, ou mesmo agradar seu corpinho (namorada ou namorado) num sábado á noite preguiçoso e chuvoso.
Vou indicar mesmo somente os títulos mais importantes ou alguma indicação minha em particular, esqueçam os filmes de Van Damme, Dolph Ludgrem (que coincidentemente, acaba de lançar O Missionário diretamente em dvd), ou qualquer outro filme desconhecido que já cheire a abacaxi. Se eu já tiver visto, faço um comentário por cima, ou se houver alguma resenha do filme aqui no AOE estaremos linkando junto á sinpose.
O Vidente: Nicolas Cage ainda não resolveu dar um tempo nos seus trabalhos duvidosos que vêm protagonizando nestes últimos dois anos, aqui um misto de ação com toques de ficção chega a dar sono tamanha a fragilidade do roteiro, apenas as visões antecipadas de personagem rendem algumas cenas bacanas, no mais, Julianne Moore e Jessica Biel pagando as contas. Na trama, Cage é Cris Johnson, um homem com poder de prever as coisas que trabalha como mágico e nas horas vagas ganha nos cassinos de Las Vegas utilizando seu poder. Quando bombas nucleares são armadas em Los Angeles, uma agente do FBI irá contar com os esforços e os poderes de Cris para localizá-las e evitar que uma tragédia atinja a cidade. Assim, ele terá de estar sempre um passo á frente dos perigosos terroristas que arquitetaram tal plano. Opnião contrária a minha teve Théo na sua resenha.
Morte no Funeral: Exibido rapidamente nos cinemas esta legítima comédia britânica da Paris Filmes usa e abusa do humor negro para fazer comédia num enterro familiar, temos desde revelações sobre o patriarca falecido ao consumo de drogas, hilariante. Na trama, uma família desajustada é unida para o enterro do patriarca. Quando um homem misterioso aparece e ameaça chantagear a família com um embaraçoso e obscuro segredo do falecido, seus dois filhos, Daniel (Matthew Macfadyen) e Robert (Rupert Graves), tentam de tudo para não deixar que os presentes descubram.
Romance e Cigarros: Permaneceu inédito nos cinemas este musical da Sony Pictures dirigido pelo ator John Turturro em 2005, o longa está recheado de nomes de peso como James Gandolfini, Susan Sarandon, Kate Winslet, Steve Buscemi, Mandy Moore, Christopher Walken, entre outros. A história gira em torno de Nick (James Gandolfini, protagonista da série de TV Família Soprano) que trabalha construindo e consertando pontes. Sua esposa é Kitty (Susan Sarandon), uma costureira, com quem tem três filhas, mas ele é amante de Tula (Kate Winslet).
Os Irmãos Solomon: Também inédito nos cinemas esta comédia da Sony Pictures de Bobby Odenkirk conta a história de dois irmãos, Dean e John Solomon, com dificuldades em relacionamentos, mas bem-intencionados. Eles tentam arrumar esposas com o objetivo de poderem dar um neto ao pai deles, que está morrendo. No elenco, Will Arnett, visto recentemente em Escorregando para Gloria, Will Forte e Jenna Fischer.
Loucos sobre Roda: Inédita nos cinemas esta comédia da Paramount parece lembrar Ricky Bobby de Will Farrell, mas envolve um auto proclamado dublê está prestes a enfrentar o maior desafio de sua vida para conseguir dinheiro suficiente que dê para bancar a operação de seu padrasto, que vive abusando de sua boa vontade. Ele promete saltar, com uma motocicleta, quinze ônibus enfileirados e pousar no chão são e salvo. Assim, ele começa a preparação para o grande evento, mas muitas confusões e situações hilárias irão surgir em seu caminho. No elenco o nome mais conhecido é da veterana atriz Sissy Spacek.
Estou chegando a conclusão que a greve dos roteiristas iniciou mesmo já no meio do ano passado, e se de fato, ela não estava ocorrendo, o boicote era mesmo criativo pois as séries que estrearam nesta temporada estão deixando a desejar seja pela crítica (ignorem as novidades da tevê a cabo americana, como Damages e Mad Men, só para exemplificar) ou mesmo pelo público (a estreante de maior audiência era o sitcom Samantha Who, exibido pelo Sony, que era apoiado pelo excelentes índices do reallity Dancing with the Stars, quando este terminou, a queda na audiência foi enorme). Nenhuma série estreante estourou e as séries que ainda vão estrear pouco empolgam.
Neste mês de janeiro estrearam duas novas séries, The Sarah Connor Chronicles e Cashmere Mafia, a outra novidade foi o episódio piloto pre-air (liberado antes de ser exibido na tevê) de New Amsterdam.
The Sarah Connor Chronicles
Grande aposta da Fox para sua programação de mid-season, iria fazer companhia com a nova temporada de 24 Horas, o resultado vocês sabem. TSCC, estreou num domingo batendo recordes para o canal Fox, depois retornou para seu horário regular, ás segunda, e perdeu bastante audiência. Não sou um fanático pelo universo de O Exterminador do Futuro, mas, sua mitologia sendo explororada na telinha me parece uma boa idéia. O episódio piloto é muito bom, bastante ação, efeitos e um ritmo alucinante, já o segundo dá uma amenizada na ação para apresentar o novo cenário da série (que inicia após os eventos do segundo filme e dá um salto no tempo) e, no terceiro, a qualidade do texto e as cenas com o Exterminador são muito boas.
A exterminadora, John e Sarah
A idéia de centrar a narrativa em Sarah Connor é imprescindível para o ritmo da série, e a atriz Lena Headey (rainha de Leônidas “Espartaaaa” em 300) está muito bem em cena, possui físico forte e presença carismática. As pitadas de humor ficam por conta do relacionamento entre John Connor (o amigo de Claire na 1º temporada de Heroes) e sua guardiã exterminadora, Cameron, principalmente, no ambiente escolar. Gostei da série somente não sei onde a trama vai chegar devido a greve, aqui no Brasil o canal Warner vai exibí-la, provavelmente, entre abril ou maio.
Cashmere Mafia
Nesta temporada os canais abertos resolveram apostar no público da série de sucesso na tevê a cabo, Sex and the City. Duas séries foram produzidas, uma criada pela autora do livro, Lipstick Jungle ainda não estreou na televisão somente teve seu piloto pre-air baixado na internet (confesso não ter me agradado muito), e a outra tem o mesmo produtor de Sex, Cashmere Mafia. Ambas tem como protagonistas mulheres bem sucedidas no trabalho ás voltas como problemas amorosos, familiares ou qualquer outra coisa.
Elenco de Cashmere Mafia
Confesso que Cashmere Mafia me parece mais promissora que sua concorrente de temática, o grande problema é seu piloto ser recheado de todos os clichês possíveis sobre as mulheres modernas e suas dificuldades de manter harmoniozamente um bom emprego, marido/namorado e família. Fica-se com impressão que o roteirista usou todas a situações já no piloto para ganhar o público mas o que se vê é um amontoado de clichês pouco explorados. Vejam o perfil das protagonistas, são quatro amigas de longa data, publicitária que disputa uma promoção com o noivo, somente um dos dois vai ficar na empresa (adivinhem o final); executiva que não consegue arranjar uma babá para seus filhos; mulher com longo casamento que descobre que seu marido lhe trai; e, para o público moderno, uma mulher com problemas com os homens que começa a questionar sua sexualidade, seria ela lésbica (sim, há beijo lésbico logo no primeiro episódio).
Para quem gosta de ver rostos conhecidos, Cashmere Mafia, é um prato cheio, as protagonistas são Lucy Liu (AS Panteras), Miranda Otto (O Senhor dos Anéis), Frances O’Connor (Inteligência Artificial) e Bonnie Somerville, a mais desconhecida dentre elas.
New Amsterdam
Como eu mencionei no início esta temporada parece ser a temporada da reciclagem, todas as séries se parecem de alguma maneira com séries que estão no ar ou com séries que há pouco terminaram. Em New Amsterdam, drama policial (mais um), temos o personagem de John Amsterdam, ele é um detetive, até então, imortal, que depois de salvar a vida de uma moça indigena em 1642, recebe um presente da própria de não envelhecer até encontrar sua alma gêmea. E acontece que ele encontra essa pessoa em 2007 (obviamente, no episódio piloto ela já surge). A idéia parece e é maluca, no primeiro episódio pode-se notar que esta história de imortalidade deve ser o pano de fundo das tramas policiais investigativas.
John Amsterdam, o protagonista de quase 400 anos
Coincidentemente, outras duas séries estreantes desta temporada contavam histórias similares, em Journeyman, já cancelada, o personagem principal, um policial, através de viagens aleatórias ao tempo, ajudava pessoas no passado e presente, enquanto, em Life, um policial preso injustamente durante anos acusado de homicídio, utiliza de seu novo cargo, detetive, para procurar pelos reais responsáveis pelos assassinatos e quem o incriminou. No entanto, mesmo assim, New Amsterdam poderia contar com uma trama instigante e que prendesse a atenção para acompanharmos os próximos episódios, não é o que acontece, o episódio piloto tem um caso policial fraco e os flashbacks, que serviriam para detalhar o passado do personagem, em nada acrescentam a sinopse apresentada, além de inúmeras questões que ficaram na minha cabeça sem explicação, por exemplo, como o personagem se mantém no cargo de policial sem envelhecer durante as décadas? Ninguém desconfia? Quem sabe seu segredo?
Neste final de semana, além dos SAG Awards, os sindicato dos diretores também revelou seus vencedores nos prêmios televisivos e no cinema.
Diretor em Cinema:
ETHAN e JOEL COEN, Onde os Fracos não têm Vez
Os irmãos Coen são, agora, os franco-favoritos para levar o prêmio equivalente no Oscar, pois em poucos casos o vencedor do prêmio do sindicato não levou o prêmio no Oscar também, o outro favorito é Paul Thomas Anderson por Sangue Negro, ambos os filmes estreiam em fevererio por nossas bandas.
Diretor em Minissérie ou Filme para TV:
YVES SIMONEAU, Bury My Heart at Wounded Knee
Não conheço nem o vencedor nem os demais candidatos, entre eles, as minisséries do telecine, The Starter Wife, e da HBO, The Company.
Diretor em Série Cômica:
BARRY SONNENFELD, Pushing Daisies – Piloto
Minha série novata predileta desta temporada, Pushing Daisies, que está parada desde o início da greve, tem previsão de estrear na tevê a cabo, canal Warner, em Abril ou Maio, foram exibidos somente 9 episódios, uma pena.
Diretor em Série Dramática:
ALAN TAYLOR, Mad Men
Provando ser uma das séries novatas prediletas pela crítica, Mad Men, derrotou dois episódios de The Sopranos (inclusive o episódio final da série) e dois episódios de Lost (também com o episódio que fechou a incrível terceira temporada).
A primeira premiação que apresentou o famoso tapete vermelho neste ano foi os SAG Awards, para quem não reconhece, é a prêmio oferecido pelo Sindicato dos Atores norte-americanos aos melhores intérpretes do ano tanto no cinema quanto na televisão. Um fato a ser observado é que os atores que votam no SAG são um terço do total de votantes do Oscar, logo, é um bom termômetro para a premiação cinematográfica do mês que vem.
Obs.: a ordem dos vencedores está descrita conforme a entrega dos prêmios na noite de domingo (27/01), quando a premiação foi exibida pelo canal TNT, infelizmente tem que se aguentar os deslizes e equívocos do comentarista Rubens Ewald Filho, fazer o que?
Vencedores dos SAG Awards
Ator em Série Dramática:
JAMES GANDOLFINI, The Sopranos
Esta foi a última premiação na qual The Sopranos participou, logo, fica como um prêmio de despedida (o que não ocorreu nos demais prêmios, como Emmy e o Globo de Ouro). O ator bateu os favoritos Hugh Laurie, fantástico House e Michael C. Hall, da imperdível Dexter.
Atriz em Série Dramática:
EDIE FALCO, The Sopranos
Deu a dobradinha de protagonistas de The Sopranos, Edie Falco levou a mellhor sobre a franca favorita Glenn Close, de Damages.
Elenco em Série Dramática:
THE SOPRANOS
Deu o óbvio, frente aos dois prêmios anteriores ficou claro que The Sopranos levaria tudo nesta sua despedida, eu estou acompanhando a série em sua primeira temporada e posso dizer, a série é especial possui muitos méritos e merece este reconhecimento. Nesta categoria senti a falta de Lost, que na terceira temporada apresentou episódios ótimos e grandes interpretações.
Ator Coadjuvante em Cinema:
JAVIER BARDEM, Onde os Fracos não têm Vez
O ator espanhol, Javier Bardem, de excelentes filmes como Antes do Anoitecer e Mar Adentro, leva o prêmio de coadjuvante pelo, agora, oficialmente o franco favorito ao Oscar, Onde os Fracos não têm Vez.
Atriz em Série Cômica:
TINA FEY, 30 Rock
A roteirista e atriz Tina Fey tem colhido diversos prêmios pela sua participação em 30 Rock mesmo não sendo nenhum grande destaque, mas, ultimamente esta categoria não anda muito forte.
Ator em Série Cômica:
ALEC BALDWIN, 30 Rock
Diferente do Globo de Ouro onde os favoritos Baldwin e Steve Carrell (de The Office) acabaram dividindo votos e perdendo para o inglês Rick Gervais (também indicado aqui), Baldwin levou o merecido prêmio, de ator canastrão e esposo de Kim Basinger, Baldwin na televisão se transformou num grande comediante.
Elenco em Série Cômica:
THE OFFICE
Mesmo ganhando os prêmios anteriores 30 Rock não levou o prêmio principal que acabou ficando com a segunda e mais popular favorita The Office.
Ator em Minissérie ou Filme para TV:
KEVIN KLINE, As You like It
Sem comentários pois não conheço o trabalho de nenhum ator nesta categoria.
Atriz em Minissérie ou Filme para TV:
QUENN LATIFAH, Life Support
Sem comentários
Atriz Coadjuvante em Cinema
RUBY DEE, O Gângster
Certamente um prêmio de homenagem para a veterana atriz que no filme tem no máximo, umas cinco cenas, uma pena para as demais atrizes todas bem conceituadas como Cate Blanchett e Catherine Keener.
Ator em Cinema:
DANIEL DAY LEWIS, Sangue Negro
Ator inglês que alguns podem reconhecer de filmes como Meu Pé Esquerdo ou mesmo, no recente, Gangues de Nova York, é o grande favorito na noite do Oscar, o filme é de Paul Thomas Anderson, diretor de Magnólia e Boggie Nights
Atriz em Cinema:
JULIE CHRISTIE, Longe Dela
Atriz veterana, esteve em Doutor Jivago, faz o papel de uma mulher com Mal de Alzheimer, é a favoritíssima para o prêmio do Oscar também, imaginem “atriz veterana sumida+personagem com doença= prêmio garantido”.
Elenco em Cinema:
ONDE OS FRACOS NÃO TÊM VEZ
Estes prêmios de elenco equivalem ao prêmio de melhor filme nas demais premiações, então fica acertado que os irmãos Coen e seu filme são apartir de agora, os grandes favoritos ao Oscar 2008.
Seu nome Nicolas Kim Coppola, este sobrenome pode parecer familiar e é, Nicolas Cage é sobrinho do grande diretor Francis Ford Coppola (da cinessérie O Poderoso Chefão) e, consequentemente, primo da cineasta Sofia Coppola (Encontros & Desencontros e Maria Antonieta). Mesmo tendo este sobrenome Nicolas abdicou dele para não ficar á sombra ou mesmo sob pressão da família, o tempo mostrou que a escolha de Cage estava corretíssima, mesmo assim ele trabalhou com o tio por diversas vezes no início de sua carreira ( Picardias Estudantis, ainda com o nome Nicolas Coppola, e Peggy Sue, Seu Passado a Espera).
Cage ao natural
Após algum destaque em Asas da Liberdade e Peggy Sue, a carreira de Cage deslanchou em 87 nas comédias Arizona Nunca Mais, dos irmãos Coen, e Feitiço da Lua, de Norman Jewison, que rendeu um Oscar a Cher. No entanto, nos anos seguintes, com exceção do trabalho com o sempre estranho diretor David Lynch, em Coração Selvagem, Cage já demonstra problemas com seu agente ao aceitar as ofertas pelas comédias “bombas” como O Guarda-Costas e a Primeira-Dama e Atraídos pelo Destino, aquele filme que virou questão do “Você Decide”, você dividiria o prêmio da loteria com um desconhecido somente por ter dado sua palavra que o faria se ganhasse o grande prêmio?
Neste momento houve a grande virada, Cage sempre adepto á personagens excêntricos, mergulha de cabeça em Despedida em Las Vegas (ou na bebida), como um bêbado que decide ir a Las Vegas e beber até morrer, mas antes encontra uma prostituta por quem se apaixona (vale lembrar que Elisabeth Shue surgiu neste filme, mas, também, já ingressa na série Tá na Hora de Trocar de Agente). Com um Oscar (merecido) debaixo do braço, Cage resolveu ganhar dinheiro, nada mais justo, em menos de seis anos protagonizou 10 produções “mais comerciais” trabalhando com os mais reconhecidos diretores atuais. Eis a lista:
Cage novinho no papel de sua carreira, o bebaço Ben Sanderson, em Despedidas de Las Vegas
A Rocha, de Michael Bay, ação bem bacana; Con Air – Rota de Fuga, de Simon West, ação exagerada; A Outra Face, de John Woo, excelente; Olhos de Serpente, de Brain De Palma, suspense “meia-boca”; Cidade dos Anjos, de Brad Siberling, romance açucarado demais; Vivendo no Limite, de Martin Scorsese, suspense perturbador; Oito Milímetros, de Joel Schumacher, suspense “meia-boca” mas com um tema muito interessante; 60 Segundos, de Dominic Sena, ação+carros+Angelina Jolie, pena o roteiro tão mixuruca; Um Homem de Família, de Bret Ratner , sacarina sobrando numa história sobre escolhas; O Capitão Corelli, de John Madden, insuportavelmente chato; Códigos de Guerra, de John Woo, filme de guerra que não acrescenta nada ao gênero;
A Outra Face: excelente escolha neste filmaço de ação, se todas as escolhas fossem assim…
Com estas escolhas Cage viu sua carreira balançar, daí resolveu arriscar na comédia incompreendida, mas bastante premiada, Adaptação, de Spike Jonze com o roteiro sempre curioso de Charlie Kaufman (de Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças). Acertou na escolha e voltou a ser indicado ao Oscar, desde então Cage para cada acerto erra em dois ou três filmes (errando feio, diga-se de passagem).
Ator adepto á perucas
O Vigarista, de Ridley Scott, por mais estranho que seja Ridley Scott (diretor de Gladiador e O Gângster), até que consegue se virar numa comédia, diverte; A Lenda do Tesouro Perdido, de Jon Turteltaub, filhote de Indiana Jones, pipoca; O Sol de Cada Manhã, de Gore Verbinski, apesar do bom elenco o filme não se define entre comédia e drama; O Senhor das Armas, de Andrew Niccol, um filme impressionante; O Sacrifício, de Neil LaBute, fundo do poço; As Torres Gêmeas, de Oliver Stone, blá-blá-blá ufanista americanóide; Motoqueiro Fantasma, Mark Steven Johnson, adaptação sofrível, pelo menos, tem a Eva Mendes; O Vidente, de Lee Tamahori, Nicolas Cage com a peruca de Tom Hanks em O Código da Vinci, e Julianne Moore pagando as contas, ninguém merece; A Lenda do Tesouro Perdido – Livro dos Segredos, de Jon Turteltaub, se foi divertido como o primeiro, estamos no lucro; Bangkok Dangerous, dos irmãos Pang, diretores chineses de Os Mensageiros, está para estrear em junho deste ano;
Mais uma peruca!
Sinceramente, Nicolas Cage é um bom ator (por vezes, excelente), mas nestes últimos anos o ator não tem conseguido manter uma regularidade de bons filmes, nem mesmo tendo o poder de escolher em quais projetos embarcar, seu agente tem que se aposentar com urgência ou Cage assume que “Tá na Hora de Trocar de Agente”, antes que veja sua carreira afundar como um Cuba Gooding Jr. da vida.
Foi dada a largada aos filmes que concorrem ao Oscar, no AOE você poderá ler sobre os indicados conforme os filmes vão sendo lançados. Você já pode acompanhar os comentários de Déborah sobre Juno.
Joe Wright confirmou minhas expectativas como um cineasta a ser conferido daqui pra frente, depois da ótima estréia em Orgulho e Preconceito, Wright volta a visitar um clássico inglês (do escritor Ian McEWan) que a princípio parecia ser uma continuação do universo do seu filme anterior, no entanto, além de uma temática mais dramática, Wright utiliza em DESEJO E REPARAÇÃO artifícios narrativos inteligentes para contar a historia de Briony Tallis e seu sentimento de culpa.
A ação se inicia em 1935, Briony, com 13 anos, acusa o namorado de sua irmã de um crime que ele não cometeu. Através de diversos pontos de vista, a história se desenrola por várias décadas e todos os envolvidos enfrentam as conseqüências desta acusação. Nos anos seguintes ao evento que dá inicio ao drama, acompanhamos os três personagens em narrativas distintas que em alguns momentos se cruzam formando um mosaico incrível de versões de cada personagem sobre determinado evento, além de Briony, que no filme ganha a interpretação de três atrizes: Saoirse Ronan criança, Romola Garai aos 18 anos, e Vanessa Redgrave já envelhecida; temos Robbie (James McAvoy, de O Ultimo Rei da Escócia) e Cecília (a belíssima, mas esguia, Keira Knightley).
A Cena que provoca todo o equívoco
O roteiro de Christopher Hampton (de Ligações Perigosas e O Americano Tranqüilo) centra sua narrativa na visão, inicialmente, equivocada e passional de Briony para em seguida, ampliar a mesma para os demais personagens, assim, o sentimento de culpa e a tentativa de reparação (inclusive, título nacional do livro), da personagem são a força motriz da trama. Quando você acreditar que o filme se resolveu como um romance clássico, não que isto fosse um defeito, o roteiro nos prega uma peça surpreendente e melancólica, personificada, principalmente, pelo olhar da fantástica atriz Vanessa Redgrave.
Uma última revelação!
Olhar este muito bem escolhido por Joe Wright na Briony de 13 anos, a atriz Saoirse Ronan, que estreou na comédia romântica recente Nunca é Tarde para Amar, na qual fazia a filha de Michelle Pfeiffer, que transmite uma ambigüidade deflagrando entre outras coisas, seus sentimentos por Robbie, o que naturalmente influenciou sua acusação. A jovem atriz foi merecidamente indicada ao Oscar na categoria de Atriz Coadjuvante.
Escolha perfeita
Além dos aspectos técnicos da produção encher os olhos, o que se podia esperar vide a beleza de Orgulho e Preconceito, Wright ainda arrisca um plano-sequência na praia de Dunkirk, cenário que serviria de ponto de retirada das tropas britânicas, durante a Segunda Guerra, onde Robbie e seus amigos caminham mostrando todo o desespero dos soldados e caos da situação num cenário com centenas de figurantes numa cena absolutamente fantástica.
Contando com uma trilha sonora eficiente que utiliza de barulhos em cena, como as teclas da máquina de Briony ou mesmo, o acender de lâmpadas num corredor, para ser fundida com a música que se inicia, também indicada ao Oscar, composta por Dario Marianelli, DESEJO E REPARAÇÃO, mostra como um filme á moda antiga pode ser transformar num belo e triste, mas atual, drama sobre um sentimento tão dolorido quanto á culpa.
Sempre enfatizando a beleza de Keira
Indicações de Desejo e Reparação ao Oscar 2008
*Melhor Filme
*Melhor Roteiro Adaptado
*Melhor Atriz Coadjuvante, para Saoirse Ronan
*Melhor Fotografia
*Melhor Direção de Arte
*Melhor Figurino
*Melhor Trilha Sonora
As facilidades que o mundo globalizado trouxe ao cinema mundial são inquestionáveis, o cinema oriental sempre referência no gênero fantasia consegue, agora, produzir filmes com qualidades técnicas inquestionáveis (como Hollywood), sem exagerar no quesito orçamento. Este é o caso do coreano O HOSPEDEIRO, filme sensação desde o ano passado, por transgredir o gênero filme de monstro ao acrescentar neste rótulo crítica social e um competente drama familiar.
É impressionante como o roteiro consegue dosar estes subgêneros que, normalmente, se atropelariam diante de nossos olhos, que no caso da direção de Bong Joon-Ho, não acontece. Logo na abertura temos o apontamento de um acidente real que ocorreu na Coréia do Sul, e que já nos aponta a direção do quesito político que o filme adota, após 10 minutos somos apresentados ao mutante que vive no Rio Han atacando um parque público (numa cena violentamente arrebatadora) e somos apresentados aos cinco elementos da uma família que se vêem envolvidos com o Monstro, após este seqüestrar um integrante da mesma, são eles: um avô trabalhador, o filho mais velho que lhe ajuda sem grandes ambições e, que possui uma filha jovem, e seus dois irmãos: um recém formado desempregado (outro tema mostrado no filme) e uma esportista de arco e flecha (me desculpem mas não consigo guardar os nomes orientais dos personagens).
Neste curioso painel há uma família desestruturada que se vê de uma hora para outra tendo que reconstruir os laços e mágoas do passado para salvar um integrante que dá indícios de ter sobrevivido ao primeiro ataque do Monstro. A partir disso, o filme desenvolve os três temas de maneira eficiente: no que se refere ao Monstro, os sustos e as cenas de pavor permeiam o filme todo, o Monstro criado pelo roteiro é insaciável e assustador, criado pela empresa Weta (de Peter Jackson) são perfeitos os movimentos e a construção do mesmo, no que se refere aos efeitos digitais somente quando fogo é inserido em algumas cenas é perceptível a superficialidade do mesmo.
Já a trama política se desenvolve de maneira a alertar sobre a política intervencionista dos americanos na sociedade coreana (tanto que os supostos vilões, além do Monstro, são americanos). Já o governo coreano surge como manipulado pelas idéias colonialistas dos americanos deixando a sociedade coreana ás cegas sobre os reais eventos que ocorrem na cidade. Mesmo assim, para ilustrar todos estes acontecimentos o maior enfoque se concentra nos familiares, são eles que conseguem transmitir toda a dramaticidade e terror da situação sem esquecer de momentos cômicos, protagonizados pelo filho mais velho.
Uma impressão que eu tenho é que nada é gratuito no roteiro (curiosamente criado a seis mãos), cada característica de algum personagem ou uma informação de alguma cena, mais tarde é reaproveitada pela trama (como nos casos de um celular não funcionar direito e a utilização de um objeto como arma). Além disso, a montagem, edição, fotografia e maquiagem estão em sintonia com a proposta comercial do filme de divertir e assustar, este conjunto de fatos fez com que um filme B vindo da Coréia do Sul ganhasse tanta notoriedade (assim como ocorreu com seu conterrâneo Oldboy).
á primeira vista os indicados ficaram dentro do que se apontava nestes últimos meses, senti a falta de Na Natureza Selvagem, de Sean Penn, que angariou inúmeras indicações no SAG (prêmio do sindicato dos atores, quase um terço dos votantes na Academia) e, obviamente, do filme brasileiro O Ano em que Meus Pais saíram de Férias, que acabou ficando de fora da lista final, apesar que especialistas estrangeiros dizem que esta seleção final era muita fraca e injusta com os melhores longas estrangeiros do ano passado, vai saber só assistindo para conferir.
O favoritismo é dividido entre Onde os Fracos Não têm Vez, previsto para estrear nos cinemas em 01/02, e Sangue Negro, previsto para estrear em 15/02. Correndo por fora Juno (representante dos independentes), estréia em 22/02, Conduta de Risco (representante do cinema político), já em cartaz, e Desejo e Reparação (cinema á moda antiga), já em cartaz.
Maiores comentários quando a maioria dos filmes estrearem por aqui, veja a lista abaixo:
MELHOR FILME
Conduta de Risco
Desejo e Reparação
Juno
Onde os Fracos Não Têm Vez
Sangue Negro
MELHOR DIRETOR
Jason Reitman, Juno
Joel e Ethan Coen, Onde os Fracos Não Têm Vez
Julian Schnabel, O Escafandro e a Borboleta
Paul Thomas Anderson, Sangue Negro
Tony Gilroy, Conduta de Risco
MELHOR ATOR
Daniel Day-Lewis, Sangue Negro
George Clooney, Conduta de Risco
Viggo Mortensen, Senhores do Crime
Johnny Depp, Sweeney Todd
Tommy Lee Jones, No Vale das Sombras
MELHOR ATRIZ
Cate Blanchett, Elizabeth: A Era de Ouro
Julie Christie, Longe Dela
Marion Cotillard, Piaf – Um Hino ao Amor
Ellen Page, Juno
Laura Linney, The Savages
MELHOR ATOR COADJUVANTE
Javier Bardem, Onde os Fracos Não Têm Vez
Casey Affleck, O Assassinato de Jesse James Pelo Covarde Robert Ford
Tom Wilkinson, Conduta de Risco
Hal Holbrook, Na Natureza Selvagem
Philip Seymour Hoffman, Jogos do Poder
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Amy Ryan, Medo da Verdade
Cate Blanchett, Não Estou Lá
Tilda Swinton, Conduta de Risco
Ruby Dee, O Gângster
Saoirse Ronan, Desejo e Reparação
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
Juno
Conduta de Risco
The Savages
Ratatouille
Lars and the Real Girl
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
Desejo e Reparação
Longe Dela
Onde os Fracos Não Têm Vez
Sangue Negro
O Escafandro e a Borboleta
MELHOR FOTOGRAFIA
Sangue Negro
O Escafandro e a Borboleta
Desejo e Reparação
O Assassinato de Jesse James Pelo Covarde Robert Ford
Onde os Fracos Não Têm Vez
MELHOR MONTAGEM
O Escafandro e a Borboleta
Na Natureza Selvagem
Onde os Fracos Não Têm Vez
O Ultimato Bourne
Sangue Negro
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
A Bússola de Ouro
Desejo e Reparação
O Gângster
Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet
Sangue Negro
MELHOR FIGURINO
Across the Universe
Desejo e Reparação
Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet
Elizabeth: A Era de Ouro
Piaf – Um Hino ao Amor
MELHOR MAQUIAGEM
Norbit
Piaf – Um Hino ao Amor
Piratas do Caribe: No Fim do Mundo
MELHORES EFEITOS VISUAIS
Transformers
Piratas do Caribe: No Fim do Mundo
A Bússola de Ouro
MELHOR TRILHA SONORA
Conduta de Risco
Ratatouille
Desejo e Reparação
O Caçador de Pipas
Os Indomáveis
MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
“Falling Slowly”, Once
“Happy Working Song”, Encantada
“Raise It Up”, O Som do Coração
“So Close”, Encantada
“That’s How You Know”, Encantada
MELHOR SOM
Transformers
Onde os Fracos Não Têm Vez
O Ultimato Bourne
Ratatouille
Os Indomáveis
MELHOR EDIÇÃO DE EFEITOS SONOROS
Transformers
Onde os Fracos Não Têm Vez
O Ultimato Bourne
Ratatouille
Sangue Negro
MELHOR FILME ESTRANGEIRO
12, Rússia
Beaufort, Israel
The Counterfeiters, Íustria
Katyn, Polônia
Mongol, Cazaquistão
MELHOR FILME DE ANIMAÇÃO
Ratatouille
Persépolis
Tá Dando Onda
MELHOR DOCUMENTÍRIO
No End in Sight
Operation Homecoming: Writing the Wartime Experience
$.O.$ Saúde
Taxi to the Dark Side
War/Dance
MELHOR DOCUMENTÍRIO EM CURTA-METRAGEM
Freeheld
La Corona (The Crown)
Salim Baba
Sari””””s Mother
MELHOR CURTA-METRAGEM
At Night
Il Supplente (The Substitute)
Le Mozart des Pickpockets (The Mozart of Pickpockets)
Tanghi Argentini
The Tonto Woman
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO
I Met the Walrus
Madame Tutli-Putli
My Love (Moya Lyubov)
Peter & the Wolf