AXN – canal que vai bombar em fevereiro

Sit.Com terça-feira, 22 de janeiro de 2008 – 2 comentários

Em fevereiro alguns canais da tevê a cabo começarão a sentir as consequências da greve dos roteiristas americanos, principalmente, os que exibiam séries com pouco intervalo entre a exibição americana e a brasileira. No Universal Channel as séries que já entraram em reprises são House e Lei e Ordem: Unidade de Vítimas Especiais. O Sony, também, enfrenta isto com as séries Samantha Who, Carpoolers, 30 Rock, Ghost Whisperer, entre outras. No entanto, o canal estará exibindo American Idol e em fevereiro retornam seus carros-chefes Grey’s Anatomy, segunda-feira (04/02) ás 22hs., foram produzidos 11 episódios da quarta temporada que está muito boa e possui o famoso episódio duplo de evento trágico da temporada, e Desperate Housewives, quarta-feira (06/02) ás 22hs., foram produzidos 10 episódios da quarta temporada que está imperdível tendo um episódio com tornado chegando em Wisteria Lane.

A Warner, provavelmente, deixará de exibir episódios inéditos em março pois sua programação de janeiro está em reprise, adiando, quem sabe se a greve terminar até o final deste mês, o máximo os últimos episódios inéditos das séries que exibe. Na Fox que só Deus sabe quando ocorrem as estréias, será reexibido em fevereiro, Burn Notice, exibido a pouco no canal irmão da FOX, FX, dia 19/02 ás 21hs., a única estréia do mês é a segunda temporada de Shark, segunda-feira 25/02 ás 21hs.

Assim sendo, o canal AXN, que normalmente, sempre reestrou seu horário nobre em fevereiro, vai comandar as estréias do mês e, ainda, terá o retorno de seis temporadas de séries que já exibia. O canal AXN, irmão menor do canal Sony, se torna o canal dos drama policiais são ao todo seis séries, sendo que agora exibirá o CSI original e suas duas franquias. Nem parece aquele canal que só exibia séries canadenses e/ou antigas, ou aqueles programas de esportes radicais que ninguém conhece.

Veja como ficará a programação do canal apartir de 11 de fevereiro.

Segunda, dia 11 de fevereiro
20h – CSI: Crime Scene Investigation (8ª temporada, 11 episódios)
21h – Lost (reprise 3ª temporada)

Terça, dia 12 de fevereiro
20h – Dirty Sexy Money (série nova – 13 episódios)
21h – Damages (série nova – 13 episódios)

Quarta, dia 13 de fevereiro
20h – Las Vegas (5ª temporada – 19 episódios)
21h – CSI: Miami (6ª temporada – 13 episódios)

Quinta, dia 14 de fevereiro
20h – CSI: NY (4ª temporada – 14 episódios)
21h – Law & Order: Criminal Intent (7ª temporada – 10 episódios)

Sexta, dia 15 de fevereiro
20h – Criminal Minds (3ª temporada – 13 episódios)
21h – NCIS (5ª temporada – 11 episódios)

Destaques

Para os fãs de CSI (série de maior audiência dos EUA), a série migra do Sony para o AXN, fazendo sua estréia com o eletrizante e diferente episódio sobre a assassina de miniaturas que sequestrou a csi Sara Sidle no último episódio da temporada passada, deixando-a no deserto entre a vida e a morte. Dos demais retornos, destaco o arco de episódios envolvendo o passado do detetive Mack “Mac” Taylor (Gary Sinise), que passa a ser perseguido através de telefonemas mudos sempre ás 3hs. da madrugada, em CSI – NY; a saída do protagonista Mandy Patinkin, o agente Jason Gideon, da série Criminal Minds e a entrada de Joe Mantegna; e o sucesso inquestionável de NCIS, spin off da antiga série Jag (exibida no Universal Channel), que na quinta temporada conseguiu altos indíces de audiência nas terças americanas, batendo séries como House, mesmo não conseguindo muito destaque na mídia ou através de premiações.

Sobre Lost, como a série estréia a quarta temporada nos EUA (não esqueçam que há somente oito episódios prontos) no dia 31 de janeiro, é bem provável, que o canal AXN irá exibí-la em março ou abril;

Damages

Excelente série com mais duas temporadas garantidas (sendo esta primeira com 13 episódios), misto de suspense, drama e bastidores da Justiça (lembra aqueles bons livros de Joh Grishan). Aqui, Glenn Close (fenomenal) interpreta Patty Hewes, uma advogada de litígios famosa pela ambição e por esmagar seus oponentes sem pena. Seu caso mais importante é uma ação civil contra um bilionário arrogante cuja empresa foi á falência. O empresário possivelmente sabia da situação, deu um jeito de lucrar com isso e deixou cinco mil funcionários sem nada. Arthur Frobisher, lógico, clama ser inocente. Patty Hewes é a representante desse grupo de empregados enganado, nos deixando a impressão de que seu objetivo é trazer justiça a todos eles e destruir Arthur.

Outra ponta importante da história é a recém-formada advogada, Ellen Parsons. A série começa com as portas de um elevador se abrindo – toque muito interessante do diretor – e a moça saindo de lá correndo ensangüentada em direção ás ruas de Manhattan. Ela é presa pela polícia local, mas logo há um corte na cena e voltamos seis meses no passado. A partir daí, a narrativa se dividirá entre o que aconteceu e o presente.

Dirty Sexy Money

A série é protagonizada por Peter Krause (Six Feet Under), ele é o advogado Nick George e na primeira cena vemos que ele acabou de perder o pai. O homem também era advogado, e trabalhava para uma família podre de rica: os Darlings. Para eles, devotou a vida, muitas vezes deixando a família de lado. E apesar de Nick ter prometido que nunca faria o mesmo com a sua família, ele não resiste á oferta generosa e vai trabalhar com eles.

Daí para a frente é só alegria: um dos filhos é um farrista drogado, outro é um candidato a senador que transa com travestis, outro é um padre que não tem nada de santo. As filhas também não são flor que se cheire: enquanto uma coleciona maridos, a outra é uma atriz sem talento que tenta o suicídio no primeiro episódio. Para completar a salada, Nick tem certeza que seu pai foi assassinado, e ele deve se envolver cada vez mais com os Darlings (que de queridos não tem nada) para desvendar esse mistério. Além de Krause, a série possui Donald Sutherland (pai de Kiefer “Jack Bauer” Sutherland), William Baldwin (que assim como o irmão Alec, parece estar se saindo muito bem na televisão) e a veterana Jill Clayburgh.

Indicados ao Framboesa de Ouro 2008

Cinema segunda-feira, 21 de janeiro de 2008 – 4 comentários

Um dia antes da indicações ao Oscar (na terça, dia 22/01), são divulgados os indicados ao prêmio mais escrachado e certeiro da indústria americana, a Framboesa de Ouro (no original, Razzie Awards), também conhecido como, os piores filmes do ano. E o escolhidos deste ano fizeram bonito para garantir as indicações, temos desde comédias ruins, a onda torture porn (filmes de terror com torturas) e o suspense de Linday Lohan (inacreditavelmente, a atriz recebeu três indicações), Eu Sei Quem Me Matou, que acaba de ser lançado em dvd, para quem for masoquista e quiser conferir.

Eis a lista de indicados:

Pior Filme
Bratz – O Filme
O Acampamento do Papai
Eu Sei quem Me Matou
Eu os Declaro Marido e… Larry!
Norbit

Categoria disputada!!!O menos pior é Eu os declaro…, e como quase todo ano acontece, temos um filme de Eddie Murphy (ehhhh).

Pior Ator
Nicolas Cage (Motoqueiro Fantasma, A Lenda do Tesouro Perdido 2 e O Vidente)
Jim Carrey (Número 23)
Cuba Gooding Jr. (O Acampamento do Papai, Norbit)
Eddie Murphy (Norbit)
Adam Sandler (Eu os Declaro Marido e… Larry!)

Não, é o retrato da judiaria!Nicolas Cage (num mal ano com certeza), Cuga Gooding Jr. e Eddie Murphy, fica difícil escolher.

Pior Atriz
Jessica Alba (Awake, Quarteto Fantástico 2, Maldita Sorte)
Logan Browning, Janel Parrish, Nathalia Ramos & Skyler Shaye (Bratz – O Filme)
Elisha Cuthbert (Cativeiro)
Diane Keaton (Minha Mãe Quer que Eu Case)
Lindsay Lohan, como Aubrey (Eu Sei quem Me Matou)
Lindsay Lohan, como Dakota (Eu Sei quem Me Matou)

Ninguém tasca o prêmio de Lindsay (muito gostosa no filme) mas como atriz, disputa pelos dois papéis que desempenha no filme.

Pior Ator Coadjuvante
Orlando Bloom (Piratas do Caribe – No Fim do Mundo)
Kevin James (Eu os Declaro Marido e… Larry!)
Eddie Murphy, como Mr. Wong (Norbit)
Rob Schneider (Eu os Declaro Marido e… Larry!)
Jon Voight (Bratz – O Filme, Lenda do Tesouro Perdido 2, September Dawn, Transformers)

Entre Eddie Murphy e Rob Schneider até Orlando Bloom parece um bom ator.

Pior Atriz Coadjuvante
Jessica Biel (Eu os Declaro Marido e… Larry!, Next)
Carmen Electra (Deu a Louca em Hollywood)
Eddie Murphy, como Rasputia (Norbit)
Julia Ormond (Eu Sei quem Me Matou)
Nicolette Sheridan (Operação Limpeza)

O ano foi tão ruim para Eddie Murphy, apesar de sua indicação para o Oscar por Dreamgirls (que fique bem claro), que ele conseguiu até um indicação pelo papel feminino que representa em Norbit, não se perca já foram 3 indicações.

Pior Casal
-Jessica Alba & Hayden Christensen (Awake), ou Dane Cook (Maldita Sorte), ou Ioan Gruffudd (Quarteto Fantástico 2)
-Qualquer combinação com dois personagens (Bratz – O Filme)
-Lindsay Lohan & Lindsay Lohan (Eu Sei quem Me Matou)
-Eddie Murphy, como Norbit, & Eddie Murphy, como Mr. Wong, ou Eddie Murphy, como Rasputia (Norbit)
-Adam Sandler & Kevin James ou Jessica Biel (Eu os Declaro Marido e… Larry!)

Eddie Murphy 3 indicações, digo, 4 indicações.

Pior Remake ou Cópia
Uma Casa de Pernas Para o Ar (Remake/Cópia de Lar, meu Tormento, de 1948)
Bratz – O Filme (paródia se si mesmo)
Deu a Louca em Hollywood (paródia de todos os filmes que parodia)
Eu Sei quem Me Matou (Cópia de O Albergue, Jogos Mortais e The Patty Duke Show, comédia familiar de 1963)
Who’s Your Caddy (Cópia de Clube dos Pilantras)

Tinha sentido a falta de Deu a Louca em Hollywood nas categorias anteriores.

Pior Prequel ou Seqüência
Aliens vs. Predador 2
O Acampamento do Papai
Todo Poderoso 2
Hannibal – A Origem do Mal
Albergue: Parte II

Mal estreou e Alien vs. Predador 2 já está circulando por aqui.

Pior Diretor
Dennis Dugan (Eu os Declaro Marido e… Larry!)
Roland Joffe (Cativeiro)
Brian Robbins (Norbit)
Fred Savage (O Acampamento do Papai)
Chris Siverston (Eu Sei quem Me Matou)

Para quem não reconhece, Fred Savage é o eterno Kevin Arnold da série Anos Incríveis, que depois de dirigir diversos episódios de séries cômicas, está pagando este mico em O Acampamento do Papai.

Pior Roteiro
O Acampamento do Papai
Deu a Louca em Hollywood
Eu Sei quem Me Matou
Eu os Declaro Marido e… Larry!
Norbit

Pior Desculpa para Filme de Terror
Aliens vs. Predador 2
Cativeiro
Hannibal – A Origem do Mal
Albergue: Parte II
Eu Sei quem Me Matou

Esta onda de terror está tão ruim que o Framboesa criou um categoria somente para ela.

Os vencedores (ou perdedores) serão revelados na noite anterior a Festa do Oscar (isso se houver alguma).

Resenha – Hairspray – Em Busca da Fama

Cinema segunda-feira, 21 de janeiro de 2008 – 0 comentários

HAIRSPRAY – EM BUSCA DA FAMA (pra quê o subtítulo?), é um filme muito encantador e gostoso de assistir. Como fã ocasional e bissexto de musicais, sou obrigado a confessar que me diverti muito com as aventuras de Tracy Turnblad (simpática estreante Nikki Blonsky) em busca da igualdade de direitos, tanto racial quanto no padrão de beleza, na Baltimore dos anos 60.

Acima de qualquer discurso, o musical acerta no tom da escrachado da crítica e mais ainda, na escolha do elenco, apesar da manobra marketeira a presença de John Travolta como mulher, todos os personagens (temos Christopher Walken, Michelle Pfeiffer, Amanda Bynes, Zac “High School” Efron, entre outros) são trabalhados de maneira carismática e possuem seu momento na trama, ora em musicais ou mesmo em cenas cômicas, como as intervenções da carola Prudy Pingleton (personagem hilário de Allison Janney).

HAIRSPRAY somente exagera um pouco na duração, são quase duas horas, e num número de Queen Latifah desnecessário. Difícil acreditar que o diretor Adam Shankman, de “pérolas” como Operação Babá e Doze é Demais 2, conseguiu orquestrar um filme tão alegre musicalmente e descompromissado.

Resenha – Eu Sou A Lenda (2)

Cinema domingo, 20 de janeiro de 2008 – 3 comentários

O que explica o super sucesso de EU SOU A LENDA nos cinemas americanos? Não que o filme seja ruim e não mereça o retorno do público, inclusive, o filme um misto de ficção, aventura com drama é acima da média, mas, para mim, a única explicação atende pelo nome de Will Smith, o novo astro Midas de Hollywood, todos os projetos do ator dão certo, com exceção do pavoroso As Loucas Aventuras de James West, mas o filme é de 1999, são quase dez anos de sucessos.

EU SOU A LENDA é um projeto que já rolava por Hollywood há mais de dez anos, inclusive teve o nome de Arnold Schwarzenegger envolvido antes do mesmo resolver ser governador da Califórnia. Melhor pra nós, Will Smith não é nenhum ator shakespereano, mas tem carisma suficiente e bem dirigido é um competente ator. Como Robert Neville, médico militar imume ao vírus que dizimou a Terra, Smith consegue injetar no personagem esperança (em encontrar a cura para doença e achar outros humanos), loucura (de sobreviver sozinho numa Nova York abandonada), medo (dos mutantes da praga que espreitam á noite atrás de sangue) e, até mesmo, tiradas cômicas (como suas conversas com manequins tratados como pessoas).

O roteiro de EU SOU A LENDA busca, claramente, um tom parecido com o sucesso Náufrago, de Robert Zemeckis, por razões óbvias, Smith permanece sozinho 70% do filme, carregando sozinho a narrativa, outra similaridade com o filme é que ao invés da bola Wilson com quem Tom Hanks dialogava incessantemente, Neville possui uma cadela Sam para conversar (entre os dois acontece uma das cenas mais dramáticas do filme). O clima de isolamento é fantástico graças ao estado de abandono de Nova York (inevitável comparar com a Londres abandonada de Extermínio), tomada por animais e mata selvagem, uma criação bastante realista que assusta. O roteiro também acerta em criar uma tensão crescente desde apresentação da cidade, dos perigos que rondam Neville (na excelente cena do depósito onde somos apresentados aos mutantes) até os inevitáveis confrontos. Uma pena o ato final do filme ser tão banal e simplista, inclusive perdendo a oportunidade de trabalhar melhor Anna, personagem de Alice Braga (sempre natural em cena).

Alice Braga, sem muito o que fazer em cena

A direção de Francis Lawrence, de Constantine, acerta em imprimir um tom intimista na narrativa, Neville é um personagem trágico, como demonstra os flashbacks a la Lost inseridos na trama, que possui uma rotina militar para não se entregar aos ímpetos de loucura pela solidão que lhe acerca. Portanto, EU SOU A LENDA consegue ser mais do que um blockbuster ao inserir dimensão dramática ao protagonista, uma pena que mesmo sendo uma super produção, o filme não consiga superar a artificialidade na criação digital dos mutantes, muito perceptível aos olhos de quem assiste, de repente seria mais inteligente utilizar maquiagem á moda antiga para conferir realidade ás criaturas, assim como a direção optou em outros aspectos no filme.

Que filmes recentes te assustam?

Primeira Fila sexta-feira, 18 de janeiro de 2008 – 7 comentários

Um amigo próximo estes dias me pediu dicas de um filme de suspense ou terror, de preferência que desse sustos, para minha surpresa, minha consulta mental terminou em murmúrios e hesitação, na hora me lembrava somente de bobagens inofensivas que dificilmente o agradariam. Dai minha pergunta: o que o cinema vem produzindo para dar medo nas pessoas? Em quais filmes RECENTES você encontra isto?

Meu primeiro pensamento salvou dois filmes ingleses, um deste ano, Extermínio 2 (disponível em dvd pela Fox), de Juan Carlos Fresnadillo, surpreendentemente sendo tão bom quanto o original, não sei precisar sobre os sustos mas, eu assisti a ele na ponta da poltrona tamanha tensão ao me envolver no clima alucinante da película. O outro filme inglês também foi destaque, porém no ano retrasado, Abismo do Medo (disponível em dvd pela Califórnia Filmes), de Neil Marshall, conta a história sobre um grupo mulheres que, num findi, resolvem fazer escaladas numa caverna, contudo, a mesma já está habitada. O filme é excelente, possui um clima claustrofóbico e angustiante extremo, dificilmente você não se sente apertado entre as pedras da caverna. As tais criaturas surgem de maneira discreta e somente no final para brindar os espectadores com cenas sanguinárias e horripilantes. ótima pedida para os fãs do gênero.

Os demais filmes que me surgiam a mente se encaixavam em subgêneros que estão sendo produzidos á exaustão por Hollywood, alguns bons acertos enquanto outros verdadeiras bombas:

serial killer (com opção porn torture):

porn torture para quem não lembra são denominados aqueles filmes que utilizam tortura para aterrorizar e chocar, como O Albergue 1 e 2, Turistas, os inéditos Eu Sei Quem Me Matou, com Lindsay Lohan, e Captivity, com a filha de Jack Bauer, Elisha Cuthbert. Pelo visto neste ano, este subgênero já não agrada mais devido ás baixas bilheterias (e também por serem filmes muito ruins), enquanto isto, os suspenses (policiais) que envolvem assassinos seriais, ainda seduzem a grande maioria dos espectadores (inclusive, eu), como no excelente Zodíaco;

psicológico:

com certeza o que mais me agrada, engloba um leque de opções que vão desde o recente Possuídos (já disponível em dvd pela Califórnia Filmes), que somente eu e mais meia dúzia gostamos, com uma história sobre paranóia e loucura levadas ás últimas conseqüências, até o cinema sempre bizarro de David Lynch, que recentemente lançou Império dos Sonhos (em cartaz nos cinemas), onde realidade e sonhos se misturam para criar um painel onde explicações lógicas são o que menos importam;

sobrenatural (dominado pelas adaptações e remakes orientais):

esta ainda é a atual moda em Hollywood, nos próximos meses chegam aos cinemas os remakes americanos de dois filmes orientais, The Eye – A Herança (disponível em dvd) virou O Olho do Mal, com Jessica Alba como protagonista, é aquela história da guria que faz um trasplante de córnea e começa e enxergar fantasmas; e Ligação Perdida (disponível em dvd pela Alpha Filmes), agora Uma Chamada Perdida, sobre um grupo de pessoas que recebem atráves do celular, três dias antes, mensagens sobre sua morte, no elenco Edward Burns e Shannyn Sossamon.

Além disso, os produtores americanos ainda trazem mão de obra oriental para trabalhar em seus filmes como aconteceu em Os Mensageiros (disponível em dvd pela VideoFilmes), dos irmãos Pang, e em O Grito 2 (disponível em dvd pela Paris Filmes), de Takashi Shimizu.

E você, quais os filmes que realmente fizeram você se assustar e me ajude a aumentar minha listinha deste gênero.

Brasil mais perto do Oscar

Cinema quinta-feira, 17 de janeiro de 2008 – 2 comentários

Enquanto por aqui só se falou em Tropa de Elite, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas acabou de selecionar entre os nove finalistas concorrentes ao Oscar de filme estrangeiro O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias.

Deixando de fora desta seleção filmes premiados como o romeno 4 Meses, 3 Semanas e 2 Dias, o espanhol O Orfanato, a animação Persepolis e chinês Lust, Caution.

As chances de O Ano… são grandes devido ao histórico da categoria e dos votantes (normalmente, pessoas mais velhas, logo, mais conservadoras), que adoram filmes protagonizados por crianças (lembram de Cinema Paradiso e Kolya), com conteúdo político (no caso do filme, ditadura militar dos anos 70) e envolvendo judeus, dizem que a grande maioria dos votantes seria desta origem (?). Os demais concorrentes são:

O Ano que Meus Pais Saíram de Férias, de Cao Hamburguer, já disponível em dvd;
O Falsário, de Stefan Ruzowitzky (Íustria), sem previsão de estréia;
A Era da Inocência, de Dennys Arcand (Canadá), sem previsão de estréia;
Beaufort, de Joseph Cedar (Israel), sem previsão de estréia;
A Desconhecida, de Giuseppe Tornatore (Itália), em cartaz nos cinemas e chega em dvd neste mês;
Mongol, Sergei Bodrov (Cazaquistão), sem previsão de estréia;
Katyn, Andrzej Wajda (Polônia), sem previsão de estréia;
12, de Nikita Mikhalkov (Rússia), sem previsão de estréia;
Armadilha, de Srdjan Golubovic (Sérvia), sem previsão de estréia;

E você achando que em alguns destes paises não existia nem cinema…tsc,tsc,tsc.

No próximo dia 22 são revelados todos os indicados ao Oscar, inclusive os cinco finalistas desta categoria, é só torcer.

Séries que já podiam ter acabado

Sit.Com terça-feira, 15 de janeiro de 2008 – 7 comentários

Não precisa ser muito observador para notar que com o passar dos anos algumas séries, inevitavelmente, ficam aquém do que já foram algum dia, mas os produtores sem noção não desistem da trama e personagens e fazem os fãs penarem junto a falta de qualidade que a série apresenta. Nem estou falando de séries que duram pouco por não serem compreendidas ou mal adaptadas, mas sim de séries que vêm as temporadas passarem e não sabem o momento de serem interrompidas.

Smallville
Se no início Smallville parecia uma cópia do caso da semana, sempre alguém com super poderes devido a kriptonita, de Arquivo X, logo em seguida, a série soube criar uma mitologia em torno de seus personagens. Claro, que a panaquice de Clark Kent e a chatisse de Lana Lang fazem um contraponto á personagem mais interessante, Chloe, junto ao clã Luthor (que já foi mais interessantenas temporadas anteriores).

oh! casal chatonildo

Atualmente, em sua sétima temporada, Smallville, vive de eventos além da série e seus personagens regulares, como a participação de outros super-heróis, formando a Liga da Justiça, ou mesmo, homenageando antigas personalidades ligadas ao universo do herói, como a participação de atores que viveram os personagens em outras séries e filmes (como o próprio Christopher Reeves, o Superman dos filmes, antes do seu falecimento). No entanto, no que se refere á série, ela vive de altos e baixos, numa mistura de idéias absurdas, como as supostas mortes de Lana e Chloe no episódio final da sexta temporada, com acertos, como o acréscimo da linda Lois Lane e da entrada de outros hérois dos quadrinhos.

E.R. (Plantão Médico)
Um dos maiores exemplos da retomada do sucesso das séries junto á mídia e o grande público, tanto nos EUA quanto aqui no Brasil, lembrem que a série passava no horário nobre da Globo com altos índices de audiência, situação que não ocorre com nenhuma série atualmente em nenhum canal da tevê á cabo, uma pena.

E.R., atualmente, sofre da síndrome do elenco original, ninguém que atuou desde o primeiro episódio se encontra no elenco da atual 14ª temporada, nenhum nome forte como George Clooney, Anthony Edwards ou Noah Wyle representantes do auge da série, estão presentes atualmente. Não que os atuais personagens não dêem conta da série mas, também, o tempo gerou muito repetição de tramas e tragédias que ocorrem na emergência.

Como drama médico E.R. vive dos casos e pacientes que surgem na emergência, logo, há arcos ou episódios especiais muito bons que contam com participações especiais de grandes atores como Forest Whitaker, Satnley Tucci e Sally Field, somente para citar alguns pois já não acompanho a série como antigamente.

24 Horas
Não, eu não acho que 24 Horas esteja na hora da terminar sua história na tevê, no entanto, com esta sexta temporada (que inicia em breve na Globo, e já exibida nos Eua e na Fox brasileira), a série mostrou que o tempo desgasta, seja qual for sua trama ou qualidade, não esquecendo que a 5ª temporada é considerada uma das melhores junta a primeira.

momento de se reinventar

O grande problema da série é a reciclagem das tramas a exaustão que nunca ficam muito diferente de, no caso de 24 Horas, Jack Bauer salvando os Eua de uma ataque terrorista (vindo de arábes, europeus e, também, americanos) sem as autoridades acreditarem em suas investigações e com bandidos infiltrados em alguma agência, normalmente, a própria CTU, na qual trabalha Jack.

cenas da próxima temporada, se a greve permitir

Tenho esperança que, se a greve dos roteiristas permitir, a sétima temporada de 24 Horas, que muda de ares, se passa em Washigton com Jack respondendo por suas atitudes ao Senado americano, tendo como presidente uma mulher, um novo elenco, somente a querida nerd Chloe, sem o marido chato, volte ao patamar de melhor série de ação da atualidade.

Os burocráticos e duvidosos resultados do Globo de Ouro

Cinema segunda-feira, 14 de janeiro de 2008 – 1 comentário

Mesmo sem tapete vermelho e sem atores para receberem os prêmios, nesta madrugada foram divulgados como uma entrevista coletiva os vencedores do Globo de Ouro 2008. Para quem não lembra, a festa de premiação foi cancelada devido a greve dos roteirstas em Hollywood e o boicote dos atores que não estariam presentes na premiação por apoio á greve. Em tempo, o prêmio é concedido pelos jornalistas que formam a Associação de Imprensa Estrangeira em Hollywood.

Assim, foram somente lidos os vencedores, não sei se não foi melhor porque os prêmios foram meio duvidosos para tevê, já para o cinema, os prêmios acabaram sendo divididos entre os favoritos mostrando que neste ano não há um grande filme que arrecadará todos os prêmios. Vamos aos vencedores (em itálico):

Cinema

Melhor Filme – Drama
Desejo e Reparação, em cartaz nos cinemas desde sexta passada
O Gângster, estréia em 25/01
Senhores do Crime, estréia em 08/02
The Great Debaters, sem previsão
Conduta de Risco, já exibido nos cinemas
Onde Os Fracos não Têm vez, estréia em 01/02
Sangue Negro, estréia 15/02

Como vocês podem perceber a maioria dos filmes entra em cartaz em breve, assim, fica difícil achar justo ou injusto o prêmio de Desejo e Reparação, no entanto, o filme estava meio esquecido nestas últimas premiações, quem sabe com o Globo de Ouro o filme arrebata uma vaga nos indicados ao Oscar, que serão revelados semana que vem.

Melhor Ator – Drama
Daniel Day Lewis – Sangue Negro
George Clooney – Conduta de Risco
James McAvoy – Desejo e Reparação
Viggo Mortensen – Senhores do Crime
Denzel Washington – O Gângster

Fã incondicional de Paul Thomas Anderson (Magnólia), torço pelo seu filme Sangue Negro, e seu elenco, como Daniel Day Lewis, ator inglês excepcional de filmes como Meu Pé Esquerdo e Gangues de Nova York. Deve rivalizar com George Clooney no Oscar.

Melhor Atriz – Drama
Julie Christie – Longe Dela, sem previsão
Cate Blanchett – Elizabeth – A Era de Ouro, estréia 15/02
Jodie Foster – Valente (The Brave One), chega diretamente em dvd em Março
Angelina Jolie – O Preço da Coragem (A Mighty Heart), já em cartaz
Keira Knightley – Desejo e Reparação

A categoria feminina também promete no Oscar pois estará dividida entre a vencedora daqui, Christie que interpreta uma personagem com Mal de Alzheimer, ou seja, atriz veterana em papel dramático com doença, é Oscar quase certo, sua grande rival será Marion Cotillard, da biografia Piaf, que aqui recebeu o prêmio como atriz comédia/musical.

Melhor Filme – Comédia
Sweeney Todd – O Barbeiro Demoníaco
Across the Universe, já em cartaz
Jogos de Poder, estréia 29/02
Hairspray, já em cartaz
Juno, estréia 08/02

Destes, acredito que somente, Juno, pode chegar ao Oscar, os demais são filmes divertidos realmente como Hairspray, fica a curiosidade pela produção de Tim Burton, Sweeney Todd, um musical gótico (?).

Melhor Ator – Comédia
Johnny Depp – Sweeney Todd
Ryan Gosling – Lars and The Real Girl, sem previsão de estréia
Tom Hanks – Jogos de Poder
Philip Seymour Hoffman – The Savages, sem previsão de estréia
John C. Reilly – Walk Hard, estréia 11/04

Os jornalistas estrangeiros adoram o cinema de Burton e Depp, por isto, Sweeney Todd, papou estes prêmios, não que o filme não seja bom, muito pelo contrário, acredito que a produção seja excelente pelos trailers, mas, estas personalidades são os queridinhos dos votantes do Globo de Ouro.

Melhor Atriz – Comédia
Marion Cotillard – Piaf – Um Hino ao Amor, já em cartaz e chega em dvd agora em fevereiro
Amy Adams – Encantada, já em cartaz
Nikki Blonsky – Hairspray
Helena Bonham Carter – Sweeney Todd
Ellen Page – Juno

Palpite certeiro, Marion Cotillard, dá um show como a cantora Edith Piaf, vai certo para o Oscar e pode levar junto desta categoria, a surpresa independente do ano, Ellen Page (X-Men 3), por Juno.

Melhor Atriz Coadjuvante
Cate Blanchett – I’m Not There, sem previsão
Saoirse Ronan – Desejo e Reparação
Julia Roberts – Jogos de Poder
Amy Ryan – O Medo da Verdade (Gone Baby Gone), sem previsão
Tilda Swinton – Conduta de Risco

Outra queridinha do Globo de Ouro, Cate Blanchett, leva o prêmio por uma das encarnações de Bobby Dylan no filme de Todd Haynes, filmes bastante comentado, mas no hora das premiações somente Cate Blanchett surgiu como indicável.

Melhor Ator Coadjuvante
Javier Bardem – Onde os Fracos Não têm vez
Casey Affleck – O Assassinato de Jesse James, já em cartaz
Philip Seymour Hoffman – Jogos de Poder
John Travolta – Hairspray
Tom Wilkinson – Conduta de Risco

Aqui a disputa deve ser entre o espanhol, Javier Bardem, excelente ator de filmes como Mar Adentro e Antes do Anoitecer, e o irmão de Ben Affleck, Casey Affleck, correndo por fora, Tom Wilkinson, veterano ator bastante competente.

Melhor Diretor
Julian Schnabel – O Escafandro e a Borboleta, estréia 28/3
Tim Burton – Sweeney Todd
Joel Coen & Ethan Coen – Onde os Fracos não Têm Vez
Ridley Scott – O Gângster
Joe Wright – Desejo e Reparação

Outra surpresa a vitória de Julian Schnabel, pela produção francesa O Escafandro e a Borboleta, deixando para trás os favoritos irmãos Coen, que estão ganhando quase tudo, e o não indicado, mas certamente, estará no Oscar, Paul Thomas Anderson, por Sangue Negro.

Melhor Animação
Ratatouille
Bee Movie – A História de Uma Abelha
Os Simpsons – O Filme

Esta categoria também era moleza, gosto das três animações, mas Ratatouille é excelente, uma pérola.

Melhor Filme Estrangeiro
O Escafandro e a Borboleta
4 Meses, 3 Semanas e 2 Dias, sem previsão
O Caçador de Pipas, estréia 18/01
Lust, Caution, sem previsão
Persépolis, sem previsão

Esta categoria será bem diferente no Oscar pois produções com diálogos em inglês não podem concorrer lá, por aqui é permitido, e Escafandro e a Borboleta confirmou seu favoritismo. Para o Oscar o filme estará concorrendo aos prêmios principais, como ocorreu com Cidade de Deus.

Melhor Roteiro
Ethan e Joel Cohen – Onde os Fracos Não tem Vez
Diablo Cody – Juno
Christopher Hampton – Desejo e Reparação
Ronald Hardwood – O Escafandro e a Borboleta
Aaron Sorkin – Jogos de Poder

Confirmando o favoritismo os irmãos Coen levam o prêmio, no Oscar estes roteiros são separados em Original e Adaptado.

Melhor Trilha Sonora
Desejo e Reparação
Na Natureza Selvagem (Into the Wild), estréia 22/02
Grace is Gone, estréia 22/02
O Caçador de Pipas
Senhores do Crime

Melhor Canção
“Guaranteed” – Na Natureza Selvagem
“Despedida” – O Amor nos Tempos do Cólera
“Grace Is Gone” – Grace is Gone
“That’s How You Know” – Encantada
“Walk Hard” – Walk Hard

Para quem não sabe a trilha e as canções de Na Natureza Selvagem pertencem ao músico Eddie Vedder.

Televisão

Melhor Série – Drama
Mad Men (AMC)
Amor Imenso (Big Love, HBO)
Damages (FX)
Grey’s Anatomy (ABC)
House (Fox)
The Tudors (Showtime)

Quem acompanha meus textos no Sitcom, sabe que sou fã incondicional de House e Damages, gosto de Grey’s e as demais não acompanho, pelo hype em torno de Mad Men, fui conferí-la e posso garantir que se trata de uma série classuda e muito bem produzida, mas falta alguma coisa, talvez seja a frieza do tema, portanto, somente querer ser moderninha e inovadora pode justificar o prêmio dos jornalistas á Mad Men frente a séries melhores.

Melhor Ator em Drama
Jon Hamm – Mad Men
Michael C. Hall – Dexter
Hugh Laurie – House
Jonathan Rhys Meyers – The Tudors
Bill Paxton – Amor Imenso

O mesmo acontece aqui, não há nenhum ator mais identificado com o persongem do que Hugh Laurie e Michael C. Hall em suas respectivas séries, puta injustiça com ambos. Sem comentários.

Melhor Atriz em Drama
Glenn Close – Damages
Patricia Arquette – Medium
Minnie Driver – The Riches
Edie Falco – Família Soprano
Sally Field – Brothers & Sisters
Holly Hunter – Saving Grace
Kyra Sedgwick – The Closer

Apesar do número exagerado de indicadas era certeiro o palpite em Glenn Close com Damages, no papel da ambígua advogada Patty Hewes, para quem não conhece a série ela estreará em fevereiro no canal á cabo AXN, não percam.

Melhor Série – Comédia
Extras (HBO)
30 Rock (NBC)
Californication (Showtime)
Entourage (HBO)
Pushing Daisies (ABC)

Outra surpresa a série inglesa, engraçada e bem bolada, mas nada demais, Extras, recebeu o prêmio, enquanto as consagradas 30 Rock (mas pela crítica do que pelo público), Entourage e as novatas Californication e Pushing Daisies (imperdível) ficaram para trás.

Melhor Ator em Comédia
David Duchovny – Californication
Alec Baldwin – 30 Rock
Steve Carell – The Office
Ricky Gervais – Extras
Lee Pace – Pushing Daisies

Outra prêmio equivocado, David Duchovny está excelente em Californication mas, a série não é uma comédia, principalmente, se comparada aos papéis hilariantes de Steve Carrell e Alec Baldwin, estranho!

Melhor Atriz em Comédia
Tina Fey – 30 Rock
Christina Applegate – Samantha Who?
America Ferrera – Ugly Betty
Anna Friel – Pushing Daisies
Mary-Louise Parker – Weeds

Categoria fácil, era Tina Fey (também roteirista de 30 Rock) ou America Ferrara por Ugly Betty, que como não está tendo uma boa segunda temporada, perdeu.

Melhor Minissérie ou Telefilme
Longford (HBO)
Bury my Heart at Wounded Knee (HBO)
The Company (TNT)
Five Days (HBO)
The State Within (BBC America)

Melhor Atriz em Minissérie ou Telefilme
Queen Latifah – Life Support
Bryce Dallas Howard – As You Like It
Debra Messing – The Starter Wife
Sissy Spacek – Pictures of Hollis Woods
Ruth Wilson – Jane Eyre

Melhor Ator em Minissérie ou Telefilme
Jim Broadbent – Longford
Adam Beach – Bury my Heart at Wounded Knee
Ernest Borgnine – A Grandpa for Christmas
Jason Isaacs – The State Within
James Nesbitt – Jekyll

Melhor Atriz Coadjuvante em Série, Minissérie ou Telefilme
Samantha Morton – Longford
Rose Byrne – Damages
Rachel Griffiths – Brothers & Sisters
Katherine Heigl – Grey’s Anatomy
Anna Paquin – Bury my Heart at Wounded Knee
Jaime Pressly – My Name is Earl

Nesta categoria se mistura os atores de séries com filmes e minisséries, perde-se um pouco da comparação por não termos estas produções lançadas imediatemente por aqui. Levou o prêmio Samantha Morton (Minority Report) pelo filme televisivo, Longford, mas acho que faltou uma sensibilidade maior entre os votantes com o restante elenco de Grey’s Anatomy, principalmente com as atrizes Chandra Wilson, Dra. Bailey, e Sandra Oh, Cristina, que estiveram impecáveis neste ano.

Melhor Ator Coadjuvante em Série, Minissérie ou Telefilme
Jeremy Piven – Entourage
Ted Danson – Damages
Kevin Dillon – Entourage
Andy Serkis – Longford
William Shatner – Boston Legal
Donald Sutherland – Dirty Sexy Money

O mesmo acontece com os atores coadjuvantes, Jeremy Pivem o papa Emmy (principal premiação da têve Americana), levou agora o Globo de Ouro, deixando para trás excelentes atores em excelentes papéis como Ted Danson e Donald “pai de Jack Bauer” Sutherland, nas boas e respectivas séries, Damages e Dirty Sexy Money.

Resenha – P2 – Sem Saída

Cinema domingo, 13 de janeiro de 2008 – 0 comentários

Legítimo filme de gênero, no caso, gato-e-rato, um segurança psicótico persegue uma executiva fazendo hora extra na noite do Natal pelo estacionamento do prédio, já abandonado pelo dia e horário, onde trabalha. A executiva seria o clássico “mulher frágil”, no entanto, com direito a um generoso decote e um vestido branco encharcado para animar a platéia masculina e disfarçar o fiapo de idéias do parco roteiro.

Contando com um elenco reduzido, somente os dois atores centrais têm função na trama: Rachel Nichols (a suposta mocinha), pouco conhecida, participou da última temporada de Alias, e Wes Bentley (o lunático perseguidor), mais um jovem ator a ingressar na série “Tá na Hora de Trocar de Agente”, pois depois despontar com o sucesso Beleza Americana, o jovem ator somente se jogou em projetos fracos como Honra & Coragem e Motoqueiro Fantasma.

o citado decote

O curioso de P2, referência á garagem do prédio, é que a personagem Ângela (Nichols) é muito mais inteligente e perspicaz que o seu suposto perseguidor Thomas (Bentley), tanto que chega um momento em que torcermos para o Coiote (Thomas) ganhar em algum momento do Papa Léguas (Ângela), mas não acontece. No ato final, Alexander Aja (diretor dos dois melhores representantes do terror nos últimos anos, Alta Tensão e Viagem Maldita), um dos responsáveis pelo roteiro e pela produção, encontra espaço para adicionar seu famoso estilo gore (sangue e vísceras), porém, aqui, sem nenhum impacto, além de algum riso, pois o filme na realidade não tem uma trama consistente a contar.

outro ângulo do decote

Mesmo assim, confesso que me diverti, portanto, se não se importarem com as bobagens da história, podem curtir a correria de Ângela junto ao seu decote.

Séries que deixaram saudades

Sit.Com terça-feira, 08 de janeiro de 2008 – 0 comentários

Esse momento de intervalo nas séries e a dúvida do retorno da greve dos roteiristas serviu para me lembrar de diversas séries que eu gostaria que não tivessem acabado, deixando saudades, mesmo sabendo que a queda da qualidade da série é inevitável pelo desgate do tempo.

Falando em nostalgia a primeira que me vem a mente a comédia com toques dramáticos Anos Incríveis (The Wonder Years), exibida por aqui no canal Multishow e na Rede Cultura, que contava a infância e adolescência de Kevin Arnold junto á sua família e seus amigos (Paul e, sua eterna namoradinha, Winnie). Foram seis temporadas de muitos assuntos relacionados ao universo jovem (amores, escola, amizade e família) tendo como pano de fundo as transformações na sociedade americana no final dos anos 60 e no início dos anos 70, como a Guerra do Vietnã, por exemplo. Para quem não lembra, Kevin, ja adulto, somente narrando em off, relatava seus sentimentos e impressões sobre as coisas que o rodeavam. Particularmente para mim, na época no qual assistia a série eu tinha a mesma idade do personagem de Kevin, sendo assim pintava um lance de identificação frente aos acontecimentos e situações que Kevin enfrentava. E lá se foram duas décadas desde a estréia desta inesquecível série.

Quase na mesma época eu começava a acompanhar uma série de suspense com toques de ficção sobre uma dupla de agentes, ela descrente de qualquer possibilidade de eventos sobrenaturais enquanto ele, queria encontrar a verdade e acreditava que a verdade estava lá fora. A série, obviamente, é Arquivo X, série aclamada pela crítica e público, exibida por aqui pelo canal Fox e pela rede Record, foram nove temporadas cheias de eventos sobrenaturais, demonstrações de fé, conspirações governamentais e alienígenas. O grande trunfo da produção eram os episódios duplos e triplos envolvendo as questões pertinentes á mitologia da série (a eterna procura de Mulder por respostas á abdução de sua irmã) intercalados com episódios “o caso policial bizarro da semana”, os roteiros sempre privilegiaram a inteligência dos diálogos e os personagens fortes, graças ao criador da série, Chris Carter (que não vingou mais nenhum projeto depois de Arquivo X e Millennium).

Pôster que ficava na parede do escritório do agente Fox Mulder

O sucesso da série foi tanto, mesmo sendo um pouco ofuscado após a saída do ator David Duchovny, coração da série, na sétima temporada, ressurgindo somente para fechar o arco final da série na nona e última temporada, que este ano será lançado o segundo filme com a dupla de agentes, espero com ansiedade pois, depois de Arquivo X, nenhuma série com temática similar conseguiu arrebatar os fãs originais, talvez com muita boa vontade, mais pelo clima sombrio do que pela temática, Supernatural seja a série mais parecida atualmente com Arquivo X, apesar de claramente dirigida ao público jovem.

Outras duas série que também foram adiante do tempo onde eram excelentes, tornando-se, somente boas por, principalmente, reciclarem suas próprias histórias, literalmente, as tramas não evoluíam de maneira satisfátoria foram: ALIAS e Ally McBeal. Atualmente, nenhuma série de ação consegue chegar aos pés da excelência de roteiros e cenas de luta da primeira e segunda temporada de ALIAS, a agente recrutada Sydney Bristow, se viu envolvida nos mais diversos problemas referentes ao mundo da espionagem e, ainda, tinha que enfrentar problemas familiares como descobrir que sua suposta falecida mãe estava viva, e seria sua inimiga, seu noivo assassinado, seu chefe lhe enganando, seu pai lhe omitindo informações, tudo era uma loucura. Criada por J.J. Abrams, de Lost, ALIAS tinha como protagonista Jennifer Garner, hoje voltada para a carreira nos cinemas, e contou com inúmeras participações de atores conhecidos como Ethan Hawke, Isabella Rossellini, Sônia Braga até mesmo do diretor, Quentin Tarantino, fã confesso da série.

Um dos inúmeros disfarces de Sidney Bristow

Já Ally McBeal, criação de David E. Kelly, roteirista e produtor de diversas séries como Boston Legal e O Desafio, é uma versão do que hoje representa Grey’s Anatomy, um grupo de pessoas que dividem um espaço profissional (no caso, um escritório de advogados) envolvidos com os casos dos clientes e os problemas e amores entre eles. Uma das primeiras comédias dramáticas com uma hora de duração, Ally McBeal tinha o diferencial para o curioso efeito da mostrar o que a protagonista pensava, como por exemplo, cabeça dela vermelha de raiva ou seu corpo diminuindo de tamanho por vergonha. Era uma série muito bem escrita e interpretada, com um bônus para o lado musical (recheado de excelentes músicas) embaixo do prédio onde se localizava o escritório, existia um piano bar onde todos se reuniam, tanto que a cantora Vonda Sheppard entrou para o elenco principal de série devido a suas participações, outros cantores que participaram foram, Sting, Mariah Carey, Tina Turner, Bon Jovi e a figura Barry White.

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