Conforme anúncio oficial do Cômite de Animação da Academia estes serão as 12 animações que concorrerão a uma das 3 vagas para o grande prêmio, o Oscar.
Os Simpsons, já exibido nos cinemas; A Lenda de Beuwulf, com estréia prevista para 30/11; Ratatoulle, acaba de ser lançado em DVD; Alvin e os Esquilos, animação com a participãção de humanos, ainda inédito nos cinemas; Aqua Teen Hunger Force Colon Movie Film for Theaters, será que não tinha um título menor, imagina como vai se chamar por aqui, inédito nos cinemas; Bee Movie – A História de Uma Abelha, animação com dublagem do comediante Jerry Seinfeld, estréia 07/12; Shrek Terceiro, já lançado em DVD; A Família do Futuro, já lançado em DVD; Tartarugas Ninjas – O Retorno, já lançado em DVD; Tá Dando Onda, ainda em exibição nos cinemas; Persepolis, animação franco-americano, ainda inédito nos cinemas; Tekkonkinkreet, animação japonesa, ainda inédita nos cinemas;
Os favoritos para arrematarem as três vagas são: Ratatouille (favoritíssimo), Os Simpsons (pelo deboche e ironia do roteiro), A Lenda de Beowulf (por ser animação de captura como O Expresso Polar) e Persepolis (representando uma animação não americana).
Esta semana temos o lançamento da versão em português do sétimo, e supostamente o último, livro da série Harry Potter, Harry Potter e as Relíquias da Morte e, na semana que vem, chega em dvd Harry Potter e a Ordem da Fênix, quinto filme desta cinessérie que, juntamente com a trilogia O Senhos dos Anéis, ressuscitou o gênero fantasia que há muito tempo não ganhava destaque no cenário mundial, tanto de crítica como de bilheteria. Por isto, faço hoje um apanhado da trajetória de Harry Potter nos cinemas, já deixando bem claro que o considero um passatempo bem produzido para toda família, mais que isso, é pedir muita consideração da minha parte.
Pra início de conversa não li nenhum dos livros lançados de Harry Potter (e nem pretendo!), logo, como um “trouxa” não tenho nenhuma intimidade com nomes como Rua dos Alfeneiros, Beco Diagonal, Grifinória e Sonserina. Assim não posso fazer um paralelo entre os livros e suas adaptações para a telona mas, como a escritora J. K. Rowling está envolvida supervisionando as produções acredito que elas não sejam muitos destoantes. O que posso dizer é que a saga do bruxinho de J.K. Rowling caiu como uma luva para os produtores ($) da Warner, onde melhor retratar magia se não nos cinemas?
A quimica destes atores ajuda no sucesso da franquia
Foram lançados até agora, cinco filmes, sendo o último Harry Potter e a Ordem da Fênix, obviamente, todos foram sucesso de bilheteria no mundo inteiro gerando bilhões para o estúdio e para a escritora. Com o sucesso editorial dos livros em 2001 chegou ao cinemas a primeira adaptação Harry Potter e a Pedra Filosofal, para isto foi escolhido o diretor Chris Columbus (também resposável pelo segundo filme), conhecido por fazer “filmes famílias”, como Uma Babá Quase Perfeita e Esqueceram de Mim, escolha óbvia porém, burocrática pois o diretor em momento algum se arrisca no filme, o que se vê é uma introdução aos personagens e ao universo mágico num formato episódico e arrastado.
Mesmo assim, a produção técnica do filme (e dos demais) é de encher os olhos, os cenários e figurino são ótimos, já os efeitos especiais quando utilizados de forma discreta funcionam, o mesmo não se pode dizer das criaturas do filme, há um troll medonho de tão mal feito. Uma característica presente em todos os filmes é a escalação dos melhores atores do teatro e cinema inglês em papéis coadjuvantes como, Alan Rickman, Maggie Smith, Emma Thompson, Kenneth Branagh, Gary Oldman, Ralph Fiennes, Imelda Staunton, entre outros (se fosse citar todos a coluna se transformaria nos céditos de um filme).
Além de um ótimo ator Alan Rickman tem o melhor personagem professor de Hogwarts, Severo Snape
No ano seguinte, em 2002, estreiava Harry Potter e a Câmara Secreta, novamente dirigido por Chris Columbus, a trama de Steve Kloves (responsável pelo roteiro dos quatro primeiros filmes), é melhor por dispensar as apresentações e começar a trabalhar na dinâmica dos personagens principais (Harry e seus amigos Rony e Hermione) em situações que aproximam, cada vez mais, Harry do vilão mor da série.
O melhor filme para mim de longe é Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, de 2004, assumindo a direção está o mexicano Alfonso Cuaron (das incríveis fábulas A Princesinha e Grandes Esperanças, e do excelente drama E Sua Mãe Também). O grande mérito deste capítulo é o claro crescimento/amadurecimento dos personagens, além disso, a trama é bastante interessante e o clima sombrio toma de vez conta da história, notem como aquela auréa de “Era uma vez…” se perde neste episódio.
O quarto filme Harry Potter e o Cálice de Fogo, de 2005, dirigido por Mike Newell, dá um tempo no clima sombrio (que volta ao final da película), para recheá-lo com muita aventura, afinal de contas, neste capítulo é exibido o torneio Tribruxo, uma aventura com diversas provas entre bruxos de diferentes escolas (sabem, sinto falta de informações sobre todo o universo de Harry Potter, ficamos sempre restritos á Hogwarts, acredito que de repente nos livros deva ser melhor ilustrado isto o que não ocorre no cinema). Apesar dos desafios, o personagem Harry Potter nunca parece realmente correr risco de vida, o que é uma perda clara de tensão no filme. Mesmo assim, o melhor ficou para o final com a aparição em carne/osso e sem nariz de Lorde Voldemort (figura horrenda de Ralph Fiennes).
Excelente personificação do vilão da série por Ralph Fiennes
Já último e mais recente filme Harry Potter e a Ordem de Fênix, de David Yates (diretor também do próximo), puxa um pouco o freio da ação e da tensão em Hogwarts (Michael Goldenbergh assume a adaptação) entretanto, há uma subtrama sobre manipulação de informações na mídia por agências governamentais muito interessante e bem explorada pela trama (assunto que faltava nos filmes anteriores). A entrada de Dolores Umbrige, interpretada com requinte por Imelda Stauton, preencheu a trama, que mesmo não indo muito adiante, deu a oportunidade para a direção de arte caprichar em novos cenários, como o Ministério da Magia, a sala de Dolores e as placas de regras em Hogwarts.
Sendo a galinha do ovos de ouro do cinema atual, seria possível que o universo de Harry Potter termine neste sétimo livro? Fica aí, uma pergunta que deve estar passando na mente dos produtores e da Warner, apesar de estarem trabalhando ainda no sexto livro para ser lançado nos cinemas em novembro de 2008. O futuro da série a J.K. Rowling pertence!
Com as novas programações do canal Sony, Warner e mais algumas estréias em outros canais nesta semana, faço aqui um resumo do que ando acompanhando e que irá estrear por estes dias. Para saber mais sobre todos as séries que estão estreiando veja aqui, aqui e aqui.
Cold Case – 5ª temporada: (segunda-feira ás 21hs. na Warner).
Lilly Rush manteve seu sólido público na TV americana e estréia seu quinto ano investigando um caso de 1994, em que três crianças foram espancadas até a morte. A trilha sonora do episódio é um show á parte com oito músicas do Nirvana. Drama criminal que acompanho ocasionalmente, vale sempre pela trilha sonora do ano em que ocorreu os crimes que os agentes voltam a investigar.
Californication – nova série: (terça-feira ás 22hs. na Warner).
Uma das melhores estréias deste mês, a série é uma comédia com drama da tevê á cabo americana, com alto conteúdo sexual e adulto. David Duchovny (Mulder de “Arquivo X”) volta á televisão nesta polêmica série. O ator é Hank Moddy, um escritor frustrado cuja vida se complica com seus atos inconvenientes enquanto encara as dificuldades de criar uma filha de 13 anos e tenta reconquistar a ex-mulher. Boa notícia: a série já tem segunda temporada garantida!
Ugly Betty – nova série: (quarta-feira ás 20hs. no Sony).
Podem até achar que é série de tanga por se passar nos bastidores de uma revista de moda, mas as gargalhadas são inevitáveis e o desfile de mulheres gostosas impressiona, participam desta primeira temporada a morenaça Salma Hayek (Bandidas e Frida) e a loiraça Rebecca Romjin (a mistica de X-Men). A trama é a versão americana da novela mexicana Betty – A Feia que foi exibida por aqui.
Chuck – nova série: (quarta-feira ás 20hs. na Warner).
Do mesmo criador de “The O.C.”, Josh Schwartz, a série mostra quando um nerd da computação, Chuck, é exposto sem querer a milhões de imagens e acaba absorvendo as informações do departamento de defesa dos Estados Unidos, escondidas por trás dessas imagens. Apesar do argumento absurdo, vale a pena conferir pelo personagens nerds divertidos e as referências pop.
Supernatural – 3ª temporada: (quarta-feira ás 21hs na Warner).
A título de curiosidade sempre gostei de séries bizarras, não esqueçam que fui iniciado neste vício (de assistir séries) com Arquivo X, e atualmente, o que mais se aproxima dele é Supernatural (dadas as devidas proporções). A série em seu terceira temporada apresenta um arco bastante promissor: a morte iminente de Dean e a abertura do portal do inferno. Além disso, duas novas personagens surgem em alguns episódios, até o quinto episódio que assisti somente um deles foi banal os demais estavam muito bons.
Moonlight – nova série: (quarta-feira ás 22hs. na Warner).
Fechando a quarta-feira de ação na Warner estréia uma nova série de vampiros, diferente do universo de Buffy e Angel, em Moonlight, a trama acompanha um detetive vampiro envolvido com casos humanos e sobrenaturais, a série é mais pé no chão que as anteriores e, por enquanto, tem me agradado pela diferenciada mitologia ao redor do conceito dos vampiros.
Como a maioria das estréias são sitcom não tenho como sugerir por assistir somente algumas (The New Adventures of Old Christine e How I Met Your Mother) e não são as que estão no ar atualmente.
Das séries que acompanho religiosamente, a maioria deve estrear somente no ano que vem por aqui (como CSI, Grey’s Anatomy além dos retornos de 24 Horas e Lost), não esquecendo que House – 4ª temporada, está imperdível, e estréia dia 22 de novembro no Universal Channel.
Atenção!! Devido ao tema sério e espinhoso do filme meu senso politicamento correto evitou gracinhas desnecessárias no texto abaixo.
Angelina Jolie dá um tempo nos papéis mais comerciais e mergulha na personagem real Mariane Pearl, escritora do livro no qual o filme foi adaptado. Uma transformação física e psicológica que mostra o quão talentosa é Angelina, ainda mais trabalhando com o eficiente diretor Michael Winterbottom cada vez mais documentarista dos bastidores das guerras atuais. Depois de O Caminho para Guantânamo, e agora, em O PREÇO DA CORAGEM (título genérico que nada significa no filme, assim como os similares O Preço do Resgate e O Custo da Coragem), Winterbottom, relata os eventos paralelos que ocorrem ao redor do mundo em função da guerra entre os EUA (e a Europa) contra os terroristas orientais.
Linda de qualquer maneira
Tendo tudo para ser um dramalhão televisivo, o roteiro de Orloff e a direção de Winterbottom, miram o tom documental e a narrativa seca (por vezes fria em demasia) que retrata os acontecimentos após o seqüestro de Daniel Pearl, repórter de Wall Street Journal, raptado quando investigava um controverso líder no Paquistão. Com um elenco desconhecido que facilita a identificação como pessoas reais, O PREÇO DA CORAGEM foge, claramente, do relato melodramático (o único porém, é quando Mariane sofre sozinha com as noticias finais sobre o caso). Legítimo “cinema-verdade” que aposta no choque que os eventos podem causar para quem está aleatório ao que ocorre no mundo atualmente.
Quando você achava que sua família e seus amigos já metiam o pitaco suficiente em sua vida, os produtores e diretores resolveram que obras de “auto-ajuda” poderiam muito bem render filmes que ganhassem tanto dinheiro quanto no mercado editorial, portanto, agora os filmes, também, são conselheiros ou psicólogos ou psiquiatras ou seu pai ou sua namorada (para achar que manda em você).
Estes filmes se inserem, talvez, em um novo gênero, o de filmes de auto-ajuda. É, agora temos um novo gênero para filmes. Prepare-se, essa moda já está pegando. E os primeiros são sempre fenômenos de vendas. Quem não gosta de ler, pode agora assistir um filme e se auto-ajudar (?). O primeiro neste gênero talvez tenha sido Quem Somos Nós?, documentário que relaciona conceitos da física quântica com acontecimentos do nosso dia-a-dia, o que o filme não relata é que estes conceitos são utilizados pelos físicos, normalmente, para o “mundo subatômico”.
Em seguida, fazendo tanto sucesso quanto Quem Somos Nós?, foi O Segredo, este baseado no que chamam de “Lei da Atração”, prega, através de depoimentos de especialistas (não me perguntem quem são eles!), que semelhante atrai semelhante. Pensar coisas ruins atrai coisas ruins. Pensar coisas boas atrai coisas boas. Resumindo, é a mesma lógica do pensamento positivo, só que agora com outro nome. A fórmula é antiga: dar nova roupagem para algo já velho, batido. Utilizar um nome novo para falar do que não é segredo nenhum. E, na carona de O Segredo, chegaram em dvd á pouco tempo os documentários O Segredo por trás de O Segredo (muito original este nome inclusive), O Segredo da Felicidade (deve ser mulher, carros, dinheiro e mais alguma coisinha) e Somos todos Um (este meu pai sempre fala quando pede pra mim colaborar com alguma coisa em casa).
Fenômeno Mundial: interessante ou Zzzzzzz?
Nem só de documentários vive este subgênero, o filme Poder Além da Vida (o melhor destes que estou citando aqui na coluna), é baseado no livro O Caminho do Guerreiro Pacífico, tem no elenco Nick Nolte e Amy Smart e conta a história de um ginasta que após um acidente tem que lhe dar com uma nova perspectiva através do contato com Sócrates, um estranho frentista que surge em sua vida. Mesmo utilizando frases de efeito sobre encontrar o destino e o poder do espírito humano, Poder Além da Vida é um filme muito interessante de ser assistido.
vale uma espiada
Já A Profecia Celestina e Conversando com Deus têm uma falha grave como filme, são produções de orçamento baixo com qualidade duvidosa de roteiro, elenco e efeitos. O primeiro é uma aventura esotérica que versa, principalmente, sobre o poder da energia que cada ser humano possui, no entanto, como filme falha ao inserir aventura e críticas sociais rasa como um pires. Em Conversando com Deus, recém lançado em dvd, temos a história de Neale Donald Walsch, um cara que após um acidente perde emprego, casa e se vê morando na rua até que começa a escrever cartas direcionadas para Deus pedindo ajuda. Não posso questionar o conteúdo dos filmes e documentários pois os mesmos dependem da crença de cada um, mas, como produções cinematográficas são fracos.
O que todos eles têm em comum é a mensagem típica dos livros de auto-ajuda. Basicamente, pregam o otimismo e a esperança, evitando o pessimismo frente á situações da vida cotidiana, o que é uma mensagem óbvia, no entanto, quando contado, seja em livro ou filme, por um estranho ganha contornos de novidade e verdade universal, basta acreditar.
Parece que este ano não está sendo muito bom para os fãs de terror, mais um lançamento dos cinemas americanos será distribuído diretamente em dvd por estas bandas.
Halloween, lançamento da Buena Vista, dirigido por Rob Zombie (Rejeitados pelo Diabo), seria lançado na oportuna data deste fim de semana no entanto, a distribuidora restringiu seu lançamento para somente dvd em 19 de março (depois não sabem porque há pirataria). Na história, que reconta a origem do maníaco Michael Meyers, ele é preso em um hospital psiquiátrico ainda criança. 17 anos depois, escapa – e decide voltar á sua antiga vizinhança e ir atrás de Laurie Strode (Scout Taylor-Compton), enquanto ela serve de babá de crianças.
Nos últimos dias diversos outros filmes tiveram seus lançamentos nos cinemas cancelados, O Albergue 2 e o suspense Temos Vaga, com Luke Wilson e Kate Backinsale, tiveram divulgadas suas datas de chegada em dvd, 13 de dezembro. Já o terror de Robert Rodriguez, Planeta Terror, que seria lançado neste feriado, foi adiado sem data de previsão para sua chegada nos cinemas.
Segundo o jornalista Daniel Castro, da Folha, a Rede Globo adquiriu os direitos de exibição do sexto ano de 24 Horas e das novas séries (na tevê aberta): Prison Break (sobre um plano de fuga de um presídio), Burn Notice (sobre um agente “queimado” e obrigado a mudar de profissão), Saving Grace (série com Holly Hunter como uma policial fodona que acaba por ter visitas de um anjo) e Bones (uma espécie de CSI especialista em ossos).
O único problema é saber como a Globo exibirá as séries, 24 Horas e Prison Break devem tapar o braco das férias do programa do Jô, juntamento com Lost, já as demais devem acabar passando depois do Corujão, como ocorre atualmente com diversas séries. Pobres seriemaníacos sem tevê á cabo.
Achei que com a morte de Jigsaw e Amanda (pelo menos eles não ressuscitaram aqui), o roteiro de JOGOS MORTAIS IV pudesse tentar se reinventar, muito pelo contrário, as partes mais interessantes do filme são as que retratam o passado de Jigsaw, outrora John Kramer, engenheiro casado de sucesso. Como sempre aconteceu na franquia, o filme cruza a linha do tempo durante toda a narrativa, as cenas surgem na telona sem nenhuma explicação temporal e nem mesmo os fatos e personagens passados são relembrados (o que dificulta um pouco o entendimento).
Quem acertar o peso ganha o pé do primeiro filme!
Pelo menos os roteiristas não deixaram o gore de lado (também são eles os responsáveis por Feast, a.k.a. Banquete no Inferno, um exemplar legítimo do terror gore cômico). Na primeira cena, temos uma autópsia detalhada do assassino com direito a cérebro exposto e peito aberto. No entanto, a trama regular do filme parece uma reprise do anterior e aqui surgem novamente alguns personagens dos filmes anteriores, mas sem aquele impacto de curiosidade em saber o que ocorreu com eles. A reviravolta final – que não tem nada de surpreendente – deixa diversas pontas soltas na trama servindo mais de desculpa para futuros capítulos do que para fechar a trama deste quarto episódio. Na lógica do mais do mesmo, a direção de Bousman continua picotando as cenas a cada 5 segundos, técnica digna da escola Michael Bay de direção).
Nem mesmo as mortes são legais. Isto soou um pouco doentio, né?
Mesmo assim, não consigo deixar de conferir esta cinesérie nos cinemas.
Vai ver eu devo ser sádico!
Aproveitem que dificilmente vocês verão eu utilizar este espaço para comentar séries cômicas (ou sitcom), são poucas as que eu acompanho mas, dentre elas, está How I Met your Mother, sim, o nome é este mesmo. Exibido por aqui pelo desconhecido canal á cabo Fox Life (alguém conhece uma pessoa que tenha este canal em seu pacote?), HIMYM é mais conhecida pelos fãs de downloads de séries e pode ser considerada o Friends desta década.
A série é narrada por Ted Mosby, 25 anos no futuro, contando ao seus filhos os eventos que o levaram a conhecer sua mãe. No início, o jovem Ted tem um encontro com a jornalista Robin, onde depois do único encontro diz-lhe que a ama (tanga!), levando a quebrar tudo entre eles antes mesmo de ter começado. Mesmo com dúvidas sobre seus sentimentos sobre Robin (os criadores juram que ela não será a mãe dos filhos de Ted), Ted acolhe Robin no seu grupo de amigos que incluem, o mulherengo Barney, seu colega de quarto Marshall e a noiva deste, Lily.
Em ordem: Marshall, Lily, Ted, Robin e Barney
Pode parecer uma premissa simples porém, as situações e os personagens da série são muito divertidos, atualmente, em sua terceira temporada nos Eua, HIMYM, retrata seus personagens em diversos flashbacks e flashforwards, ou seja, passado e futuro da turma, desde a faculdade até eventos anteriores ao ano de 2030 (ano no qual Ted está narrando a história aos filhos). O ritmo é agil e os cenários são, normalmente, o pub, onde os amigos se encontram, bebem e flertam com as mulheres, e o apartamento que Ted divide com Marshall e, consequentemente, com Lilly que mora com o noivo.
Barney, o mulherengo da turma, é o personagem mais engraçado da série, sem noção e cheio de gírias próprias, como a palavra “legendary”, dita nas mais diferentes ocasiões, mas, principalmente, em suas conquistas amorosas. Ou a variação da mesma com mais ênfase “Legen — wait for it — Dary!” . Até hoje não sabemos a profissão de Barney, somente que ele foi um hiponga que levou um fora, fato mostrado em um dos episódios passados, quando perguntam sobre seu trabalho, ele sempre dá risada e diz “Please”.
Outra característica de série é a famosa conversa telepática. Se os personagens querem ter uma conversa reservada, eles usam a telepatia para conversarem uns com os outros, sem os demais perceberem, surreal. Na trama do último episódio que assisti, How I Met Everyone Else (quinto episódio da terceira temporada), em sua narração Ted (do futuro) não conseguia lembrar o nome da garota que estava saindo então em cena todos se referiam a ela como “blábláblá” e para não dizer que estava fumando maconha com seus amigos (não esqueçam que ele está narrando a história para seus filhos),Ted substitui a maconha por sanduíche na narração e daí, em cena, surgem eles chapados com sanduíches (hilário!).
chapados com sanduiche
Eu sei que muitos diram que a dica é inútil pela série não ser exibida num grande canal mas, fica a dica de uma série engraçadissíma, cheia de referências pop e muitas mulheres lindas (não as atrizes fixas) para quem se interessar em baixar ou mesmo quando ela for disponibilizada num pack em dvd.
Abaixo um vídeo com um resumo da primeira e segunda temporada:
Preparando as abóboras e a fantasia para a semana do Halloween que está se iniciando? Pois bem, resolvi pegar carona no tema e homenagear o maior escritor do gênero terror, Stephen King, com certeza o mais adaptado em filmes, curtas, mini-séries, séries e filmes televisivos.
O Mestre do Horror Moderno
Tendo seu nome associado, segundo o IMDB, em mais de 100 projetos audiovisuais, Stephen King, possui uma lista inenarrável de obras adaptadas para a telona. Em comum, além de quase todos se passarem em Maine, a maioria dos filmes são toscos e ruins, porém, normalmente, quando são obras adaptadas por diretores conceituados e possuem uma produção de primeira o sucesso é garantido. Por incrível que pareça seus filmes mais reconhecidos pelo grande público e crítica são os dramas e suspenses psicológicos.
Exemplo disso, quem não assistiu ao clássico da Sessão da Tarde, Conta Comigo (adaptado da novela O Corpo, da coleção Quatro Estações), que tinha direção de Rob Reiner, num filme sobre amizade e nostalgia, acabou revelando nomes como River Phoenix, Jerry O’Connell e tinha no elenco também Kiefer Suhterland e Richard Dreyfuss. Ou os excelentes dramas de presídio, Um Sonho de Liberdade (adaptado da novela Os Condenados de Shawshank, da coleção Quatro Estações) e á Espera de um Milagre (adaptado da obra O Corredor da Morte), filmes com alta carga dramática que foram, coincidentemente, dirigidos por Frank Darabont e tinham no elenco nomes como Tom Hanks, Tim Robbins e Morgan Freeman.
No que se refere aos suspenses psicológicos, os melhores filmes de King adaptados para o cinema foram Louca Obsessão (adaptado do livro Angústia), que contava a história de uma fã de um escritor que passava a cuidar do mesmo quando este sofre um acidente perto de sua casa, James Caan e Kathy Bates, ganhadora do Oscar por seu papel, fazem parte do elenco. Outro exemplo, este desconhecido, é O Aprendiz (adaptado da novela Aluno Inteligente, da coleção Quatro Estações), não o programa de Roberto Justus, mas sim, um suspense tenso e com interpretações inquietantes de Ian McKellen (Magneto do X-Men) e do sumido Brad Renfro, sob a direção de Bryan Singer (Os Suspeitos e X-Men).
Alguns filmes adaptados de Stephen King já são considerados clássicos do gênero terror como os excelentes Carrie – A Estranha (adaptado do livro homônimo) com a direção de Brian DePalma e os “novatos” na época Sissy Spacek e John Travolta no elenco; e, a que considero a melhor adaptação de sua obra, O Iluminado (adaptado do livro homônimo), com direção do mestre Stanley Kubrick e com o excelente ator Jack Nicholson, que marcaram a história do cinema recente com cenas como a onda de sangue jorrando quando abre a porta do elevador ou mesmo a cara de louco de Nicholson indo matar sua esposa que se esconde no banheiro, só para citar algumas. Outros podem ser considerados clássicos mas, de qualidade duvidosa, como Colheita Maldita (adaptado da história As Crianças do Milharal, do livro de contos Sombras da Noite) e suas inúmeras continuações, até onde eu saiba foram 7 e O Cemitério Maldito (adaptado do livro homônimo), que teve somente (?) uma continuação.
Adivinhe quem veio para jantar?
Os fãs mais fiéis dos textos de King, normalmente, elogiam as mini-séries que a tevê americana adapta de seus livros pois são quando tramas e personagens são melhores trabalhados num formato de maior duração. São alguns exemplos: It – Uma Obra Prima do Medo (adaptado do livro O Coisa), A Dança da Morte (adaptado do livro homônimo), Fenda no Tempo (adaptado da novela Langoliers, do livro Depois da Meia-Noite), Rose Red – A Casa Adormecida (roteiro original de King) e, atualmente no ar, em sua recém terminada sexta temporada a série The Dead Zone (baseado no filme de mesmo nome dos anos 80).
Se você já achou muito saiba que ainda há diversos projetos do autor sendo adaptados no momento, 1408, estréia no dia 02 de novembro (leia a crítica aqui) e O Nevoeiro, com estréia prevista para 21 de dezembro, este último com direção de Frank Darabont, numa agora trama de suspense sobrenatural. Para 2008, a mini-série televisiva The Talisman e o filme From a Buick 8. Para 2009, a mini-série televisiva Faithful: Two Diehard Boston Red Sox Fans Chronicles the Historic 2004 Season (quase não consigo escrever tudo!), obviamente que não é um terror, e o filme Cell, com direção de Eli Roth (de O Albergue).
Elenco de O Nevoeiro esperando a nova adaptação de Stephen King