Nem há muito que se comentar sobre HORA DO RUSH 3, a cinessérie que iniciou em 98, repetindo a velha fórmula de filmes policias onde uma dupla de diferente perfil é obrigada a trabalhar junto, adicionam-se a isso cenas de ação num contexto cômico e o sucesso depende somente do carisma e química dos protagonistas.
Substituindo Máquina Mortífera, Hora do Rush incrementou em sua trama as peripécias marciais de Jackie Chan, então novato nos EUA na época, junto à voz esganiçada do comediante Chris Tucker, o resultado deu certo o filme foi um sucesso, a continuação idem, no entanto, nesta terceira parte houve um equívoco da produção: como uma produção como esta pode gastar 140 milhões de dólares, isto é incompreensível, não há nada no filme que justifique este valor, somente se os atores ganharam metade deste valor.
Um dos destaques do filme, o personagem do taxista francês xenófobo
O que poderia ser um sucesso de bilheteria (o filme já arrecadou mais de 110 milhões nos Eua) pode ser transformar num quase fracasso, o filme vai render lucro, mas muito abaixo do esperado em comparação com os anteriores, o que deve sepultar de vez a cinessérie. Se o valor da produção foi devido aos salários de Tucker e Chan, há uma grande questão por trás, como os produtores puderam pagar estes cachês quando Jackie Chan já não é mais garantia de bilheteria há algum tempo e parece estar bastante incomodado no filme, e Tucker não trabalha num longa desde o anterior Hora do Rush 2 em 2001?
Especificamente sobre HORA DO RUSH 3, o filme mostra sinais de cansaço ao repetir sempre a mesma fórmula para juntar os parceiros Carter e Lee, modificando-se somente o cenário, aqui Paris. A trama policial é previsível que só ela, não há novidades em cena e nem mesmo as seqüências de luta de Chan já não empolgam. Alguns momentos cômicos são engraçados, como a adição do taxista xenófobo francês (personagem de Yvan Attal, ator israelense de Munique e A Intérprete), e as curiosas participações do veterano ator Max von Sydon e o diretor Roman Polanski. Portanto, HORA DO RUSH 3 é mais do mesmo, para quem aprecia a cinessérie é um divertimento rápido e esquecível.
“Quem mandou atrasar o pagamento do aluguel, Max!”
OBS: como normalmente ocorre nos filme de Jackie Chan nos créditos finais há os erros em cena, não muito engraçados, diga-se de passagem.
O ano de 2007, principalmente o verão americano, vai ser reconhecido como o ano das trilogias, nada mais, nada menos que seis filmes foram lançados num curto período de quatro meses, que eram o terceiro filme da série. Alguns foram planejados como uma trilogia desde o princípio, outros chegaram a este número pelos sucesso nas bilheterias ($$$). No entanto, um fator os une: o desgate da trama e dos personagens é inquestionável, salvo raras exceções.
Das trilogias desta temporada já passaram nos cinemas Homem-Aranha 3, Piratas do Caribe – No Fim do Mundo, Shrek Terceiro, Treze Homens e um Novo Segredo e O Ultimato Bourne. Neste final-de-semana estréia A Hora do Rush 3 (com um orçamento absurdo de 140 milhões de dólares, onde colocaram todo este dinheiro?) e em outubro (dia 5) estréia Resident Evil 3 – A Extinção. Aos detratores destes filmes uma notícia: em sua maioria os filmes acima são fracos e pouco apresentam novidades, mas nada que incomode o grande público que lotou as salas de cinema ávidos por novas aventuras de Peter Park, Jack Sparrow, entre outros.
“Meninas, não contém a ninguém, mas pode ser que eu apareça em outra trilogia”.
A exceção neste grupo atende pelo nome O Ultimato Bourne, dirigido pelo competente Paul Greengrass (indicado ao Oscar por Vôo United 93), que havia dirigido A Supremacia Bourne, finaliza os mistérios, adiciona novos personagens e muita ação num filme nervoso e tenso que une uma trama adulta com divertimento nas ótimas sequências de ação em lugares exôticos como Marrocos e Rússia.
Não só a melhor trilogia citada acima, como um dos melhores filmes do ano
No entanto, a temporada não se conteve em apenas fechar (espero eu) estas trilogias citadas, houve uma nova enxurrada de continuações e refilmagens, prática bastante difundida nestes últimos anos para garantir retorno financeiro sem muito risco. Fiz um levantamento destes últimos meses e fiquei surpreso com o número de lançamentos nos cinemas que reflete esta prática, independente da qualidade do filme. Somente para citar alguns: Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado (fraco), A Volta do Todo Poderoso (fraquinho), Harry Potter e a Ordem da Fênix, Duro de Matar 4.0 (diverte se não levado a sério, assim como seu protagonista), Luzes do Além (nem deveria esta nesta lista, pois é uma produção realizada diretamente para dvd, que por aqui foi exibida nos cinemas), Espíritos 2 (não é uma continuação, mas a distribuidora resolveu trabalhar com ele desta maneira) e Extermínio 2 (exceção, consegue ser tão bom quanto o original). No caso das refilmagens, foram A Morte pede Carona (mediano) e Sem Reservas (refilmagem do alemão Simplesmente Martha).
Luzes do Além, um legítimo caso de continuação picareta
Além disso, no próximo mês estão prometidos Jogos Mortais IV e os remakes Invasores e Halloween, e para 2008 já estão prometidas as continuações de A Lenda do Tesouro Perdido, Alien vs. Predador, As Crônicas de Nárnia e do Indiana Jones. Como podemos perceber continuações, refilmagens e trilogias não vão deixar de ser moda em Hollywood durante uns bons anos, claro, que isso se modificará somente quando as bilheterias não corresponderem ás expectativas dos estúdios e produtores, até lá, haja imaginação para nomear e enumerar os filmes.
Mesmo estando longe de estrear a quarta temporada, nos Eua em fevereiro de 2008, os produtores de Lost, Damon Lindelof e Carlton Cuse, parece terem fechado o período de contratações para o elenco, por enquanto. Pouco foi revelado sobre os novos personagens, nem mesmo os boatos sobre seus nomes foram confirmados pelos produtores que preferiram manter o mistério até o início da temporada.
De cima para baixo: Jeremy Davies, Ken Leung, Rebecca Mader, Lance Reddick e Jeff Fahey
Para os fãs do seriado (eu!eu!eu!) , Cuse e Lindelof apenas comentaram que nenhum desses atores irá participar de apenas um episódio. Alguns terão histórias contadas ao longo da temporada, alguns vão aparecer muito no início da temporada e depois podem ou não continuar, alguns têm potencial para virarem personagens fixos no futuro. Resumindo: tudo é muito vago ainda. Nesses próximos meses muitas notícias ou boatos devem surgir até a estréia ano que vem.
Essa é para os saudosistas, lembram daquele filme sobre um grupo de adolescentes que precisava enfrentar uma gangue de vampiros motoqueiros, clássico da Sessão da Tarde, Garotos Perdidos, dirigido por Joel Schumacher e que tinha no elenco atores como Kiefer Suhterland (o atual Jack Bauer, 24 Horas) e Jason Patric (do fraco Velocidade Máxima 2). O estúdio Warner resolveu produzir uma continuação, depois de mais de 20 anos, chamando do elenco original somente o ator Corey Feldman (que após diversos filmes nos anos 80 caiu no anonimato).
“Depois desta continuação esperarei Os Goonies 2”
O filme, no original The Lost Boys: The Tribe, se passa em Luna Bay, na Califórnia, onde um grupo de vampiros mata qualquer um que cruze seu caminho. Depois de perder os pais, Chris e sua irmã Nicole se mudam para o local. Quando a moça se apaixona por um vampiro, Chris precisa destruir a gangue antes que a transformação completa de Nicole aconteça. Para isso, ele contará com a ajuda do caçador Edgar Frog (o citado acima Corey Feldman). A direção ficou a cargo do desconhecido P. J. Pesce (que tem no currículo o horrível Um Drink no Inferno III).
Como para ganhar dinheiro os produtores não poupam esforço escalaram para interpretar o vilão nesta continuação (no original Kiefer Sutherland), seu irmão, um ator desconhecido chamado Angus Sutherland, pode?
Impressionante o momento pelo qual passa a televisão americana no que se refere aos seriados, acredito que poucas vezes houve uma diversificação de temas e uma qualidade de roteiros tão boa. Para premiar os melhores seriados exibidos de 2006 até metade de 2007, há o prêmio Emmy, considerado o Oscar da televisão americana, que premia seriados subdivididos em drama e comédia, atores, programa de variedades, realitys shows, além de filmes e minisséries especiais para a televisão.
Apesar da polêmicas sobre os indicados a premiação se realiza no domingo dia 16 com transmissão pelo canal Sony. Se você não acompanha todos os seriados, aí vão alguns comentários sobre as categorias principais, primeiramente sobre as comédias, semana que vem, será a vez dos dramas.
São cinco os indicados ao prêmio de Melhor Comédia:
1. 30 Rock: seriado criado pela atriz/roteirista Tina Fey, está em sua primeira temporada, bastante elogiada pela crítica especializada, no entanto, a audiência é baixa. Foi renovada para uma segunda temporada por ser uma aposta do diretor do canal. Se destaca por mostrar os bastidores de um programa televisivo com bastante irreverência, bons personagens e um bom elenco, Tina Fey e Alec Baldwin (impagável, divide o favoritismo com Steve Carell) estão indicados para melhor atriz e ator, respectivamente.
2. Entourage: seriado que tem entre os seus produtores o ator Mark Wahlberg, está em sua quarta temporada e conta as aventuras do astro em ascenção Vincent Chase e suas amigos pelos bastidores de Hollywood, inclusive por retratar este universo o seriado possui diversas participações especiais como o cineasta James Cameron. Seriado exibido pela HBO, um canal a cabo bastante conceituado nos Eua, também possui duas indicações por ator coadjuvante em comédia com Jeremy Piven e Kevin Dillon.
3. The Office: versão americana para um seriado inglês que assim como 30 Rock é um queridinho da imprensa (acredito que seja o favorito na categoria principal), mas não possui o mesmo êxito em audiência, tem o ator Steve Carell, já bastante conhecido dos filmes A Volta do Todo Poderoso e O Virgem de 40, como o gerente comercial Michael Scott. O enredo do seriado é retratar o dia-a-dia de um escritório, através da relação entre o chefe e os funcionários, é um verdadeiro humor por constrangimento. The Office está em sua terceira temporada e também garantiu indicações a quase todo elenco, Steve Carell (melhor ator), Rainn Wilson (o estranho Dwight, como melhor ator coadjuvante) e Jenna Fisher (a graciosa Pam, como melhor atriz coadjuvante).
4. Two and a Half Man: o seriado com maior audiência deste segmento (após o término do já clássico Everybody Loves Raymond), conta a história dos irmãos Charlie e Alan, o primeiro um solteirão convicto e o outro recém saído de um divorcio, juntos criam Jake, o filho de Alan em meio a inúmeros namoros de Charlie e a mãe controladora deles. No têve aberta, o SBT exibe o seriado como Dois Homens e Meio. Está indicado por melhor ator (Charlie Shenn), melhor ator coadjuvante (Jon Cryer) e duas indicações para melhor atriz coadjuvante (Holland Taylor e Conchata Ferrell).
5. Ugly Betty: uma das supresas desta temporada, um dos seriados estreantes com melhor audiência, Ugly Betty é uma adaptação produzida pela atriz Salma Hayek (que, inclusive participou do seriado), da novela mexicana exibida aqui no Brasil com sucesso, Betty, a Feia. Nos Eua, Ugly Betty se passa nos bastidores de uma revista de moda e mostra Betty, filha de mexicanos, se aventurando pelo mundo de aparências quando é contratada para ser secretária do filho do dono da revista Mode. Tendo um formato diferenciado, já que seus episódios possuem uma hora, na verdade a série mistura comédia com toques de drama, assim como Desperate Housewifes. Cheia de participações especiais, mistérios, muito exagero e humor auto-depreciativo, é estranho ainda não ter sido exibido aqui no Brasil. Concorre também por melhor atriz (a carismática America Ferrara, deve ser a favorita junto a Julia Louis-Dreyfus) e melhor atriz coadjuvante (Vanessa Williams).
ainda indicados, além dos citados acima, como melhor atorTony Shaloub (por Monk) e Rick Gervais (pelo seriado inglês Extras);
na categoria de melhor atriz, Julia Louis-Dreyfus (The Adventures of Old Christine), Felicity Huffman (Desperate Housewifes) e Mary-Louise Parker (Weeds);
Após confirmação da data de lançamento para o dia 26 de outubro, foram divulgados algumas fotos da produção e o pôster. Notem que a cenografia do filme ainda consegue impressionar, pena que não posso dizer o mesmo sobre o roteiro do último filme.
Não consigo me acostumar com as bizarrices desta cinessérie
Na trama do filme, dois experientes oficiais do FBI, Agente Strahm e Agente Perez, chegam na assustada unidade policial para ajudar o veterano detetive Hoffman a analisar o que sobrou dos truques de Jigsaw e montar o quebra-cabeças. Porém, quando o comandante da SWAT Rigg é aprisionado em uma nova armadilha, o jogo recomeça.
Paranóia é uma versão teen do clássico Janela Indiscreta, do mestre Alfred Hitchcock, o que me surpreende é o sucesso que o filme fez nos cinemas americanos. Indo na contramão do cinema para os jovens, Paranóia, é um filme com ritmo cadenciado e um clima de desconfiança intenso, mas não há correrias, dezenas de mortes e sangue escorrendo na tela. Há certa ingenuidade no roteiro e na direção que lembra os filmes da década de 80, como Os Goonies e Conta Comigo, não fosse os aparatos técnicos que o guri utiliza para espionar os vizinhos enquanto cumpre pena de prisão domiciliar, com direito a um localizador na canela.
Será que eu flagro a vizinha se trocando?
O lado positivo disto prova que o jovem americano não quer somente filmes descerebrados e sanguinários, um comportamento sempre apontado pelos produtores através dos filmes feitos para esta faixa etária. Claro, que há um jovem como herói (Shia LaBeouf, rumo ao estrelato, presença carismática), uma garota como objeto de desejo, um amigo leal e os demais estereótipos (nas mãos de atores como Carrie-Anne Moss e David Morse). O roteiro não consegue fugir das armadilhas óbvias, tanto que sua meia hora final é digna de um filme do Supercine.
A direção de D.J. Caruso (de Roubando Vidas) não colabora para transformar Paranóia num programa imperdível, pelo menos é um esquecível passatempo, a notar a seqüência do acidente automobilístico, bem conduzida. E pelo jeito, Caruso é especialista nestas cenas, já que em Roubando Vidas o cineasta também iniciava o filme com uma cena similar a que ocorre aqui.
Nas últimas semanas correu a notícia que os camêlos do Rio de Janeiro já possuíam em seu “acervo de venda” o filme nacional Tropa de Elite, de Eliseu Padilha (diretor do ótimo documentário Ônibus 174). Padilha comentou que esta seria uma das primeiras montagens suas para o filme que acabou vazando, no entanto já foram presos os responsáveis pelo vazamento da cópia. Tropa de Elite é um filme policial sobre o B.O.P.E. (Batalhão de Operações Especiais), que combate o tráfico de drogas nos morros do Rio de Janeiro. No elenco, Wagner Moura e Caio Junqueira. Com esta notícia, a distribuidora Paramount resolveu antecipar o lançamento comercial do filme para 12 de outubro nos cinemas e o filme irá abrir o Festival do Rio.
Cena do filme Tropa de Elite.
Esta notícia me inspirou a comentar alguns descasos que as distribuidoras, detentoras dos direitos de exibição dos filmes no país, poderiam evitar para diminuir o impacto desta contravenção, que acumula perdas para eles, os cinemas, as videolocadoras e, até mesmo, os fãs de cinema.
A demora dos lançamentos dos filmes nos cinemas é um exemplo que, com certeza, facilita a procura por “meios alternativos” para assistir o filme. Um exemplo simples é Infância Roubada, filme ganhador do Oscar de filme estrangeiro em 2006, o que normalmente, em função da exposição na mídia ocasiona uma rápida exibição do filme. O que ocorreu, a distribuidora Europa Filmes lançou o filme somente há poucos meses em circuito restrito, isto é, quase um ano e meio depois da premiação, sendo que o filme ainda não foi lançado em DVD, acredito que deve ocorrer em novembro. Outro caso recente, A Vida dos Outros, também ganhador do Oscar de filme estrangeiro deste ano, ainda não foi lançado e está previsto sua chegada aos cinemas somente em novembro (provavelmente em circuito restrito), também pela Europa Filmes.
Infância Roubada
No entanto, isto não ocorre somente com lançamentos “alternativos”, dois filmes bastante comerciais, pelo menos como gênero, estão atrasados há mais de seis meses para serem lançados por aqui. São eles: a aventura épica Os Desbravadores, já disponivel em DVD nos EUA desde o início de agosto, estreia nos cinemas tupiniquins em 12 de outubro; e o suspense americano dos irmãos chineses Pang, Os Mensageiros, que chega aos nossos cinemas em setembro, mas já está disponível em DVD nos EUA desde junho.
Os Desbravadores
Outra maneira de como isto ocorre, é quando a distribuidora agenda uma data para o circuito exibidor e, em função das bilheterias americanas ou mesmo pelos responsáveis da distribuição acharem que o filme não tem perfil de público nos cinemas, alteram diversas vezes a data de lançamento ou cancelam de uma hora para outra o filme nos cinemas e lançam diretamente em DVD. Exemplos deste caso são os recentes cancelados Reine Sobre Mim, drama com Adam Sandler, Temos Vaga, suspense com Luke Wilson e Kate Backinsale, e O Albergue II, continuação do sucesso do ano passado. Todos são produtos comerciais, com atores e gêneros que as pessoas costumam assistir, porém terão seus lançamentos restritos em DVD. Estes três filmes que citei, por acaso, pertencem a distribuidora Sony Pictures.
Reine sobre Mim
Agora digo para vocês, todos estes filmes que eu citei tem fonte para download na internet com legenda e tudo, o quer dizer, pode ser gravado e comercializado ilegalmente como aconteceu com Tropa de Elite. Pergunto: se algum destes filmes vocês quisessem muito assistir esperariam uma solução da distribuidora ou apelariam para o download e/ou a compra do mesmo em câmelo?
Temos Vaga
Este é só um ponto da complexa discussão sobre pirataria, claro que não se pode esquecer que o nosso circuito exibidor é restrito e, normalmente está tomado de meia dúzia de blockbusters, o que impede a entrada de outros títulos estrangeiros e nacionais, mas do jeito que a coisa está, as distribuidoras deveriam tentar encontrar uma saída alternativa para este problema.
Após a especulação sobre a escalação de George Clooney não se confirmar, agora o nome de Nicolas Cage é divulgado como possível ator a assumir o papel principal de Magnum, seriado oitentista, onde Tom Selleck (que nos últimos anos participou de Friends e uma série de filmes policiais feitos para tevê), é Magnum, um mulherengo ex-oficial do serviço de inteligência da Marinha americana que, após ter servido na Guerra do Vietnã, torna-se investigador particular no Havaí.
Será que Cage deixará crescer o bigode como Selleck?
Não que eu queira agourar a carreira de Nicolas Cage, nem menosprezar o seriado de Tom Selleck, mas Cage precisa urgentemente contratar outro agente, seus últimos filme foram péssimas escolhas: As Torres Gêmeas (patriotada americana), O Sacrifício (o título se refere a quem assiste o filme), Motoqueiro Fantasma (Cage com peruca franjinha) e o, ainda inédito, O Vidente (Cage roubando a peruca de Tom Hanks em O Código da Vinci). Esperança nos resta com a estréia da continuação de A Lenda do Tesouro, em janeiro, que pelo menos era um filme divertido.
Na verdade este projeto está sendo muito bem escondido pelo estúdio Warner, de concreto somente foi divulgado o início dos trabalhos para março de 2008 (para evitar que a produção esbarre na provável greve de atores, roteiristas e diretores marcada para o meio do ano que vem, isto também existe pra aquelas bandas de lá).
Dos boatos, nesta última semana:
Ainda não houve confirmação do nome de George Miller, (Mad Max) para assumir a direção;
Sobre a utilização de animação de captura, como em O Expresso Polar, foi mencionado que seria somente para certas sequências do filme;
O interesse da produção em utilizar o ator Tom Welling, que interpreta o personagem Clark Kent no seriado Smallville também na pelicula como o Superman. No entanto, o produtor de Smallvile, Alfred Gough, disse que o ator tem contrato até a oitava temporada com o seriado, que atualmente inicia seua sétima temporada, o que indicaria a impossibilidade dele se envolver na produção;
As confirmações somente o tempo trará!
Fotomontagem ilustrando Welling já com a roupa do Superman