A Guerra dos Rocha

Cinema quinta-feira, 09 de outubro de 2008 – 1 comentário

Em A Guerra dos Rocha, os três filhos adultos de D. Dina Rocha – Marcos Vinicius (Diogo Vilela), César (Marcelo Antony) e Marcelo (Lúcio Mauro Filho) – vivem em pé de guerra sobre quem deve ficar com a mãe. Durante uma das muitas batalhas familiares, Dona Dina some. Quando os irmãos percebem e decidem procurá-la, recebem a trágica notícia do IML que uma velhinha com a descrição de D. Dina foi atropelada por um ônibus. O que eles não sabem é que enquanto preparam o velório, a mãe está na casa ao lado com sua amiga Nonô, seqüestrada por dois desastrados e divertidos ladrões…

Com essa sinopse que indica mais uma comédia típica brasileira, você se empolgaria com um filme? É, eu também não. Ainda mais com um filme com o Ary Fontoura [Biotônico Fontoura!] travestido de velhota… GAH! Mas mesmo assim fui lá na pré-estréia, que teve a presença dos atores, e por conta disso, atrasou PRA CARALHO. Puta falta de respeito com a classe trabalhadora desse meu Brasil varonil, meu!

Perturbador, falae…

O filme começa com a véia chegando na casa do primeiro filho, o mais novo, que é compositor e casado com uma secretária ou algo do tipo. Numa pífia tentativa de ajudar os dois, o traveco da terceira idade mexe em tudo, desde a mesa dela até o fazedor de pão automático, e acaba zoando com tudo. Com isso, o filho acaba chutando a mãe pra casa do irmão, por conta da cunhada. Confuso isso, não? Mas bola pra frente que ainda tem muita coisa. Com isso, Dona Dina vai pra casa do segundo filho, que é um hipocondríaco… Ou não, como você pode ver depois. Mas enfim. Depois de zonear o barraco lá também, ela é mandada pra casa do terceiro filho, que é um político ou candidato maroto. Lá, ela também toca o puteiro, e por fim, acaba voltando pra casa do primeiro filho. Só que ele não tá lá, pois foi discutir com o irmão, e assim a velha se perde.

Por que a gostosa tá sempre com o mané?

Depois de um tempo, chega a má notícia: Tem um corpo desfigurado pra ser reconhecido no IML. Como foi um atropelamento por ônibus, o povo só reconhece pela roupa, que era igual à que a Dina usava. Só que era outra velha. A original tá na casa de uma amiga, tomando chá, quando a mesma [A casa, não a velha] é invadida por dois ladrões em fuga. Pois bem, é aqui que o filme mostra que não é tããão ruim assim. É ruim, mas tem seus momentos divertidos, como a hora em que os tais ladrões que sequestraram as velhas acham uma caixa de bombom importado, chamado Purple Haze, com um ingrediente extra na mistura: O elemento X, Maconha. E comem a parada, e ficam doidões, e oferecem pras velhotas que foram sequestradas.

Isso que são só bombons, imagina algo forte!

O grande problema é a falta de originalidade. Claro que tem uma história, mas ela é muito batida, afinal, quem nunca viu algo do gênero: Filhos em um jogo de empurra pra ver quem fica com a mãe, até que uma tragédia os une [Pero no mucho]. Sem contar que, no final, aparece o Jorge Fernando, diretor do filme, fazendo uma ponta como travesti de cabaré, ou algo do gênero. GAH²!

Se eu vi, vocês também vão ver!

A Guerra dos Rocha

A Guerra dos Rocha (80 minutos – Comédia)
Lançamento: Brasil, 2008
Direção: Jorge Fernando
Roteiro: Maria Carmem Barbosa
Elenco: Marcello Antony, Taís Araújo, Zéu Britto, Nicete Bruno, Cecília Dassi, Ludmila Dayer, Felipe Dylon, Ary Fontoura, Giulia Gam, Ailton Graça

A Casa das Coelhinhas (The House Bunny)

Cinema quinta-feira, 09 de outubro de 2008 – 5 comentários

Quando a coelhinha da Playboy Shelly (Anna Faris) é expulsa da mansão onde mora com as outras coelhinhas da revista, ela se encontra totalmente sozinha e sem ter onde morar. Quem também a encontra são as meninas da república Zeta Alpha Zeta, que resolvem acolher a loira em troca de ensinamentos que as tornem populares na universidade.

Eu admito, não esperava muito desse filme. Mas… PUTAQUEPARIU, como eu gargalhei com essa desgraça! Achei que ia ser mais um filme engraçadinho, tipo Legalmente Loira [Desculpem, patys, mas esse filme não é tãããão engraçado assim], mas é MUITO FODA! Em determinadas piadas, eu tive até dores abdominais, de tanto rir. E tem uma porrada de gostosas “incomuns” no filme, já que são caracterizadas naquele esquema “Betty a feia” pra só parecerem feias. Claro que nem todas são boas, mas isso é comum, no mundo globalizado atual de hoje em dia. E chega de embromation, vamos ao que interessa, pra você que clicou no link: as gostosas!

E melhora mais ainda!

Ok, voltando à falar do filme, tudo começa com a história de Shelley, uma órfã que foi adotada nada mais nada menos que pelo dono da Playboy, Hugh Hefner. Porém, entretanto, contudo, todavia, Shelley recebe uma notificação, quando Hugh está numa viagem, de que, por ter completado 27 [Acho que é isso] anos, está muito velha e tem que sair da mansão. O problema é: Pra onde ela vai, se tudo que sabe fazer na vida é ser uma Coelhinha da Playboy? Fácil: virar a líder de uma irmandade de estudantes universitárias.

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Falei que melhorava!

Basicamente, é isso mesmo. Shelley acaba caindo de para quedas numa irmandade que está pra fechar por falta de membros. Membros esses, no caso, moças nerd/loser que na verdade são gostosinhas… Então, ela resolve ajudá-las a conquistar novas colegas de irmandade, enquanto ajuda as já existentes a se tornarem legais. Só que, enquanto ela ajuda as moças a mudarem por fora, as moças trabalham no interior dela. Não desse jeito, seu pervertido, tou falando de sentimentos! E, no final, todas ficam felizes, com os namorados que queriam, etc e tal. Mas ainda assim é uma comédia das boas.

Ah, esses lábios…

E não tem como descrever as piadas, já que elas são em sua grande maioria sonoras e/ou visuais, e isso tiraria metade da [Ou toda a] graça. O negócio é você ir lá, ver e fazer o refrigerante ou a pipoca que tavam na sua boca sair pelo nariz. E leva uma gordinha, vai que ela se empolga?

A Casa das Coelhinhas

The House Bunny (97 minutos – Comédia)
Lançamento: EUA, 2008
Direção: Fred Wolf
Roteiro: Karen McCullah Lutz e Kirsten Smith
Elenco: Anna Faris, Colin Hanks, Emma Stone, Kat Dennings, Hugh M. Hefner, Christopher McDonald, Beverly D’Angelo, Leslie Del Rosario, Katharine McPhee, Rumer Willis

Estréias da semana – 03/10

Cinema quinta-feira, 02 de outubro de 2008 – 4 comentários

Super-Heróis – A Liga da Injustiça (Disaster Movie)
Com: Matt Lanter, Vanessa Minnillo, G. Thang, Nicole Parker, Crista Flanagan, Kimberly Kardashian, Ike Barinholtz, Carmen Electra, Tony Cox, Tad Hilgenbrink
Mais uma daquelas imitações no estilo “Todo Mundo em Pânico” que já encheu o saco. Mas pior que “Zorra Total”…

Noites de Tormenta (Nights in Rodanthe)
Com: Diane Lane, Richard Gere, James Franco, Scott Glenn, Christopher Meloni, Mae Whitman, Viola Davis, Pablo Schreiber, Charlie Tahan, Austin James
Adrienne Willis é uma tia que não sabe se caga ou desocupa a moita com seu marido, e sua vida muda em uma viagem, quando conhece o galã Paul, um médico que tenta uma reaproximação com seu filho, na Carolina do Norte.

Busca Implacável (Taken)
Com: Liam Neeson, Maggie Grace, Famke Janssen, Xander Berkeley, Katie Cassidy, Olivier Rabourdin, Leland Orser, Jon Gries, David Warshofsky, Holly Valance
Um ex-soldado [como em todo filme de ação dos anos 80] ouve, no celular, o momento em que sua filha, em viagem à Europa, é sequestrada. Ele irá, então, usar seus conhecimentos de militar para encontra-la antes que seja vendida como escrava em algum rincão escondido do mundo…

E duas correções: Ao contrário do publicado nas Estréias da semana – 26/09, Fay Grim teve sua estréia adiada [Sem alarde] pra 17 de outubro. E Bolas em Pânico, anunciado nas Estréias da semana – 12/09, teve sua estréia jogada lá pra 5 de dezembro. Antes tarde do que nunca… E desculpae, Luli!

Estréias da semana – 26/09

Cinema quinta-feira, 25 de setembro de 2008 – 0 comentários

Controle Absoluto (Eagle Eye)
Com: Shia LaBeouf, Michelle Monaghan, Rosario Dawson, Billy Bob Thornton, Ethan Embry, Eric Christian Olsen, William Sadler, Michael Chiklis, Madylin Sweeten, Lynn Cohen
Depois de seu irmão gêmeo ser morto misteriosamente, um jovem rapaz e uma MILF são acusados de serem terroristas e são forçados a se envolverem numa conspiração de assassinato político, sabe-se deus porque.

Mulheres… O Sexo Forte (The Women)
Com: Meg Ryan, Annette Bening, Eva Mendes, Debra Messing, Jada Pinkett Smith, Bette Midler, Candice Bergen, Carrie Fisher, Cloris Leachman, Debi Mazar
Mary é uma mulher feliz, já que tem a vida perfeita. Até que ela e suas amigas descobrem que seu marido a trai com uma vendedora de perfumes. Depois de uma reviravolta, Mary voltar à ter uma vida feliz, mas diferente. Detalhe interessante: Só aparecem mulheres no filme.

Promessas de um Cara de Pau (Swing Vote)
Com: Kevin Costner, Madeline Carroll, Paula Patton, Kelsey Grammer, Dennis Hopper, Nathan Lane, Stanley Tucci, George Lopez, Judge Reinhold, Charles Esten
Bud Johnson é um vagabundo do caralho cara comum que acaba tendo que decidir quem vai ser o presidente dos EUA, já que seu voto não foi computado e as eleições por lá são muito bizarras.

Fay Grim (Fay Grim)
Com: Parker Posey, D.J. Mendel, Liam Aiken, Megan Gay, Jasmin Tabatabai, Chuck Montgomery, James Urbaniak, John Keogh, Claudia Michelsen, Jeff Goldblum
Fay Grim, mãe de Ned, tem medo que ele seja igual o pai, Henry. Mesmo Henry dado como morto há sete anos. Enquanto isso, Simon, o irmão de Fay, está cumprindo uma pena de 10 anos de prisão por ter sido cúmplice de Henry. Como não tem nada pra fazer e é um escritor, fica lembrando do que viveu com Henry e chega à conclusão de que ele não era bem o que dizia ser. Enquanto isso, a CIA vai pedir ajuda para Fay, para pegar alguns documentos de Henry de volta. Mas no fim ela acaba no meio de um grande rolo de espionagem internacional. Recomendavel que você assista “As Confissões de Henry Fool” antes de ir ver Fay Grim.

Fay Grim (Fay Grim)

Cinema quinta-feira, 25 de setembro de 2008 – 0 comentários

Continuação de “As Confissões de Henry Fool”, em que Fay Grim (Parker Posey) é coagida por um agente da CIA (Jeff Goldblum) a tentar localizar os cadernos que pertenciam a seu ex-marido fugitivo. Nesses cadernos existem informações que podem comprometer a segurança dos EUA, o que faz com que Fay viaje a Paris para consegui-los.

Antes de mais nada, como foi dito ali em cima, na sinopse oficial, esse filme é uma continuação de As Confissões de Henry Fool, filme que eu não assisti, mas parece divertido. Se você quer realmente aproveitar toda a abrangência da experiência de assistir e entender esse filme, é bom que você assista-o. Antes, de preferência.

Mas como eu não consegui baixar alugar, vou resenhar Fay Grim assim mesmo e foda-se.

Fay é a mulher de Henry, que é pai de Ned, que é sobrinho de Simon. Muito confuso? Vamos de novo.
Fay é uma mulher normal, ao que parece, que se preocupa com o filho, Ned, e a falta de uma influência masculina na vida do moleque. Quando o agente federal Fulbright aparece para que ela vá buscar alguns cadernos de Henry em Paris, ela exige que seu irmão, Simon, que está preso, seja posto em liberdade. Depois de mover alguns pauzinhos, Fulbright consegue isso, e Fay vai até Paris, pegar os tais cadernos. Enquanto isso, Simon analisa os cadernos de Henry que ele já tinha, e descobre, junto com Ned, que as histórias que Henry contava eram verdade. Ou seja, Fay está indo buscar, na verdade, relatos importantissimos pro governo. Ou você acha que um federal veio pedir pra ela buscar só porque tinha uma receita maneira no caderno?

“Eu sou ráquer, tio!”

Então, Fay se vê envolvida numa trama de espionagem internacional, envolvendo diversos agentes de espionagem e contra-espionagem, em seqüências que chegam a ser engraçadas, de tão absurdas. Mas tudo muito confuso e sem muita explicação. Por fim, depois de encontrar uma porrada de cadernos, e decifra-los, Fay chega até o chefão de uma organização criminosa. E eu não vou falar mais sobre o filme por dois motivos, um já citado, que eu não vi o anterior, então fiquei boiando em muita coisa, e segundo que eu não quero spoilerzar procêis.

Então, se a premissa do filme agradou, primeiro vá na sua locadora mais querida e alugue As Confissões de Henry Fool. Tendo visto esse, Fay Grim deve se tornar muito mais divertido. Ou mesmo coerente. Mas sem saber metade do que acontece, é só um monte de cenas passando na sua cara, com algumas piadas divertidas…

Fay Grim

Fay Grim (118 minutos – Ação)
Lançamento: EUA, Alemanha, 2006
Direção: Hal Hartley
Roteiro: Hal Hartley
Elenco: Parker Posey, D.J. Mendel, Liam Aiken, Megan Gay, Jasmin Tabatabai, Chuck Montgomery, James Urbaniak, John Keogh, Claudia Michelsen, Jeff Goldblum

Mulheres… O Sexo Forte (The Women)

Cinema quinta-feira, 25 de setembro de 2008 – 1 comentário

Mary Haines (Meg Ryan) tem a vida perfeita, mas sua felicidade vai por água abaixo quando suas amigas descobrem que o seu marido tem um caso com : Crystal Allen (Eva Mendes). Agora Mary e suas amigas farão de tudo para dar a volta por cima!

Sim, é um filme de mulherzinha… Quer dizer, só tem mulher, literalmente: Eu não lembro de ter visto sequer um homem durante toda a projeção. Não que eu esteja reclamando, por mim o filme todo seria a Eva Mendes de lingerie. Mas, mesmo sem isso, o filme é bom. Engraçado e deve fazer muita dondoca por ae chorar…

Mary Haines é uma boa esposa, tem uma filha adoravel, um marido poderoso, organiza eventos beneficientes, trabalha com o pai. Enfim, parece que ela vai ser feliz para sempre… Mas só parece.

Sua amiga, Sylvie, ao ir na manicure, encontra uma nova, chamada Tanya, que é uma grande faladora. E que acaba revelando mais do que devia sobre sua colega, Crystal: ela, que é uma caçadora de fortunas, está se encontrando com um rico e poderoso homem casado, chamado Stephen Haines. Logo em dúvida sobre se deve contar à amiga ou não, Sylvie acaba dividindo com todas as outras, que, por fim, resolvem contar tudo à Mary. Só que ela, desconsolada por ter sido demitida pelo próprio pai, acaba indo fazer as unhas pra desestressar [Mulheres…] e acaba ouvindo mais do que devia de Tanya.

“Meu mundo caiu…”

Com isso, ela surta, resolve que vai chutar o marido, terminar com tudo, sumir no mundo, até que sua mãe Catherine, resolve por a mente da filha no lugar, pra ela resolver tudo… Paralelamente, Sylvie tenta salvar sua carreira de editora da revista Cachet… E, pra isso, vai ter que escolher entre seu ganha-pão e sua amizade com Mary… E escolhe o emprego! Com isso, Mary chega ao fundo do poço, e acaba indo pra um SPA, pra tentar meditar. Lá, ela conhece uma agente de Hollywood, Leah Miller, a “duquesa”, que tem pensamentos pouco comuns para sua idade e sexo. [Modo chauvinista off]

“Pra que se estressar? Estresse dá rugas…”

É quando Mary se dá conta que fez tudo errado, e acaba voltando pra Nova York, pra parar de tentar agradar todo mundo e agradar a ela mesma. Então, ela tem que enfrentar aquela que mais a magoou: Sylvie. E, depois desse encontro, sua vida, que já havia mudado, vai terminar de mudar totalmente.

Mulheres… O Sexo Forte

The Women (114 minutos – Drama)
Lançamento: EUA, 2008
Direção: Diane English
Roteiro: Diane English (Adaptação) e Clare Boothe Luce (Peça)
Elenco: Meg Ryan, Annette Bening, Eva Mendes, Debra Messing, Jada Pinkett Smith, Bette Midler, Candice Bergen, Carrie Fisher, Cloris Leachman, Debi Mazar

Promessas de um Cara de Pau (Swing Vote)

Cinema quinta-feira, 25 de setembro de 2008 – 0 comentários

O apático pai solteiro Bud Johnson (Kevin Costner) se torna o centro das atenções das eleições presidenciais norte-americanas devido a seu voto decisivo. Donald Greenleaf (Dennis Hopper) e o atual presidente Andrew Boone (Kelsey Grammer) disputam o voto de Johnson.

Putz, com tanta politica te cercando, por que você vai ver um filme justamente sobre isso, você deve estar se perguntando, não é? Pois seus problemas acabaram! Por mais que o fundo, ou a temática, ou o inferno que você quiser usar como nome seja política, esse filme é apolítico. É sério: Não há puxação de saco pra esse ou aquele lado, essa ou aquela tendência. É apenas uma fábula moderna, com tudo que isso imputa.

Por exemplo a filha do personagem principal, Molly: É uma desgraçada que manja muito mais que o pai de política, [Se bem que não é muito difícil] e que acaba tomando decisões por ele, achando que tá fazendo o melhor pra ele. [Alguém ae notou semelhança com os próprios pais?]
Ah, sim. O nome do cara é Bud. Não o nome exatamente, o apelido pelo qual ele é conhecido. Ele é um daqueles caras extremamente sossegados, que prefere procrastinar as coisas. Ele faz a filha matar um dia de aula pra ir pescar com ele!

Pescar é uma chatisse. Mas ainda é melhor que estudar…

Eis que então Molly resolve cadastrar o pai pra votar, já que ele não fez isso por conta própria, já que acha que votos não valem nada. Só que, no dia da votação, ele, que havia prometido pra ela que ia votar, não aparece na zona eleitoral… Por estar mais bêbado que um gambá! Por fim, a menina [Que não é tão politicamente correta] burla o sistema e tenta votar pelo pai. Só que um erro faz com que o voto não seja computado, e isso causa um grande problema, já que, com isso, os dois candidatos à presidência empataram. E com isso, eles vão tentar de qualquer modo convencer Bud. O que, em teoria é fácil, já que convencer um cara é moleza, pra marqueteiros que convencem milhões…

Se me deixassem pilotar um Viper, eu também votava no cara na hora!

Só que, com isso, Bud se torna muito assediado, tanto pelos jornalistas quanto pela população em geral, que quer que ele resolva seus problemas. Só que Bud é o cara que não liga, então, até que algo realmente relevante aconteça, ele não vai ligar. Cês podem até imaginar o que acontece, mas mesmo assim, o filme mostra que política é algo sério, mas ao mesmo tempo é um filme engraçado. Pena que o final é meio frustrante, pra quem é curioso…

Promessas de um Cara de Pau

Swing Vote (120 minutos – Comédia)
Lançamento: EUA, 2008
Direção: Joshua Michael Stern
Roteiro: Jason Richman e Joshua Michael Stern
Elenco: Kevin Costner, Madeline Carroll, Paula Patton, Kelsey Grammer, Dennis Hopper, Nathan Lane, Stanley Tucci, George Lopez, Judge Reinhold, Charles Esten

Estréias da semana – 19/09

Cinema quinta-feira, 18 de setembro de 2008 – 3 comentários

Missão Babilônia (Babylon A.D.)
Com: Vin Diesel, Michelle Yeoh, Mélanie Thierry, Gérard Depardieu, Charlotte Rampling, Mark Strong, Lambert Wilson, Jérôme Le Banner, Joel Kirby, Souleymane Dicko
Thoorop um mercenário guiado pelo seguinte lema: Mate ou morra. Eis que então ele é pago pra escoltar uma garotinha da Rússia até Nova York. E o que Babilônia tem a ver com a bagaça? Tou tentando descobrir até agora.

Violência Gratuita (Funny Games U.S.)
Com: Naomi Watts, Tim Roth, Michael Pitt, Brady Corbet, Devon Gearhart, Boyd Gaines, Siobhan Fallon, Robert LuPone, Susanne C. Hanke, Linda Moran
Uma típica família vai passar um tempo na sua adorável casa de campo, quando são envolvidos por dois jovens bem vestidos, educados e assassinos em série. Tudo por culpa de alguns ovos.

Nem por Cima do Meu Cadáver (Over Her Dead Body)
Com: Eva Longoria Parker, Paul Rudd, Lake Bell, Jason Biggs, Lindsay Sloane, Stephen Root, William Morgan Sheppard, Wendi McLendon-Covey, Ali Hillis, Deborah Theaker
Kate estava noiva, e morre no dia do seu casamento, enquanto organizava a cerimônia. Seu noivo, Henry, é empurrado pela irmã Chloe pra uma consulta com uma suposta médium espiritual chamada Ashley, para que vá em frente com o aval da morta. Só que Henry se apaixona por Ashley, e ela corresponde. Até ai, normal, o problema é quando Ashley começa a ser pentelhada pelo fantasma de Kate, que acha que sua missão é proteger o ex-noivo.

A Casa da Mãe Joana (A Casa da Mãe Joana)
Com: Paulo Betti, Cláudia Borioni, Laura Cardoso, Pedro Cardoso, Fernanda de Freitas, Maria Gladys, Beth Goulart, Lu Grimaldi, Malu Mader, Cláudio Marzo
Quadro malandros vivem num apartamento que eles descobrem estar hipotecado, e que se não pagarem a hipoteca em 30 dias, serão despejados. Depois de uma tentativa de golpe, que foi sabotada por um deles, os três restantes se viram pra tentar arrumar dinheiro: Seja fazendo serviço de garoto de programa, seja cuidando de idosos [Mesmo que sejam velhos travestidos] ou mesmo escrevendo uma coluna sentimental sob um pseudônimo.

Branca de Neve – Depois do Casamento (Blanche-Neige, la Suite)
Com vozes no original de: Cécile De France, Rik Mayall, Jean-Paul Rouve, Sally Ann Marsh, Marie Vincent, Jean-Claude Donda
Contando o que se passa depois do clássico beijo final, essa história mostra o que aconteceu com a Branca de Neve e o Príncipe Encantado. Eles tiveram filhos e foram felizes pra sempre? Balela!
Uma pseudo-Fada Boa enfeitiça o Príncipe Encanto, que acaba acordando a Bela Adormecida. E as cagadas não param por ai. Branca de Neve é caçada, Cinderela sai dançando descalça, os Sete Anões fazem uma rebelião, um ogro etíope subnutrido mete a mão nos pratos alheios, e por ai vai

Linha de Montagem (Linha de Montagem)
Com: Othon Bastos, Lula
Documentário de 1982 relançado pra aproveitar a popularidado do presidente, que mostra o início do movimento sindical de São Bernardo do Campo [Terra onde Lula começou a galgar postos de comando] entre os anos de 1978 e 1981, quando as maiores greves de metalúrgicos aconteceram na região, comandadas pelo próprio molusco, numa clara demonstração de desobediência à repressão do final da ditadura militar. São mostradas as assembléias no estádio da Vila Euclides, onde a peãozada decidia se ia voltar a trabalhar, e a prisão de líderes sindicais como Lula, por conta das greves de 1979 e 1980, baseadas na Lei de Segurança Nacional.

Nem por Cima do Meu Cadáver (Over Her Dead Body)

Cinema quinta-feira, 18 de setembro de 2008 – 1 comentário

Kate é uma noiva mandona e controladora que não deixa nada nem ninguém atrapalhar o dia do seu casamento. Isto é, até ela tornar-se vítima de sua própria tirania quando uma escultura de gelo que rejeitou cai sobre ela e a mata horas antes do casamento. Um ano se passa e Henri, seu amado noivo, ainda não prosseguiu com sua vida. A irmã de Henri decide tomar uma atitude e contrata Ashley, uma chef que faz bicos como médium, para fingir que Kate está entrando em contato com ela do além para encorajá-lo a namorar novamente. Quando Ashley se apaixona por Henri, a paixão por controle de Kate ressuscita e ela retorna, furiosa, com objetivo de deixar Ahsley – a única pessoa que realmente pode vê-la e ouvi-la – completamente louca e longe da vida de Henri.

Você provavelmente já viu um filme sobre alguém que morre mas não desencarna e fica pentelhando os vivos, certo? Seja drama, seja comédia, esse tema é recorrente. Mas o filme até que diverte, se você não esperar uma revelação espiritual no cinema.

Santa cópia do Exorcista, Batman!

Pois bem, vamos lá: Kate é uma psicopata maníaca por controle, que está organizando seu casamento com Henri, até que, depois de uma discussão com o tio que fez a estátua de gelo, ele, sem querer, derruba a estátua na cabeça de Kate. Com isso, ela vai pro outro lado. Em uma cena totalmente excelente no limbo, a mulher, que fala mais que a boca, acaba não ouvindo da anja [Anjos não tem sexo, eu sei, mas só pra situar que é uma atriz que representa o anjo] as instruções de qual seu objetivo como alma penada vagando pela Terra. Enquanto isso, Henri, seu ex-futuro-marido, por muita insistência da irmã Chloe [Ah, as irmãs pentelhas…], vai até a médium/sócia de buffet Ashley, pra ver se tem um sinal de que Kate quer que ele vá em frente.

“Você ouviu isso?”
“Não”

O problema é: Ashley não consegue contato com Kate, talvez porque a morta não queira liberar o mané. Chloe, que era amigona da defunta, repassa o diário da própria para Ashley, diário esse que tem vários segredos. Com tais detalhes, que Henri acha que ninguém mais saberia, a médium conquista a confiança do mané. E como acaba se apaixonando pelo truta, resolve sair com ele. Só que como Kate, que não ouviu sua missão, fica putinha da vida com isso, logo conclui que sua missão só pode ser impedir Henri de ter qualquer outro relacionamento na vida! E faz de tudo pra separar o casal, até que consegue. Mas como é uma comédia romântica, todo mundo sabe que não é por muito tempo.

“EU VOU TE MAT… Putz, cê já tá morta…”

Com piadas novas [Pelo menos eu nunca tinha visto] pra animais falantes, peidos e pessoas que falam sozinhas [Ou com fantasmas], o filme não é a melhor coisa do mundo. Mas é engraçadinho. Ah, sim: Dan, o amigo gay de Ashley, é uma anta.

Nem por Cima do Meu Cadáver

Over Her Dead Body (95 minutos – Comédia)
Lançamento: EUA, 2008
Direção: Jeff Lowell
Roteiro: Jeff Lowell
Elenco:Eva Longoria Parker, Paul Rudd, Lake Bell, Jason Biggs, Lindsay Sloane, Stephen Root

Violência Gratuita (Funny Games U.S.)

Cinema quinta-feira, 18 de setembro de 2008 – 12 comentários

Neste thriller provocante e brutal do diretor Michael Haneke, uma família em férias recebe a inesperada visita de dois jovens profundamente perturbados, em sua casa de campo, aparentemente calma e tranqüila. A partir daí, suas férias de sonhos se transformam em pesadelo quando são sujeitados a inimagináveis terrores e provações para continuarem vivos.

Pra começar, esse filme é um remake americano do filme Funny Games, que foi feito pelo próprio Michael Haneke. “E porque raios ele fez esse remake?” Oras, não seja ingênuo. Por que é divertido. E porque dá grana. Mas vamos ao filme.

A cena inicial, da família no carro, botando música clássica pra tocar e tentando adivinhar, dá uma falsa sensação de segurança. Que é quebrada quando, do nada, começa a tocar um death metal ou algo do gênero, não sou especialista. Ou seja, não fique contente com coisa boa que não dura.
Quando chegam na vizinhança, a família vê seus vizinhos jogando golfe com dois rapazes desconhecidos. Dão uma “bronca” nos vizinhos, inclusive. E vão para sua casa, descarregar tudo e se preparar pra temporada. Depois de algumas cenas típicas de convivência familiar, um dos jovens que estava com os vizinhos, Peter, vem pedir alguns ovos para Ann, pois ele e o outro jovem estão passando um tempo com os vizinhos, e os ovos de lá acabaram.

Não se engane…

Depois de um pouco de conversa, Peter derruba o celular de Ann na pia cheia d’água, fazendo ele parar de funcionar. Então o rapaz vai embora. Ou é o que você pensa. Depois, ele aparece novamente com Paul, pois Peter tem medo de cachorros. Paul então vê os tacos de golfe do marido de Ann, George, e pergunta se pode testar um. Quando ele sai com o taco, o cachorro começa a latir. E depois para. Nenhuma imagem é mostrada, mas você já pode imaginar o que acontece. Então que ele volta, e irrita Ann. George e o filho, Georgie, chegam, e o pai, vendo o transtorno de sua mulher, tenta expulsar os garotos de lá. Ledo engano. Eles não só não saem, como Paul quebra o joelho de George. E dai pra frente só piora. Quando outros vizinhos [Não os que apareceram no início] chamam no cáis, Paul e Ann descem lá, pra conversar, e fingir que está tudo bem. Depois de uma tentativa de fuga do filho, que é recapturado na casa do vizinho, chega a confirmação: O casal que estava com os garotos e a filha estão mortos. A dupla, que se chamam de Tom e Jerry ou Beavis e But-Head, os matou. E não parece que vá deixar essa família viva.

“É o seguinte: Cês tão fudidos na minha mão.”

Eles começam a jogar jogos [o que explica inclusive o nome original do filme], em que o único objetivo é causar mais sofrimento à família. Até que propoem uma aposta: Que todos vão morrer antes de nove horas da manhã do dia seguinte. Claro que se eles não morrerem, ganham. Mas se morrerem, quem ganha são os moleques. E eles não vão deixar de ganhar. E aqui começa a putaria generalizada: Até metalinguagem aparece no filme! Pra quem não sabe, vou dar um exemplo bem tosco: Quando um personagem fala com você, o espectador, isso é metalinguagem. E isso acontece mais de uma vez. Tem até uma hora em que Peter é morto com um tiro de escopeta, e o feladaputa do Paul pega o controle remoto, e volta até pouco antes do acontecido, pra impedir. Sem perder a classe, afinal ele é um gentleman. E, depois de um final que eu não sei se é inesperado ou totalmente explicavel, [depois do que foi visto] Paul e Peter vão para a casa dos vizinhos que foram ao cais, lembra?

O terror nunca pára…

O filme é revoltante, mas você queria o que? Ele se chama Violência Gratuita não é a toa! Acho que o nome brasileiro é melhor que o original, inclusive.

Violência Gratuita

Funny Games U.S. (111 minutos – Thriller)
Lançamento: EUA, França, Inglaterra, Áustria, Alemanha, Itália, 2007
Direção: Michael Haneke
Roteiro: Michael Haneke
Elenco:Naomi Watts, Tim Roth, Michael Pitt, Brady Corbet, Devon Gearhart

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