Como todo mundo já sabe, Hideo Kojima, gênio criado da saga Metal Gear Solid, anunciou que Solid Snake não sairá vivo do próximo game da série, o Metal Gear Solid: Guns of The Patriots, ou simplesmente MGS4.
Logo Snake, o mestre da espionagem, do uso da técnica CQC, the fucking Big Boss, a linha de frente de um homem só, que deixa qualquer Chuck Norris ou Rambo no chinelo…
Mas a morte do personagem principal não quer dizer que a série vai acabar. Segundo a empresa Konami, distribuidora do game, é possivel que haja sequência de MGS, mesmo sem Solid Snake e mesmo sem o mestre Kojima, que já anunciou sua aposentadoria.
Se for o caso de sair um MGS5, dá para adivinhar quem será o próximo agente especial que tentará destruir os projetos da FoxHound?
-Você é o novo xerife, Liquid.
-Peço arrego, Capitão Nascimento.
Rumores afirmam que a Sony está trabalhando em um concorrente para o Iphone da Apple. Será?
O futuro dos games está nos celulares: Essa teoria é defendida por John Carmack, conhecido como o guru dos videogames e o pai de Doom. Segundo profetizou em uma entrevista na CNN Money, na coluna “Game Over” de Chris Morris, no futuro os jogos eletrônicos migrarão, em sua maioria, para os celulares. Ele afirma que para o mercado atual é muito arriscado gastar, por exemplo, 20 milhões de dólares na criação de uma nova série de games e as seqüências como Quake 4 e Doom 3 ficarão bastante repetitivas e desestimularão os gamers. Carmack também acredita que, com a grande possibilidade de interação online nos games, os hackers facilmente encontrarão possibilidades em inserir vírus nos consoles, o que será uma catástrofe.
O problema é que para os celulares se tornarem um grande centro de entretenimento seria necessário uma internet “banda-larga” 24h com um preço acessível. Até agora, uma utopia.
E a Sony, como uma forte empresa do setor tecnológico, não pretende ficar para trás da nova era de celulares multi-uso. Depois do lançamento do Iphone (Apple) e de boatos do lançamento de um Gphone (Google) surgiu a notícia de que a Sony está trablhando em um Playstatio Phone Sony, uma plataforma que pretende anexar o poder dos consoles da empresa com as opções de comunicação que tanto emergem no mercado.
Quem divulgou o rumor foi Peter Ahngard, gerente de projetos da Sony Ericsson, em uma entrevista ao site Daily Tech afirmando que a empresa está de olho nesse mercado promissor, mas que ainda não pode comentar nada sobre os projetos. Questionado sobre possível data de lançamento ironizou dizendo que acontecerá “antes do Natal, com certeza, mas qual Natal exatamente não posso confirmar”.
A única afirmação objetiva sobre o Playstation Phone foi que ele seria um híbrido de celular e console, com estrutura similar ao PSP (Playstation Portable). A nós, míseros mortais, resta aguardar para mais novidades…
Leo é redator do site http://www.playstation.com.br , freelancer da revista Gamers da Editora Escala e escreve a pauta do programa de televisão “Aperte Start!” da Tv União.
A El Burro é uma produtora independente que ficou conhecida no mundo online depois da produção de um curta-metragem chamado “GTA contra Scarface: Tommy Vercetti vs Tony Montana” que conta a história de uma treta durante uma negociata de drogras nos EUA, onde alguma coisa dá errado e Tommy Vercetti é quase morto pela policia. Com sede de vingança vai atrás do manda-chuva de Miami, Tony Montana, que defende seu império com unhas, dentes, sangue e muito chumbo grosso.
Depois de diversas visualizações do filme no Youtube, a El Burro começa a trabalhar em uma nova produção que contará a história da famíglia “Leone” de famoso game GTA San Andreas.
Sinopse: Na primavera de 1994 a família Leone domina as ruas de Portland Liberty City, Toni Cipriani está de volta à cidade após passar 5 anos na cadeia, e se surpreende ao ver ás novas caras na família Leone. Assim como seu pai, Antonio Cipriani, Toni é um mafioso a moda antiga e não confia em estranhos na família, mas os problemas da família Leone começam quando Sony Forelli resolve voltar de Vicy City e tomar o poder nas ruas de Portland, começando por eliminar o chefão da família Leone, mas não será tão fácil pois Toni Cipriani está disposto a honrar o verdadeiro juramento da máfia e defender sua família custe o que custar, uma historia de traições, amor e muita violência. Conheçam a verdadeira historia da máfia de Liberty City.
Fiquem ligados dia 30 de setembro para a grande estréia!
Quem matará Solid Snake? Os Russos? Os Japoneses? Os Coreanos? Osama Bin Laden? George Bush? James Bond?
Tudo ainda é um grande mistério, mas, segundo Hideo Kojima – o gênio criador de MGS – na quarta saga da série de espionagem que fez uma legião de fãs por todo o mundo, o astro principal não sairá vivo.
Em uma recente entrevista, Hideo kojima revelou que nunca pensou em fazer uma sequência para o primeiro Metal Gear Solid (aquele mesmo do PSOne), entretanto o sucesso foi tão grande e os pedidos foram tantos que a saga teve dois títulos para o Playstation 2 e terá mais um para o Playstation 3. Além de algumas aparições no PSP, que não tiveram tanto sucesso.
Mas, infelizmente, o diretor-produtor-realizador sairá da equipe de produção da série após o Metal Gear Solid 4 e, em sua saída, levará também seu personagem principal. Que forma mais chocante e inesperada de acabar com um clássico, não é? Quem sabe… a Konami ainda não se pronunciou sobre a possibilidade de continuação de Metal Gear Solid sem Kojima e sem Solid Snake, mas, tudo pode acontecer.
Metal Gear Solid: Guns Of The Patriots será um jogo com resolução de 1080p e preencherá um disco blu-ray com diversos novos personagens e o regresso de quase todos os que já apareceram na série, mesmo que de relance. “Por isso, por favor, fiquem atentos” nas palavras do criador.
Há diversos trailers do game, que vão desvendando um pouco do mistério sobre a trama de MGS4. Recentemente um novo vídeo foi apresentado na feira alemã de Leipzig, Games Convention, mostrando as habilidades do novo Raiden, um dos mais importantes personagens de Guns of The Patriots. É só procurar no YouTube, lá tem de tudo.
É isso: Kojima diz que Snake vai morrer. Eu acredito. E será em grande estilo, em um jogo sensacional, com gráficos poderosíssimos, sonoridade incrível, a ação tática característica, realismo fantástico, um enredo de deixar no chinelo grandes filmes de Hollywood e isso tudo no hardware do Playstation 3, a maior plataforma de entretenimento da história. E você vai perder? Só se tiver o coração de pedra, igual ao do Kojima… Que vai matar o meu Herói. hahahahahaha
Ah sim! O lançamento só será feito em 2008, é bom esperar.
A questão de pirataria de games no Brasil é um ciclo vicioso: Quanto mais alto o preço dos jogos originais, maior a pirataria, quanto maior a pirataria, mais alto o preço dos jogos originais. Resolver essa situação é um karma que o governo ainda não se dedicou como deveria, e quem sofre somos nós, amantes de jogos eletrônicos.
Comprar atualmente um Playstation 3, para maioria dos brasileiros, é uma aquisição arriscada pela incerteza em reunir um catálogo de jogos que compense o alto investimento. Mas há uma luz no fim do túnel: o deputado Carlito Merss (PT-SC), criou um projeto de lei com o objetivo de estender os benefícios da “Lei de Informática”, que reduz os impostos sobre o setor, aos jogos eletrônicos. A redução de impostos cairia sobre consoles, softwares, games, equipamentos, acessórios e a documentação técnica dos produtos, uma mão na roda para a diminuição dos altos preços que o mercado de jogos eletrônicos têm no Brasil.
Um exemplo da viabilidade da lei é o México que, após sancionado o abatimento dos impostos no setor, tem o mercado em crescimento 30% ao ano, e, inclusive, virou alvo de investimento da Sony, com o lançamento especial do Playstation 3 em seu território.
Nós, apaixonados pelos games, devemos fazer nossa parte pressionando o Câmara dos Deputados para que a lei seja aprovada. Entrem todos nesse link http://www2.camara.gov.br/internet/popular/falecomdeputado.html/ e mandem um e-mail para os deputados afirmando que você é a favor da lei Nº 300/07.
Vamos juntos tornar o Brasil um forte mercado para as empresas de games!!! Espero sua contribuição…
Auge tecnológico: Gasta-se milhões de dólares na produção de games com um potencial gráfico inacreditável, jogabilidade inovadora, sonoplastia arranjada por orquestras famosíssimas e enredos melhores do que muitos filmes de Hollywood. Motion Capture, Polígonos, Pixels, Frame Rate, Anti-Serrilhado. Processadores mais potentes que de qualquer computador doméstico. Gênios da digitalização enclausurados em salas escuras 24 horas por dia. Tudo isso em prol da indústria mais rentável do entretenimento doméstico, o videogame.
Cronologicamente divide-se a história dos consoles em 7 gerações, que, procurando rapidinho no Google, vamos de um simples 4 bits Magnavox Odyssey 100 (1972) à uma central que reúne a maioria dos aparelhos de diversão doméstica, o Playstation 3. Do PONG ao Grand Theft Auto IV há um espaço de mais ou menos 35 anos, bilhões de pixels, milhões de dólares e três ou quatro gerações de produtores de games. Mas sempre um único objetivo: promover a diversão dos jogadores.
Um dicionário qualquer fala sobre divertimento: entretenimento, distração, recreio… Mas no mundo dos games essa forma de se divertir vai além. Conseguir completar uma fase trás uma sensação de vitória. Derrotar um boss difícil nos dá um sentimento de dever cumprido. Passar daquele level que você estava parado há dias é um êxtase. Zerar um jogo, é motivo para comemorar. Ou não é? E deve ser por isso que os jogos eletrônicos sempre fascinaram jovens, velhos, homens e mulheres em todo o mundo.
Mas, essa diversão que a gente está falando é muito ligada á dificuldade do jogo. Quanto mais difícil conseguir cumprir o objetivo do game, maior será a euforia da vitória. Aí que está o problema. Essas “next-gen” têm uma proposta diferente: aumentar o tamanho do game em qualidade (gráfico, som e jogabilidade), criar infinitos novos modos de jogo, preencher um disco com 20 ou 30 GB de informação, tudo isso para proporcionar mais horas de game-play, e fazer com que o título seja um investimento financeiro rentável para o comprador: quanto mais tempo de diversão melhor. Enquanto em um Atari, por exemplo, a máxima era: quanto maior o nível de dificuldade, melhor.
Em Donkey Kong, River Raid, Frogger e Space Invaders (há bons 20 anos atrás…) você só tinha 3 ou 4 vidas para terminar um jogo inteiro, e, quando lá, alguns continues. Para quem jogou Alex Kid e até os primeiros Super Marios, sabe da quantidade de vontade, atenção, gana e reflexos investidos para ter a inexplicável sensação de zerar um jogo – com 3 ou 4 vidas e alguns continues. É claro que o potencial dos games atuais é encantador. Mas todos terminam todos os jogos em meio a vidas infinitas, trips & tricks, checkpoints e memory cards – dedicando apenas tempo. Todos são vencedores…
Não acho que essa mudança de “menos diversão por mais tempo de jogo” foi um avanço natural da indústria dos games. Foi, sim, uma estratégia inteligente de lucro das produtoras para que seus jogos, cada vez mais, prendam os jogadores por meses a fio – reprisando logomarcas, produtos e personagens – esquecendo do único e principal objetivo dos games: a diversão em vencer!
Eu quero jogos de continue!
Leo “prosopopeio” Cardoso – prosopopeio@atoouefeito.com
Seja como distração habitual, compulsão obsessiva ou até mesmo uma esporádica forma de rivalidade entre amigos, não há aquele que nunca teve contato com o mundo virtual dos games, tão fascinante e encantador.
E, convenhamos, drasticamente ou não, os games realmente têm grande parcela de influência na vida, não só dos jovens, mas de todo mundo que é fascinado por essa maravilha tecnológica – que evolui mais do que qualquer outra forma de entretenimento doméstico. Questionável é, entretanto, a proporção dessa influência na vida dos apaixonados pelo mundo dos desafios digitais.
Sempre que eu via reportagens sobre a influência de jogos de violência nas atitudes dos jovens, me perguntava: Será mesmo que aquele americano esquisito entrou atirando em todo mundo na escola só porque jogou muito Grand Theft Auto?! Será que o cara que passou no Fantástico seqüestrou o outro só pelos pontos no GunBound?! Será que aquela história de orkut do menino que matou e cortou as pernas do vizinho por causa do Tibia é verdade?!
Ah! Claro que não… Se fosse assim, toda minha geração, da década de 80, que cansou de jogar Pacman no Atari 5200, estaria correndo em salas escuras, ouvindo músicas eletrônicas repetitivas e comendo pílulas mágicas que nos dão super poderes…
Ironias e frases manjadas á parte, estamos na sétima geração de videogames, numa disputa alucinante de mercado entre a Sony, a Microsoft e a Nintendo, em meio a milhares de lançamentos de títulos para PC`s, vídeo games portáteis, joguinhos de celular, emuladores, mini-games-brindes-de-lanchonetes e jogos virtuais em Java e Flash – até minha TV a cabo tem um canal com jogos de 4 bits – me encontro, mais do que nunca, deparado com uma imensidão de formas de me tirar a atenção.
Sim, me tirar – e bastante – a atenção. Desconfio que essa seja a maior influência que o videogame tem na minha vida: um poder mágico e incontrolável de, em certos momentos, fazer com que minhas atenções, meus sentidos, minhas percepções e minha massa cinzenta se voltem, única e exclusivamente, a ele.
Quase sempre, durante o tempo de ócio pós almoço, escondido, do computador do serviço, eu entro na internet para investigar qual o próximo lançamento para o Playstation 2 que eu vou comprar. Ou então, durante o trabalho, divido a atenção com algum joguinho do tipo “saia da sala usando um alfinete, uma bíblia e uma fita cassete”. Não é diferente na hora da aula. Vez ou outra, eu to vidrado, com o celular na mão, tentando bater o record de algum jogo de nave, wakeboard, ping pong… E, não é difícil eu me pegar pensando, desligado do mundo, qualquer hora do dia, em como eu passar daquela fase difícil quando chegar em casa.
Nesses meus 20 anos, quando lembro da minha infância, adolescência e pseudo vida adulta, cronológica e sinceramente, a divido entre o Atari, o Super Nintendo, o Nintendo 64 e Playstation 2. Todo natal, dias das crianças, aniversário e primeiros salários tiveram os mesmos destinos. E foram esses os consoles que dediquei (e dedico) muitas horas a fio do meu tempo.
Não tinha consciência disso quando era criança, mas, quando jogo videogame me sinto em uma dimensão nova, longe dos problemas cotidianos. Me tele-transporto de corpo e alma, para a aventura dos pixels e polígonos, que me fazem esquecer, pelo menos por alguns instantes, o mundo não virtual. É a minha terapia, o meu divã, a minha fórmula anti-stress da rotina diária massacrante.
A geração de plataformas de entretenimento que nasceu com o Xbox 360, Wii e PS3 tem uma potência inimaginável para um videogame. Ao observar a apresentação dos próximos games, é difícil acreditar que este tipo de desempenho esteja tão perto de nós. Lembro quando eu era criança e ficava imaginando como seriam os jogos de videogame no futuro. Eu dentro do game, imagens reais com uma interatividade completa, elementos que reproduziriam meus movimentos no jogo… Isso está muito mais perto do que nós imaginamos… E é emocionante poder acompanhar essa evolução, de um pequeno console como o Atari á uma grande máquina de entretenimento doméstico, que une computador, dvd, som, karaokê e, claro, videogame.
É sobre esse fantástico mundo que conversaremos nessa coluna. Espero que vocês gostem do papo e qualquer coisa prosopopeio@atoouefeito.com.br. Abraços e até a próxima quinta.