Se você tem mais de 17 anos, provavelmente já jogou o clássico dos fliperamas Street Fighter II. Claro que depois vieram as continuações do jogo, com boas criações e algumas nem tanto. Se você também tem essa idade, ou não, e é um espectador assíduo da Sessão da Tarde, provavelmente já assistiu a versão cinematográfica do jogo estrelada por Jean-Claude Van Damme e Raul Julia. Pois é, aquele filme era uma droga.
Eis que agora resolveram fazer uma nova versão do filme, baseado no que, de fato, era a sua personagem principal: a gostosinha da Chun-Li. Aquela mesmo que dava um chute de saia e mostrava os pixels de sua calcinha. Quem vai interpretar a chinesinha dessa vez é a não menos gostosinha da Kristin Kreuk, que fazia a Lana Lang em Smallville.
Assim como um jovem rapaz que tem a sua primeira noite com uma profissional do sexo, o Ato ou Efeito, em específico a galera do Pipoqueiros, orgulhosamente apresenta a sua segunda entrevista exclusiva, com Rafael Ribas, um dos diretores da animação O Grilo Feliz e os Insetos Gigantes. Tá achando o quê tanga? Que a gente não é foda? É claro que a gente é foda! E o Théo é tanga. Enfim. continue lendo »
O grande problema dos filmes nacionais é que, dependendo da história, temos a impressão de estarmos assistindo a mais um episódio da novela das oito. Com Romance, filme de Guel Arraes, com Wagner Moura e Letícia Sabatela, a impressão é exatamente essa.
A história mostra o “romance” entre Pedro e Ana. Ele, um diretor e ator de teatro, idealista, romântico e trouxa. Ela, atriz, safadinha e idealista. Após Pedro realizar um teste com Ana para a peça de Tristão e Isolda, os dois se apaixonam e começam a namorar. Após uma apresentação com casa cheia, Fernanda (Andréia Beltrão), a produtora da peça, apresenta os dois a um produtor de novelas interpretado por José Wilker que logo convida Ana para um teste no Rio de Janeiro. Ana aceita e a partir daí vira uma estrela. Pedro, agindo como um bundão depois de pegar uma conversa pela metade, acaba terminando com Ana.
Dá um cheiro, minha nega.
O filme inteiro é, de certa forma, focado na história de Tristão e Isolda. E toma lá peça de teatro e especial de fim de ano. E, nesse especial, o produtor interpretado por José Wilker, a pedido de Ana, resolve chamar Pedro para escrever e dirigir uma versão de Tristão e Isolda. Pedro aceita e temos a sucessão de clichês.
A recaída dos pombinhos, o triângulo amoroso entre Pedro, Ana e Orlando, interpretado por Vladmir Brichta, um dos personagens mais engraçados do filme. Temos a partipação especial de Marco Nanini em um papel que critica abertamente os grandes nomes da televisão brasileira que fazem milhões de exigências para interpretar algum papel.
O filme tem um tom bem teatral. Para o público geral isso pode ser bem chato, porque algumas falas parecem forçada, mas na verdade estão sendo “declamadas”. A história em si, para quem gosta de romance, é um prato cheio. Wagner Moura mostra porque é atualmente um dos maiores atores do país. Fez o mais certo em sua carreira. Depois de um filme estrondoso e uma novela de sucesso, focou a carreira no teatro e no cinema, não dando a impressão de ser sempre o mesmo personagem. Mas, para quem se acostumou a ver o cara dando tapa na cara e sufocando nego no saco, ver o saudoso Capitão Nascimento chorando porque deu um pé na bunda da namorada é algo meio chocante.
A quem interessar possa, aparece peitinhos no filme e que mulherão tá essa Letícia Sabatella. E a Andréia Beltrão também tá dando um caldo bonito. Mas não é Knorr. Caldo Knorr só a nossa revisora.
Romance
Romance (105 minutos – Romance) Lançamento: Brasil, 2005 Direção: Guel Arraes Roteiro: Guel Arraes, Jorge Furtado Elenco: Wagner Moura, Letícia Sabatella, Andréa Beltrão, Marco Nanini, José Wilker, Vladimir Brichta, Edmilson Barros, Tonico Pereira, Bruno Garcia
Depois de Judd Apatow, as comédias americanas saíram da mesmice “paródia de outros filmes” e adotaram um tom bem mais engraçado. Some a isso o humor de Will Ferrel e Jhon C. Riley, ambos egressos do Saturday Night Live, e temos um filme engraçado pra caramba com uma história totalmente non-sense. E o melhor de tudo: funciona. Quase Irmãos mostra a história de Brennan Huff (Will Ferrel), um “jovem” de 39 homens que nunca saiu de casa e das asinhas da mamãe e Dale Doback, outro jovem de 40 anos de idade que nunca saiu de casa e sempre viveu com o pai. Depois do casamento de Nancy Huff (Mary Steenburgen) e Rober Doback (Richard Jenkins), as famílias vão morar na mesma casa. Daí o título Quase Irmãos.
Théo’s Brothers
Apesar da idade, os dois agem como duas crianças mimadas. Um sempre querendo provar para o outro que é melhor. Will Ferrell e Jhon C. Riley combinam perfeitamente em cena, e com a direção de Adam McKay, que dirigiu os dois em Ricky Bobby – A Toda Velocidade, o filme não pode dar errado. Brigas por causa de comida, por causa da bateria de um, por causa da cama. Os dois definitivamente se odeiam e se matariam se fosse possível. Mas tudo muda quando o irmão mais novo de Brennan, Derek chega na casa dos dois. Com filhos perfeitos e uma esposa ninfomaníaca, Derek passa a ser o inimigo em comum de Dale e Brennan, e a partir daí os dois descobrem várias coisas em comum, tornando-se best friends ever. Depois de causarem um prejuízo enorme ao pai de Dale, o velho Doback decide mandar os dois para fora de casa e se virarem como bons adultos. Acontece que, apesar da idade, os dois nunca agiram como adultos. Não fazem a mínima idéia de como ser um adulto. E lá vem mais situações inusitadas e engraçadas como as entrevistas de emprego com a participação especial de Seth Rogen. E os dois vão levando uma vida de adulto. Até que, por um acaso do destino, se unem novamente. Dessa vez não como dois irmãos brigãos, e sim como dois homens adultos e responsáveis. Ou quase isso. O final do filme é muito engraçado. E a cena depois dos créditos também, portanto, não saia do cinema antes dos créditos. Uma comédia engraçada, que diverte e faz rir, coisa difícil hoje em dia e com dois caras que vem se destacando no cinema americano. Um história repleta de situações non-sense e que mesmo assim a gente se identifica em alguns casos. Só o fato de dois caras de meia idade agirem como crianças já é de uma falta de noção tremenda, mas isso é o de menos. Judd Apatow conseguiu mais uma vez.
Quase Irmãos
Step Brothers (105 minutos – Comédia) Lançamento: EUA, 2008 Direção: Adam McKay Roteiro: Adam McKay e Will Ferrell Elenco: Will Ferrell, John C. Reilly, Mary Steenburgen, Richard Jenkins, Adam Scott, Kathryn Hahn, Andrea Savage
Daniel Craig é, sem dúvida alguma, um dos melhores intérpretes do espião britânico James Bond. O jeito carrancudo, violento, faz com que o James Bond interpretado pelo ator seja mais verdadeiro. A gente acredita que aquele cara é realmente um agente secreto. E depois de Casino Royale, Daniel Craig se firma como o novo James Bond com Quantum of Solace.
A trama começa imediatamente de onde Casino Royale acabou. A vinheta de MGM mal termina e já estamos no meio de uma perseguição de carros envolvendo um Aston-Martin, marca registrada do ator, e um Alpha Romeo. Ação vertiginosa é o que define esse filme.
A história passa por metade do mundo. Inglaterra, Haiti, Itália, Áustria e Bolívia. A trama, como dito acima, continua os eventos do filme anterior, com Bond à procura da organização responsável pela morte de Vesper Lynd. Uma organização que ninguém sabe ao certo o que é, nem o MI6 e muito menos a CIA. O que se sabe é que o agente tá com sangue nos olhos e vai matar qualquer um para vingar a morte da moça e descobrir os culpados. Mas existe um porém. Bond não pode se deixar levar pelas emoções, buscar vingança, ele tem que realizar o seu trabalho e, como no primeiro filme, M está na sua cola.
Dessa vez, a bond girl é Camille (Olga Kurylenko), uma mulher misteriosa que também procura se vingar daqueles que mataram a sua família.
O Théo é Tanga. Verdade.
O filme mantém as características tradicionais da série, com os vilões e seus excêntricos capangas. Uma organização ligada ao grupo que Bond procura usa como fachada uma empresa de proteção ao meio ambiente. O dono dessa empresa é Dominic Greene, interpretado por Mathiel Amalric. Ele é apenas mais um dos integrantes da Quantum, o grupo que Bond procura. Na trama, Greene ajuda o General Medrano a dar um golpe de Estado na Bolívia, em troca da posse de um grande deserto boliviano.
Um filme com poucos diálogos e muita, mas muita ação. Não temos cenas paradas, como no caso de Casino Royale. Em Quantum of Solace, Bond não fica quieto um só segundo e a todo o momento é obrigado a utilizar a sua “licença para matar”. Explosões, perseguições de barcos, motos, carros, por telhados, de todas as formas.
Um dos melhores papéis de Jim Carrey. Débi
Como dito no inicio do texto, Daniel Craig foi uma escolha acertadíssima para o papel de James Bond. Apesar da feição fria, a gente torce por ele a todo o momento. Sem contar que é o tipo de ator que dispensa dublês nas cenas de ação e eu admiro quem faz isso.
No mais, Quantum of Solace traz Bond de volta ao topo dos filmes de espiões, com uma história intrigante, muita ação e o bom e velho espião que a gente tanto adora. Para quem gosta de história e viu o filme anterior, o roteiro é cheio de referências. Para quem gosta de ação, também não vai se decepcionar. Filme pipoca de primeira qualidade. Não é a toa que o cara tá ai há mais de 22 filmes.
007 – Quantum of Solace
Quantum of Solace (106 minutos – Ação/Aventura) Lançamento: EUA, 2008 Direção: Marc Forster Roteiro: Paul Haggis, Neal Purvis, Robert Wade Elenco: Daniel Craig, Mathieu Amalric, Olga Kurylenko, Judi Dench, Giancarlo Giannini, Gemma Arterton, Jeffrey Wright
Não sou um grande fã de Guy Ritchie. Esse foi o primeiro filme dele que eu assisti do início ao fim e posso dizer que, se todos os outros forem iguais a esse, o cara sabe o que faz. Trilha sonora foda, edição rápida e com imagens intercaladas, diálogos ácidos e repletos de humor negro. Tudo o que eu gosto em um filme pipoca.
Tem 10 trocado?
A sinopse do filme é a seguinte: “A comédia de ação é uma viagem perigosa pelo mundo do crime organizado e pelo submundo da Londres dos dias de hoje, quando as drogas configuram um mercado mais forte do que o imobiliário, e os criminosos são seus audaciosos empresários. Mas, para qualquer um que vise entrar nesse negócio – desde o bandido mais inexperiente como One Two (GERARD BUTLER) ao misterioso bilionário russo Uri Omovich (KAREL RODEN) – só existe um homem a procurar: Lenny Cole (TOM WILKINSON). “
A história em si fala sobre o submundo das drogas em Londres. É o típico ladrão que rouba ladrão. Sai o glamour da máfia italiana e entra uma gangue de larápios, liderada por Gerard Butler. Uma verdadeira salada de frutas que envolve gansters russos, ingleses, viciados rockeiros, produtores musicais e até uma contadora financeira. Vale citar também que um dos bandidões é gay. Sim, um tanguinha que poderia muito bem ter sido interpretado pelo Théo.
Filme para quem gosta de ação rápida e sem a necessidade de pensar demais. Trilha sonora com o bom e velho rock britânico e humor de primeira qualidade. O filme não é o melhor do gênero, mas é uma diversão garantida se você não tiver nada melhor para fazer. O roteiro tem alguns buracos e alguns acontecimentos ficam sem explicação, mas se você relevar essas coisas, o ingresso vale o preço. Ou se quiser esperar, daqui a pouco deve chegar em DVD.
RocknRolla – A Grande Roubada
RocknRolla (114 minutos – Ação/Aventura/Comédia) Lançamento: Reino Unido, 2008 Direção: Guy Ritchie Roteiro: Guy Ritchie Elenco: Gerard Butler, Tom Wilkinson, Thandie Newton, Idris Elba
Alguns filmes são feitos para as pessoas chorarem. Dramas que colocam atores consagrados do gênero contracenando juntos e criando mais uma daquelas histórias tristes que assistimos em um Super Cine da vida. Noites de Tormenta é exatamente isso. Um drama de casais e o típico filme que passa no Super Cine.
Uma mãe de família, Adrienne (Diane Lane), passando por problemas em casa com a filha rebelde e o marido putão que resolve voltar pra casa, decide passar um tempo na pousada de uma amiga, em Rodanthe, Carolina do Norte. Lá ela espera refletir sobre a vida e, quem sabe, tomar uma decisão. Em meio a isso, chega um único hóspede para o fim de semana, o médico Paul Flanner (Richard Gere), que espera encontrar ali as respostas para uma situação que de repente assola a sua vida. Pra completar, é anunciada uma tempestade violenta para o local, e com os dois ali, sozinhos, já viu o que vai rolar, né?
É a história do amor inusitado que surge para mudar radicalmente a vida de duas pessoas. Um ajuda o outro a resolver os seus problemas e juntos criam uma história nova que faz com que as suas vidas tenham um novo sentido. É drama pra mulherzinha, que fará qualquer pessoa mais sensível chorar.
O filme utiliza todos os clichês do gênero. Mas filmes de drama não teriam graça sem eles. Tem o marido que trai, a filha rebelde, o filho brigado com o pai, a mãe que só pensa na família e o pai que troca tudo pelo trabalho. São esses personagens e essa estrutura que dão sustento aos filmes do gênero.
A Clássica cena do beijo no píer.
A história tem uma reviravolta que até me surpreendeu, pois não era algo tão esperado. Ou era e como não sou fã do gênero não saquei logo de cara. O que importa é que o filme cumpre com a sua missão de fazer as pessoas chorarem. Quem é fã dos filmes do gênero, tem ai uma excelente oportunidade de conferir Richard Gere todo malandrão e a Diane Lane ainda dando um caldo. Tá enxuta a coroa.
O filme deixa aquela lição de não vivermos em função dos outros e viver o agora, sem se preocupar com o que pode ou não acontecer no futuro. Chorei.
Noites de Tormenta
Nights in Rodanthe (97 minutos – Drama/Romance) Lançamento: EUA, 2008 Direção: George C. Wolf Roteiro: Ann Peacock, John Romano Elenco: Richard Gere, Diane Lane, Scott Glenn, Christopher Meloni, Viola Davis
Teve um certo alvoroço na blogosfera esses dias sobre um suposto contato alienígena que aconteceria no dia 14 de outubro. Claro que blogueiros são bobinhos e divulgam essas coisas como se fossem verdades absolutas. Se isso fosse em 1996 eu diria que era um viral do filme Independence Day.
Os Estados Unidos estão prestes a celebrar o seu dia da Independência, em 4 de Julho. Dois dias antes, os sistemas de comunicação do país começam a sofrer com interferências e os satélites e radares começam a captar vários objetos estranhos ao redor da Terra.
Em meio a isso, temos o Capitão da força aérea, Steven Hiller (Will Smith), sua mulher e seu filho, que estão de mudança. O Presidente dos EUA, Thomas J. Withmore, (Bill Pullman) mantém a sua rotina de comandar a maior nação do mundo, e sua mulher Marylin (Mary McDonnel) faz aquelas viagens para assuntos sociais. Tudo tranquilo e bonito como deve ser. O técnico em comunicações, David Levinson (Jeff Goldblum) descobre que, na verdade, essa interferência é culpa de uma raça alienígena que está utilizando o sistema de comunicação da Terra para organizar um ataque em escala global, que pretende dizimar a raça humana. O exército logo entra em ação tentando manter contato, mas sabe como os aliens são, disparam um tirinho laser e resolvem o problema.
No dia 3 de julho começa o ataque. As naves começam a entrar na atmosfera terrestre e a dar as caras para os pobres terráqueos. O presidente organiza as forças armadas e o capitão Hiller vai pra sua base. E o ataque começa. Utilizando os efeitos especais mais avançados para a época, a cena de destruição das cidades é sensacional. Empire State Building é destruído, o Capitólio, a Casa Branca. Tudo é dizimado a pó e a escombros.
Depois dessa os humanos são obrigados a reagir, mas tomam um coro sensacional. Mas o Capitão Hiller usa toda a sua malemolência para derrubar uma das pequenas naves de ataque. Quando derruba, vai dar as boas vindas aos invasores. Ao melhor estilo Will Smith.
O acorde final.
O filme então parte para a procura por fraqueza dos inimigos e como destruí-los. Coincidentemente, ou não, a batalha final acontece no dia 4 de Julho, o Independence Day americano. Um dos poucos problemas do filme é esse, o patriotismo exagerado e a metáfora porca sobre a libertação. Como em todos os filmes catástrofe, os americanos devem salvar o mundo, mostrar a sua superioridade e tal.
Se você não se preocupar com esse problema, Independence Day é diversão garantida e um dos melhores filmes catástrofe que existem por aí. Roland EmMerich é mestre quando o assunto é destruir locais famosos e nesse filme não poderia ser diferente.
Não leve o filme a sério demais. Vá a uma locadora e procure pelo VHS ou DVD. Você também pode esperar mais uma reprise na Globo, já que o filme é de 1996. Mas não se esqueça: O charuto é só depois do acorde final.
Independence Day
Independence Day (144 minutos – Ação/Sci-Fi) Lançamento: EUA, 1996 Direção: Roland Emmerich Roteiro: Dean Devlin e Roland Emmerich Elenco: Will Smith, Bill Pullman, Jeff Goldblum
Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.
O acorde final.
Fui apresentado ao Will Smith através desse filme. Já me amarrava em filmes com aviões (sim… Maverick e Iceman) e, pra minha surpresa, esse filme teria aviões e uma invasão alienígena em escala global.
Quem chutaria algumas bandas marcianas, derrubaria OVNI’s e salvaria o american way of life? Lógico que era ele, Capitão Steven Hiller, mais conhecido como Will Smith.
Filme catástrofe da melhor qualidade, dirigido por quem entende do assunto (Roland Emmerich) e com o patriotismo americano de sempre, eu considero esse o filme mais foda do Will Smith. O cara faz piadinha atrás de piadinha enquanto caça aliens, depois faz piadinhas com o presidente, com a mulher dele, com cientistas e por fim, até com a porcaria dos et’s.
Merece meu respeito e completa o Top 8 filmes mais fodas do Will Smith!
Há muito, muito tempo atrás, eu era um gordinho com espinhas que não pegava ninguém. Isso era na adolescência. Alex Hitchens era o tipo de “consultor” que eu contrataria se quisesse conquistar alguma garota. Pena que não conheci ninguém como ele.
Peguei. Rá.
Em Hitch – conselheiro amoroso, Will Smith interpreta Alex Hitchens, um consultor de relacionamentos, que, basicamente, ensina fracassados a conquistarem a mulher dos seus sonhos. Albert Brennaman (Kevin James) é um cara que precisa desses serviços. Gordinho, desastrado e, com certeza, o tipo que não atraíria ninguém. Mas mesmo sendo assim, Albert nutre uma paixão pela socialite Alegra Cole (Amber Valleta), milionária e conhecida, que tem a sua fortuna administrada pela empresa em que Albert trabalha.
Sempre buscando algum furo jornalístico, no quesito fofocas, está a repórter Sara Melas (Eva Mendes, gostosa como sempre), sempre atrás de Alegra.
Hitch é aquele cara que todo mundo sabe que existe, mas é sempre o amigo de um amigo meu que conhece. O cara é discreto e não presta seus serviços para qualquer um. O cara tem estilo e bom gosto, e só ajuda perdedores a encontrar o amor da sua vida. Caras que só querem uma bimbada são logo dispensados por ele.
Hitch é a típica comédia romântica açucarada. Porém, com um especialista em comédias e com um elenco inspirado, que mantém a química do início ao fim. Todos ali se completam como personagens. Alegra nem tanto, mas Albert e Sara são sensacionais.
As cenas com Hitch e Albert são as mais engraçadas possíveis, pois temos um cara boa pinta e conquistador ensinando um gordo zero à esquerda a conquistar a socialite mais badalada do momento. Passos de dança, como se aproximar na hora do beijo e o que dizer são situações de morrer de rir dos personagens.
Claro que Will Smith tinha que faturar alguém no filme, e é claro que seria a Eva Mendes. Ela é a típica jornalista que dispensa qualquer cara, mas Hitch é o mestre da sedução praticamente, e sabe como chegar e desarmar a moça. As cenas entre os dois também são bem engraçadas. Como exemplo a cena do Porto e da alergia a peixe.
Hitch é aquele filme açucarado para assistir com a namorada ou então para aprender o que fazer para conquistar as garotas. Não tem nenhuma pretensão além de divertir e ser engraçado. Vale a pena alugar o DVD ou então assistir na TV a cabo, já que não está em cartaz.
Poster
Hitch – conselheiro amoroso
Hitch (115 minutos – Comédia) Lançamento: EUA, 2005 Direção: Andy Tennant Roteiro: Kevin Bisch Elenco: Will Smith, Eva Mendes, Kevin James, Amber Valletta