Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.
Tá vendo? O Théo é tanga.
A arte de seduzir que, modéstia à parte, conheço muito bem, é o mote principal desse filme. Como o próprio nome diz, Will Smith interpreta um conselheiro amoroso, ensinando completos losers a arte secreta da conquista.
O cara tem o dom pra comédia. Apesar desse filme sofrer o mal de algumas comédias que ficam sérias no final. Mas sem perder o foco principal, o cara mostra que não precisa ser rico, lindo, malhado e pintudo pra faturar uma socialite. Basta apenas contratar Hitch!
Não, não é a continuação de Hancock. É só mais uma resenha e, se não gostou, caia fora daqui. Seria assim que John Hancock responderia as suas perguntas idiotas.
Filmes de Super-Heróis é um dos gêneros mais legais do cinema. Transportar as histórias em quadrinhos ou desenhos animados em filmes com atores reais eleva o status da aventura a um outro patamar. Nos sentimos na pele do cara em questão, querendo voar, bater em bandidos, dar cambalhotas e várias outras peripécias. O problema é que basicamente não sai disso. Aí do nada me aparece um herói beberrão, que curte rap, é praticamente um mendigo e não está nem aí para o fato de ter super-poderes.
Só um arranhãozinho.
Hancock é mais um anti-herói do que um herói em si. Will Smith interpreta esse verdadeiro fanfarrão que vive como um mendigo na cidade, passando a maior parte do tempo bêbado ou dormindo. Quando está acordado, causa prejuizos para os cofres públicos sempre que é requisitado. A sua imagem perante a sociedade não é das melhores, e chega um certo momento que dizem: Basta.
Nesse momento entra em cena Ray Embrey (Jason Bateman), um relações públicas que acaba de passar por um fracasso gigantesco. O cara é salvo por Hancock e acaba fazendo uma reviravolta na vida do herói. Após convidar o beberrão pra jantar, somos apresentados à sua esposa, Mary, interpretada pela maravilhosa Charlize Theron. Temos também o filho do cara, que mais parece um mocinho com crise de asma.
Esse celular tem câmera? Xô ver.
Ray decide que é hora de Hancock mudar, e aí temos a reviravolta em que o herói fanfarrão se torna responsável, salva o dia e tem um final feliz. Fim.
O filme é bem divertido. As cenas de destruição causadas pelo Black Hero são muito bem feitas e empolgantes. Efeitos de qualidade e sequências bem pensadas. O roteiro peca um pouco pelo fato de ter alguns buracos e deixar algumas informações sem explicação. A história é de Hancock e pronto. Da mesma forma como Click, o filme em certo momento sai da comédia para entrar um pouco no drama. Não é uma ferramenta interessante nesse tipo de filme, mas vale a pena pelas atuações e pelo divertimento.
Esse foi o segundo filme que Will Smith emplacou nas primeiras posições das bilheterias mundo afora. Ter o nome do cara no cartaz é sinônimo de lucro. Mas também pudera. O cara é foda.
Hancock
Hancock (92 minutos – Ação/Comédia/Drama) Lançamento: EUA, 2008 Direção: Peter Berg Roteiro: Vincent Ngo, Vince Gilligan Elenco: Will Smith, Charlize Theron, Jason Bateman
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Where is my balls?
Lutador, policial, falido e único ser humano na face da Terra, só faltava mesmo pro cara ser um Super-Herói. E não bastava ser um super-herói qualquer, o cara tinha que ser John Hancock. O herói mais modafoca de todos.
Bêbado, insolente, marrento e foda pra cacete, Will Smith consegue nos presentear com um dos melhores filmes de super-heróis da história. Esqueça origem e todos esses blá blá blás da atual safra. Basta apenas dizer que o cara é um herói que não tá nem aí pra vida dos outros. Até o momento em que ele tem aquela crise de identidade e resolve fazer o bem.
O cara é engraçado por natureza e, fazendo um super-herói mal humorado, só podia entrar pra esse Top 8.
Do jeito que as coisas andam, eu não duvido nada que daqui há alguns anos vão inventar alguma droga que provavelmente exterminará a raça humana. Em Eu Sou a Lenda isso já é uma realidade.
No futuro, a humanidade foi devastada. Mas ela não acabou. Os humanos foram infectados por um vírus e se tornaram uma espécie de zumbis que só saem a noite. Até aí tudo bem, se não fosse pelo fato de só um cara ser imune à essa praga toda. Sim, só um cara não se transformou em zumbi e também não se matou. Essa é a história do Dr. Robert Neville, interpretado por Will Smith.
Muita gente fala que o filme é uma porcaria, que é exagerado, que é um Resident Evil piorado e etc. Mas existem gostos para todos os tipos. O filme é baseado em um livro, que eu ainda não li, infelizmente. Na história do livro, os “zumbis”, na verdade, eram uma espécie de vampiros. Talvez, se o filme tivesse utilizado esse recurso, poderia ter sido mais bem aceito pelos “não gostei blah blah blah”. Mas mesmo assim, o filme foi sucesso de público no mundo todo. Isso se explica facilmente pelo nome Will Smith no cartaz.
Já é ou já era, meu bombonzinho?
A história se resume no seguinte: Neville passa o dia inteiro tentando entrar em contato com algum sobrevivente, procurando comida e caminhando pela cidade devastada. Quando não está fazendo isso, busca encontrar uma cura para essa praga, utilizando o seu próprio sangue. A noite, a única coisa que resta para o Dr. é se esconder.
A sua única companhia é uma cadela. O filme inteiro é sustentado pelo Will Smith tendo como companhia só uma cadela. O cara mais uma vez prova que é foda. A certa altura do filme, temos a presença de Alice Braga, sobrinha da Sônia, o que não muda em quase nada, já que Will Smith continua comandando o filme.
Eu Sou a Lenda mostra como é difícil para uma pessoa ser a única no mundo, mesmo quando ela descobre a existência de outras e, principalmente, a determinação de um cara em tentar recuperar o mundo que foi destruido pela própria humanidade.
Eu Sou a Lenda
I Am Legend (107 minutos – Sci-Fi) Lançamento: EUA, 2007 Direção: Francis Lawrence Roteiro: Akiva Goldsman e Mark Protosevich Elenco: Will Smith, Alice Braga, Charlie Tahan, Salli Richardson, Willow Smith
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Já é ou já era, meu bombonzinho?
O filme se sustenta basicamente com o Will Smith e uma cadela. Sim, uma cadela. A única parceira (não sexual) do cara por quase metade da projeção. Caceta! Quer motivo melhor pra ser considerado mais um filme foda do Will Smith? O cara leva o filme inteiro nas costas. A Alice Braga só aparece pra dar um alívio onanista, porque senão o filme seria muito masculino.
Mais uma obra adaptada de um livro, Will Smith consegue provar que até quando é pra exterminar zumbis, o cara é de um talento nato.
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O Théo é tanga? Demais hahahahahah
Foi o segundo drama que assisti com o Will Smith e, definitivamente, não tem como não se emocionar com a história de Chris Gardner. Interpretado pelo fodão, claro. O filme é baseado em uma história real, diga-se de passagem.
O cara é o sinônimo de azar. Tudo dá errado pra ele quando mais precisa. Perde emprego, é roubado, a mulher o abandona e deixa o cara na merda e sozinho com o filho. Pode ser pior? Pode. O cara não tem onde dormir e acaba tirando uma soneca na porcaria de um banheiro público. Mas como todo bom filme de superação, ele consegue dar a volta por cima e hoje em dia limpa a bunda com notas de U$ 100!
É nesse filme que você percebe que aquele moleque que fazia Um Maluco no Pedaço hoje em dia é um homem de respeito e, acima de tudo, um excelente ator.
A história do Boxe nunca seria completa se esse cara não existisse. Cassius Marcellus Clay Jr. foi um dos maiores lutadores da história do Boxe. Você não deve estar ligando esse nome à pessoa, mas eu ajudo. Após se converter ao islamismo, Cassius Clay adotou o nome de Muhammad Ali-Haj. Muhammad Ali. Esse sim é o nome da fera.
Esse filme de 2001 retrata o período da vida do lutador mais ou menos entre os anos de 64 e 74. Durante esse período, Ali foi campeão mundial, perdeu o título, foi preso por não querer lutar no Vietnã, saiu da prisão, recuperou o tempo perdido e deu uma surra em George Foreman (Charles Shufford) em pleno Zaire no ano de 1974.
Will Smith interpreta de forma competente, como é de costume, um dos maiores ícones da história americana. Em todos os aspectos Will Smith se superou e mostrou com fidelidade todo o martírio que o verdadeiro Ali enfrentou durante esses dez anos.
Ali era um dos maiores ativistas dos direitos dos negros na época e amigo pessoal de Malcolm X (Mario Van Peebles). Esse é um dos vários pontos que o filme aborda, além da sua conversão ao islamismo, o que causou revolta em várias pessoas dos EUA, principalmente pela mudança de nome. O Islã estava em ascensão e, para o poderio americano, um ícone se converter seria uma das piores coisas que poderia acontecer.
Muhammad Ali
O filme ainda aborda a relação de Muhammad Ali com a sua esposa. A sua determinação com o Boxe acabava transformando-o em um péssimo marido e Will Smith consegue demonstrar várias dessas facetas de Ali.
As cenas de luta são um show a parte. A famosa dança de Ali nos ringues está presente nos melhores momentos e eles ficaram com uma fidelidade enorme em relação ao material original. Will Smith se preparou como nunca para o filme. Teve aulas de boxe, ficou mais forte e até fisicamente ficou parecido com o verdadeiro lutador.
Quando o filme se passa no Zaire, temos uma prova de como Muhammad Ali era carismático. Enquanto corria pelas ruas do país, as pessoas começavam a acompanhá-lo, incentivando-o. O ápice é a reconquista do título em cima de George Foreman em uma recriação fiel da luta.
A humildade e o fato de ser um ativista dos direitos civis dos negros, retratado com tamanha fidelidade e dedicação de Will Smith, lhe renderam, obviamente, a sua primeira indicação ao Oscar.
Se você gosta de Boxe e, principalmente, de Muhammad Ali, esse filme é essencial para a sua coleção. A história de um ícone contada de forma digna faz desse filme uma bela homenagem ao Atleta do Século.
Ali
Ali (159 minutos – Drama) Lançamento: EUA, 2001 Direção: Michael Mann Roteiro: Stephen J. Rivele, Christopher Wilkinson, Eric Roth, Michael Mann Elenco: Stephen J. Rivele, Christopher Wilkinson, Eric Roth, Michael Mann
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Bóra pro pau, tá ligado?
Não é ali, nem aqui. Essa é a biografia de Cassius Marcellus Clay Jr., mais conhecido como Muhammad Ali. Foi o primeiro drama que eu assisti com o Will Smith e, até então, só tinha visto o cara chutando bundas em aventuras frenéticas. Nesse filme ele não chuta bundas, mas sapateia como ninguém e tem jabs poderosíssimos.
Você acompanha a ascensão do lutador e acredita naquilo. Will entrou no personagem (opa!) e ficou tão semelhante fisicamente que, em alguns momentos do filme, o cara realmente se parece com o Ali verdadeiro.
Por ser o primeiro drama do cara com grande repercussão, está na lista!
Desde Mel Gibson e Danny Glover, na série Máquina Mortífera, eu não via uma dupla tão foda no cinema. Isso mudou em 2003, quando assisti Os Bad Boys II. Não que o primeiro seja ruim, muito pelo contrário, é um filme foda também, porém, esse segundo consegue ser duas vezes mais foda que o primeiro. Graças a efeitos especiais e graças aos atores, que melhoraram demais em 8 anos.
Will Smith interpreta o policial Mike Lowrei, o típico modafoca estiloso de Los Angeles, enquanto Martin Lawrence interpreta o carrancudo Marcus Burnett, aquele policial mais sentimental, mas que sabe ser fodão quando precisa.
Tá Olhando o quê, malandrage?
Dessa vez os dois precisam rastrear a rota do tráfico de Ecstasy na cidade, e em meio a muito tiroteio, cenas de tirar o fôlego, como a perseguição de carros na ponte, e a muitas piadas de humor negro, com o perdão do trocadilho, os dois vão enfrentar o traficante malandrão da vez, o egocêntrico Jhonny Tapia (Jordi Mollà).
Michael Bay mostra que, apesar de ser massacrado por todo mundo, sabe o que fazer com uma boa grana nas mãos. O cara não economiza nos efeitos e nem nos objetos de cena destruídos, que vão desde Ferraris até uma mansão à beira-mar.
Se você quer um filme pra assistir sem se preocupar com nada por duas horas, esse é um dos filmes mais recomendados. Will Smith e Martin Lawrence nas suas melhores formas. Mais Lawrence, que depois desse não fez nenhum filme que prestasse.
Poster
Os Bad Boys 2
Bad Boys 2 (147 minutos – Ação/Comédia) Lançamento: EUA, 2003 Direção: Michael Bay Roteiro: Marianne Wibberley, Cormac Wibberley, Ron Shelton, Ron Shelton, Jerry Stahl Elenco:Will Smith, Martin Lawrence
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Ação, ação, ação, aventura, aventura e mais ação. Sem parar pra respirar. É assim o filme Bad Boys II. Will Smith está o mais canastrão possível nesse filme e não é pra menos. O cara é foda.
Tá Olhando o quê, malandrage?
Ele e Martin Lawrence formam uma dupla perfeita nesse filme. Os caras estão entrosados. A dupla funciona muito bem na tela. Enquanto Lawrence faz o resmungão e rabugento, Will Smith faz o tipo fodão. Pega todas as mulheres, mata todo mundo, dirige os carros mais fodas e ainda salva o dia.
Esse é, portanto, um dos melhores filmes do Will Smith.