Algumas semanas atrás eu fui a uma livraria com uma amiga e estávamos lá, olhando os livros, quando ela me chama a atenção pra um detalhe que eu nunca tinha percebido, mas que ali, naquele momento, foi o equivalente a jogar uma lista telefônica na minha cara, porque eu nunca tinha me atentado para esse fato. Olhando a capa de alguns livros de autores lado a lado, dava para perceber algumas semelhanças entre elas, algo que identificava quem era o autor do livro mesmo que de forma remota, algo quase subliminar. Os livros em questão eram os de Markus Zusak, aqueles que alguns de vocês já devem estar cansados de ouvir falar, mas que mesmo assim, tenho que admitir, valem a pena ser lidos.
Mas sem falar da história deles, vamos às capas de uma vez. Primeiro, vamos ao A Menina que Roubava Livros, com sua capa com uma imagem muito das estranhas:
Guarda-chuva vermelho, legal…
É uma bela capa, incomum, e que chama a atenção em uma livraria por algum motivo desconhecido. Mas agora que já coloquei essa capa, vamos agora a segunda imagem, a do livro Eu sou o Mensageiro:
me lembra um guardanapo
Olhou? Tá, até aquele momento, a única coisa que poderia se assemelhar nos dois livros era apenas o autor, mas ao colocar os dois lado a lado dá pra perceber muitas semelhanças entre eles, como a cor predominante da capa, a maneira que a diagramação da fonte é colocada, a mesma fonte em ambos os livros, essas coisas. Deixo bem claro que o conteúdo deles não é o que está em discussão aqui, não adiantaria nada, no fim das contas.
Para aquelas pessoas que quase nunca se lembram o nome dos autores dos livros, essa é uma boa maneira de saber que aquele outro volume pode ter sido escrito pelo mesmo autor. Tá certo que isso não é algo que se percebe assim tão facilmente, mas esse exemplo que usei é algo que foi realmente difícil de se perceber. E já que fiz uma coisa que nunca faço, que é usar imagens, vou colocar mais duas capas para tentar ilustrar melhor o que quero falar. Acredito que esses são mais visíveis, nem sei porque não os usei primeiro, mas agora já foi. O exemplo seguinte é a capa do O caçador de Pipas:
A pipa do vovô não sobe mais…
Sem comentar sobre essa capa, vou passar direto para a próxima a ser comparada, o A cidade do sol:
Horizonte…
Mais fácil, não é? Esses dois livros escritos por Khaled Housseini têm as capas semelhantes também, algo que pode ser mais notado porque elas tem ao menos cores iguais, tendo como o principal na foto delas o céu, com algum elemento que desvia a atenção do título. A fonte pra variar, é a mesma nos dois títulos, o que me faz lembrar que a fonte de capas é sempre a mesma, como se fosse um padrão usar aquela ali, a fonte que não sei o nome.
Bom, sendo pra ajudar ou não, essas semelhanças estão ali, prontas para serem percebidas por algum leitor atento e desocupado o suficiente para tal atividade. Termino por aqui e qualquer semelhança é proposital…
Faz um tempo que estava a fim de falar disso, mas nunca estava bêbado o suficiente para tal atitude. Agora que estou num estado etílico condizente com minha obrigação, bora puxar a descarga e jogar tudo o que eu tenho pra falar sobre isso e sem essa de deixar pra depois, até porque eu não vou me lembrar de nada quando o efeito acabar.
Estava me lembrando de uns trechos de colunas do Atillah em que ele falava sobre jogar medal of honor no banheiro, com o som dos tiros ecoando pelas paredes. Uma cena muito louca e bizarra, não que eu tenha imaginado ele cagando, é claro. Nisso, comecei a pensar em pessoas que lêem no banheiro, porque ali é um bom lugar. Confortável, macio e fresco, sua calça não fica grudando na bunda da mesma maneira que acontece quando você fica sentado muito tempo na frente do PC, até porque lá ela está no meio de suas pernas, jogada.
Ler no banheiro é uma coisa que serve pra passar o tempo e, se acabar o papel higiênico, você pode acabar usando as páginas já lidas, não que eu tenha feito isso, é claro, nunca pensaria em tal atitude, mas a sugiro a vocês. Numa emergência, nunca se sabe…
Mas, que tipo de livro pode ser lido no banheiro? Qualquer um, mas se ele for uma merda, não jogue pela privada, acontecem muitos problemas nessa hora, e ter que limpar tudo é uma coisa que você não vai fazer, eu aposto. Gêneros que eu recomendaria com certeza são os de terror, porque já que você está ali, fazendo a água pular, por que não ajudar isso tudo com algo que pode fazer com que a tarefa fique menos forçada? Quando chegar aquela parte de tensão total, já sabe onde descarregar. Livros de humor não são recomendados, nunca tente rir enquanto limpa suas tripas, você fica todo travado. Livros empoeirados são ruins, pelo motivo de que, se você espirrar enquanto está lá liberando tudo, pode acabar te dando muitos problemas, como a suas tripas saírem. É, exagerei nessa.
Pesquisando umas besteiras aí há muito tempo, cheguei a umas noticias muito bizarras sobre livros e banheiros, se é que isso é possível. Uma delas é essa. Interessante até, imagina estar lá, depois de ter se aliviado, e ver que no chão está o rolo de papel inteiro, desenrolado? Ou, como cita num dos trechos da noticia, limpar a bunda em um trecho da Bíblia? Seria profano e você iria pro inferno com certeza, mas não vou te julgar, sua alma já está perdida mesmo. Assim como a minha.
Só que pra variar, sempre tem um problema com tudo isso. Ler no banheiro pode fazer com que você tenha hemorróidas! Não é só ler, jogar também, vou juntar os dois. Isso é algo que eu li a um tempo atrás, em um daqueles livrinhos de saúde que só fala coisa inútil para pessoas saudáveis, vou até pesquisar e achar o trech… ACHEI:
Infelizmente, se permanecermos longo tempo no vaso sanitário, podemos ter hemorróidas. Mas o banheiro continua sendo a melhor sala de leitura para muitos. Porém, é bom selecionar livros com capítulos curtos.
Isso saiu no Fatos & mitos sobre sua saúde, um livro pocket de um cara chamado Fernando Lucchese, recomendo ler ele no banheiro. Pra esse caso, existem algumas alternativas. Usar um marcador na hora que for sair e continuar a ler depois é uma das melhores dicas (papel higiênico é um bom marcador, desde que esteja limpo). Catar aquele livro de crônicas, mas nada muito engraçado, porque se você rir, ah, você já sabe.
Algum tempo atrás, vadiando por livrarias, achei um livro chamado 1º Almanaque de banheiro. Com textos curtos, ele se tornava perfeito pra ler no banheiro, bom para acompanhar aquela cagadinha esperta, nada muito longo. Só não o comprei porque estava muito caro, praticamente uma facada nas tripas, algo que eu precisaria usar, caso fosse ler aquilo no banheiro. Nem cheguei a folhear, não tinha nenhum mais dentro de pacotes, o que me fez pensar que alguém já os tinha levado ao banheiro, pra testar.
E pra finalizar, um lembrete: Ler demais no banheiro pode fazer com que aquelas piadinhas sem graça sempre sejam citadas, como a “Putz, ele caiu na privada” ou “chama o encanador que quando ele sair, a água vai estar nos joelhos!”. O tempo máximo de ficar em um banheiro sem darem falta de você é 10 minutos, mais do que isso, as pessoas começam a se preocupar. Eu me preocuparia.
Ler pode ser algo agradável para alguns, aquelas pessoas que só lêem por diversão (eu) e que só chegam a ver o produto final em suas mãos. Mas para aquelas pessoas que têm a maldita tarefa de deixar aquilo correto, duvido que ler seja algo agradável.
Aproveitando que temos agora uma revisora no AOE, que por acaso não corrige meus textos (ainda bem, teria pena dela), fiquei aqui a pensar nisso, nas pessoas que ganham dinheiro pra isso. O autor se dedica para escrever a história e entregar para seu editor a tempo. Depois disso, o tempo passa e ele vê seu tempo dedicado a aquilo sendo admirado por seus fãs. Só que, durante esse tempo que ele entregou a versão para o editor e o momento que o livro foi pra prateleira, aquilo passou pelas mãos de pelo menos umas 10 pessoas, chutando bem por baixo. Primeiro tem o editor, cara que realmente sabe das coisas e que lê aquilo, anotando tudo o que tem que ser alterado ou corrigido ou simplesmente deixando tudo de lado, afinal, não é tarefa dele facilitar o trabalho do próximo da lista.
Presumo que depois disso seja a vez do revisor, esse cara considerado um anjo por alguns e a encarnação do diabo para outros, mas no fim, sendo um mal necessário. Ele é quem ajeita tudo, colocando pingos nos i’s, arrumando concordâncias em frases, ajeitando erros e, no fim de tudo, quem sabe, mudando todo o sentido da história. Se não existe um canal de comunicação entre o revisor e o autor, a garantia de que sairá merda é quase total, porque às vezes aquilo pode ser proposital ou apenas uma maneira de identificar um personagem.
Isso de erros identificarem personagens acho que pode ser explicado um pouco mais, aproveitando o momento. Vamos pegar por exemplo um trecho do livro Ratos e Homens, de John Steinbeck, já resenhado por aqui.
(…) O homenzinho puxou para baixo a aba do chapéu e olhou torto para Lennie.
-Então, ocê já isqueceu, foi? Vô tê que falá de novo, né?Jesus Cristo, ocê é um idiota loco!
-Isqueci-disse Lenny, suavemente- Eu tentei não isquecê. Juro por Deus que tentei, George.
-Tudo bem, tudo bem, vô falá de novo. Não posso fazê nada. Parece que eu passo o tempo todo falando as coisa pr’ocê, aí ocê isquece e eu falo tudo de novo.(…)
Meus dedos quase caíram por digitar isso, mas é detalhe. Essas poucas frases do livro se encontram logo no ínicio dele, logo depois que os personagens são apresentados. Ali, já dá pra identificar um pouco como cada um deles fala, somente pela maneira que cada frase é escrita e tudo o mais. Dali em diante, é possível até saber quem está falando sem alguma indicação, de tão bem caracterizados que os dois estão. Mas isso é um livro estrangeiro, o processo de tradução dele deve ter sido algo foda de ser feito, mas isso falarei mais adiante.
Como podem observar, às vezes os erros identificam os personagens, e a ajuda do autor nessas partes é crucial, pois uma correção pode acabar com toda a história, ou com o charme dela. Imagine o trecho acima escrito corretamente ou, se já leu o livro, pense como ele seria se escrito com a linguagem certa. Além de perder toda a identidade, ele ficaria sem graça. Eu acho, ao menos.
Sei que o processo de revisar um manuscrito é algo desagradável por causa de algumas coisas que acontecem por você ser um viciado em leitura. “Ei, Santhyago, escrevi isso, pode dar uma olhada e ver se tá legal?“. Se te dizem isso por MSN, a garantia de que você vai receber um bloco de notas ou um arquivo de Word é certa, mas se isso é dito pessoalmente, prepare-se para receber um calhamaço de páginas, todas escritas à mão, coisa linda de se ver. É nesse momento que você abençoa o revisor, por te brindar com um produto já amadurecido, sem nada mais para se preocupar a não ser apreciar a leitura. E se tem algo pra avaliar, meu e-mail tá ali, ó, fiquem a vontade pra mandar textos para lá, nem que seja para se arrependerem depois.
E agora, as traduções. Imagine o mesmo trecho de cima no original, como deve ter sido difícil de ser traduzido para o português. Como será que ele se apresenta em seu estado original? Tentei achar o mesmo trecho para comparar, mas não fui feliz em minhas buscas, então, que isso fique na imaginação de vocês. Ou achem isso pra mim que coloco nessa parte depois.
Aqui, eu acho.
Traduções não é algo que seja agravável também. O site Terminologia é um portal de tradutores profissionais, e acho que ali é onde os erros de tradução mais comuns são apresentados. Na parte sobre pérolas de tradução, encontra-se algumas muito bizarras, que eu duvido que algum profissional tenha feito.
É, acho que por hoje é só. Fiquei tentado a publicar essa coluna sem revisar, mas isso seria muita maldade com vocês.
Dias atrás estava vendo umas noticias por aí e me deparei com uma que me chamou a atenção. Chuck Palahniuk iria escrever um novo livro e ali ele estava fazendo um concurso pra escolher um leitor para que o nome dele fosse o de algum personagem do livro. Não chega a ser uma coisa grande ter seu nome em um personagem, mas isso me fez pensar sobre quantas vezes eu já conheci pessoas com nomes de personagens de livros e fiquei tentado a ver o que eles tinham de igual. Se tentei fazer isso ou não, é segredo.
Uma coisa que sempre ficou na minha cabeça é a de que um nome às vezes pode definir a personalidade de uma pessoa. Tipo, um cara chamado Epaminondas pode parecer um chato, pentelho, assim como um cara chamado Bob dá a impressão de ser um mendigo ou um daqueles personagens aleatórios, como o barman, ou o cara da gerência do hotel. Tá, isso é algo que eu não tenho como provar, mas acho que algumas pessoas que compartilham de um mesmo nome às vezes tem traços de personalidade em comum, algo sem explicação e que, por falta de argumento, vou deixar assim como está.
Personagens de um livro são seres que vivem em seu próprio universo, que tem tudo o que querem, desde que esteja de acordo com a vontade de seu Deus, o escritor da história. Ali, ele é o fodão, o cara principal, tudo gira em torno dele, tudo o que ele sabe já o salvou diversas vezes e o tornou o que é. Por isso que um personagem que passa de livro pra livro se torna tão carismático, aquilo de o leitor começar a se identificar com ele é o que o torna tão especial. Mas quando o Deus escritor filho da puta resolve acabar com tudo, é como se aquele cara ali, que só existe no papel, estivesse morrendo, até que, por fim, tudo acaba. Esse parágrafo foi estranho, mas tudo bem, acho uma justificativa pra ele mais pra frente.
Bom, agora, imagina se esse personagem fodão tem um nome que é conhecido por você, digamos o nome de seu tio desconhecido, que você só ouve falar as vezes? Em uma mente fraca, os dois podem acabar se misturando, acabando por se tornar um só na cabeça daquela pessoa. Isso me lembra um episódio de Simpsons, que Homer tem seu nome usado em um personagem de uma série. Tudo vai bem, com ele agindo como se fosse o personagem, dando autógrafos e tudo o mais, até que uma mudança no roteiro fode com tudo o que ele tinha “conseguido” até ali. É um episódio legal e ele ilustra bem o que eu quero dizer, quem souber o nome dele, favor se pronunciar. No caso, Homer, cara meio doido, começa a agir como o personagem somente por compartilhar o mesmo nome que ele.
E agora, voltando ao assunto, como seria se um personagem fosse inspirado realmente em uma pessoa real? Nada daqueles livros baseados em fatos reais, vamos dar uma melhorada nisso. Pense no seguinte: Dia após dia, você anda pelas ruas, vive sua vida da mesma maneira. Um dia, ao prestar atenção em outras coisas, começa a perceber que uma pessoa sempre está em todos os mesmos lugares que você. Aquele fato começa a incomodar, até que, por fim, depois de algum tempo, alguém te fala que tal livro tem um personagem que lembra muito você. Ao conferir, acaba por descobrir que aquele é você, a maneira de agir, falar, olhar o nada, rir, tudo aquilo ali é VOCÊ, até mesmo o nome. O que aconteceria? Você ficaria meio louco, paranóico com tudo o que fez antes, pensando que partes era observado, ou ignoraria e viveria normalmente? Duvido que a segunda resposta seja escolhida, isso seria como invadir a privacidade de alguém demais. Mas acho que poucos se sentiriam homenageados com isso, principalmente porque foi algo escrito contra a vontade de uma das partes.
O oposto pode acontecer. Assim como existem cosplayers para se travestirem de seus personagens favoritos, tem aqueles que também se vestem e agem como personagens de livros. Teatro é isso no fim das contas, só que sem um evento que eles são o centro da atenção. O que importa ali é a história, o que eles estão falando, a interpretação de tudo aquilo é só um gostinho a mais.
Jogadores de RPG também têm seu modo de encarnar os personagens, que é o Live-action, algo como se fosse uma partida real, com a maneira de agir de acordo com seu personagem e tudo o mais.
E acho que dessa vez me empolguei demais falando sobre isso. Acredito que isso eu poderia falar mais em outra oportunidade, acho que por hoje está bom. Semana que vem eu volto aqui pra falar sobre o nada, de novo.
Gancho, palavrinha maldita que pode ter diversos significados, cada um deles com uma boa justificativa por trás de cada um. Pode ser aquilo na mão do pirata, um negócio pra pendurar roupas, um tapa na cara de quem falta ao serviço e muitos outros significados, mas o que vou falar aqui hoje é só um tipo de gancho, aquele que se for bem usado serve para dar ânimo ao leitor: “O gancho de Enredo” (*toca música de Star Wars*).
Aquele detalhe maldito que é deixado para trás propositalmente ou não, aquele personagem que saiu para comprar cigarro e nunca mais apareceu na história, o vendedor de suco que aparece no fim da história armado até os dentes, detalhes que podem ser mais bem explorados caso a história original faça sucesso e que se o autor for daqueles que fica seguindo as vontades da editora (entenda como escrever por obrigação) isso é algo que pode ter varias reações do público. Muitos autores tem suas histórias com personagens marcantes que passam de história para história, atrativo muito usado em livros muito conhecidos do público. Mas os personagens não é o que interessa, são os detalhes da história que exigem ser acompanhados para total entendimento que estão em destaque aqui.
Assim como você não iria assistir Lost a partir da 3ª temporada você não começaria a ler A Torre Negraa partir do 4º volume. Sei lá como é a história desses livros só sei o básico dela de acordo com a resenha que li em algum lugar por aí, mas já tive a chance de ler o 4º volume e não o fiz, porque isso não é algo que seria certo. sei que a história é foda e que tudo que acontece nos livros tem seus fatos concluídos ou explicados no próximo volume, então cair de para-quedas no meio de uma guerra que eu nem sei de que lado estou seria algo estranho e IDIOTA. Perder todos os detalhes desde o inicio da história é algo imperdoável e me julgariam por isso em um tribunal em algum país perdido no fim do mundo, mas isso não vem ao caso. Eu acho.
Bom, começar citando Stephen King foi apelação, então, vamos para algo mais… do submundo, para que aqueles que são realmente fãs se pronunciem se eu estiver errado, o que vou estar, é claro. A série de filmes Star Wars é daquelas que tem sua história espalhada em todo o tipo de mídia e os livros não focam de fora disso. Como estou sem paciência nem com conhecimento necessário para falar sobre esses livros, aí vai uma lista de livros que tem a grande epopéia galática que é composta a série, com seus sub-enredos e aquelas viadagens de sempre disponiveis. se eles tem versões em português, é um fato que desconheço, ignoro e prefiro continuar assim, pelo menos até a próxima JEDICON-PR, que perdi a desse ano e não me perdôo até agora por isso.
Fãs de Star Trek também tem seus livros, mas isso é algo que eu sei menos ainda, então vou me reservar aos comentários dessa série que eu considero um porre total. Bah, vamos voltar pra os livros, que eles é que importam no fim de tudo mesmo.
A trilogia de livros original de Bourne segue quase que o mesmo que foi apresentado nos filmes, com o diferencial de que o passado dele sempre volta para o assombrar, como a agência Treadstone, a responsável por deixar ele daquele jeito sempre dá um jeito e aparece de novo. Em Desventuras em série, Conde Olaf é o personagem que faz a ligação de livro para livro, dando a motivação para que a história continue e que ele se foda mais no próximo livro, não sem antes arranjar mais problemas para os ranhentos. Ian Flemming ao criar o agente James Bond, fez uma grande galeria de personagens que tem suas próprias motivações para o ajudar, assim como os inimigos, que volta e meia aparecem de novo. Discworld, O mundo criado por Terry Prachett tem também sua própria galeria de personagens,que na falta de um fixo por livro, faz com que todos apareçam nos livros seguintes, formando uma zona total, algo que é regido com maestria pelo autor. É, são esses que eu me lembro agora. sei que esqueci de um monte, mas acho que se for realmente importante, eu me lembrarei. Fico por aqui, sem deixar um gancho pra próxima semana, acho que não preciso disso, estarei aqui vocês querendo ou não…
Destruição é algo que sempre é melhor visto em cinemas, onde temos a ajuda de defeitos especiais, que fazem com que a cabeça de quem assiste fique colada no teto, de acordo com o teor de destruição apresentado na tela. Mas quando isso é pra ser colocado em palavras, a coisa começa a ficar meio foda. Falar sobre coisas sendo destruídas pode parecer algo simples, mas fazer com que as palavras passem o mesmo impacto que elas teriam na tela é algo que exige muita habilidade do autor, ou se tornar algo que é ignorado nas primeiras linhas por quem lê.
Deve ser por isso que, quando sai um filme baseado em um livro, ele perde tanto sua fidelidade com o original e por muitas vezes acaba sendo um motivo de fãs xiitas reclamarem com meio mundo como se fosse adiantar de algo, mas isso não é a questão aqui, vamos em frente antes que eu em esqueça do que estava falando.
Se for pra falar de coisas sendo destruídas, pessoas devem tomar a frente de uma lista assim. Elas podem ser consideradas coisas, não é? Bom, não importa, para motivos de discussão, pessoas são coisas de agora em diante, por tempo indeterminado. Cenas de assassinatos e de mortes são aquelas que sempre tem boas descrições quando caem na mão de autores bons, normalmente aqueles que já tiveram experiências de combate e já devem ter visto um corpo cair com uma bala estourando os miolos. Ou foi ele mesmo que disparou a bala, nunca se sabe, mas não é ele que irá dizer isso. Barry Eisler é um autor relativamente novo, que tem bastante conhecimento sobre tudo isso e que, de acordo com seu site, tem realmente toda a habilidade pra falar sobre tudo isso, o que torna as descrições dele de mortes sempre tão boas, pelo menos algumas das melhores que já li nesses últimos anos. Existem muitos outros que falam tão bem sobre como um corpo pode ser destruído, mas só vou citar apenas mais um. Rubem Fonseca, em seu livro A grande arte, tem uma grande parte do livro que fala sobre combates com facas. Até hoje me lembro das descrições do livro. E uma cena logo no final do livro eu diria que foi perfeita, impossível alguém falar dela se não a presenciou ou foi um dos protagonistas, mas é como a de mortes por armas de fogo de outros autores; se ele fez isso, duvido que irá falar.
Destruir propriedades é também algo que é difícil de se colocar no papel. Como falar sobre como tijolos chamuscados pela força do fogo caindo de seus lugares por causa de um incêndio que acaba por destruir tudo? E um carro, sendo consumido pelas chamas até que não sobre nada, a não ser a sua carcaça irreconhecível? Esse último do carro tem aquele que alguns já devem conhecer, a cena de O poderoso chefão, quando o carro explode e… bom, sem mais detalhes. Esse mesmo livro tem muitos momentos que podem ser encaixados como destruição total, não vou citar mais nada dele, confiram vocês mesmos quais são eles. Não consigo me lembrar de nenhum exemplo de literatura que pode ser citada como destruição de propriedade, me falha a memória algum livro que tenha algo sobre isso e não vou recorrer a ajuda externa pra descobrir algo pra colocar aqui.
E por fim, aquele tema que já foi bem explorado a muitos anos atrás, que é a destruição completa de planetas. Sei que, se eu citar o Guia aqui de novo, é capaz que alguns de vocês me matem, mas sabe, só digo uma coisa: Cai dentro mano, pega eu. A destruição total do planeta logo nos primeiros capítulos serve de início de tudo o que acontece nos volumes seguintes, aqueles que já foram discutidos aqui. Acabar com tudo o que tem sobre o planeta é outro tipo de destruição, como as apresentadas em livros mais clássicos como Guerra dos Mundos de H.G. Wells, tão conhecido de todo mundo pelos filmes, que acabam com tudo no caminho, inclusive com a graça do livro. E acho que por hoje é só, se eu continuar escrevendo aqui sobre destruição, daqui a pouco você irão se dedicar a me destruir, o que no fim de tudo, não seria uma má coisa…
SE CONSEGUIREM!
Semana passada falei sobre livros que misturam MUITO os seus estilos, chegando a se tornar uma mistureba generalizada de todas as coisas. Livros assim só teriam seu sentido compreendido somente se o cara fosse muito foda e conseguisse perceber todas as nuances de enredo e de seja lá mais o que for que o autor queria passar no volume. Como essas pessoas não existem assim em qualquer livraria ou esquina das bibliotecas, é pensando nisso que existem aqueles livros que se dedicam a estudar outros. Não estou falando da Bíblia, ela já tem livros demais que a estudam a cada capítulo.
Um dos primeiros desses guias que vi e quase comprei foi um guia de leitura de um livro chamado Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa. Nunca tinha lido o livro e achei que seria uma boa ler ele naquela época, quase que cometo a cagada de comprar o guia de leitura dele ao invés da obra original. Continuo até hoje a não o ler, aquilo me intimidou, sei lá porquê.
Guias de leitura eram umas coisas que eu só tinha visto pra livros que exigiam mesmo um acompanhamento, como a Bíblia e um livro que li a pedido de uma vizinha minha que queria impressionar umas amigas dela, que me deu o livro pra resumir e ela poder entender. O livro em questão era um estranho, sobre uns pergaminhos e alguma besteira assim, acho que se chamava A Profecia Celestina. Aquilo de energias e auras e essa bobagem toda me deixou confuso no final do livro, mas expliquei pra ela mesmo assim. Se ela conseguiu impressionar suas amigas, é algo que eu nunca descobri, mas o caso é que eu reli aquela bagaça umas 2 vezes mais pra tentar entender direito tudo aquilo. Desistir não é meu forte e insistir no meu erro de tentar continuar a entender tudo aquilo me levou a ler as continuações da história, aquelas que agora nem me lembro mais e que não pesquiso por preguiça. O fato é que depois de algum tempo depois de ter lido todos os livros, eu vi numa sebo um guia de leitura dele. Na hora, não entendo muito bem o que era, mas o folheei e vi que era uma porrada de coisas sobre o livro, analisando cada parte e besteiras assim. O livro era complicado, mas só pensar um pouco que dava pra entender.
Livros assim que pegam carona em outros são coisas estranhas. Além de só servir pra encher prateleira, eles se dedicam a analisar livros que cada um pode ter uma opinião diferente. Veja por exemplo esse livro que adoro falar mal, aquele tal de O Segredo. Tem trocentos e quatro livros dedicados a analisar aquilo. “Desvendando o Segredo”, “O código por trás de ‘O Segredo'”, “O segredo de ‘O Segredo'” e tudo aquilo de pessoas que querem ganhar um pouco de dinheiro em cima de best sellers. Acho que é esse o segredo no fim de tudo, só pode. Você termina de ler o livro e lá tem um endereço pra você mandar sua versão do que entendeu do livro. Até tem apresentadora de TV escrevendo livro sobre isso, veja só que coisa. “O Segredo por Ana Maria Braga”, é um desses, que acredito ser algo que realmente é só algo pra pegar o vácuo do livro. E acompanha um CD, UM CD! Tudo acompanha um CD hoje em dia, isso nem mais é artifício pra chamar público. Até cereal vem CD junto, dependendo da marca.
E só pra finalizar, que já estou aqui a tempo demais e minha bebida tá esquentando. Se um livro precisa de guia de leitura pra entender, ou ele é aquele livro foda que merece ser lido com toda dedicação e atenção pra entender tudo (se você não faz isso com todos os que lê, MORRA!), ou ele é tão vazio e sem sentido que pra ter algo útil nele você tem que recorrer a outros livros. Se um livro exige você ler outro pra total entendimento, ele é inútil. Isso de livros únicos, trilogias e séries são categorias a parte, no fim de tudo…
Andei olhando umas prateleiras diferentes da última vez que fui a uma livraria e ainda não cheguei a conclusão se isso foi uma coisa boa ou ruim. Estava lá eu em um pocket show de uma banda que era foda quando do nada, me lembro que estou numa livraria e ainda não tinha visto nenhum livro. Como o show devia estar no final, vou andar por lá, folheando uns livros aleatórios, até que o show acaba e volto pra casa pensando umas merdas sobre o que vi. Sobre os livros, o show não, estava legal.
Primeiro de tudo, seção de psicologia. Não cheguei a ver muitos livros médicos porque não entendo nada disso, mas os livros que podem ser considerados normais nessa seção me chamaram um pouco a atenção. Que tipo de livro se chama Como tornar-se um doente mental?. Tá, o título é sugestivo, mas sabe como é que funciona isso tudo, o título não chega aos pés do que ele quer significar. Não vou falar desse livro, acredito que o resumo dele no site da editora já deve dar uma idéia do que ele é e porque eu nem cheguei a cogitar a possibilidade de o comprar:
Em ‘Como tornar-se um doente mental’, o autor apresenta uma psicopatologia às avessas. Em vez de dar receitas de uma vida saudável, revela, passo a passo, como ser um doente mental. Com isso, abre uma porta para que o doente possa entender melhor, e de forma bem-humorada, como ficou doente. Somente assim ele tem a liberdade de modificar o estado das coisas.
Bem-humorada, sei…
Enfim na volta pra casa fiquei tentando encaixar esse livro em alguma prateleira que não fosse a de psicologia, mas não consegui. Apesar de isso ser um livro que tem uma temática séria, seja lá qual for, a mistura de gêneros que estão sendo feitas hoje em dia na literatura tem me deixado um pouco ressabiado de comprar algo que possa ser muito diferente. Tem livro de psicologia se metendo a engraçadinho, livro de culinária que parece um guia turístico, volumes de auto-ajuda que contam trechos da história do país, livros técnicos que servem de modelo pra administradores e uma porrada de outros tipos de livros misturados que eu nem acredito que existem, mas se continuar assim, terão que ser criadas categorias novas para os colocar em algum lugar. Isso me lembra aqueles livros que tinha jogos pra fazer durante a leitura, pra entender direito a história, tipo palavras cruzadas, ligue os pontos, aqueles jogos que eram legais…
E nisso tudo, acabei por pensar em uma história cretina sobre um bando de albinos pescadores de golfinhos que só o fazem a noite por causa de seus problemas e que durante o dia se dedicam a fazer shows de marionetes. Durante o livro, eles iriam ensinar como mexer um boneco ou pescar um golfinho, até que um deles é morto por um boneco manipulado por um gofinho, ou algo parecido. Enquanto eles matam golfinhos, tentam descobrir qual é o que matou o seu amigo ou sei lá o que mais. A história é RUIM, eu sei, mas se é o caso de misturar gêneros, isso se encaixa perfeitamente nessas alterações que estão fazendo por aí.
Não estou falando que quebrar os padrões de escrita é algo ruim, mas apostar algo nisso é arriscado. O pior problema disso tudo é que sempre antes de feiras e convenções de literatura aparece uns livros assim, meio que se encaixando em uns 4 tipos de gêneros. Alguns são considerados os melhores da feira, ganhando destaque e uma matéria na Veja, pra que caso alguém tenha lido, consiga entender, o que leva ao segundo problema. Com tantas misturas de gêneros, a maior parte do público acaba por terminar de ler o livro sem saber o que se passou ali, tendo que reler ou desistir. Ou praqueles que são perseverantes, recorre a livros que servem de guias de leitura, algo que irei falar em outra oportunidade, mais conhecida como semana que vem.
Aqui estou eu mais uma semana para apresentar a vocês mais uma coluna, dessa vez sobre crises criativas, aqueles momentos em que seu cérebro fica completamente vazio de idéias e a sensação de vácuo completo é total.
Tudo começa com uma simples idéia. “Ei, isso é bom, pode render algo que presta dessa vez!”. Foi o que pensei ao começar a escrever algumas coisas. Bom, depois de algumas horas escrevendo, isso mudou, mas mais porque o final que eu pretendia parecia inatingível naquele momento. Mas minha pessoa não interessa muito hoje, esse fato só foi pra dar um exemplo de como que estão as coisas, servindo mais como uma justificativa para me perder no tema de hoje, seja lá qual for ele.
Enrolar é um tipo de maneira de driblar a crise criativa, pois serve de escape, uma maneira de conseguir ganhar tempo e prender a atenção do leitor até o próximo capítulo, página, parágrafo ou ao menos até o fim da frase. Além de prender a atenção do leitor com detalhes que são dispensáveis a história, isso é o que faz aqueles livros curtos e sem sentido parecerem ser tão longos e com linguagem difícil. Olha só a bíblia, se ela não tivesse tantas enrolações, poderia ter pouco mais de 600 páginas.
E já que falei sobre linguagens difíceis, isso também é um fator ganha-tempo. Forçar o leitor a buscar fontes de referência alheias ao volume que está em análise de leitura no momento e um fator deveras desagradável, acabando com a finitude ampliteidal do sentido do texto. E eu inventei uma dessas palavras, eu acho.
Usar elementos alheios ao processo de escrita podem servir de ajuda para fugir da crise criativa, mas a escolha deles tem que ser cuidadosa. Veja só o exemplo de William Burroughs, que se utilizava de alucinógenos para escrever seus textos. Ou o caso de Charles Bukowski e suas histórias cheias de álcool e pessoas bizarras. Imagine se eles escrevessem sobre o efeito de… sei lá, suco de ameixa. As obras deles não seriam nada do que são hoje. Nesses casos, escrever com a mente alterada pode servir de algo, o que não está sendo o meu caso esse momento.
Mas crises criativas tem seu lado positivo, por incrível que pareça. Podem durar semanas, tanto tempo que olhar para um papel em branco ou para o editor de textos do PC causa raiva, medo, ódio e outros tantos sentimentos negativos que tem seu ápice no momento em que ou você destrói seu PC ou perde seu tempo com outras coisas para nunca mais ter que olhar aquilo. Mas quando o bloqueio termina e as palavras saem de seus dedos com a fluidez necessária para fazer sentido ou para ter alguma utilidade, supera qualquer tempo que ficou sem escrever. E também, a vontade de compensar o tempo perdido faz com que as idéias saiam de sua cabeça a toda velocidade, que é capaz que você acabe esquecendo de alguma durante o processo de escrever as outras mais importantes.
Tudo isso serviu para umas coisas. Aprender que escrever bêbado nem sempre é um fator positivo, que as primeiras cosias que saem de seus dedos têm que ser editadas não importa o quão pareçam legais de primeira e que tentar escrever algo quando se está de saco cheio quase nunca será algo que irá te agradar quando você ler depois. Mas acredito que servirá de algo pra vocês. Até segunda que vem.
Coletâneas de historias são coisas interessantes. Vamos pegar de exemplo um daqueles livros da seleções, aqueles com papel ruim e histórias que podem ser consideradas best sellers no… Zimbabue. Não que todos tenham histórias ruins, não é isso que irei falar aqui, pelo menos não hoje, não estou a fim de falar mal de alguma coisa.
Mas voltando as coletâneas de histórias. Cada livro dessa coleção possui 4 histórias completas. Sempre tem uma que pode ser considerada a principal, duas que podem ser classificadas como medianas e a última que direi que está ali só pra cumprir a meta. Normalmente ignorada, essa história quase sempre é deixada pra ler por ultimo ou nem ao menos e começada, o que pode se revelar um erro ou a salvação em alguma temporada sem nenhum lançamento ou sem nada que presta para ler.
Essa semana aconteceu algo assim, não comigo, mas sim com minha mãe, pessoa essa que faz um tempo estou deixando sem ter livros novos a mão, só porque ela odeia a idéia de comprar livros, coisa que gasto grande parte de meu salário, mas isso não vem ao caso. Ela veio me falando exatamente isso:
– Santhyago, sabe aquele livro da Reader Digest que esta lá em cima? Já leu aquela historia “O ouro de Stonewell”?
-Sei lá, devo ter lido faz tempo, nem me lembro mais.
Nessa parte, ela começa a fazer uma resenha do livro para mim, contando o básico da história, personagens, quem morreu até a parte que ela havia lido e muito mais. Ela é mais viciada em livros do que eu, mas tem o péssimo costume de contar o final das histórias. E veja só, estou me perdendo de novo, vamos voltar ao foco disso.
Isso fez eu me lembrar de um tempo atrás, na época que eu lia livros de contos. Sempre tinha aqueles que começavam chatos ou de enrolavam muito em certas partes e que eu, na minha vontade de ler algo menos chato, pulava o marcando pra ler depois, coisa que nunca acontecia. Nos tempos atuais, resolvi pegar um desses livros de novo para ver se conseguia ler. Não sei se foi o meu cérebro danificado que mudou ou eu que estava com mais paciência, mas a verdade é que consegui ler tudo sem pular parte nenhuma. O livro em questão era o “Numa fria”, de Charles Bukowski. Pausa para me vaiarem e me xingarem de burro. Admito que fui um erro ao deixar algo dele sem ler, mas estou tentando corrigir esse defeito.
Mas isso consegue ilustrar bem o ponto que quero chegar, no fim de tudo. Eu deixei essas histórias para trás, e quando resolvi as ler, elas se revelaram as melhores, aquelas que são dignas de estarem entre tantas outras histórias tão boas como as que havia lido antes.
Mas não tenho muita certeza se isso é bom. Eu facilmente esqueço algumas coisas, é capaz que tenha muitas dessas histórias que devo ter deixado pra depois e a memória de ter feito isso já nem existe mais em minha cabeça. Só ter a impressão de que isso pode ter acontecido me deixa meio desorientado, com aquela impressão de ter esquecido de fazer algo importante.
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