Não, olha só a tradução desse nome. Isso nunca muda, nunca vai mudar e, se um dia mudasse, provavelmente os brasileiros assistiriam menos filmes.
Um Louco Apaixonado conta a derrocada de Sidney Young: de promissor jornalista ao mais deprimente fracasso dentro da mais prestigiada revista de Nova York: a Sharps. Ele faz um monte de coisas erradas em Manhattan e tudo por razões equivocadas e, além disso, seu mau comportamento e suas brincadeiras vulgares causam desastres com conseqüências hilárias até que, finalmente o improvável acontece: ele ganha o coração de seu verdadeiro amor.
Sim, o filme é baseado no livro Como Fazer Inimigos e Alienar pessoas, de Toby Young. Eu me pergunto: POR QUE NÃO USARAM O MESMO NOME? Isso seria revoltante se este filme fosse um FBQPB, mas… não é o caso.
Eu diria que esse filme é um crássico, mas… é meio difícil encontrar quem conheça, mas provavelmente você já ouviu falar dele. Vamos ver se vocês ficam conhecendo, agora. Afinal, o que esperar de um filme dirigido por QUATRO diretores?
Mais um daqueles filmes que misturam o futuro, o passado e o presente, como Alta Frequência e Efeito Borboleta. Sim, mais um daqueles filmes onde o clichê é o combustível. Mas nem por isso o filme deixa de ser bom.
Finalmente o FBQPB está de volta! Era pra ele ter aparecido por aqui logo no início do ano, mas os debizadores tomaram conta. Enfim, agora, para o vosso desespero, o Filmes Bons que Passam Batidos é um quadro exclusivamente meu, até porque só eu entendi seu propósito. Então chega de enrolação!
Agora temos uma trilogia! O novo diretor é Olivier Megaton, que foi “diretor de segunda unidade” de Hitman. Bom, até aí nada demais, e o cara não dirigiu filmes muito conhecidos. Louis Terrier dirigiu o primeiro e o segundo filme de uma maneira espetacular, FATO. E agora? Vai sobrar pro Jason Statham carregar o filme nas costas ou Megatron vai CHUTAR BUNDAS também?
Abaixo a sinopse da bagaça. Mas, quer saber? Eu recomendo a NÃO-leitura da bagaça. Ela tem um certo teor de spoiler, infelizmente.
Em Carga Explosiva 3 encontramos Frank Martin forçado a transportar Valentina, a filha seqüestrada de Leonid Vasilev, cabeça da Agência de Proteção Ambiental da Ucrânia. Ela a leva de Marselha, passando por Stuttgart e Budapeste, até acabar em Odessa, no Mar Negro.
Ao longo do caminho, com a ajuda do Inspetor Tarconi, Frank precisa lutar com as pessoas que o forçaram a aceitar a tarefa, agentes enviados por Vasilev para interceptá-lo, além da falta de cooperação de Valentina. Apesar do comportamento cínico dela e da resistência dele em se envolver, Frank e Valentina se apaixonam, enquanto fogem de seguidas situações que ameaçam suas vidas.
CLICHÊZÃO DETECTED. MIMIMI em um filme desta franquia é algo praticamente INADMISSÍVEL, véi! O jeito é deixar o lado xiita de lado, junto com o cérebro, e ver no que vai dar.
Essa foto já diz que vai ser do caralho, falaí.
Bom, em uma época onde Jason Bourne e James Bond saem na porrada praticamente sozinhos, já era hora de Frank Martin aparecer pra falar quem manda ali. Não tem jeito, o cara chuta a bunda até do cramunhão. Só não chuta a bunda da ruivinha que ele tem que carregar, o que resulta em uma cena PERTURBADORA de MIMIMI que dura quase uns 10 minutos, se bobear. Dava pra ver mel escorrendo pela tela.
Mas eu não estou criticando. Eu reconheço que é realmente difícil manter uma franquia sempre no mesmo nível, sem escorregar E soar repetitivo. Frank Martin ia amolecer alguma hora, e a hora foi essa. A ação continua eletrizante, ainda é um filme orgasmático de se ver. Quer saber? Porra, ousaram em colocar uma historinha, um mimimi ali no meio. E foram bons nisso. MUITO bons.
Clichês? Cara, é um filme de ação onde o protagonista só falta desviar de balas, esqueça os clichês. Eu diria que Carga Explosiva 3 é o filme mais envolvente da franquia. Sério, eu não me empolgava tanto no cinema desde Homem de Ferro. É MUITO do caralho. Se você ainda não viu Quantum of Solace, você ainda tem a chance de não se decepcionar com aquilo e assistir a este filme espetacular.
ES-PE-TA-CU-LAR!
Parabéns aos produtores, e obrigado por fazerem não só o filme de ação do ano, mas também o melhor filme da trilogia Carga Explosiva. Acertaram até na trilha sonora!
Carga Explosiva 3
Transporter 3 (100 minutos – Ação) Lançamento: França, 2008 Direção: Olivier Megaton Roteiro: Luc Besson Elenco: Jason Statham, Françóis Berléand, Robert Knepper, Natalya Rudakova
O primeiro foi espetacular. E agora? Teremos uma decepção ou Louis Leterrier e Jason Statham vão mostrar que quando o assunto é chutar bundas eles SABEM o que estão fazendo?
Frank Martin (Jason Statham) é um ex-agente das Forças Especiais que trabalha atualmente como transportador de itens valiosos. Frank atualmente trabalha para a poderosa família Billings, como favor a um amigo. Aos poucos ele fica próximo ao pequeno Jack Billings (Hunter Clary), de 6 anos, a quem leva e traz da escola. Quando Jack é sequestrado Frank é obrigado a mais uma vez pôr suas habilidades em ação, partindo em uma tentativa de resgate.
Sim, agora o cara não é mais o “fugitivo” da coisa. Percebam que um certo clichê foi incluido na trama, chamando a decepção pra bagaça logo na sinopse. Ainda bem que os filmes não são sinopses.
Neo QUEM?
Com MAIS porrada e MENOS esteja com seu cérebro por perto que o primeiro filme, Carga Explosiva 2 chuta bundas logo no início, numa das cenas mais “Então tá” dos últimos tempos: A crássica como arrancar uma bomba… ok, sem spoilers. Aliás, esse filme é feito de crássicos, como a pancadaria com uma mangueira de incêndio e o salto de pernas abertas em cima de dois carros se chocando de frente.
Carga Explosiva 2 segue exatamente a mesma linha do primeiro. Ação de primeira, humor fino e efeitos especiais espetaculares. Como eu disse, este filme vai ALÉM disso, superando o primeiro. Até a trilha sonora melhorou. Empolgante do início ao fim, definitivamente.
E a inclusão da gostosa que chuta bundas? Foi muito boa, é claro. Só é triste ter que ver o Frank tendo que dar umas palmadas nela, mas tudo bem. Ela poderia ter preferido virar churrasquinho logo no início. Eu comia.
E, por favor (eu REALMENTE preciso dizer isso): Se você é fã de Titanic, mantenha-se longe deste filme. A última coisa que eu quero ler/ouvir é “AIIIIN TEIN MUINTA MINTIRA NECI FIUME”.
Carga Explosiva 2
Transporter 2 (87 minutos – Ação) Lançamento: EUA/França, 2005 Direção: Louis Terrier Roteiro: Luc Besson e Robert Mark Kamen Elenco: Jason Statham, Alessandro Gassman, Amber Valletta, Katie Nauta, Matthew Modine, Jason Flemyng, Keith David, Hunter Clary, Shannon Briggs, François Berléand
E finalmente Jason Statham pode começar sua carreira de melhor ator de ação dos últimos tempos. Essa poderia ser a resenha, aliás.
Frank Martin (Jason Statham) é um ex-soldado do exército norte-americano, que agora trabalha transportando cargas e vive em uma vila tranquila, na costa do Mediterrâneo. Martin segue sempre à risca o lema de nunca saber o que está transportando nem para quem é a carga, a fim de evitar problemas. Até que, após ser contratado por um americano apelidado de Wall Street (Matt Schulze), ele se envolve em uma grande problema. Após o pneu de seu carro furar Martin percebe que a carga que transporta está se mexendo. Passando por cima de suas regras, ele abre o porta-malas e descobre que lá está presa uma bela garota (Lai Kwai). Martin a solta, mas logo precisa fugir com ela de um poderoso chefão do crime asiático, Sr. Kwai (Ric Young), além de um policial (François Berléand), que investiga Martin por estar desconfiado que ele realiza o transportes de cargas ilegais.
Cavalheirismo.
Olha, o conceito “explosivo” da coisa remete mais a ação do que… uma carga explosiva. O filme não é uma espécie de Velocidade Máxima, os tradutores do nosso país que são uma merda. Então, deixando o nome do filme de lado, é bem aquilo que eu disse no início da resenha: Enfim Jason Statham começa a chutar bundas. Chega a ser um absurdo, mas é lógico, estamos falando de um filme desligue seu cérebro e divirta-se. Eu diria que Statham é o Steven Seagal E o Chuck Norris dessa geração. O cara bate DEMAIS.
A única coisa que me perturbou muito neste filme foi a maldita trilha sonora. As músicas são ruins DEMAIS, pelo que eu me lembre não há exceções. Em algumas cenas, a música não tem NADAVÊ com a cena. Em outras, elas estragam toda a sua empolgação. Triste.
Mas apesar disso, eu não boto defeito algum neste filme. Pra mim ele é perfeito pro gênero, além de superar expectativas. Sabe aquele filme empolgante que você tanto fala? Você vai esquecer ele após ver Carga Explosiva. Não estamos falando de pancadaria e explosões, estamos falando de pancadaria PRA CARALHO, explosões E situações geniais. É um filme de ação, afinal. Se você aposta em filmes do Oscar, este filme não é pra você.
Dica: Você vai precisar de fôlego. E tente não sair com o carro após o filme.
Carga Explosiva
The Transporter (92 minutos – Ação) Lançamento: EUA, 2002 Direção: Louis Leterrier, Corey Yuen Roteiro: Luc Besson, Robert M. Kamen Elenco: Jason Statham, Qi Shu, Matt Schulze, François Berléand, Mr. Kwai, Doug Rand, Didier Saint Melin
Eu não sou sonysta, muito menos nintendista. Mas é fato que meus olhos são para o PS3, até porque eu também ficaria furioso vendo meu Xbox 360 indo pro saco com aquela putaria toda do Ring of Death. É espetacularmente broxante comprar um console e torcer pra que ele não queime antes de salvar o game.
Pois bem, essa merda aconteceu com um puto aí. Lógico que, quando fiquei sabendo, me MIJEI de tanto rir da desgraça de vosso amigo. FRAAAAAAAANGO.
Vocês devem estar ansiosos para assistirem a este filme. Eu também estava, apesar de nunca ter jogado o tal jogo. Bom, poderia resumir esta resenha assim: Espero que a decepção fique só com quem não jogou Max Payne.
Baseado em um videogame interativo de grande popularidade, Max Payne conta a história de um policial que decide agir por conta própria com o objetivo de encontrar os responsáveis pelo brutal assassinato de sua família e parceira. Obcecado por vingança, sua investigação o conduz por uma jornada de verdadeiro pesadelo em um mundo sombrio. À medida que o mistério se aprofunda, Max (Mark Whahlberg) se vê forçado a combater inimigos sobrenaturais e a enfrentar uma traição inimaginável.
A sinopse já não traz muita coisa, então a gente fica esperando por ação e por efeitos especiais espetaculares, afinal, é ISSO que esperamos de um filme baseado em um game. E é ISSO que vimos nos trailers. Mas é como esperar que Jesus volte, sinceramente.
O filme tem um começo que empolga, a tal cena com Max afundando no mar. Cria uma expectativa fodida. Com o passar do tempo, você não sabe se está vendo um filme de ação, suspense, ou drama policial: a coisa esfria muito. Sabe quando dizem “ah, toda ação desse filme está nos trailers”? É exatamente o que acontece aqui.
Fox atirando pra todos os lados.
Eu ia botar a palavra “SPOILER” em letras garrafais pra falar isso, mas acho que vale mais à pena trazer a realidade pra vocês: Não há inimigos sobrenaturais. Não é o novo Constantine. Sobrenatural são os furos no roteiro.
Se ao menos o fim compensa? Não. É claro que guardaram as melhores cenas de ação pro final, mas é bem ali que vemos bullet-times desperdiçadas e cenas em câmera lenta tentando forçar algum tipo de emoção. O que era pra ser um confronto final EMOCIONANTE, se baseou em vermos o que acontece com a neve que está em cima da arma em um disparo. Legalzão, né?
Max Payne
Max Payne (100 minutos – Ação / Policial) Lançamento: 2008, EUA Direção: John Moore Roteiro: Beau Thorne, Sam Lake (game) Elenco: Mark Wahlberg, Mila Kunis, Beau Bridges, Ludacris, Chris O’Donnell, Amaury Nolasco, Olga Kurylenko