Aqui você leu informações sobre a nova banda de Phil Anselmo (Ex-Pantera, Ex-Superjoint Ritual e atual Down), Arson Anthem, uma banda de punk cru beirando o Metal, é claro. Então, se liga no vídeo abaixo, com dois sons da banda. Pelo que consta no Youtube, os sons são Intro e Foul Swoop:
A banda lançará seu EP (que levará o nome da banda) no dia 19 de Fevereiro, e os caras tem um MySpace (bem desorganizado, até). O último trabalho de Phil Anselmo foi com sua banda atual, Down, com o álbum Over the Under.
A banda de Max (vocal e guitarra) e Iggor Cavalera (bateria), ambos ex-Sepultura, contando também com Marc Rizzo (guitarra), Joe Duplantier (baixo) e a participação especial do baixista ex-Pantera e atual Down Rex Brown e de Richie Cavalera (Incite), Cavalera Conspiracy, finalmente lançou a tracklist de seu álbum de estréia, Inflikted:
1. Inflikted
2. Sanctuary
3. Terrorize
4. Black Ark
5. Ultra-Violent
6. Hex
7. The Doom Of All Fires
8. Bloodbrawl
9. Nevertrust
10. Hearts Of Darkness
11. Must Kill
Sanctuary será lançada como single no dia 3 de Março, e o álbum estará nas prateleiras no dia 24 de Março (Europa). A banda já havia lançado um som, Inflikted, e o vídeo ao vivo você confere abaixo:
Sensacional. Inclusive, a banda iria levar esse nome, mas tiveram que mudar o nome por conflitos com outras bandas que já usavam esse nome. O nome atual não é dos melhores, mas o som é. Agora é só esperar pelos próximos.
É isso mesmo. O Foo Fighters concorre ao prêmio de Gravação do Ano com a faixa The Pretender e ao de Ílbum do Ano, com seu último lançamento: Echoes, Silence, Patience and Grace. Agora, eles procuram por um fã pra tocar com eles a sonzeira The Pretender no palco do Grammy, junto com a Orquestra (Vai sonhando que seria baixo, guitarra ou bateria…). Duvida?
Porra, do carái. Como tá aí no vídeo, o endereço da bagaça é esse aqui, e a data da apresentação é no dia 10 de Fevereiro, em Los Angeles. E você não tem a mínima chance.
Opa, opa. Lembram de Asshole Mario? Pois é, eu prometi que ia voltar e trazer mais: Asshole Mario 2. Resumindo, alguém fez um hack com o jogo Super Mario World, tornando as fases EXTREMAMENTE difíceis, puro sadomasoquismo. Você viu (se não viu aqui, deve ter visto bem antes, já que os vídeos tem mais de um ano, acho). E vai ver mais.
Vídeos por ordem, lá vai:
O começo já é torturante, convenhamos. E a fase, então? Sem fugir do estilo, sempre trazendo uma novidade a cada vez que você pensa “me dei bem!”. Genial.
O bacana é que na única chance que você tem de ficar “maior” e assim se preocupar menos em morrer por encostar em algo, você praticamente é OBRIGADO a se livrar logo disso e voltar a ser o medíocre Mario de sempre. E, sabe que a parte da água aí foi até… fácil?
Cara, aquilo no finzinho, com as cordas, é assustador.
Navio afundado E fantasma, sensacional. A batalha contra o chefão é das melhores.
Ritmo FRENÉTICO, véi. E completamente non sense. Eu fico imaginando que tipo de amigo chamaria o outro pra jogar Asshole Mario em casa.
A lava se movimentando dá um enjôo danado. Mas taí algo que devia ter acontecido no jogo original.
Aqui, sua única escolha é… correr. E ser esperto, pra variar. No fim o cara detona como se o jogo fosse incrivelmente fácil. Puta merda.
Acho que a fase mais difícil. Chega a ser perturbador, pra variar. E o chefão? O mesmo do jogo original. Só que debaixo d’água e com fantasmas circulando. Por ser debaixo d’água, é mais fácil se esquivar e, pela primeira vez, você vê COGUMELOS, véi, pode ter até um na reserva. E no fim dá um pau tosco.
Queria saber o que está escrito em niponês aí. Deve ser algo como Você gosta de se foder legal, né? Tomanocu, né? ou ALL YOUR BASE ARE BELONG TO US, mas, mesmo sabendo que vocês vão discordar: Isso não faria sentido algum. Dá nos nervos ver o cara morrendo tantas vezes seguidas com erros tão… bobos. Não que seja fácil, mas é… incrível. Parece que chega um ponto e o cara fica de saco cheio, aí só resta ir pedir ajuda pro amigo fodão.
É isso mesmo, são DUAS PARTES, véi. A última parte é, basicamente, Só a luta contra o chefão. Que é impossível de se vencer, á primeira vista. Com calma você chega lá.
E a loucura acaba aqui.
Não tenho informações sobre uma possível continuação e, mesmo que tivesse, eu ficaria longe. Isso é perturbador, não vou conseguir dormir á noite. E espero que vocês também não.
Eu pensei em resenhar na estréia, mas não deu. Po, Natal, véi. Enfim, comecei a ver o filme sem muita fé, mesmo com aqueeeeela polêmica. Aliás, que comentário redundante de duplo sentido.
O Figurante.
Com Daniel Craig (Cassino Royale), Nicole Kidman (O Pacificador), Sam Elliot (Motoqueiro Fantasma) e Eva Green (Cassino Royale), nada me convenceu do contrário que o filme seria extremamente infantil e fantasioso. Até ver o filme. Bom, não deixa de ser infantil e fantasioso, porém, nada muito extravagante. Imaginei algo Disney Way of Life, e queimei a língua. Mas é claro que é mais um filme seguindo a linha Harry Potter Way of Life.
Bom, a pequena Lyra Belacqua (Dakota Blue Richards), órfã criada na Universidade Oxford, começa a seguir o misterioso Lorde Asriel (Daniel Craig), intrigada com um “assunto em especial”: O pó. Não, não pense bobagem, não estamos falando de uma garota viciada precocemente. O tal pó teria um efeito “estranho” nas crianças e em seus respectivos Daemons (Uma espécie de manifestação da alma em forma animal. Se o meu fosse um gato, eu venderia minha alma pro Diabo.), e todo mundo simplesmente não toca no assunto perto das crianças. Mas nem assim Lyra descansa.
:amd:
Só pra firmar que eu não li o livro, não faço idéia se seguiram bem a história e o carái a quatro.
Enfim, Lyra é levada por Marisa Coulter (Nicole Kidman) para o Norte, mas antes disso ela ganha um presente: Uma bússula de ouro capaz de ler a verdade, só que NINGUÉM sabe mexer nela. É claro que há uma profecia de que uma criança poderia lê-la, e o resto eu nem preciso falar. Lyra descobre que umas crianças, incluindo seu melhor amigo, estão desaparecendo além de desmascarar Marisa, fugindo dela e correndo atrás de respostas. Ela recebe a ajuda de uns camaradas (que ela acabara de descobrir que são mesmo camaradas), inclusive de um Urso Branco (de Guerra), o Iorek Byrnison (na voz de Ian McKellen). Um urso bêbado e descrente que havia perdido sua armadura, mas recuperou-a com a ajuda de Lyra. Então, o puto decidiu ajudar ela.
Ursinho de pelúcia?
E é aí que a coisa pega fogo, afinal, não iam botar um puta urso de quase 5 metros á toa, né. Meio enferrujado e cansado, o ursão mostra trabalho e ainda tem que enfrentar seu rival, um outro urso que o traíra. É lógico que por toda a treta você já pensa “VAI PERDER, VAI PERDER!”, mas eu não vou contar o fim sensacional da luta que, se o filme fosse uma bosta enorme, seria BOM só por causa dessa luta. Então, após atravessar kilômetros de neve, Lyra encontra o que procurava, mas é claro que não é tão simples assim.
Quase não dá pra lançar pseudo-spoilers, tenho que admitir. Mas o filme me impressionou e, sinceramente, eu não entendi o por que de tanta polêmica envolvendo ateísmo na bagaça. Ou eu sou burro demais, ou esse urso é tão herege que vai transformar todas as nossas criancinhas em ateus praticantes. Vai entender. O fato é que o filme é realmente bacana, pode desligar o cérebro e assistí-lo sem medo. Se um macaco amarelo, uma luta de ursos e as notáveis aparições de 15 minutos de Sam Elliot não forem o bastante para te convencer disso, vai lá ver seus filmes da Disney.
Como vocês puderam acompanhar no Nostalgia deste mês, eu escrevi sobre os “Dinossauros do Rock” que estavam voltando. Mas não dei minha opinião á respeito, preferi guardá-la para esta coluna. Querem ver como causar o pânico de fãs xiitas que ficam desesperados quando alguém fala mal de uma banda importante pra cacete? Bom, eu vou ser sincero. E nem vai adiantar falar pra esses fãs lerem este texto aqui, afinal, eles existem pra reclamar. Espero estar desfrutando das minhas férias longe do computador quando esses desgraçados aparecerem por aqui.
Led Zeppelin é uma das bandas mais chatas do universo. Sério, não dá pra sacar qual é a daquele vocalista. Não sei quem é pior: ele ou a Janis Joplin. Quando eu era pequeno, não via diferença.
The Song Remains The Same. Quando começa, parece que vai rolar um som dançante, aquela coisa bacana. Até Robert Plant começar a cantar. Escutem a música até o fim, ás vezes nem dá pra perceber que o cara tá cantando. Parece uma guitarra desafinada. Mas eu não estou aqui pra falar sobre a qualidade do vocal, mas sim sobre a chatice que é essa banda. Esse som é terrivelmente repetitivo e, não dá pra escapar, esse vocal é uma MERDA. Veja por volta dos 3 minutos e 20 o que ele faz, dá vontade de socar o teclado e pegar os cacos pra FURAR os tímpanos. São mais de 5 minutos de música enjoativa e o vocal deprimente. Por volta dos 5 minutos ele faz aquilo de novo, cara, é assustador. E esse é apenas UM exemplo. E se você fizesse como eu e pegasse a discografia dos caras pra ouvir em um dia? Se eu sou chato, a culpa é de VOCÊS.
Mas enfim, e aí? O Led Zeppelin foi a banda que fez mais barulho quando voltou aos palcos, foi incrível. Porém, espero que eles só tenham voltado pra matar a saudade, afinal, voltar a gravar discos na época de hoje é mudar o estilo da banda ou fazer um álbum falido. Tipo The Eagles, os caras voltaram do nada e a ÚNICA coisa que eles fizeram nesse tempo todo foi uma música conhecida. Lançaram um cd e, acreditem, acabou pra banda. Não tem por que eles continuarem insistindo, nunca vai ser a mesma empolgação. O mesmo pro Led, talvez fazer mais uns shows seja o suficiente, aí o jeito é dar o fim definitivo. É CERTO que, se os caras gravarem algo novo, vão cagar no pau. Smashing Pumpkins teve uma volta triunfante, porém, dá pra ver que os caras mudaram.
Cara, não dá pra reviver os Beatles e fazer eles gravarem um álbum novo IDÊNTICO aos trabalhos anteriores dos caras. Eles VÃO fazer algo mais contemporâneo, e isso vai broxar muitos fãs. Smashing Pumpkins não deixou muita gente feliz – leia MUITA gente. O mesmo pro Ozzy, com Black Rain. Eu gostei pra cacete do álbum, mas é certo que os tiozões fãs do cara que não se habituaram á música atual acharam uma merda, ou médio. Por isso que eu sempre digo: É burrice cobrar que uma banda faça sempre a mesma coisa. Não se trata apenas de adaptação aos tempos atuais, mas entrosamento, inovação e muitas outras coisas. É raro, RARÍSSIMO achar uma banda como o AC/DC, que não deixou de fazer Rock nem quando o primeiro vocalista morreu. Sério, eu nunca ouvi uma baladinha dos caras gravada em um violão e com diversos efeitos. Os caras SEMPRE foram Rock PURO, e isso torna essa banda a mais respeitável de todos os tempos. Eles não páram, e nem devem. AC/DC é nossa única esperança de continuar ouvindo Rock.
Aí você vem e me fala: Mas aquela gritaria desafinada do vocalista do AC/DC é PIOR do que a do Robert Plant. Você acha? Tá bom.
Os Sex Pistols foram ousados. Decidiram se reunir pra comemorar o relançamento do álbum Never Mind The Bullocks, que completou 30 anos em 2007. O que é Punk hoje em dia, cara? Aliás, o que é Punk e Metal na era EmoIndieBlack, onde o hype é ouvir baladinhas ridículas que chamam de “rock”, choradeiras cornudas que chamam de “emoção” e uma merda sem igual que chamam de “black”. Me corrijam, mas Black Music não era tipo Jackson Five (que também planeja um retorno)? Enfim, foram ousados, ou pelo menos os MAIS ousados. Por quê? O Ozzy sempre esteve na mídia, ele é um puta vendido. Indies idolatram Led Zeppelin, The Police, The Who e outras bandas clássicas. Smashing Pumpkins se enquadra no Rock mais resistente, ao lado de Foo Fighters, por exemplo.
Aliás, The Police, outra banda chata. Mas eu gosto de alguns sons dos caras, confesso. Guitar Hero tornou a música Message in a Bottle insuportável. Mas enfim, outra banda que, beleza, voltou com uma turnê. O Sting se manteve na mídia por um bom tempo, mas creio que os fãs da carreira solo do cara são diferentes dos fãs da banda. Então, rolaria um certo… estranhamento, ali. O ideal seria que os caras nem tentassem prolongar os shows.
Vocês VÃO me dar um pingo de razão: Esses caras deviam ter ficado quietos. Aposto que isso vai virar um hype e os tiozões de todo o planeta vão sair de suas respectivas tocas para levantar a bandeira dos dinossauros. É legal ver uma banda que acabou voltando, mas é ruim ver ela tentando voltar a trabalhar. A cagada no pau é CERTA.
Acho que ninguém fez essa pergunta ainda. Pelo menos pra mim. Bom, só acharam o nome feio. Enfim, ele tem uma explicação.
Quando o AOE era blog, o movimento emo estava em alta. Então, aproveitando o fato de que sempre um estilo novo surge, com um “new” na frente, decidi ser mais rápido e chutei o balde, satirizando o que estava por vir. Até então não veio, tudo que conseguimos foi usar o nome pra essa coluna. A sátira você pode ler aqui, mas eu vou reviver ela AGORA.
Ei, você. Sim, você mesmo. Tá cansado de apanhar? Tá cansado de usar maquiagem, ou de ter que fazer chapinha todos os dias? Que BOM que você veio parar aqui, rapaz. Chega de tudo isso, é hora de inovação.
O que é NEW EMO?
Não sei. Bom, New Emo se trata de uma EVOLUÇÃO do “movimento” emo. E quando eu falo de EVOLUÇÃO (repare nas maiúsculas), eu falo de evolução MESMO (mas uma vez, maiúsculas). Ser New Emo é poder abrir o zíper, bater o pau na mesa e falar bem alto: UMA RODADA DE SALAME PRA GALERAAA!!!
Já explico.
Como se veste um New Emo?
Quem aqui falou em roupas? Porra, roupa só serve pra dar mais trabalho pra brincar de papai new emo e mamãe new emo. É só um acessório, mais nada. Você não reconhece um New Emo pela roupa, não tem jeito. Um executivo, ou até mesmo um mendigo pode ser um New Emo, você nunca saberá ao certo. Aliás, saberá se você também for um New Emo, e eu não sei por que você ainda não é.
Nem o Bin Laden sabe. Ou…?
O que os New Emo fazem?
Qualquer coisa, ué. O que você esperava? Que eles praticassem passeatas a favor da castidade em cd’s virgens e excursões para churrascarias light? Não, New Emo não têm obrigação alguma em fazer algo. Aliás, têm sim: New Emo sempre se diverte, cês precisam ver.
E não tem nenhuma obrigação MESMO?
Bom, na verdade tem sim. New Emo não vota no Lula.
– New Emos sabem como aproveitar uma praia. Hihihi.
O que um New Emo escuta?
Caraleo, que merda de pergunta é essa? Escutam o que gostam, po. Se um gosta de Calypso e o outro gosta de… Led Zeppelin, infelizes sejam eles. A maioria, pelo lado “sentimental”, escutam músicas mais “tocantes”. Exemplos? Bom, podemos citar músicas como One, do Metallica; Chop Suey!, do System Of A Down; Mercedez Benz, da Janis Joplin (quem nunca se comoveu de RAIVA ouvindo essa música?); Cemetery Gates, do Pantera; Chico Mineiro, do Tonico E Tinoco… essas coisas nas quais você até pode se identificar, conhecer alguém que se identifique ou até mesmo ficar com pena do ocorrido, contado na música. É, New Emo gosta de música, tanto que acabam “participando” delas. É como ler um livro e mergulhar na história, mas isso é perca de tempo. Ouvir música e pegar alguém sim, é interessante.
O que eu preciso ter/fazer pra ser um New Emo?
Primeiro você precisa ser quente. Depois, você deve ter um pingo de sentimentalismo, olha só que coisa meiga. Mas nada de parar de comer carne porque os bichinhos sofrem, parar de cagar porque seu cu dói ou deixar seu vizinho ouvir Funk todos os dias só porque ele tá se divertindo. Acredite, é mentira. NINGUÉM se diverte ouvindo Funk. Mas enfim, o “Emo” não tá no nome só pra enfeitar. Como vocês sabem, Emo é uma abreviação para “Emotional”, o que significaria “Emocional”. Então, seria “New Emotional”, “Emocional Novo”? Nah, New Emo algum se importa com traduções. É só um nome bonitinho, mas tem seu significado sim: New Emo que é New Emo fica bem só de fazer alguém rir, por mais que a piada seja uma bosta, veja só você. E nem que seja matando uma barata ou comprando a camisinha certa; New Emo liga para certos valores sentimentais deixados de lado hoje em dia. New Emo é o que o mundo precisa pra ser salvo. Nem que nos mudemos pra Marte.
De onde surgiu tudo isso?
De uma mente corrompida e doentia como a minha. Aliás, da minha mente. Como não tem graça nenhuma chorar o dia inteiro, vi mais graça em criar algo engraçado pra fazer alguém rir, o que é bom pra mim. Emo gosta de chorar, Punk gosta de reclamar, Metaleiro gosta de usar calças apertadas… New Emo só não é funcionário público porque já inventaram esse nome antes de mim, então deixa pra lá.
Resumindo, qual é a ideologia?
Porra, ainda não entendeu? Todo mundo reclama que Emo só sabe chorar, né? Então, New Emo não é de chorar. Se alguma coisa dá errado, o New Emo conserta. Ou parte pra outra, é simples. Procês que dizem que Emo é uma “apologia a tristeza”, New Emo não tem nada a ver com isso, já que emoção não remete a tristeza. Eu poderia dizer que Jerry Seinfeld é New Emo, mas ele não tá nem aí pra isso. E isso tudo aqui já tá me comovendo, vou ler um gibi do Cascão. Aliás, New Emo toma banho, que fique bem claro.
E o lance do salame?
Salame é uma boa pra acompanhar uma cervejinha, não acham? Então, se vocês preferem azeitona, que seja. Eu prefiro salame. E com um limãozinho, por favor.
Isso é um limão.
Ser New Emo é ser amigo dos cobradores e motoristas de ônibus, afinal, New Emo nunca sabe qual é o ponto de ônibus certo pra se parar. Também não sabe qual ônibus pegar e nem explicar pra onde vai, mas isso é outra história. Enfim, New Emo é como Matrix: Liberte sua mente e seja mais criativo que eu, que não consegui fazer uma comparação decente e to enrolando até então. Todo mundo quer ser New Emo, mas poucos conseguem ser. E você, já tentou ser New Emo hoje?
É isso. É claro que hoje em dia eu mudaria boa parte do que foi dito, mas não me envergonho do texto. Muita gente levou a sério e até se revoltou. Mas o que fazer com essa gente, né?
Como eu havia dito aqui, os caras do Smashing Pumpkins disseram que algo novo estava por vir. O que está por vir? No dia 2 de Janeiro será lançado no iTunes o EP acústico American Gothic, com apenas 4 faixas: The Rose March, Pox, Again, Again, Again (The Crux) e Sunkissed.
Billy Corgan já havia tocado a música The Rose March em uma de suas apresentações solo, então, alguns fãs da banda já conhecem o som. Bom, confesso que eu esperava algo “mais” que um EP acústico, mas já tá valendo. Pelo visto, a banda voltou pra ficar.
Zeitgeist foi o último trabalho dos caras, álbum que marcou a volta da banda e entrou para a lista de melhores do ano. Como o álbum foi lançado meses antes do lançamento do site mais quente da galáxia, ainda não houve um review. Se tudo der certo, até o fim do ano vocês se deliciarão com muita música boa.
Chow Yun-Fat (Piratas do Caribe – No fim do Mundo) foi o escolhido para o papel de Mestre Kame no filme de Dragon Ball Z. Compare:
Já foram escolhidos: Goku, Piccolo, Chi Chi, Mai, Yamcha e Bulma. A pergunta é: Essa pequena mistura de orientais com ocidentais não vai dar uma… bagunçada?
Enfim, agora só falta Son Gohan, o avô de Goku, segundo os primeiros comunicados de quem estaria no filme. Boatos de Vegeta existem, mas eu acho improvável. E a Fox promete essa beleza pra Agosto de 2008. O filme já está sendo gravado, no México, com a direção de James Wong (O Confronto).
Meio que continuando com o assunto da coluna anterior, outra coisa que enche o saco, principalmente nessa onda INDIE, é o fato de as pessoas ouvirem algo cult por… status. E isso seria uma forma um tanto quanto irônica de fugir do “lado podre” da mídia, afinal, enquanto eles jogam um 50 Cent na sua cara, você compra um disco do Frank Sinatra. Sem saber o que o puto toca, mas “todo mundo diz que é bom”.
Ser cult é uma bênção pra muita gente. Hoje eu vou ouvir MOZART, quando este cd do The Magic Numbers acabar! Ah! Preciso ler meu livro do Franz Kafka e devolver a fita cassete do filme Laranja Mecânica pro meu amigo. Ai, vou aproveitar e dar a bunda pra ele! Afinal, com todo respeito, até isso é sinal de status hoje em dia.
Beatles é o MAIOR exemplo de cultura musical de todos os tempos. Muitas pessoas conhecem três músicas da banda e já colocam ela no TOPO da lista “Minhas bandas favoritas”. Aí, de vez em quando, pesquisam ou ficam sabendo de algo sobre ela e começam a comentar á respeito, principalmente quando o puto tem um blog. Um blog cult. O cara lê seis livros por semana, ouve INDIE, Sinatra, Beatles e fala mal pra cacete de Emo e Metal, assiste a todos os filmes do Bogart e cita Shakespeare sempre que pode. Se isso é seu estilo de vida, ótimo, pelo menos você não é religioso. Como, não? Ser ateu é ser cult. Aí, só falta você ser vegan, blogueiro, poeta ou qualquer outra merda. E ir a teatros. E assistir musicais.
Na boa?! Ser cult é ser chato pra cacete.
Mas enfim, indo direto ao ponto, algo que me deixa mais indignado com os indies é o fato de eles pensarem ter um PUTA conhecimento musical sem ao menos saber do que está falando. Alguns sabem de tudo sobre certa banda, têm na ponta da língua todos os nomes dos integrantes, sabem o que cada canção representa… tudo na teoria. É RARO você achar alguém que REALMENTE goste dessas bandas; muita gente passa essa impressão mas na verdade escuta Rick & Renner. Por exemplo, nos tempos em que o Nirvana bombou (após a morte, lá pra 2000 você só via puto com a camisa do Nirvana), o que era ROCK DE VERDADE? “Nirvana”. Quem era DEUS? “Kurt Cobain”. Qual era o tamanho do PAU dele? “Peraí, deixa eu tirar ele da minha bunda pra medir”. Comecei a pegar nojo da banda por causa dos fãs, que nem sabiam se gostavam mesmo da banda, mas ouviam porque era o hype CULT da vez. Do outro lado, o lado podre da mídia jogava pagode na nossa cara. E todo mundo ouvia, mas NINGUÉM admitia.
Música virou status pra muita gente, isso é deprimente. No início, era diversão, sentimento. Depois, atitude, protesto. Suicídio. Viadice. Agora, status. Vista sua calça jeans colada e a sua camisa do Jim Morrisson, você será respeitado e bem olhado pelos cults por aí. O que você escuta, não importa.