É isso mesmo: Brian Johnson, vocalista do AC/DC, disse que Malcolm e Angus Young estão preparando novidades pra nós, fãs da banda. Eles estão em estúdio, mas ainda não tem nome e nem data de lançamento pro cd que está pra vir.
Sério, não tenho o que dizer sobre isso. É AC/DC, impossível esperar algo ruim dessa banda que só fez coisa boa nesse tempo todo, até quando o Bon Scott morreu. É impossível esperar algo ruim até mesmo na época em que TUDO que volta fica ruim. Mas também é bom não fazer muita festa, vai ver não é bem um álbum novo que está por vir. Vai ver os caras estão em um estúdio… de fotos.
Tá, essa foi péssima. Enfim, se você é fã de AC/DC, não DESGRUDE do AOE. Sério.
Aqui você ouviu uns sons da banda Inflikted, projeto dos irmãos Igor e Max Cavalera. Nessa semana os caras tiveram que mudar o nome por conflitos com outras bandas que já usavam esse nome, então decidiram dar o nome ao projeto de Cavalera Conspiracy. Pena, eles já tinham até um MySpace.
Mas… Cavalera Conspiracy? Sério, isso pode ser nome de qualquer coisa, MENOS de uma banda. Uma linha de produtos cosméticos levaria esse nome sem problemas, na minha opinião. E daí que o nome Inflikted já está em uso? São os fundadores do Sepultura, as outras bandas que procurem outro nome. E, sim, pelo que os caras falaram, mais de uma banda já usa esse nome. Podiam fazer como aqueles bots de email que te dão outra dica quando você quer cadastrar um email já existente, manja? Inflikted88, Infliktedmylove, Infliktedemo, Infliktedhouseinthelake, Infliktedetc.
Piadas a parte, eu estou ansioso pra ouvir mais sons dos caras. Vamos esperar.
Porque brasileiro não nasceu pra fazer Rock. Demora muito pra cair a ficha: Moramos no país que pára em época de carnaval. Rock não tem espaço no Brasil.
Os anos 80 e o começo dos 90 foram o começo e o fim do Rock por aqui. Bandas fenomenais como Plebe Rude, Ultraje a Rigor, Titãs, Paralamas do Sucesso, e também as ruins como Barão Vermelho, Legião Urbana e Capital Inicial, entre poucas outras, foram pioneiras no estilo. E sempre se ferravam pra conseguir levar o som deles pro maior número de ouvidos possível, afinal, por mais que fosse o “som da vez”, brasileiro não engole fácil esse tipo de música. E a coisa só começou a piorar quando vieram os anos 90.
Todo mundo morreu. Ou pelo menos boa parte. Agora, mais do que nunca, a mídia começou a investir no Rock. Quer ficar famoso? Então faça o que eu mando. Como todo aquele papo de censura, repressão e o caralho a quatro foram pro saco, o brasileiro parou de pensar e começou a gostar mais de músicas bestas: O auge do PAGODE, o início de uma nova era. O que era uma banda de Rock perto d’Os Travessos? Era… ruim. Aliás, Titãs gravando com Terra Samba foi a PROVA de que o Rock não ia dar certo por aqui. Titãs já era, por sinal. Cadê toda aquela essência e rebeldia do começo da carreira? Foram embora, e no lugar veio a grana. É muito melhor fazer baladinhas e músicas “aceitáveis” do que fazer Rock, a não ser que você queira fazer sucesso no exterior.
Agora, você discorda que o Rock aqui não dá certo? Então vamos argumentar. Quantos festivais de Rock extremamente conhecidos temos por ano? E de axé? Nem o Rock in Rio é mais conhecido que o Carnaval, aliás. Rock in Rio? Sim, aquele espetáculo que não é mais apresentado no Brasil pelo fato de que esse tipo de show não dá certo por aqui.
Agora, voltando ás bandas, algumas quiseram inovar e outras estragaram tudo de vez. Eu diria que a pior banda de todos os tempos é Mamonas Assassinas. Apelativos, sem graça, ruins e… aceitáveis para a nossa cultura. E conforme a mídia vai influenciando, algumas bandas vão sendo destruídas com o tempo. Titãs é a maior prova disso e, quem quer falar de Charlie Brown Jr?
Quando alguma banda internacional vem pra cá todo mundo faz a festa, afinal, não temos nenhuma banda brasileira á altura das gringas. ERRADO, temos muitas, mas ninguém quer divulgar elas quando se tem o grupo Calcinha Preta ai. E, pra derreterem cada vez mais o cérebro da nossa querida nação, a Coca tá ai. Babado Novo com CPM 22? Eles conseguiram juntar duas bandas ruins pra fazer um estilo pior ainda, e o que aconteceu? Foi mágico pra muita gente. E quem saiu ganhando foi o CPM 22.
Conversando com o Prosopopeio, colunista de games aqui do site, ele me deu a idéia de… dar idéias pra Coca. Sinceramente, eu só soube de essa mistura que acabei de citar, então não reparem se eu falar merda – até porque a idéia é essa. Vamos ás misturas:
– Simoninha com Charlie Brown Jr, o gênero mais cult da música brasileira.
– Caetano Veloso com Detonautas, vai mudar seu conceito sobre “música de macho”.
– Toni Platão com Fresno, o maior romantismo mela cueca de todos os tempos.
– Zeca Pagodinho com Sepultura, porque metal is a lie.
– Bruno & Marrone com Ultraje a Rigor, porque ainda falta estragarem essa banda.
– Tim Maia com Renato Russo, porque os mortos também merecem uma chance.
Não é atoa que, aqui em São Paulo, duas rádios que só tocavam Rock hoje em dia tocam de tudo. Temos 2 rádios “Rock” por aqui no meio de 502 rádios de Pagode e 6784 rádios piratas evangélicas. É por isso que não temos um Foo Fighters, por exemplo, não há espaço. Não é a cara do brasileiro.
Então, quando seu pai vier com essa história de “Você devia ouvir mais coisas do nosso país…”, fala pra ele que ele não entende NADA de música. Se trata de uma questão de qualidade, e não temos bandas boas no Brasil pelo simples fato de que não há espaços pra elas por aqui. Repito: Existem bandas boas, mas elas não têm espaço para terem seu trabalho reconhecido pelo público. Não fazem festa na gringa quando uma banda de Rock brasileira vai pra lá e não por causa de preconceito, mas se trata de divulgação. Veja Sepultura, por exemplo, o maior exemplo de que a gente serve pra alguma coisa: Os caras faziam sucesso no exterior. Porque lá fora que pedem esse tipo de som. Aqui o que faz sucesso é axé, funk, pagode, mpb, é essa a cultura.
Lembra do guitarrista fodão do Rage Against The Machine e do Audioslave? Pois é, ele compôs a música Alone Without You após ver uma prévia do documentário Sicko, de Michael Moore. O filme fala dos problemas do sistema de saúde dos EUA, e Tom Morello autorizou que Michael Moore usasse a música nos créditos do filme. Tá curioso?
Antes de mais nada, aqui você viu que os caras do As I Lay Dying disponibilizaram o novo álbum, An Ocean Between Us, pra galera ouvir. Então, corre pra lá pra ouvir a bagaça enquanto lê esse texto. Isso é, se eles não resolveram tirar as músicas de lá.
Conheci a banda através de um amigo que me presenteou com o álbum Frail Words Collapse. Quando ele disse que a banda era cristã, fiquei com os dois pés atrás e, com isso, perdi o equilíbrio e soquei a cara no chão – mas não estamos aqui pra falar disso.
Lançado hoje, An Ocean Between Us começa com uma introdução daquelas que, você que curte metal, quando você escuta, SABE que algo MUITO foda está por vir. E não é dessa vez que você estará errado, a faixa Separation se une com a Nothing Left, OBRIGANDO você a aumentar o volume. Se não aumentar, você é tanga. Então, vá ouvir o acústico Sandy & Junior.
Eu gosto de músicas que se tornam uma só, dá a impressão de que os caras não querem que você desligue o som. E não dá pra desligar quando a faixa An Ocean Between Us começa a rolar. Não sei se os fãs dessa banda me SOCARIAM se eu fizesse uma comparação com SikTh, mas eu vejo algumas semelhanças entre as duas bandas. Se você não conhece SikTh, vá até o MySpace dos caras e ouça Bland Street Bloom. As semelhanças? O som MUITO BEM trabalhado, a gritaria, o peso, enfim… eu gosto pra cacete das duas bandas, injusto, até eu querer compara-las. Mas fica aí a dica pra você que não conhece.
Within Destruction já começa fazendo você ESQUECER que seu aparelho de som tem botões, tirando o de aumentar o volume. Estou ouvindo essa faixa nesse momento e não sei o que falar dela, é como se ela quisesse me tirar da frente do computador pra fazer um bate cabeça com o guarda-roupas. Mas isso seria imbecil, até mesmo pra mim. Se você não faz idéia do que eu esteja falando, devia ouvir Forsaken, um exemplo de Trash Metal com uma pitada de Hardcore Melódico. Se você curte Chiclete com Banana, vai se tocar que existe música boa nesse universo minúsculo. Importante: Eu sou a pessoa mais chata da galáxia, se tratando de música. Quando eu gosto de algo, eu me empolgo. Quando eu não gosto de algo, eu falo mal. Isso não é certo nem errado, é só uma forma de dizer que sou tWOW! Comfort Betrays é um ESTOURO, e eu não disse isso só pra tentar copiar a Priscila do Bom Dia e CIA, anunciando a Prova da Bexiga. Não tem como não se surpreender com esse álbum, se tratando de peso, principalmente. Ouça esse solo e veja como a banda ARREBENTA, dá vontade de SOCAR o baterista, mas isso seria ainda mais imbecil que tentar fazer um bate cabeça com seu guarda-roupas. Então, mantenha a calma, não vá morrer antes de acabar de ler essa resenha.
Pra dar uma aliviada, I Never Wanted. Aliviada em termos, claro, não vai começar um cover de Jack Johnson. Aliás, o preconceito com New Metal ainda existe? Sim, New Metal, em sua maioria, é uma porcaria. O que eu quero dizer é: As I Lay Dying pode passar a impressão de ser New Metal, mas você tem que saber diferenciar. Não que rótulos sejam importantes, então vamos falar de qualidade. New Metal é ruim, As I Lay Dying é bom, certo? A introdução e o fim dessa música não me agradam, então vamos falar de Bury Us All. As vezes, ouvindo esse vocal, dá saudades de Sepultura. Mas, sem querer julgar as duas bandas, As I Lay Dying me agrada MUITO mais. Os caras do Sepultura, na época do Max, mandavam bem pra cacete, isso é indiscutível. Porém, aquela coisa chamada gosto entra nessa. Eu não sou metaleiro, mas esse tipo de som, rápido, pesado e gritado, é o que me agrada. Eu levaria um tempo absurdo pra comentar sobre as duas bandas, então vamos pular essa parte, ignorem tudo que eu disse no fim desse parágrafo.
The Sound of Truth é uma das faixas mais melódicas do álbum. E, véi, como eu queria uma garganta assim. Já tive uma banda, e até tocava guitarra. Ouvir esse solo dá um aperto no peito do cacete, mas beleza, talvez eu sirva mais pra criticar do que fazer música. Cês não vão jogar essas pedras em mim, né? Por falar em solo, Departed começa com um riff agudo e um pouco monótono, com um fundo… tranquilo. Essa música, na verdade, é só uma “ponte”. Eu não entendo porque algumas bandas sempre colocam “pontes” assim no meio de tanta música boa, mas enfim. A faixa Wrath Upon Ourselves já chega ASSUSTANDO, depois de toda essa calma. Já estamos no fim do álbum, alguns ossos quebrados, 90% a menos de audição nos dois ouvidos, cordas vocais destruídas… e ainda fazemos air guitar. Isso tudo é muito violento pra você? Bom, quando eu falo de empolgação, costumo exagerar, mesmo. E, convenhamos, em shows de Metal é impossível sair sem, no mínimo, dores no corpo. Isso é coisa do Diabo? Se for, que bom que ele tem bom gosto musical.
E olha que a banda é de deus.
This Is Who We Are encerra o álbum sem deixar o peso, gritaria, e som muito, mas MUITO bem trabalhado de lado. E ainda acaba com um pianinho.
O que dizer desse álbum? DO CARÁI! Sério, se você é tão louco quanto eu, vai gostar do álbum. É óbvio que você não é tão louco quanto eu, mas se esse é o estilo musical que te agrada, As I Lay Dying não te deixa na mão. Te deixa surdo, rouco, podre, aí sim.
An Ocean Between Us – As I Lay Dying
1. Separation
2. Nothing Left
3. An Ocean Between Us
4. Within Destruction
5. Forsaken
6. Comfort Betrays
7. I Never Wanted
8. Bury Us All
9. The Sound of Truth
10. Departed
11. Wrath Upon Ourselves
12. This Is Who We Are
É impressionante a QUALIDADE dos clipes dessa banda. É uma pena que essa música não possa ter um clipe engraçadão, mas tá ai, um clipe simples e ao mesmo tempo muito bem feito.
Ano passado o Metallica apresentou duas novas músicas pro público: The New Song e The Other New Song. Nomes cretinos, né?
Enfim, o baixista da banda, Robert Trujillo, disse no ano passado que essas faixas não estarão no novo álbum da banda, que já está sendo gravado. Porém, The Other New Song foi tocada pelos caras no mês passado, e Robert Trujillo disse nesse ano que a banda chama a faixa de Vulturus, mas não sabe se esse será mesmo o nome da faixa. Ou seja, é bem provável que a música estará no novo álbum da banda, e os caras estão fazendo um suspense danado pra ver o que os fãs acham, ao meu ver. Afinal, o último álbum da banda, St. Anger, foi um lixo tão grande que é provável que os caras estejam querendo reaprender a fazer música com os fãs.
Quer ouvir o som? Beleza, vê o vídeo aí:
Reconheceu o som? Ouviu o solo? É METALLICA, VÉI! Mas não se anime, lembre-se de St. Anger.
Já a música The New Song, segundo o baixista da banda, é só um “experimento”, o que me convence ainda mais do que eu disse sobre a banda querer saber a opinião dos fãs. É provável que eles usem trechos desse som em outras músicas, ou algo do tipo, segundo Trujillo. Hm, não sei. Tire suas próprias conclusões:
Repare na samambaia que o guitarrista Kirk Hammet tem plantada em sua cabeça. Enfim, esse som lembra um pouco do que os caras faziam no começo da carreira, até. Tirando o vocal. Mas é como eu disse: Depois de St. Anger, vamos agir com cautela. Minha primeira impressão sobre as duas músicas: Os caras ainda estão na linha dos álbuns Load e Reload, que só não são os piores por causa do St. Anger, claro. Vale lembrar que o Metallica acabou no Black Album, após a morte do baixista Cliff Burton. Mas é sempre bom ouvir os solos dessa banda, e o solo de The New Song, puta que o pariu, é MUITO BOM!
Aguardem por novidades. Mas não aguardem por coisas boas, por mais que esses dois sons tenham agradado.
Bom, aqui você viu que os caras do Foo Fighters colocaram o novo single, The Pretender, pra galera ouvir. Mas tem um outro som que vai fazer parte do álbum Echoes, Silence, Patience and Grace que tá rolando no YouTube já faz um tempinho. A música é a Cheer Up Boys (Your Make Up Is Running), e ela sendo tocada ao vivo em uma qualidade não lá muito boa, você confere agora:
Som “leve”, convenhamos. Assim que sair um vídeo novo, quem sabe com essa música tocada no V Festival, show que rolou nesse fim de semana na Inglaterra, eu coloco por aqui. Falando nisso, nesse show os caras tocaram Up In Arms com ela, Virginia Hammond Grohl, mãe de Dave Grohl. Também mandaram um cover de Arcade Fire, Keep The Car Running. E, é claro, vários sucessos da banda.