Ou, ao menos, nada “limpo”. O cara disse em uma entrevista para a MTV gringa que passou semanas ouvindo Slayer. É claro que seria exagero esperar que o novo álbum do Foo Fighters, Echoes, Silence, Patience and Grace, entre pra história do thrash metal, mas é de se esperar algo que, ao menos, se aproxime a Probot, banda de metalzão formada por Dave Grohl há uns tempos.
Mas é só minha opinião. Agora é só esperar: 25 de Setembro sai o novo álbum do Foo Fighters! E, já adianto que terá material por aqui sobre o álbum, incluindo os outros da banda, e até mesmo projetos paralelos de Grohl. Não, não estamos falando de um especial. Bom, eu acho que não.
Acho que não há um assunto melhor pra começar uma coluna com esse nome: Gostos. Afinal, quem raios levaria o nome “New Emo” a sério? Nem os emos levariam a sério. Mas New Emo é apenas o nome da coluna de música, podem ficar tranquilos. Ou não, afinal, o primeiro texto dela é por minha conta.
Enfim, hoje em dia o babado é ser INDIE. E como não poderia ser diferente, todo babado é amado por uns, ignorado por poucos, e odiado por muitos. Os emos que o diga, comunidades que odeiam emos no Orkut só perdem pra comunidades do Chaves. Então, é assim: O babado (Não acredito que usei essa palavra três vezes no mesmo parágrafo) cai na mídia, e quem aderia ao babado anterior, passa a aderir esse – na maioria das vezes. Mas nada disso vem ao caso, foi inútil você ter lido esse parágrafo.
Agora, tente falar mal de Beatles, por exemplo. Ou fale apenas um “Eu não gosto de Beatles”. O que acontece? Uma MULTIDÃO vai te socar, enquanto outra louva a banda, dizendo que ela é a maior banda de todos os tempos, e também uma das maiores influências pras bandas de hoje. Fãs de Beatles não devem bater muito forte, então é aí que você levanta e se pergunta: “E DAÍ?”. Mesmo que a banda seja mesmo uma das maiores, não significa que você vai gostar dela. O conceito de bom e ruim é totalmente pessoal, é inadmissível o fato de que pessoas simplesmente ignoram esse fato. E isso não é só na música, é óbvio. Se você falar mal do Steven Seagal, os fãs dele vão querer fazer um exame de próstata em você com uma britadeita. “Mas eles têm o direito de reclamar, eles são fãs!”. Direito de reclamar qualquer um tem, mas o direito de criticar o gosto do outro, como eu disse acima, é inadmissível. Eu acho Led Zeppelin uma banda chata pra cacete, e a história da banda não vai mudar minha opinião sobre ela, afinal, se a música não me agrada, por que raios eu iria curtir uma das maiores bandas de heavy metal (Pelo menos naquela época) do mundo?
O ser humano é tão irônico a ponto de não saber usar a ironia de forma “correta”. Afinal, é irônico o fato de duas pessoas saírem na porrada porque uma ama Magic Numbers e a outra odeia. Que diferença faz? Um “Rolling Stones é uma merda!” é equivalente a um “Sua mãe é aquela alí? Ooopa, comia direto na faculdade, ela faz um boquete sensacional. Se pá, você é meu filho.” para uns, e pra quem não tem um pingo de senso de humor, isso aí é de se tirar do sério, mesmo. Mais algumas “traduções”:
– Beatles é chato pra cacete!
– Dormi com a sua irmã semana passada e obriguei ela a liberar a croaca.
– Elvis? Bela merda.
– Cara, você tá bem? Comi sua mina ontem e ela me passou chato!
– Rock é uma porcaria.
– Traí você com a sua melhor amiga, amor. Não, saí com essa na semana retrasada, to falando da Márcia, sabe? Então, dormi com ela ontem. Me perdoa?
Quando você for falar mal de algo que todo mundo gosta, melhor ficar quieto. Lembre-se sempre: Falar mal de algo idolatrado pela sociedade é ser diferente, e ser diferente, segundo a sociedade, é ser especial, segundo a AACD. O preconceito musical, literalmente, ultrapassa a velocidade do som.
Uma breve sinopse sobre o filme: “Agente 47“, o único nome pelo qual o protagonista é apresentado, foi “educado” pra ser um assassino de primeira e acaba sendo pego em uma ação policial. Não é nada: A Interpol e o Exército Russo estão na cola do cara. Mas ele não desiste e corre pelo Leste Europeu pra fazer seu servicinho pra misteriosa organização “The Agency”, e ainda corre atrás de quem armou pra ele. Mas o pior problema que 47 vai ter que enfrentar, é sua consciência, e ainda tem uma garota na jogada.
Agora que você já faz um pouco de idéia sobre o filme, segue o novo pôster:
E, de quebra, o trailer do filme:
47 é o último número no código de barras tatuado na nuca de… 47. O filme é baseado na série de jogos Hitman, e a estréia é prevista para o dia 31 de Dezembro aqui, no Brasil.
Essa imagem acima é a capa do cd da trilha sonora do filme dos Simpsons, que chegou ás lojas hoje, nos EUA. Hans Zimmer (O meeesmo que trabalhou com a trilha sonora de Rei Leão) compôs as 15 faixas que preenchem esse Donut, que tá na faixa de uns 20 dólares, e é edição limitada. E, é claro, entre essas 15 músicas, há a música de abertura da série na TV.
A trilha sonora do filme, literamente, dá água na boca. Ok, era só pra ter um trocadilho péssimo. E, só pra lembrar: 17 de Agosto, Simpsons: O Filme!
Enquanto o filme não estréia aqui no Brasil, não há muito o que se fazer. Mas se você AINDA não sabe, existe um site do filme, em que você pode criar um personagem com a sua cara, ou até mesmo dar uma volta pela cidade. Corre pra lá: www.simpsonsmovie.com
Simpsons: O Filme estréia no Brasil dia 17 de Agosto e, é claro, você vai poder conferir a resenha por aqui, e alguns artigos relacionados também. Tá chegando, tá chegando!
O segundo cara mais foda da galáxia, se falando de música, Josh Homme, decidiu ser… inusitado no novo álbum da banda de stoner rock Queens Of The Stone Age: “Vamos usar nosso lado feminino nesse álbum.” – Foi o que ele disse. E descreveu o álbum como “Obscuro, pesado, e elétrico, meio como um construtor de obras“. Após o, na minha opinião, fiasco com o álbum Lullabies To Paralyze, o Queens Of The Stone Age não esconde a falta que o baixista Nick Olivieri faz.
A faixa Sick, Sick, Sick foi a primeira divulgada, e ela conta com a participação do vocal da única banda ex-indie legal: Julian Casablancas, The Strokes. Aí você pensa: Pode ser uma mistura bacana. Mas… se não falassem que essa música é do QOTSA, provavelmente você diria que ela é de QUALQUER banda, MENOS do QOTSA. É quando você pensa “Puta merda, mané lado feminino, os caras mudaram de vez”. É isso que você vai dizer, ou disse, após ouvir o Era Vulgaris pela primeira vez. É claro que após o álbum Songs For The Deaf, seria quase impossível cobrar por um álbum melhor, mas não era de se esperar que uma banda como o QOTSA fosse cair tanto. É claro, tem o fator “Não temos mais o Nick Olivieri”, e muita gente diz que o fato de o Dave Grohl estar no comando das baquetas no álbum Songs For The Deaf foi primordial pra que o álbum fosse o melhor da banda. Grohl é o cara mais foda da galáxia se falando de música, mas não merece todos os créditos por esse álbum – e quem ouviu o álbum Rated R sabe do que eu estou falando.
Mas enfim, voltando ao Era Vulgaris, talvez eu esteja sendo dramático ao falar que os caras despencaram no quesito qualidade. O fato é que o som não é o mesmo, e ouvir a faixa I’m Designer, som… distorcido, é falar “ISSO não é QOTSA”. Battery Acid é outro exemplo de som distorcido, mas não se compara por ser dançante.
O que falar, no geral, sobre o “lado feminino” da banda? É um lado mais dançante, psicodélico, com algumas chiadeiras e efeitos que você não imaginaria que o QOTSA fosse usar algum dia. Ou imaginaria, já que os caras são criativos pra cacete e sempre trazem uma novidade em cada álbum. Deve ser por isso o drama. Talvez o estilo dos dois últimos álbuns não tenham agradado muito meus ouvidos, mas eu diria que o Era Vulgaris, em questão de criatividade, é superior ao Lullabies To Paralyze, que é BEM cru. Só ouvindo o álbum várias vezes pra perceber, por exemplo, que as faixas Misfit Love e Turnin’ On The Screw lembram um pouco os primeiros trabalhos da banda, e que, definitivamente, todo aquele scream do Nick Olivieri ficou pra banda Mondo Generator, e só.
O álbum ainda traz a faixa Make It Wit Chu, regravação do som I Wanna Make It Witchu, da banda Desert Sessions, baladinha bacana que traz ela, Brody Dalle, nos vocais de apoio. O som 3’s & 7’s, pelo menos em seu refrão, traz lembranças do álbum Songs For The Deaf. Suture Up Your Future lembra um pouco o álbum Queens Of The Stone Age, talvez. A faixa River In The Road traz Mark Lanegan, antigo guitarrista da banda, nos vocais de apoio. Taí outro que faz falta. Run Pig Run fecha o álbum com distorção e variações, e até alguns… assovios.
Resumindo, não espere muito do álbum Era Vulgaris, se você é fã da banda. Se você está a procura de algo diferente, pode se deliciar com o álbum. Afinal, o álbum A NÍVEL DE QOTSA, é… regular. O álbum A NÍVEL DE stoner rock, é fraco. Agora, o álbum A NÍVEL DE som diferente, é bacana. Ao menos a banda não deixou os fãs na mão.
Era Vulgaris – Queens Of The Stone Age.
1. Turning On The Screw – 5:20
2. Sick, Sick, Sick (Participação de Julian Casablancas, dos Strokes) – 3:34
3. I’m Designer – 4:04
4. Into The Hollow – 3:32
5. Misfit Love – 5:39
6. Battery Acid – 4:36
7. Make It Wit Chu (Regravação de “I Wanna Make It Witchu” da banda Desert Sessions, com a participação de Brody Dalle) – 4:50
8. 3’s & 7’s – 3:34
9. Suture Up Your Future – 4:37
10. River In The Road – 3:19
11. Run Pig Run – 4:48
Sinceramente, eu nunca imaginei que fosse sorrir lendo uma notícia da Disney. Eles comunicaram quarta-feira passada que vão erradicar fumantes de seus próximos filmes.
Ou seja: Nos próximos filmes da Disney, você não vai ver mais alguém fumando, ou até mesmo FALANDO sobre cigarro. Talvez nem aquelas plaquinhas “Proibido fumar” apareçam. Tá, seria exagero até mesmo pra Disney.
Agora, eu, um anti-tabaco? Que nada, o tabaco é um dos maiores controladores populacionais do mundo, eles garantem que os metrôs não fiquem tããão lotados na hora do rush. Eu só não suporto ver atores fumando durante os filmes, acho totalmente desnecessário. No filme Clube da Luta, por exemplo, Marla Singer fuma um atrás do outro, o que a torna mais broxante ainda.
Enfim, eu não vou muito com a cara da Disney, mas achei do caraleo. Só espero que eles não comecem com campanhas anti-tabagismo, isso enche o saco.
Em 1998, a HBO exibiu o especial “I’m Telling You for the Last Time“, do MESTRE Jerry Seinfeld, onde ele enterra, literalmente, suas piadas e depois faz um show Stan Up. E daí? Quase 10 anos depois eu decidi correr atrás disso, aí lembrei do YouTube. O vídeo tá lá, legendado, dividido em 8 partes. A boa é que subiram os vídeos pro YouTube no dia 25 de Junho desse ano, então eu não fico tão pra trás assim.
Enfim, fica aí a dica. Recomendo que sejam rápidos, as legendas aparecem em um décimo de segundo.
Parte 1. No cemitério, enterrando as piadas:
Parte 2. Começa o Stand Up (Uma legenda aparece logo no começo sem nexo algum, encaixem ela na parte em que não aparece legenda enquanto o Seinfeld fala), com piadas geniais sobre aeroportos e mais:
Parte 3. Piada muito boa sobre infância, doces e halloween:
Parte 4. Agora é a vez dos super-mercados e medicamentos:
Parte 5. Médicos e relacionamentos:
Parte 6. Esportes, piada sensacional sobre esqui:
Parte 7. Capacetes, lavagem a seco e uma fodástica sobre cavalos:
Parte 8. Hotéis e banheiros, última parte:
Na boa, eu vejo Jerry Seinfeld como o melhor comediante de todos os tempos e sempre esqueço de juntar uma graninha pra colecionar os dvd’s da série. Esse especial é sensacional, ri muito com umas partes. Outra boa dica é o Comedian: Nos bastidores da comédia, um documentário em que Jerry Seinfeld faz um corre por aí mostrando a cena Stand Up. Seria uma boa se tivesse uma resenha dele por aqui, né? E se a gente deixar pra época de lançamento do filme Bee Movie – A história de uma abelha, que será dia 07/12 aqui no Brasil e 02/11 lá nos EUA. É uma animação, e adivinha quem dubla a abelinha?
E os caras não param! Dave Grohl, o cara mais foda da galáxia, tá pra lançar com sua banda, Foo Fighters, o mais novo álbum: ECHOES, SILENCE, PATIENCE AND GRACE!
A playlist levemente ROUBADA do site oficial da banda você confere abaixo:
The Pretender
Let It Die
Erase/Replace
Long Road To Ruin
Come Alive
Stranger Things Have Happened
Cheer Up, Boys (Your Make-Up Is Running)
Summers End
Ballad Of The Beaconsfield Miners
Statues
But, Honestly
Home
O álbum sai dia 25 de Setembro! Inclusive, o álbum The Colour And The Shape comemorou 10 anos de vida e foi relançado no começo do mês. Um dos melhores da banda, senão o melhor.
Definitivamente, o MELHOR show dos Whites Stripes de todos os tempos!
Os caras faziam uma turnê pelo Canadá e, passando por St. John’s (Newfoundland), decidiram surpreender o pessoal com esse… show. Mais tarde, fariam um show “de verdade” em uma casa de shows por alí.
Já tem um tempinho que o vídeo tá rolando na internet, e a piadinha de que esse é o melhor show da banda é a mais contada. Mas pra mim não é piada, não vejo muita graça nessa banda, mesmo.