Uiara: Caso ainda tenha alguém que não assistiu esse que é o melhor filme de suspense já feito, só posso dizer SHAME ON YOU corra e alugue já. É bem provável que você tenha um amigo corno que já te contou o final, mas não deixe que isso te freie. Mesmo que seja MAIS interessante ver o filme no escuro (em todos os sentidos), como eu vi, é absolutamente impossível não ficar impressionado com a genialidade do roteiro e dos ângulos captados. Aliás, a resenha desse filme deveria ser simplesmente “Hitchcock”. Seria suficiente pra entender o padrão de qualidade. continue lendo »
Uiara: E se eu dissesse que a cena de musical mais incrível e aclamada do mundo nem é a melhor do filme que leva o nome dela? E melhor, as músicas são o pano de fundo perfeito pra contar como o som foi inserido no cinema. Não por acaso Gene Kelly serviu de inspiração até pra Malcon McDowell em Laranja Mecânica. Cantando na Chuva é insuperável no título de melhor musical de todos os tempos. continue lendo »
O arrogante e egoísta diretor de cinema Guido Contini se encontra lutando pra encontrar um objetivo pra vida e um roteiro para seu próximo filme. Apenas a uma semana do início das filmagens, ele procura desesperadamente por respostas e inspiração na sua própria vida, suas amantes e sua mãe. Como sua profissão caótica destroi sua vida pessoal, Guido tem que encontrar um equilíbrio entre criar sua arte e sucumbir a suas obsessões.
Vamos imaginar. Preparados? Você é um diretor com nomeações pro Oscar e pro Globo de Ouro por um grande musical. Cai na sua mão o roteiro adaptado de um dos filmes mais aclamados do diretor que está no top 5 de 10 entre 10 amantes de cinema. Esse filme já havia sido adaptado pro teatro em forma de musical e também tinha sido um sucesso. Você consegue um elenco que tem mais estrelas que o céu, cada um com seus prêmios no bolso. Pra completar, sua equipe (coreógrafos, estilistas…) também é reconhecidamente de classe A. Você, meu leitor anta amado, conseguiria estragar isso tudo? continue lendo »
Uiara: Esse filme mostra as consequências da devoção cega, seja para o bem ou para o mal. Manoel resume as agruras do ser humano, que não quer mais enfrentar que é o único responsável pelo próprio destino e assim obedece a ídolos religiosos ou populares pra procurar algum sentido na vida. Se você também anda atrás de um pro seu, Glauber Rocha pode te ajudar. Amém. continue lendo »
Uiara: Entre “dós” que são corsas e colinas que ficam vivas com o som da música, A Noviça Rebelde marcou gerações e não é difícil encontrar pessoas que digam sem pestanejar que esse é seu filme favorito. A cada vez que me perguntam qual é a melhor música eu mudo de ideia. O que não dá pra variar é que 10 entre 10 espectadores gostariam de ter tido a Julie Andrews como babá. continue lendo »
Uiara: Antes de qualquer coisa… Eu prefiro Chaplin. Afinal, essa parece ser a questão que define um cinéfilo pra muitos (mas não pra mim). Na minha opinião, Chaplin é um dedo mais engraçado que Keaton, o que, de forma alguma, quer dizer que Keaton não seja genial também. E se Chaplin puxava mais pro humor circense, Keaton conseguia fazer multidões cair na gargalhada só com o olhar e ISSO é algo que me faz tirar o chapéu. Na época do cinema mudo pessoas como ele faziam toda a diferença. Esse filme, que é o favorito de Keaton, foi inspirado por um episódio real da guerra civil, onde um cara tinha verdadeira devoção por uma locomotiva. continue lendo »
Uiara: Pra quem já estava se coçando por um filme do Tim Burton, cá está um que não obteve o sucesso que merecia. Ao falar de Ed Wood, que foi eleito por sei lá quem o Pior Diretor de Todos os Tempos, temos uma senhora lição de que é possível não “vender a alma” em Hollywood, mesmo que isso resulte em filmes de gosto duvidoso. Brigar com produtores pra que não mandem sua mensagem pro espaço e substituam por ideias que vendam melhor é uma arte um tanto esquecida e Ed Wood, com toda a sua estranheza, alcoolismo e gosto por se vestir de moça, era mestre. continue lendo »
Uiara: El Deseo S.A. presenta un film de Almodóvar y… digo, Carne Trêmula conta a história de Victor, um cabaço que cria uma relação imaginária com Elena. Um belo dia ele vai tirar satisfação com a moça e no meio do tumulto acaba dando um tiro em um policial. Anos depois Elena e David (o policial), que ficou paralítico, estão casados e Victor tenta se aproximar novamente. A história parece comum, mas NAONDE que um filme do Almodóvar é “comum”? Claro que no meio da história alguém vive bêbado, uma mulher ensina Victor a deixar de ser frouxo, tem traição pra tudo que é lugar e até as ações mais simples se tornam inusitadas… Tudo com aquelas cores todas dignas de um quadro surrealista. continue lendo »
Uiara: Você pode até dar uma de gostoso e dizer pros seus amigos que não se assustou com esse filme mas a sua mãe sabe que não foi bem assim, já que teve que te deixar dormir na cama dela por semanas depois disso. Com uma história simples e razoavelmente original pra época, Linda Blair habitou o pesadelo de gerações. Particularmente, não brinco mais com aquele jogo de fazer perguntas pros zumbis desde que vi pela primeira vez. Verde nunca foi minha cor e não acho crucifixos lá muito atraentes. continue lendo »
Uiara: Eu tenho a impressão que o Fritz Lang entrou numa máquina do tempo e deu uma olhada no século seguinte antes de fazer esse tempo. Quer falar de efeitos especiais revolucionários? Esqueça 2001. Metrópolis é que mostra umas cenas que me faz virar a cabeça pro lado ao tentar imaginar como é que aquilo foi feito antes da minha vó nascer. Filme necessário na lista de qualquer um que pelo menos finge gostar de cinema. continue lendo »