Sério… eu não entendo os produtores. Tudo bem que se Watchmen tivesse 3h, como queria Zack Snyder, realmente iria afugentar grande parte do público. Mas como explicar o corte da morte de Hollis Mason, o primeiro coruja? Mas nem tudo está perdido: ela virá no DVD “Director’s Cut”, com mais 34 minutos de cenas adicionais. E me baseando na qualidade apresentada já posso declarar que é compra obrigatória, sem exageros – beira a perfeição. De bônus ainda é possível ver o garoto lendo Contos do Cargueiro Negro. continue lendo »
Bem, estamos de férias. Pelo menos eu estou. Então, buscando dar uma folga para mim e para vocês, vou dar uma interrompida na minha série sobre movimentos cinematográficos (que vocês podem acompanhar aqui, aqui e aqui). Hoje começarei uma outra série, que deve ser recorrente aqui no Clássico é Clássico e que junta tudo o que vocês mais gostam: mulheres listas, filmes, vídeos e pouco texto. Para variar, não irei dar muitas explicações sobre as cenas pois estou sem saco de escrever eu acho muito mais válido você irem atrás das obras por curiosidade (se conseguirem ser alienados o bastante para não conhecer alguma). Ainda sim, selecionar e eleger as cenas não foi tão simples quanto pode parecer. Principalmente porque devido ao gênero escolhido, deixar algumas obras de fora iria incitar a fúria de milhares de nerds fãs. Antes de começarmos, vale lembra que são as cenas “mais famosas”, não necessariamente as melhores ou dos meus filmes favoritos, e menos ainda do “melhores filmes”. Com isso em mente, vamos lá.
Nas últimas duas colunas falei um pouco sobre dois importantíssimos movimentos cinematográficos da década de 20: o expressionismo alemão e o cinema americano de Keaton e Chaplin. E se esses movimentos são a prova viva de que filmes mudos podem, sim, serem vistos como entretenimento nos dia de hoje, os soviéticos vão justamente pela corrente contrária. Grande parte de seus filmes mais marcantes são, na verdade, ensaios e experimentos quanto a linguagem cinematográfica, sem se preocupar com roteiro ou atuações. Mas isso não é regra. E ainda sim, a importância que códigos nomes como Sergei Eisenstein, Dziga Vertov, Lev Kuleshov e Vsevolod Pudovkin tiveram para a constituição do cinema moderno foi tanta que não dá pra imaginar como tudo seria hoje sem eles. Basta dizer que eles foram as mentes por trás do processo de montagem. continue lendo »
Bem… na coluna passada falei sobre o movimento cinematográfico mais impressionante da década de 20: O expressionismo alemão. Mas foi dos EUA, que já havia sido palco do nascimento do “cinema moderno” com Griffith em 1915, que surgiram dois diretores, atores e roteiristas, que se tornariam sinônimo de cinema mudo: o todo poderoso Charles Chaplin e o não menos magnífico Buster Keaton.
Aproveitando o excelente post da Uiara sobre cinema alemão, eu resolvi acabar com a burrice de vocês abordar o movimento cinematográfico mais famoso daquelas terras. Antes de vocês falarem que não conseguem imaginar nada pior do que um filme mudo e europeu, saibam de antemão que se tratam de filmes realmente bons. Não se tratam de filmes maçantes que só os “intelectualóides” pagam pau. continue lendo »
O gênero musical é, entre os grandes gêneros, o mais abandonado. Embora tenha ensaiado uma retomada nesse começo de século com o excelente Moulin Rouge e o vencedor do Oscar de melhor filme, Chicago, não houve uma manutenção da produção. Desde então poucas obras surgiram, sendo os mais conhecidos o superestimado Dreamgirls e o divertidíssimo Hairspray. O resto se resume em produções da Disney, como High School Musical, Hannah Montana e Jonas Brothers. Mas nem sempre foi assim.
Nos primeiros 30-40 anos de cinema falado este era um dos principais gêneros da sétima arte. No começo eram as sinfonias vinculadas à grandes centros urbanos, como Berlim, Sinfonia de uma Cidade e São Paulo, A Sinfonia da Metrópole. continue lendo »
Para comemorar a estréia do Bacon Frito, resolvi escrever uma coluna extremamente pretensiosa: escolher doze filmes que excedem a condição de clássicos, verdadeiras obras primas, sem as quais o mundo do cinema não seria o mesmo. Não se trata de uma lista dos melhores ou mais influentes filmes já feitos, muito menos dos meus favoritos, mas daqueles que excederam os limites a modo de criar um novo patamar. Tão importantes que eu resolvi chama-los de hiperclássicos.
Chegar a uma lista final foi desgastante. Passei por, literalmente, centenas de clássicos, e escolher quais deveriam ganhar essa alcunha foi um teste dificílimo, que me colocou no limite, e minha meta foi demonstrar minha paixão e respeito pelo cinema. Quando penso nas grandes obras que tive que deixar de fora me bate uma grande agústia, mas que em compensaçã,o me deixa orgulhoso da lista final.
Além da Uiara, agradeço minha colega de aspirações (e quem sabe, parceira de projetos cinematográficos) Jullie, a qual espero contar com a ajuda em colunas futuras.
Mas deixemos de papo e vamos aos Hiperclássicos (dispostos em ordem cronológica). continue lendo »
A Partida conta a história de um violoncelista que volta à cidade natal com a esposa depois que a orquestra onde toca é dissolvida. Lá, começa a trabalhar como funcionário funerário e fica extremamente orgulhoso de sua nova profissão, apesar das críticas dos que o rodeiam.
Infelizmente pouquíssimos leitores vão dar atenção a essa resenha. Existe um gigantesco preconceito com filmes não-americanos aqui no Brasil. Eu mesmo (acostumado apenas com diretores renomados como Kurosawa ou Miyazaki) teria ficado com um pé atrás se tivesse lido a sinopse, mas as únicas informações que tinha era que se tratava de um filme japonês, mais recente vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro(em cima do sensacional Valsa com Bashir). continue lendo »
Ambientada no ano pós-apocalíptico de 2018, John Connor (Christian Bale) é o homem destinado a liderar as forças de resistência humana contra a Skynet e seu exército de Exterminadores. Mas o futuro no qual Connor foi criado para acreditar teve uma parte alterada pela aparição de Marcus Wright (Sam Worthington), um estranho cuja última lembrança é de estar no corredor da morte. Connor precisa descobrir se Marcus foi enviado do futuro ou se foi resgatado do passado. Enquanto a Skynet prepara seu ataque final, Connor e Marcus embarcam em uma odisséia que leva ambos ao centro de operações da Skynet, na qual eles descobrem um terrível segredo por trás da possível aniquilação da raça humana.continue lendo »