Negros, brancos, amarelos, índios, somos todos iguais, blá blá blá.
Esse foi provavelmente um dos chavões mais repetidos durante o século XX – e apesar de não existir ninguém que não tenha alguma forma de preconceito (seja religioso, étnico, de gênero, poder aquisitivo ou qualquer outro), é inegável dizer que luta pela igualdade racial não tenha surtido algum efeito.
Passamos por tempos tumultuados: escravidão, criação de grupos de extermínio, apartheid… Mas não se deixem enganar… estamos longe de transformar isso em passado.
A discriminação racial ainda ocorre seja pelo fato de termos um feriado da consciência negra, ou presenciarmos as eleições americanas virarem um espetáculo devido a vitória de um presidente afro-descendente, ou ainda por termos ótimos tópicos sendo mal interpretados e principalmente por vivermos sob uma medonha lei de cotas.
E claro que toda essa confusão também teve vez no cinema… e é sobre ela que eu vou falar hoje. continue lendo »
Olha eu aqui de penetra na coluna no quadro da Uiara.
Para compensar minha boa ação, falarei sobre a considerada “obra máxima” do cinema: Cidadão Kane, de Orson Welles (que também foi roteirista e protagonista, nesse que foi seu primeiro filme).
Como eu havia prometido darei continuidade ao assunto da coluna passada, e falarei sobre as principais injustiças cometidas na principal categoria do Oscar. Procurando evitar que a coluna se estenda muito, escolhi as cinco premiações que considero mais marcantes, e ainda assim, apenas se o filme injustiçado tiver sido indicado à “Melhor Filme”. Explicando dessa forma a ausência de obras como 2001: Uma Odisséia no Espaço.
Outro ponto importante a ser esclarecido é que estou levando em conta a superioridade do real merecedor sobre o atual vencedor. Então por mais que eu considere Crepúsculo dos Deuses uma obra prima, o vencedor daquele ano, A Malvada, também se trata de um ótimo filme.
Mesmo com todas esses atenuantes elaborar esta lista foi um trabalho árduo. Deixar clássicos como Dr.Fantástico, Apocalipse Now e Rede de Intrigas de fora, quase me fizeram transformar isso em um Top20.
Mas vamos ao que interessa. continue lendo »
Hoje tivemos a 81ª festa do Oscar, em uma festa diferente do que estamos acostumados, mas com premiações que seguem o padrão “careca dourado” de previsibilidade. continue lendo »
A maior festa do cinema está chegando.
E com ela a certeza de mais uma noite tremendamente injusta.
Não que eu esteja fazendo adivinhações, a minha afirmação se fundamenta já nas indicações. Wall-E e The Dark Knight não estarem concorrendo a principal categoria por preconceito com seus gêneros, é um exemplo claro. Mas para não ficar somente nele, alguém acha que O Curioso Caso de Benjamin Button merecia 13 indicações ao Oscar? Ou que Valsa com Balshir – uma animação israelense, favorita ao Oscar de melhor filme estrangeiro, não deveria estar entre os indicados a melhor filme animado? Ou como explicar a total ausência de Gran Torino, um dos melhores filmes de Clint Eastwood, na premiação? Vou parar por aí para não me desvirtuar do propósito da coluna. continue lendo »
Se vocês leram a coluna passada e se não leram, morram perceberam o quão subjetiva é a definição de clássico. Afinal quem define o que é bom e o que é ruim? continue lendo »
Bem, deixa me apresentar. Meu nome é Pedro Lauria, tenho 19 anos, faço faculdade de Geografia, moro no Rio de Janeiro e adoro cinema.
Isso é tudo que vocês precisam saber sobre minha pessoa. O resto vocês contratem um detetive e descubram.
Agora que já me apresentei, vou situar vocês do que se trata essa coluna. Clássicos do cinema. Filmes clássicos, diretores clássicos, atores clássicos, clássicos, clássicos e clássicos. Mas não se deixem enganar… antes de fechar essa janela, esqueçam aquela definição de clássico que vocês têm na cabeça: “pôôô, não vou aguentar um mala metido a intelectual falando sobre velharias que todo mundo fala que gosta, mas não suporta assistir cinco minutos”.
Eu sei que essa imagem irritante passou pela cabeça de vocês