No script, é o dia em que comemoramos um dos atos mais heróicos de nossa história, protagonizado pelo lendário Marechal Deodoro da Fonseca em cima de seu magistral cavalo, libertando o Brasil de uma vez por todas do arcaico sistema que consistia o império.
Nos bastidores, foi o dia em que um Marechal adoentado nem levantou da cama para dizer “digam ao povo que a República está feita”, solicitando as pressões de militares (Que estavam revoltados com a Guerra do Paraguai) e fazendeiros (Que não perdoavam o imperador pela Abolição da Escravatura).
E é isso que acontece. Na maioria das vezes a história verdadeira não é tão heróica assim. Daí o costume de enfeitar eventos que por si, não causariam um sentimento de orgulho e respeito pela população. Prática permanente na história das civilizações. continue lendo »
Primeiro por demorarem tanto a acertar o nome do Ash (Uma Noite Alucinante II) apesar da foto ridícula.
Depois por deixarem o maior personagem (POLÊMICA!) do maior ator de todos os tempos na escuridão de suas ignorâncias. Já que eu prometi uma coluna dedicada a suas pessoas caso acertassem, eu mereço tirar a semana de folga já que vocês não acertaram todos. Mas foram bem, dentro da capacidade limitada de vocês. As respostas seguem abaixo. continue lendo »
Sem enrolações hoje. Resolvi deixar as coisas mais divertidas dessa vez, tenho uma pequena aposta.
Se até as 9h do dia 08/11/2010, todos os spots estiverem preenchidos, com o nome certo de todos os personagens, criarei uma coluna especial para elevar o ego de todos os leitores que contribuiram para tal feito.
Claro que eu não faria isso se não duvidasse seriamente da capacidade de vocês. Morram. continue lendo »
Hoje vou falar de um dualismo que existe no mundo. E porque não, no mundo do cinema. A dicotomia entre a idéia produto (Proveniente do seio do capitalismo) e o que entendemos com arte. Ou seja, hoje é dia de ofender a “vanguarda”! How cool hã?
Bem, vamos deixar um pouco de lado as reclamações sobre o cinema brasileiro e brincar um pouco. Na imagem abaixo, se encontra 54 dos maiores vilões da história do cinema. O problema é que eu sou péssimo para recortar imagens e isso talvez dificulte um pouco o reconhecimento. Mas eu sei que vocês vão conseguir acertar dois ou três. Boa sorte. continue lendo »
Imagina que você mora em um país subdesenvolvido. Um país em que a idéia de “investir em arte/tecnologia” seja uma piada. Um país em que pessoas defendam algo tão tosco quanto o Zeebo. Ah, você não precisa imaginar. Você vive nesse país. E nele existem pessoas que realmente defendem o uso tosco da tecnologia desde que seja feito por mãos nacionais.
Meu deus, como alguém defende o Zeebo?
Essa pergunta me assombra tanto que…
Acorda ai seu elitistazinho, ninguém quer lançar a MILESTONE videogamística mas sim dar o primeiro passo numa alternativa viável a consoles gringos, e como toda iniciativa destas acaba esbarrando em coisas como preço e mal planejamento (Ou você acha que qualquer pobre comprava o primeiro Atari?).
Parem de pensar como os proselitistas (Olha, eu nem sei direito o que isso significa) que são e vejam o lado legal das coisas, num país que não valoriza absolutamente o entretenimento digital uma coisa assim é notável.
AHHHHHHH!!!!
Ela me fez criar uma hipótese. O brasileiro sofre de algo que eu chamo de Efeito Tec Toy
Quatro grandes nomes do cinema americano faleceram essa semana. Nomes que você com certeza verão ser homenageados na próxima entrega do Oscar, e de tão importantes merecem uma coluna apenas para relembrar/dar visibilidade às suas carreiras (Fazer o que se vocês não tem respeito pela sétima arte?). Deixemos de enrolação e vamos aos “comedores de capim pela raíz” da semana. Mas não sem antes guardar para a posterioridade a mensagem de carinho deixada pela Uiara, na minha coluna.
Uma passada rápida pra te xingar por roubar meu tema da semana.
Ok, ok. Até agora eu perambulei por alguns dos maiores clássicos nacionais, apontando seus vícios e problemas que tornam o Brasil – um país com uma potência cinematográfica exorbitante – em motivo de piada. Mas hoje eu vou falar de um, e apenas um filme, que com certeza não vai se tornar um clássico. Enquanto nas últimas décadas a indústria argentina e mexicana despontam na América Latina (Não vou nem chegar ao mérito de discutir que um filme peruano, A Teta Assustada, levou o Urso de Ouro e concorreu ao último Oscar, uma vez que ele aborda a estética da fome tanto quanto o Brasil – embora se assemelhe mais ao Irã (Potência de destaque do cinema mundial) – e cuja pobreza dá o tom da história, mas sem motivar o protagonista a certas ações, a Terra Brasilis continua em uma mesmice sem fim.
Calma aí. Acho que estou sendo positivo demais. Esse último ano apontou a decadência da indústria nacional. Quer a prova? continue lendo »
Na última coluna, vimos que alguns dos mais conhecidos filmes brasileiros como Lula – Filho do BrasilO Que é Isso Companheiro? e O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias vivem em um ramo da indústria cinematográfica nacional em que é muito difícil não absorver algo dos “filmes histórico-didáticos” produzidos. Recomendo que todos assistam ambos os filmes e depois comparem com o vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro desse ano, o argentino O Segredo de Seus Olhos. Mas deixemos assuntos passados para o passado.
Hoje vou falar do, possivelmente, maior problema do cinema nacional. Um problema que se alastrou de tal forma, que a nata das produções brasileiras está completamente imersa neles. Falo de clássicos como Central do Brasil, Cidade de Deus, Cinderela Baiana, Tropa de Elite, Rio, Zona Norte, Rio 40 Graus, Terra em Transe, Vidas Secas, Auto da Compadecida, Pixote – A Lei do Mais Fraco, Deus e o Diabo na Terra do Sol e Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro. Até mesmo a obra prima em forma de curta Ilha das Flores.
Todos clássicos, cujo mote ou plano de fundo são a pobreza.
Toda a minha coluna (E minhas motivações) de hoje vai se basear em uma única e simples afirmação: O brasileiro não tem a cultura do patriotismo. Esportes sendo a única exceção (E coisas idiotas, como votar no Cristo como maravilha do mundo). Pronto. E isso não é uma coisa ruim (Para falar a verdade, eu até acho bom que nós não nos achemos especiais por nascer em um pedaço de terra cujo sentido é dado por traçados imaginários). Ainda assim, o cinema brasileiro tenta, por algum motivo, criar um clima de ufanismo, de orgulho nacional. E isso ocorre em duas escalas: Uma micro (Dentro do próprio filme) e uma macro (O próprio filme). Mas o cinema americano também é assim, levanta a mão o nosso colega com a camisa do Chê ouvindo Chico Buarque. continue lendo »