Cadê as novidades?
Já disse, em um dia desses, que faz tempo que não vejo uma nova animação que me faça perder tempo analisando, elogiando, descrevendo sua qualidade, o roteiro, dar boas risadas e, até, analisar filosoficamente e se há algo por trás daquilo.
No geral, o último desenho que me fez caçar episódios pela internet e, toda vez que está passando, parar no canal e assistir até cansar, foi Os Pinguins de Madagascar. Aliás, numa dessas, era maratona e acabei vendo umas 6 horas de desenho.
Atualmente ando ainda mais desgostoso da vida com a programação dos canais, principalmente os pagos. Faz tempo que não surge nenhuma novidade no Nickelodeon, Disney e, bem, do Cartoon Network faz tempo que não espero nada mesmo. O que é engraçado, já que todo dia às 00:20 coloco no dito cujo para assistir Dragon Ball Kai.
Mas não é cartoon/desenho e nem original, já que é um anime e a história é a versão Z remasterizada e sem as enrolações do original. Ou seja, nada de novo.
Quanto aos desenhos, realmente, nesse ano de 2011, até agora não apareceu nada original. Bob Esponja ainda é genial, mas já está cansando; Os Pinguins, confesso, nem sei se ainda está sendo produzido; da Disney, faz tempo que não vejo nada legal (O último que gostei foi Os Substitutos, mas enjoou rápido) e Ben 10… É, não vou falar mal de novo. Há o Scooby-Doo que vez ou outra me faz prestar atenção em algum episódio dessa nova versão. Mesmo assim, não chega aos pés do original.
Enfim, não quero ser repetitivo ou saudosista, mas viver de desenhos antigos, assistir Pernalonga e sua turma nas madrugas do Cartoon, ou ver Pica Pau em tudo quanto é horário na Record, por mais legal que seja, cansa. Sinto falta de desenhos originais e que marquem a geração de hoje.
Será que a galerinha de hoje tem orgulho de ser marcada como a geração de Ben 10 e Max Steel? Ou de Barbie? Talvez de Bob Esponja?
Mesmo assim, é pouco, e olha que dos citados acima, só um é legal.
Não sei qual o caminho que as animações tradicionais vão tomar, mas os animes estão aí, firmes e fortes, enquanto os cartoons estão definhando cada vez mais.
E isso é triste que só.
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