Ciência, física e outras matérias chatas
segunda-feira, 05 de janeiro de 2009 Devo ter cara de estudioso, coisa que se revela incorreta depois de alguns minutos de conversa comigo. Não que eu fale gerúndios, palavras erradas ou algo assim, mas é que parece que as pessoas acham que eu seria um mala que só falaria sobre estudo, sobre a prova foda que fiz certo dia ou algo parecido. Fugi do colégio faz uns anos já e agora que estou acabando tudo. Agora, o que isso tem a ver com a coluna de hoje?
Estudar de novo revelou que tudo o que li até hoje um dia terá uma utilidade. Desde aquele livro que citou uma maneira legal de explicar a refração da luz, até aquele que me disse o que eu preciso pra derrotar zumbis. Bom, esse último pode demorar um tempo ainda, mas tenho paciência. E um pé de cabra também.
Arranjar algo que presta em literatura pode ser algo fácil se você consegue achar um fato que merece ser memorizado de cada livro que você lê ou se você é chegado a ler essas besteiras técnicas e com palavras difíceis. Mas esse último caso não é muito efetivo, pelo menos para mim, que quase DURMO a cada livro desse estilo que cai em minha mão, não importa o assunto que possa ser: desde botânica até psicologia, de física a direito, toda essa linguagem técnica me dá sono.
E é por isso que muitos desses responsáveis por descobertas importantes vez ou outra lançam algum livro que esclarece mistérios de um mundo para gente que nem ao menos ouviu falar de um átomo. O primeiro que me vem à mente quando penso nisso é o físico Stephen Hawking, cara que você ao menos deve ter ouvido falar alguma vez por aí e que é o autor do livro Uma Breve História do Tempo. Dedicado a explicar teorias que qualquer pessoa leiga nunca entenderia de maneira simples e quase sem nenhuma daquelas fórmulas complicadas, o livro atinge seu sucesso em conseguir explicar teorias como os buracos negros, supercordas e um monte de outras bagaças que a maioria já tinha ouvido falar, mas ignorava completamente, porque sempre havia o manto de complicações que o mundo da ciência sempre tenta esconder. Na época de seu lançamento, lá pelo ano de 1988, o livro teve sua primeira edição e as seguintes esgotadas quase que instantaneamente, sendo colocado na lista de mais vendidos por 237 semanas seguidas (informação roubada da wikipédia). Acho que isso mostra bem a sede que pessoas normais tinham de saber o que rolava no mundinho da física e de outras ciências que a maioria nem sabe existir. Muitos outros livros que seguem essa mesma temática saíram depois, mas esses eu não posso falar muito, até porque nunca os li.
Outro autor que tem sua própria fama em livros científicos para gente… direi leiga na falta de palavra melhor, é o professor de astronomia Carl Sagan.
Um dos livros dele, o chamado O Mundo Assombrado pelos Demônios, é um dos que mais gosto, pois com palavras simples ele consegue fazer com que coisas ignoradas tenham o destaque que deveriam e uma versão dos fatos que possa ser entendida, no fim de tudo. Falando sobre previsões, Atlântida, extraterrestres e todas essas coisas ficcionais, ele faz com que tudo receba uma luz melhor de realidade. Pelo menos, uma luz que dá pra você enxergar mais do que 4 metros à frente, sem ser atrapalhada por outros fatos.
Atualmente, tem outro livro que agora faz parte de minha prateleira e se chama As Sete maiores Descobertas Cientificas da História, que se dedica a apresentar de maneira simples fatos sobre alguns fatos científicos que a maioria nem entende, mas finge entender para não passar vergonha em algumas situações.
E isso já me mostrou que, por diversas vezes, pessoas que tentaram me confundir e fazer com que eu tentasse acreditar em outra coisa acabassem caindo numa armadilha, pois no fim de tudo, foram elas que ficaram sem saber o que as atingiu num soco psicológico deveras atordoante. E eu não vou falar de Marcelo Gleiser.
Leia mais em: Carl Sagan, Stephen Hawking
