DC Renascimento – Batgirl e as Aves de Rapina
Batgirl e Batgirl e as Aves de Rapina estão longe de ser a minha melhor leitura no renascimento da DC Comics, mas elas estão aqui por um simples motivo, a choradeira que rolou quando infantilizaram a Batgirl e censuraram a capa alternativa da revista da mesma durante o aniversário de 75 anos do Coringa. Na época alegaram que muitas adolescentes compravam as revistas por causa da arte da Babs Tarr e que aquela imagem poderia choca-las, mas agora, sem mais nem menos, durante o relançamento da HQ solo e do grupo da Batgirl os caras vão lá e recapitulam muito bem o que o Coringa fez com a mocinha. Porra DC!
Primeiro de tudo, o que faz da Barbara Gordon a melhor Batgirl entre todas as Batgirls é justamente o que ela passou durante todas as suas aventuras, tanto como Batgirl quanto como Oráculo, e querer esconder isso porque você resolveu infantilizar a personagem é uma das coisas mais idiotas que se pode fazer. É como se em Jovens Titãs em Ação eles escondessem que a Ravena é filha de um demônio. Coisas que eles não fazem e exploram bastante inclusive. Mas enfim, bola pra frente.
Em sua revisa solo, Barbara Gordon vai até o Japão atrás de uma heroína chamada Morcega que atuou de 1940 até 1980. Lá ela encontra Kai, um antigo amigo de infância e também filho de policial, que está escondendo alguma coisa e atraindo assassinos e que muito provavelmente será seu side-kick também. É, o side-kick da side-kick.
Eles saem pra um rolê, comem alguma coisa, tomam umas breja (Sim, o símbolo das crianças inocentes bebe) e vão a um festival onde encontram a velha Morcega e encrenca. Após Batgirl e a Morcega derrotarem a vilã, uma mistura de Sailor Moon com Katana, a Morcega passa mal e fala algumas coisas sem sentido que fazem a Batgirl sair em busca de sentido para as mesmas. Nada de mais, nada de menos, apenas uma HQ da Batgirl contradizendo a antiga HQ da Batgirl.
Já em Batgirl e as Aves de Rapina, Bárbara Gordon está de volta aos Estados Unidos da América e resolve reunir o antigo grupo. E por grupo entenda Canário Negro. As duas se encontram em um show de rock da antiga banda da Canário e ela topa ajudar a antiga amiga em um pequeno problema. Alguém chamado Oráculo está vendendo informação valiosa para criminosos e sujando o antigo nome de guerra da Bárbara.
As duas trabalham bem juntas, mas o problema é que Helena Bertinelli, a Caçadora, também está atrás dos mesmos bandidos que as duas, e ela tem um jeito mais… Efetivo, digamos assim, de lidar com os criminosos. É claro que no começo elas se desentendem mas depois vão se unir e formar o grupo do título. Só espero que mais personagens entrem pras Aves de Rapina.
No final as duas revistas são ok. Batgirl e as Aves de Rapina parece ser um pouco mais “adulta” que Batgirl, que continua com uma pegada adolescente, embora assumindo os próprios fantasmas. O que me incomoda um pouco é ver a Canário “MOTHAFOCKA” Negro recebendo ordens de uma pirralha que mal começou a andar. Se é que vocês me entendem.
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