Discografia Legião – Parte I
Como eu me odeio e quero que o mundo se exploda, vou falar mal do Legião Urbana.
Antes de tudo, vai aí um resumo da história da banda: O troço surgiu em 1982, em 83 gravavam o primeiro disco com a EMI. Até 1995 a banda fez um sucesso foda com os pseudo intelectuais. Entre remasterizações (Ou “Joga essa porra no Auto-Tune”) no Abbey Road Studios e cus doces por parte dos (ex) integrantes, a banda encerra as atividades oficialmente em 1996, ano que a vocal do grupo morre (Não usou camisinha, se fodeu – heh). No entra e sai (UUUUUI!) de gente na banda, a formação final foi Dado Villa-Lobos, Renato Russo e Marcelo Bonfá.
1984 – Legião Urbana
O primeiro álbum da banda já demonstra a total falta de criatividade dos integrantes: Primeiro álbum com o nome da banda é tão velho e chato quanto Matusalém. Das onze faixas do álbum apenas duas são possíveis de aguentar (“Será” e “Geração Coca-Cola“), todas as outras são completamente dispensáveis e sem graça. A faixa “O Reggae” já anuncia que eles usavam dorgas para compor as músicas (E sabe-se mais o que). Se você prestar o mínimo de atenção, notará que todas as músicas têm o mesmo andamento e o mesmo início, comprovando novamente a falta de originalidade da banda.
1986 – Dois
Nem comentarei o nome do álbum. Este segundo álbum tem até um lema próprio: “Sou um bosta, mas não mudarei”. Apesar disso, já é um pouco melhor que o disco de estreia da banda, contando com “Eduardo e Mônica“, “Central do Brasil” e “Tempo Perdido” como hits-chiclete. Além da péssima “Índios” (Que demonstra a falsa preocupação social), “Eduardo e Mônica” é uma ode à desvalorização dos homens, portanto faço as palavras de Adolar Gangorra como minhas.
1987 – Que País é Este
É neste álbum que parece surgir uma cerca consciência na cachola dos integrantes da banda: A última faixa do álbum, “Mais do Mesmo” tem o nome perfeito (Que deveria ser o nome do álbum, aliás). Entre as faixas figuram “Que País é Este“, “Angra dos Reis” e uma que figura o top 10 das piores músicas dos anos 80: “Faroeste Caboclo“. A música, além de ser incrivelmente hipócrita, é longa e entediante, contando a estória de um nordestino vagabundo que foi forçado pela sociedade ao entrar no mundo do crime. Aliás, bem que poderia ser o tema fixo de Malhação.
1989 – As Quatro Estações
Melhorzinho que os anteriores, faz você pensar “talvez agora melhore”, mas é um erro (Falo disso daqui a pouco). Conta com “Quando o Sol Bater na Janela do Teu Quarto“, “Eu Era Um Lobisomem Juvenil” e “1965“. “Meninos e Meninas” comprova as putarias que rolavam nos bastidores da banda, enquanto que “Se Fiquei Esperando Meu Amor Passar” comprova que não só de rolos viva o Legião Urbana, mas de relacionamentos sérios também. E quanto à “Sete Cidades” não sei se é uma continuação FAIL de “Eu Era Um Lobisomem Juvenil” ou de “Meninos e Meninas”.
1991 – V
Pense numa coisa chata. Pense numa coisa sem graça. Pense numa coisa entediante. Pense numa coisa idiota. Pense numa coisa cansativa. Pense numa coisa tosca. Pense numa coisa mal feita. Pense numa coisa que te faz considerar o suicídio como uma alternativa válida para a vida. Agora junte tudo isso e multiplique por 940710856158096p9189658605876120567581056871256875p16178567508156128756176 de vezes e você terá “V” (Lê-se “vê”). Não sei se algum dia conseguirei ouvir todos os álbuns do mundo, mas afirmo desde já que este é definitivamente parte integrante do top 10 de piores álbuns da história da música.
Por enquanto é isso. Esta “minissérie” terá 3 partes, que provavelmente serão lançadas nas duas próximas semanas, e por fim um resumo da obra completa. Deixem aí nos comentários o seu apoio à este texto e à minha opinião, já que Legião Urbana poderia ser comparado ao Calcinha Preta e à Perlla (Mas vendeu – e infelizmente ainda vende – mais que os dois juntos) e só aqui cê vai ler uma verdade dessas.
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