Dragon Age (PC, Xbox 360, PS3)

Games quarta-feira, 23 de março de 2011

Aproveitando o embalo do lançamento de Dragon Age II, e o fato de que ainda não vi nenhuma analise do Dragon age: Origins por aqui, resolvi entrar no clima da coisa e falar um pouco da série que, até agora, é uma das mais bem boladas que já vi.

 Isso é o que o Pizurk prometeu fazer comigo se eu demorar tanto tempo pra postar alguma coisa novamente.

A BioWare anda impressionando ultimamente. Depois de lançar títulos de qualidade como Mass Effect, e anunciar a produção de Star Wars: Old Republic, eis que surge aos fãs do enredo medieval um jogo espetacular no final de 2009, Dragon Age: Origins. Claramente inspirado nas lendas e livros sobre o assunto, o jogo trazia algo que eu prefiro chamar de “uma novidade não tão nova assim”. Você toma como personagem um Grey Warden, que nada mais é um membro de uma sociedade fundada com o intuito de liquidar os Darkspaw, uma raça monstruosa que tem por finalidade arregaçar com a humanidade e acabar com tudo.

Resumindo a história: Você faz parte do universo de Thedas, um lugar que foi abandonado por Deus, e que tem em seu subterrâneo esses Darkspaws, que funcionariam mais ou menos como os orcs do Senhor dos Anéis. Esses coisa ruim são liderados pelo Archdemon, um antigo deus que foi corrompido.

O legal de tudo isso é que você já começa traçando a sua história desde a montagem do personagem. Por exemplo, se você escolhe ser um elfo, você também terá que decidir se quer ser um elfo da floresta, ou um elfo escravo dos humanos e viver em Denerin, uma das cidade do jogo. Tudo bem que depois tudo acaba caindo na quest principal de qualquer maneira, mas os conflitos de cada personagem podem influenciar na linha de tempo da mesma. Enfim, de qualquer forma, não tem como escapar das lutas sangrentas que aparecerão pelo caminho, já que você, como o último dos Grey Wardens, tem como obrigação parar a Blight, que nada mais é do que o ataque dos Darkspaws a superfície.

 Cê tem que matar isso daí ó, se vira.

Por falar em sangue, isso é o que não falta nesse jogo. Tem sangue pra todo lado em qualquer momento do game, inclusive quando se termina uma batalha. Nessa hora é possível perceber que a roupa dos personagens estão cobertas de sangue, isso claro, se você tiver capacidade gráfica suficiente.

Outra coisa que chamou a atenção dessa história toda é a liberdade que você tem de literalmente traçar quem você quiser. Supondo que você tá lá, de bobeira, e se depara com aquela bruxa locona se transformando em aranha. Você acaba achando tudo isso muito fetichioso e resolve que quer dar uns pegas nela! Então vai fundo que você pode, só vai depender da sua trova, agora, vamos supor que você acabou percebendo o potencial daquele elfo arqueiro e blá blá blá, bom, você pode se atracar na sacanagem com ele também se isso for da sua vontade, mesmo que o seu personagem seja um anão barbudo com um baita machadão na mão.

Bacanais a parte, acho importante dizer que você pode também especializar o seu personagem em algo mais alem de dar porrada. Por exemplo, você pode treiná-lo na arte da manipulação de venenos, pra deixar o dano da sua arma maior; pode também ensiná-lo a fazer poções mágicas para curar as feridas do pessoal da sua party, ou ainda pode ensiná-lo a fazer e desmontar armadilhas, o que pode ser utilizado tanto para o ataque quanto para a defesa da galera. Além disso, depois de um certo nível você deverá escolher qual será a especialização do membros da sua party, o que libera uma gama de novas skills para serem usadas por cada um. Por exemplo, se você for um warrior, poderá escolher entre tornar-se um champion, um berseker, um templário ou um reaver, já se a classe escolhida por você for um rogue, serão mostradas outras especializações disponíveis para a sua escolha. Algumas delas necessitarão de instrução de algum personagem dentro do jogo.

Isso sem contar ainda que o jogo é longo pra caramba, lembro que fiquei mais de uma semana pra fechar ele nas férias passadas, e chegava horas que enjoava de ficar sempre na mesma coisa, pois apesar de o jogo ter um proposta diferente de batalha, não é sempre que se consegue arrancar a cabeça de um infeliz com uma espadada ou coisa parecida. E pra me deixar mais louco ainda, depois de terminar a campanha normal, saiu a expansão The Awakening, que é a continuação da história e tudo mais. Alem de mais uma penca de quests, The Awakening traz também mais duas especializações para cada classe, alem de mais uma porrada de itens novos que incluem desde simples poções de cura, até armaduras, espadas e diabo a quatro.

Ah, e mais uma coisa. A Eletronic Arts vive disponibilizando DLCs para o jogo. Até dia 25 desse mês, quem comprar o Dead Space 2 ganha uma armadura exclusiva do Sir Isaac of Clarke para o Dragon Age. Claro que não é a suit do Isaac cheia de tecnologia e tal, mas sim uma versão adaptada pra realidade de Thedas! Eu achei bem legal mesmo (E espero um dia receber alguma coisa pelo jabá que acabei de fazer agora).

 Sir Isaac of Clarke

Alguns de vocês devem estar pensando, “porra, o cara me faz a análise do primeiro e não fala nada do Dragon Age 2?”, calmae porra! Eu nem joguei o DA 2 ainda, mas prometo que assim que o fizer, trarei uma análise minuciosa para vocês de como é o novo titulo e blá blá blá, beleza? Até lá, morram.

Dragon Age (PC, Xbox 360, PS3)


Plataformas: PC, XBOX 360, PS3
Plataforma Avaliada: PC
Lançamento: 2009
Distribuído por: Eletronic Arts
Desenvolvido por: Bioware
Gênero: RPG

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