E agora, The Office?

Televisão segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Pois é meus amigos, é chegada a hora. Depois de inúmeras noites mal dormidas temendo pelo futuro da série, a oitava temporada do The Office começou. Sem o Steve Carell. Mas calma, nem tudo está perdido. Afinal, eu quase acertei as minhas previsões pra essa temporada, há!

 Crianças, conheçam o seu novo gerente regional.

Tá, na verdade o Robert California foi escolhido primeiro, mas ele deu o cargo pro Andy depois de convencer a mulher que eu não lembro o nome interpretada pela Kathy Bates a entregar o cargo de CEO da Sabre pra ele. Mas eu citei os dois na minha previsão, então calem a boca.

Mas chega de adiar o inadiável, vamos ao que interessa: A ausência de Michael Scott. Por incrível que pareça, a experiência de ver o primeiro episódio não foi tão traumática assim. Pra falar a verdade, foi um episódio bem engraçado. E no fim, isso é tudo que importa. Ah, e o personagem do James Spader ficou muito legal mesmo.

 Então galera, eu sou foda. Dig din, dig din, dig din. Voltem ao trabalho.

Ok, tudo muito bacana. Os personagens seguraram a onda e o episódio teve pequenos momentos geniais, como sempre. Só tem uma coisa que impede todos de viverem felizes para sempre. Eu senti um certo exagero em algumas situações. E isso é grave. Muito grave. Porra, oito anos de situações absurdas e nenhuma delas soou forçada até hoje. Deve ter sido graças a algum super poder adicional do Carell.

O fato é que algumas cenas foram exageradas, sim. E por consequência, menos engraçadas. Pelo menos dentro do padrão The Office. E isso não é terrível apenas por si só, mas pelo que anuncia. Se as coisas tão assim já no primeiro episódio sem o Michael Scott, imagina nos próximos episódios. Ou temporadas! Céus, estamos todos perdidos…

Tá, mas não se desesperem. Ainda. Como sempre, a coisa tem um lado positivo. Deu pra ver também que finalmente alguns personagens sensacionais vão ganhar mais destaque. Tipo o Andy. E o Kevin. E todos os outros. E o Creed, espero, já que ele conseguiu protagonizar o melhor momento do episódio, mesmo sem aparecer nele:

E com essa analise totalmente superficial de um único episódio, é com pesar que eu concluo que O The Office precisa acabar nessa temporada. Mas claro que existe a remota possibilidade de a série me surpreender e voltar a ser totalmente genial. Eu só não acredito nisso. E nem os espectadores americanos, já que esse início de temporada teve a pior audiência de todos os tempos. O jeito é torcer por um final com alguma dignidade. E uma participação especial do Michael, quem sabe.

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