E-books: o que importa é ler
Seguinte: agradeço os elogios no post anterior, mas só para esclarecer, não sou (Pelo menos ainda não) colunista. Aliás, isso é ótimo, pois não tenho prazos idiotas para cumprir e nem levo esporro do Pizurk sobre algo “fora da proposta da coluna”. Nota do editor: Ah, não?
De qualquer jeito, o tema aqui é bem simples: e-books. Com toda certeza você já viu um e-b00k, seja para comprar, seja para baixar. E-book vem do termo “eletronic book” ou no bom e velho português “livro da internet que é digraça”. O que cês vão ler se clicarem no “Leia o artigo na íntegra!” é um texto extremamente chato sobre e-books, formatos de arquivos, livros e uma ou duas insinuações sobre a sexualidade do Egotista.
E-books podem ser de diversos formatos, sendo os principais em HTML, PDF, TXT e DOC. HTML, vocês devem reconhecer, é o tipo de códigos de programação, sendo aberto em navegadores ou editores de código. PDF é o bom e velho formato para o Adobe Reader (Sendo o melhor para e-books…). TXT é o formato mais básico, é o tipo de arquivo que o Bloco de Notas do Windows abre. E DOC é o formato mais usado pelo Word. Claro, há vários outros formatos, o que inclui gadgets como o Kindle e o iPad, mas como eu não tenho nenhum desses dois, podem esquecer uma análise deles aqui.
Indo por partes, arquivos em PDF são melhores por 4 motivos: possibilitam o uso de códigos (Como o HTML), imagens em alta definição, além de permitirem alta resolução não apenas nas imagens, mas também no texto em si. Além da qualidade, há a ampla compatibilidade do arquivo, não só em produtos da própria Adobe (Como por exemplo o Photoshop), mas com vários outros programas que estão no mercado. De forma resumida, o PDF é melhor porque é melhor.
Não sei se cês já leram e-books, mas se a resposta é sim, vocês devem ter pensado “como digitalizaram essa tralha”. Tem dois métodos simples: Pegar o livro “real” e escrever palavra por palavra num editor de texto, o que é chato, idiota e cansativo de se fazer. O segundo método simples é escanear o livro e usar um programa de OCR (Reconhecimento Óptico de Caracteres), o que é um pouco melhor de se fazer (Aqui tem um tutorias pra quem quiser). E há o método difícil, que é o que o Google está usando e que não revela muitos detalhes, que é um serviço que cês podem usar aqui.
As vantagens dos e-books são várias: Não ocupam espaço em prateleiras, o arquivo pesa pouco, não junta pó, pode ser editado, não precisa emprestar para quem estraga as capas. Claro, é realmente mais prático ter 500 folhas num arquivo de 800 kb, que cabem facilmente no seu celular, dentro do seu bolso. Já lí vários livros em formato de e-book, mas por mais prático (E independente do nome) que seja, ainda sim não é um livro.
Vou explicar: A felicidade de quem gosta de ler se dá (Em parte) pela alegria de virar páginas, sentir o cheiro da tinta, sentir a textura do papel, a arte de capa, enfim, é pegar o livro com as mãos. Por melhor que um e-book seja, não há como ter estas sensações (Exceto o cheiro… japas já desenvolveram uma TV que transmite odores…), de fato, 7 dos e-books que li, comprei os respectivos livros. A diversão de pegar uma coisa (Qualquer coisa) é maior do que a de ver uma tela colorida, e olha que eu falo isso mesmo com anos e anos de experiência em ambos.
De qualquer forma, para que não tem espaço ou pouco tempo disponível, e-book é uma boa saída: Rápida e fácil. Mesmo não substituindo os livros convencionáis, também ajuda a estimular a leitura (Mesmo que entre conversas de MSN), aprimora (Ou não) o vocabulário e diverte. Não posso falar que é meu método preferido, mas ainda sim é um jeito novo de se ler. Num exemplo prático, pessoas frescas, que preferem 140 caracteres numa tela, são bem mais propícias a estupros declarações afrodescendentes de sadomasoquismo do que pessoas frescas que lêem folhas de papel.
“Mái uqui inporta mêsm é lê!”
See ya!
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