Estreias da Semana – 07/11/2024
Ainda Estou Aqui
Com: Fernanda Montenegro, Fernanda Torres, Selton Mello, Maeve Jinkings, Humberto Carrão, Carla Ribas, Dan Stulbach, Valentina Herszage, Bárbara Luz, Maitê Padilha, Luiza Kosovski, Maria Manoella, Gabriela Carneiro da Cunha, Marjorie Estiano, Guilherme Silveira, Antonio Saboia, Cora Mora, Olívia Torres, Pri Helena, Charles Fricks, Luana Nastas, Isadora Ruppert, Camila Márdila, Daniel Dantas, Helena Albergaria, Thelmo Fernandes, Caio Horowicz e Felipe Barreto
Em meio à ditadura militar brasileira, em 1971, Eunice Paiva, seu marido Rubens e os cinco filhos, moravam em uma casa em frente a praia, até que Rubens, um ex-deputado que teve o mandato cassado pelo AI-1, é levado preso pelo regime militar. Começa então a luta de Eunice para descobrir a verdade sobre o paradeiro do marido, e sofrendo todas as consequências decorrentes desse confronto. Baseado no livro de mesmo nome escrito por Marcelo Rubens Paiva em 2015, depois que a Comissão Nacional da Verdade confirmar que Rubens Paiva foi morto pelos militares no DOI.
Tão falando que é bom mesmo, e que tá ganhando quase tudo a que foi indicado. Será que o Oscar vem?
Operação Natal (Red One)
Com: Dwayne Johnson, Chris Evans, Lucy Liu, J.K. Simmons, Bonnie Hunt, Kristofer Hivju, Kiernan Shipka, Mary Elizabeth Ellis, Wesley Kimmel, Nick Kroll, Wyatt Hunt, Clayton Cooper, Lanz Duffy, Marc Evan Jackson, Makana David, Ashleigh Domangue e Cody Easterbrook
Quando o Papai Noel é sequestrado, cabe à Callum Drift, que é chefe de segurança do Polo Norte, localizá-lo. Só que, pra isso, ele vai ter de se juntar ao caçador de recompensas mais famoso do mundo, Jack O’Malley.
Baga-baga-bagaceira total. Mas eu fiquei curioso pra saber o papel do urso no rolê.
Arca de Noé
Com: Rodrigo Santoro, Marcelo Adnet, Alice Braga, Keith Silverstein, Christopher Corey Smith, Laila McCann, Ian James Corlett, Luis Bermudez, Debra Wilson, Triya Leong, Rachel Butera, Misty Lee, Rick Zieff, David Lodge, Bill Rogers, Karen Strassman, Mark Lewis e Nisa Ward
Um rato muito carismático, Vini é também muito envergonhado. Ele e seu amigo Tom, que também é um rato, tocam violão como ninguém, mas quando é anunciado que uma grande inundação vai acontecer, Vini tem de entrar na Arca do Noé sem que ninguém veja. Por qual motivo, você provavelmente está se perguntando. A resposta é muito simples: Na Arca de Noé só podia um macho e uma fêmea de cada espécie [E que se foda o fundo genético]. Mas com a ajuda de uma barata e um empurrão do destino, Vini não só adentra a Arca como também consegue ajudar a manter a balbúrdia num nível mais aceitável, com um concurso de música.
Puta que pariu, olha a cara desses ratos. Não dá pra levar a sério não.
Madame Durocher
Com: Sandra Corveloni, Marie-Josée Croze, Jeanne Boudier, Isabel Fillardis, Thierry Trémouroux, Armando Babaioff, Adriano Toloza, Fernando Alves Pinto, Clara Moneke, Júnior Vieira, Lipy Adler, Kênia Bárbara, Carolina Amaral, André Ramiro, Mateus Solano e Nelson Baskerville
Aos sete anos de idade, Marie Josephine Mathilde Durocher chegou ao Brasil em 1816. Quando sua mãe morre em 1829, e seu marido em 1832, ela se matricula no curso de Partos [Que era separado do curso de Medicina] em 1933, e se torna a primeira [E única] mulher a receber o título de parteira diplomada. E atendeu todas as pacientes, sem distinção entre ricas e pobres, de escravas à Família Real, vindo a ser nomeada Parteira da Casa Imperial em 1866.
A cinebiografia de uma mulher à frente de seu tempo. Madame Durocher conta a história da primeira mulher a receber o título de parteira no Brasil e a ser reconhecida como membro da Academia Imperial de Medicina no século XIX. Essa foi Marie Josephine Mathilde Durocher (Sandra Corveloni), cuja trajetória começa em 1816, quando a jovem francesa, aos 7 anos, chega com sua mãe modista no Brasil. Após a morte de sua mãe e a perda de seu marido, Marie Durocher resolve se dedicar e aprender a função de parteira. É a partir daí que entra no curso de Medicina do Rio de Janeiro e torna-se a primeira mulher a se diplomar nessa área. Sua jornada não apenas desafia as normas sociais da época, mas também inspira futuras gerações de mulheres a lutarem por seus sonhos, enfrentando preconceitos e superando adversidades em um mundo predominantemente masculino. Além disso, foi admitida na Academia Imperial de Medicina em 1971, onde publicou mais de 20 textos na revista da instituição.
Se os americanos podem fazer filme sobre figuras obscuras da história, a gente também pode.
Não Solte! (Never Let Go)
Com: Halle Berry, Percy Daggs IV, Anthony B. Jenkins, Matthew Kevin Anderson, Christin Park, Adrien Morot, Cadence Compton, Michael Fields, Mila Morgan, Stephanie Lavigne e William Catlett
Quando um mal terrível toma o mundo de assalto, a única proteção de uma mãe e seus gêmeos é o vínculo protetor da família. Eles precisam estar conectados o tempo todo, chegando até mesmo ao ponto da mãe amarrar todo mundo. Só que, obviamente, um dos filhos questiona se esse negócio é ruim assim mesmo, o que rompe os laços familiares [???], o que leva à uma luta pela sobrevivência.
Isso tem cara de ser uma metáfora ou alguma outra figura de linguagem, só não sei exatamente qual.
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