Estreias da Semana – 14/03/2024
Uma Vida – A História de Nicholas Winton (One Life)
Com: Anthony Hopkins, Johnny Flynn, Helena Bonham Carter, Lena Olin, Jonathan Pryce, Adrian Rawlins, Romola Garai e Samantha Spiro
Baseado na história real de Nicholas Winton, um bancário britânico que, durante uma visita à Praga em 1938, ficou bolado com a situação de várias famílias, que estavam na merda por conta da Alemanha nazista. Voltando pra Inglaterra, Winton fez o que podia pra tirar o máximo possível de crianças dessa situação, e conseguiu puxar um comboio de mais de 600 pessoas da Checoslováquia pra Inglaterra. E mesmo tendo feito tudo isso, convivia com um sentimento de culpa, que não compartilhava com ninguém. Só em 1988, quando um programa da BBC revela seu feito, Winton se dá conta do seu impacto em uma quantidade significativa de vidas, ao ser convidado para encontrar algumas das pessoas que salvou.
Tempos em que genocídio e nazismo são assuntos em voga. Qual será o motivo?
Viver Mal
Com: Nuno Lopes, Filipa Areosa e Leonor Silveira
Em um hotel na costa norte de Portugal, três famílias causam no rolê. A grande jogada aqui é que enquanto em Mal Viver a família que cuida do hotel eram os protagonistas, e os clientes eram figurantes de luxo, aqui a situação se inverte: As famílias hospedadas são o centro das atenções, enquanto os funcionários ficam relegados ao segundo plano. Mas uma coisa não muda: As tretas familiares.
Se você gosta de filme iraniano mas queria um negócio sem legenda, talvez seja a sua hora.
Ervas Secas (Kuru Otlar Üstüne)
Com: Deniz Celiloglu, Merve Dizdar, Musab Ekici, Cengiz Bozkurt, Münir Can Cindoruk, Ece Bagci, Erdem Senocak, Onur Berk Arslanoglu e Yildirim Gücük
Jovem professor de arte, Samet está finalizando seu quarto ano de serviço obrigatório numa pequena vila da Anatólia. Só que Samet é acusado por duas alunas de contato inadequado, e suas esperanças de receber uma transferência para Istambul e finalmente conseguir sair desse buraco vão pelo ralo. Mas um encontro com a professora Nuray vai fazer com que ele repense essa perspectiva.
Pior que os indicados ao Oscar pra melhor filme internacional de vez em quando são muito melhores que os “principais”.
Lilith
Com: Isabél Zuaa, Renato Góes e Nash Laila
Antes de Eva, segundo algumas teorias, foi criada uma mulher ao mesmo tempo que Adão: Lilith. Tendo sido feita da mesma forma que seu companheiro, ela se recusou a ser considerada inferior, se rebelando e deixando o Jardim do Éden. Tempos depois disso, ela volta, come o fruto proibido, se vinga de Deus e Adão, e vai embora, se tornando a primeira mulher a lutar contra um sistema patriarcal.
Acho que deixaram de lado que ela fugiu com Samael, que é o nome original de Lúcifer [Dependendo da mitologia usada].
Imaginário – Brinquedo Diabólico (Imaginary)
Com: DeWanda Wise, Tom Payne, Betty Buckley, Veronica Falcón, Taegen Burns, Dane DiLiegro, Matthew Sato e Pyper Braun
Depois de muitos anos, Jessica se muda para casa onde cresceu. Lá, sua filha Alice descobre o urso de pelúcia Chauncey, que propoe umas brincadeiras, que vão ficando cada vez mais esquisitas. E conforme o comportamento de Alice vai ficando mais complicado, Jessica se dá conta de que Chauncey talvez não seja só um ursinho.
Eu não aguento mais esses protagonistas burros. Me dá um protagonista que faz o que deveria e ainda assim se fode, muito melhor.
O Livro da Discórdia (Youssef Salem a du succès)
Com: Ramzy Bedia, Noémie Lvovsky, Abbes Zahmani, Tassadit Mandi, Lyès Salem, Michel Leclerc, Alexandra Roth, Caroline Guiela Nguyen, Claire Dumas, Melha Bedia e Vimala Pons
Aos 45 anos, Youssef Salem é um escritor de família argelina que mora em Paris. Depois de muito bater cabeça, ele resolve escrever um romance de inspiração semi-auto-biográfica, o que acaba respingando em sua família, além de gerar um debate sobre sexualidade, tendo em vista os tabus que envolvem sua sexualidade no seu país de origem. Em meio à esse debate, ele tem de conviver com a tensão que criou dentro da própria família, após botar os fatos pra fora.
Isso que dá ter família, o negócio é não ter família, muito mais fácil.
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