Ex-Especial Harry Potter: Chutando o Caneco

Livros domingo, 11 de novembro de 2007

seguinte, com iríamos falar dos livros e filmes e jogos do Potter aqui por esse mês, eu havia escrito essa historinha besta. MAS, como disse, iríamos. como não quero desperdiçar um texto, posto ele hoje. Se divirtam, espero…

Quando falaram pra ele que o lugar era grande, uns dentes voaram. No conceito que ele tinha, não havia lugar maior do que um baile funk lotado, com gente saindo pelo ralo, inteira, ou em pedaços, que é o que mais acontecia. Mas agora que ele esta em frente á porta, um gigante aparece, e começa a falar umas besteiras, que a maioria ignora. No momento, ele é o centro das atenções, com suas vestimentas de guerra. Sua camiseta “a minha segurança sou eu que faço” atrai algumas risadas de alguns garotos logo atrás dele, que são silenciados rapidamente com algumas cotoveladas na cara. “Ficam me tirando” resmunga, ao se virar pra frente novamente. O resto do pessoal que esta com ele, observam tudo o que aconteceu.
“O que é?” grita para eles “continua aí, ô grandão, senão, eu cuido de você também, tá ligado?” O grandão, que ele não chegou a ouvir o nome, os leva pra dentro. Alguns passos á frente, ele vê uma bela cocotinha, que, com o caminho aberto a ponta de faca (literalmente) ele chega ao lado dela.
“E aí, mina, firmeza? Tô ca mó larica, que tal de nois passa uns pano lá nu teu barraco buscá uns goró?”
“Aiiiieee, sai pra lá, seu monstro!” ela diz, tentando afastar ele.
“Pô, sempre funciona essa lá na minha biqueira” dois garotos estranhos, que acompanhavam a cena, não se agüentam, e riem sem parar.
“Quié? Ceis são preibói, num é? Continua tirando, que eu vô roda u oitão aqui! Sai vazado, sai vazado!” sem entender o que ele disse, eles continuam a rir.
Quando ele os acertou da primeira vez, eles já não entenderam mais nada. Até tentaram apontar uns palitos pra ele, mas não adiantou. Sem dentes era difícil falar alguma coisa.
Um pouco longe dali, um garoto de óculos observa tudo. Quando acha que é hora, ele se aproxima. Apontando a varinha para o garoto, ele diz “Estupefaça” e o garoto voa longe, desacordado. Ao se aproximar dos garotos, ele vê a gravidade dos ferimentos, e com um Ferula, tenta cobrir os ferimento, ate que o socorro chegue. Concentrado nessa tarefa, ele nem percebe que o garoto já havia se levantado. Pelas costas, ele é atingido por uma joelhada, que o lança pelo chão. Ao se recuperar do choque, ele já esta próximo. Sem tempo pra lançar alguma outra magia, ele recebe um golpe em seu estômago, que o faz encolher.
“Vem estragá o pancadão, seu EMO?”
O garoto no chão fica imaginando porque a ajuda não havia chegado. Sempre que acontecia uma briga, rapidamente aparecia alguém para separar, mas agora, todo mundo parecia estar com medo demais de se aproximar. Tentando se proteger, ele vê ao longe um professor. Ao ver a cena, ele não sabe o que fazer, então, vira as costas, e vai embora. “Droga, eu é que vou ter que resolver isso”.
Aproveitando de um momento que o garoto havia parado para recuperar o fôlego, ele se levanta, e tenta inutilmente tirar um pouco do pó que havia ficado em suas roupas.
“Já vi que com você, não posso me desc..” é interrompido com um soco nas costelas.
“Quié, doidinho, tá de marcação comigo?”
“Deixa eu pelo menos acabar de fal..” mais um tapa na cara.
“Pra quê? Pra tu cagüetar o que tá aconteceno aqui? Hein? Hein?”
“Vai Harry, faz alguma coisa!” grita um dos garotos que estava no chão, agora um pouco melhor, apesar de seu braço estar em um ângulo meio esquisito.
Aproveitando-se da distração, Harry se solta do garoto, e se afasta o Máximo que pode.
“Qualé, maninho, acha que vai fazer algo com essa vareta? Sô mais meu bérro e minha naifa” ele tira do tênis, uma faca brilhando, e levantando sua camiseta, mostrando um revolver .38.
“Como você entrou aqui com essas coisas?” grita Harry, tentando chamar a atenção, de quem passa próximo.
“Passei uns migué nosómi, e eles ficaram de boa” ele diz, andando na direção de Harry.
Tremendo demais para conseguir soltar algum feitiço, Harry tenta se concentrar. O único feitiço que consegue se lembrar, ele usa. Apontando a varinha para a lâmina que se aproxima perigosamente de seu peito, ele diz “Bombarda!” a fazendo explodir na mão do garoto.
Assustado com o barulho, ele cai no chão.
“Lazarento, agora a chapa esquento pro teu lado, é bom cê se prepará pra troca idéia com teu deus, que agora vô te pipocar todo”
“O que diabos você disse?” Harry pergunta, mas logo descobre a resposta, quando ele tira da cintura seu revólver, e começa a disparar. “FODEU” é a única palavra que passa pela cabeça dele, quando pula para trás de uma das colunas do corredor. Tentando recuperar o controle, ele tenta se lembrar de alguma outra magia que possa dar certo. Os tiros ecoam por todo o corredor, fazendo um barulho ensurdecedor. Ao ver que o barulho parou, Harry espia. Com a mão em um dos bolsos, e a arma aberta, o garoto recarrega sua arma. “Essa é minha chance!” e sai de seu esconderijo, se aproximando rapidamente dele. “Expelliarmus!” ele pronuncia, gritando com todas as forças. A arma sai da mão dele, indo parar em um lustre do teto, fora do alcance.
“Tisorando meu berro? Agora, cê perdeu!” dando uma rasteira, ele derruba Harry no chão. Com o joelho no peito dele, ele atinge Harry diversas vezes no rosto. Entre os golpes ele ouve alguém gritando “Immobilus”. Os golpes param, e atrás de Harry, está Hermione, com Ron ao seu lado, tremendo.
“Vamos, Harry, vá para a enfermaria, já chamei ajuda”
Tirando o garoto de cima dele, ele pede tira o encantamento do garoto, e rapidamente, coloca um seu, “Levicorpus!” o deixando de ponta-cabeça.
“Porque você está aqui? Veio pra aprender a usar seus poderes, ou para incomodar a todos nós?”
Estranhando os olhos, ele olha pra Harry, e diz:
“Cê tá ligado que eu tava me mocando dos puliça, e entro num busão estranho, como eles não me seguiro, enrolei um, e relaxei. Quando tava tudo firmeza, intimei um doidinho que disse que eu tava em, em… hógartís, e que era um lugar grande. Mal me encostei, uns maninho já veio me tirando, e acabei com os tetudo.”
“Silencio” pronuncia Harry, e ele para de falar. Pouco depois, chega uma equipe do ministério da magia, que coloca o garoto em uma maca.
“É, irão apagar da memória dele tudo o que ele viu . menos mal, esse tipo de pessoa não merece ver o que acontece aqui.” diz Harry, um pouco feliz por tudo o que aconteceu.
“Poxa Harry, mas você é TANGA mesmo.” repreende Hermione “se você tivesse feito isso tudo desde o começo, ninguém teria se machucado, e nem você estaria quebrado como agora.”
“É mesmo, mas e daí, qual seria a graça?”
Um dos professores, se aproximando de Harry e de seus amigos, diz:
“Harry, sua casa perdeu 80 pontos. Brigar no corredor vai contra as regras!”
Da maca, onde está deitado o garoto, Harry o ouve falar alguma coisa. Ao se aproximar, o ouve rindo, e tentando gritar:
“Ha ha ha, perdeu, preibói EMO”.

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