Fast Forward #02 – The Battle of Los Angeles (Rage Against the Machine)
A ideia desta merda era simplesmente ouvir um álbum e dar a opinião sobre ele. Isso em poucas linhas. Presta ou não presta e ponto final. Não vai ser sempre que eu vou pegar um material pra ouvir e gostar. Por sorte, eu não ouço Raige Against the Machine. Não me sinto envergonhado por causa disso, até porque existem pessoas que nunca beberam alguma coisa fora cerveja bosta, então eu ainda tenho muito a me orgulhar. Mas depois do que eu ouvi, tô considerando seriamente a deixar Rage como uma das figurinhas repetidas da minha lista de reprodução.
The Battle of Los Angeles é um álbum diferente. Se bem que Rage é uma banda bem diferente das outras, quando você pega pra escutar pela primeira vez. Afinal, qual outro guitarrista começa a fazer sons colocando o cabo do amplificador na mão? Isso é bizarro, cara. Mas é das coisas bizarras que normalmente aparecem as coisas boas. O material é trabalhado. Cê pensa que é uma banda com um som puta pesado, daqueles que faz o vizinho ligar pra polícia baixar na sua casa, mas na real, isso é mito. Não é um rock calmo; não é um rock pesado; é um rock EQUILIBRADO.
Faixas:
- 1 – Testify
2 – Guerrilla Radio
3 – Calm Like a Bomb
4 – Mic Check
5 – Sleep Now in the Fire
6 – Born of a Broken Man
7 – Born as Ghosts
8 – Maria
9 – Voice of the Voiceless
10 – New Millennium Homes
11 – Ashes in the Fall
12 – War Within a Breath
Eu admito que peguei o álbum pra escutar depois de rever a apresentação dos caras no SWU. Testify – que foi a primeira a ser tocada no evento e, curiosamente, é a primeira faixa do CD – chamou a minha atenção. Porra, a melodia é do caralho. Não é o tipo de música que faz você ficar parado. Cê tem que mexer, no mínimo, os pés pra acompanhar a bateria. Ou as mãos. Ou cantar junto, mas que essa música chama a atenção, isso é verdade. Não tanto quanto as outras, sinceramente falando – o que não chega a ser um trabalho single-track.
Veredito final:
Provavelmente é um álbum essencial pra quem é fã de carteirinha da banda e acompanha o trabalho há anos. No entanto, se você quer começar, eu não acho uma boa pedida. É aquelas, tem uma música que empolga, outra, e as demais são normais. O que é bem acima da média pro que lançam atualmente, mas são faixas que você pula pra voltar pras que empolgam mais. É um álbum ruim? Nem é. Mas é um álbum enjoativo. Vale a pena ouvir. E pra eu escrever isso, foi meio custoso. Afinal, ou é perfeito ou não é. Então vai lá, pode ouvir. Mas depois de um tempo cê vai enjoar.
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