Filmes bons que passam batidos 06 – Obrigado por fumar

Filmes bons que passam batidos segunda-feira, 01 de outubro de 2007

OBRIGADO POR FUMAR foi o filme mais genial de 2005. Com Aaron Eckhart (Sem Reservas), Katie Holmes (Batman Begins), Sam Elliott (Motoqueiro Fantasma), William H Macy (Motoqueiros Selvagens), entre outros, o filme é a prova de que não é necessário um puta elenco pra se fazer um filme bom. Até o Keanu Reeves se sairia bem neste filme.

Quer… fogo? (heh)

Eu odeio cigarros. Sério. Odeio fumantes também, mais ainda. Motivos? Sou alérgico, e acho completamente idiota o ato de fumar. Um vício completamente vazio, que só apodrece a pessoa e a deixa com um fedor horrível. Eu ando com fumantes, há uns cinco no meu curso que fazem questão de acender um atrás do outro no intervalo. Eu tento sobreviver, e até aconsigo, é só procurar a direção certa do vento. Assim, só fica o mal cheiro, mesmo. Você fuma? Que pena, cara. Além de se foder com doenças, EU não gosto de você. E olha que decadência, você devia se matar, e não simplesmente parar de fumar. Eu não sou do tipo que diz “Pare de fumar!”, mas do tipo que diz “Seria hipocrisia falar pra alguém parar de fazer algo que gosta, então manda ver. Mas longe de mim. E, de preferência, comece a fumar mais, você tá bem assim.”

– Fumar causa impotência.
– O RLY?
– Você é broxa?

Nick Naylor (Aaron Eckhart) é um lobista (ou porta-voz) de grandes empresas de tabaco que faz palestras onde tenta informar que fumar não é perigoso, e é do caraleo. Sério, o cara manda tão bem que eu fui capaz de me rebaixar a ponto de ter vontade de dar uma tragada enquanto assistia o filme. Aliás, ironicamente, ninguém sequer acende um cigarro durante o filme inteiro, e foi esse o ponto alto do filme. Se ver pessoas fumando do seu lado já é chato, imagina perder 2 horas da sua vida vendo um FILME com pessoas fumando? Seria deprimente. Enfim, o cara é um gênio e ganha todas, até mesmo quando usam um exemplo vivo (ou semi-vivo) de que o cigarro pode foder com a sua vida. É lógico que uma multidão é revoltada contra o cara, ameaças não faltam. O que o consola são seus dois amigos (foto acima) que trabalham em áreas semelhantes, então se entendem perfeitamente. Tem também seu filho, que o acompanha em uma de suas viagens de negócios – Nick dessa vez está fechando uma parceria com um famoso agente de Hollywood, Jeff Megall (Rob Lowe), pra colocar o cigarro em filmes.

E ainda sobra tempo pra comer a Katie Holmes.

O sucesso do cara é tão grande que, além de ser perseguido pelos vigilantes da saúde e pelo senador Ortolan K. Finistirre (William H. Macy), Nick também é perseguido pela jornalista (Katie Holmes), e você sabe que não devemos confiar em jornalistas. E é aí que a coisa pega fogo e eu paro de falar, afinal, definitivamente não há graça ler uma resenha sobre este filme. Você tá perdendo tempo, poderia estar assistindo-o AGORA. Então corre, véi.

Antes de finalizar, adianto umas coisas: O filme é tão irônico que o cara é salvo por SER um fumante, após ser seqüestrado. Alguns closes são feitos na cara de Nick no decorrer do filme, algo totalmente perturbador, tipo O Silêncio dos Inocentes, com a diferença de que fumantes não dão medo e não comem ninguém. O senador Finistirre é tão oportunista e radical que quer colocar rótulos de veneno nas embalagens de cigarro, mas pra isso vai ter que passar por cima de Nick. A pergunta é: No QUE isso vai dar? Eu respondo com outra pergunta: Você AINDA tá aqui?

Antes de comentar, tenha em mente que...

...os comentários são de responsabilidade de seus autores, e o Bacon Frito não se responsabiliza por nenhum deles. Se fode ae.

confira

quem?

baconfrito