Flash e os infinitos crossovers

Televisão quarta-feira, 02 de março de 2016

Meus amigos, não é segredo pra ninguém que eu tenho bastante tempo livre e por isso assisto bastante porcaria. Sim, um grande exemplo disso é que eu ainda assisto Supernatural. Pois é, eu sei. E não é só Supernatural, não. The Walking Dead e sua eterna punheta e negação de cu também é uma grande tortura em minha vida, mas mesmo assim eu sempre estou lá, assistindo e ficando frustrado com a falta de coragem da série, embora pareça que ela finalmente esteja tomando o rumo certo. Mas a questão aqui não são as coisas ruins que eu assisto (The Magicians, The Shannara Chronicles, Star Wars – Rebels, etc…), mas sim uma coisa que eu achei que seria ruim e me surpreendeu positivamente para caralho, além de ter “unificado” todo o universo DC, tanto nos cinemas quanto na TV e nos quadrinhos. Sim, meus amigos, vocês já leram o título e sabem que eu to falando da fodacidade de Flash.

Quando a série do Flash foi anunciada ninguém botava muita fé nela. Primeiro porque o personagem foi introduzido em Arrow, que todo mundo sabe que é aquela punheta sem fim, e segundo porque ele estava introduzindo meta humanos em um universo já estabelecido por Arrow sem meta humanos. Bom, graças a Zeus que isso aconteceu, porque até mesmo Arrow melhorou bastante depois que parou de combater apenas humanos normais. Parece que o jogo virou, não é mesmo, queridinha?

Tudo em Flash é bom, tirando talvez a chatice de Iris West na primeira temporada, que já foi discutida aqui e um pouco aqui também. E se a primeira temporada já havia sido foda, a segunda é ainda melhor, simplesmente por ter abraçado de uma vez por todas os quadrinhos e ter introduzido o Multiverso DC. Sim, senhoras e senhores, a série do Flash, diferente de outras séries e filmes aí, assume a origem quadrinística e por conta disso vemos coisas “absurdas” que somente uma HQ pode nos oferecer e isso a torna a primeira e, até o momento, única série baseada em quadrinhos feita para fãs de quadrinhos.

Logo no início da segunda temporada somos apresentados (Ou não) a Jay Garrick, o Flash da Terra 2, o que faz com que o Professor Stein, parte do Nuclear, agora membro do grupo da também foda Legends of Tomorrow, explique rapidamente o conceito de múltiplas realidades e é justamente quando Barry Allen, o Flash da Terra 1, viaja para a Terra 2 que qualquer sujeito minimamente fã da DC surta.

Enquanto Flash corre por um “túnel do tempo”, nós vemos algumas imagens, como a Legião dos Super Heróis, Grodd, Supergirl e até mesmo do Flash da série dos anos 90. E o que isso tem de mais? Bem, a Supergirl, assim como o Flash dos anos 80 e os personagens dos filmes da DC não fazem parte do universo televisivo compartilhado de Flash, Arrow e Legends of Tomorrow, mas ao mostrar esses personagens no “túnel do tempo”, a série assumiu que eles existem. Em outras realidades? Sim, mas eles estão lá e isso é incrível, pois foi isso que permitiu que Flash tenha infinitos crossovers, como é o caso do que irá ao ar em breve com a Supergirl.

Agora nós, fãs com muito tempo livre, podemos criar expectativas para crossovers entre este Flash e o Flash dos anos 80, ou entre este Flash e o Batman da Feira da Fruta, ou este Flash e o Flash do cinema, por que não? As possibilidades são infinitas, o meu nível de nerdice está além de 8.000 e eu só quero agradecer à Warner e à DC por terem coragem o suficiente para apostar em algo tão legal para os fãs de quadrinhos.

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