Ghostbusters 3 é uma boa ideia?
Antes de começar o texto, bora classificar as pessoas que vivem neste mundo. E isso é simples, ó: as pessoas são divididas em dois grupos; os que tiveram infância e os que não tiveram infância. Evidentemente vocês, leitores, podem discutir sobre isso por quantas horas julgarem necessárias, citar peças de Lego, jogos de computador que vinham naquelas revistas vagabundas vendidas em qualquer banca de esquina e tudo mais. Mas um ponto sempre será constante: só teve uma infância decente aquele que assistiu – e gostou – aos Ghostbusters. Se bem que é impossível assistir e não gostar (a não ser que você seja um chow-chow).
A Jade (DEUSA LINDA CSA CMG) escreveu um texto sobre aberturas de filmes (essa é a parte em que vocês clicam no link, ok?) e, bem no finalzinho do texto, deixou a cena final do primeiro filme da franquia como bônus da coisa toda. Ok, aquela cena é realmente bacana. Aliás, o filme todo é bacana, não há como reclamar. E é aí que começam com a discórdia toda: não foi gravado apenas um filme, e sim dois. Ok, vocês deviam saber que Ghostbusters tem uma continuação, é óbvio, mas é uma continuação que poucos arriscam assistir, por acharem ruim, até em comparação com o primeiro filme.
Eu acho isso frescura pura. Afinal, o começo do primeiro filme não é repleto de ação. O que vocês queriam? Que entregassem o ouro logo nos primeiros minutos da bagaça? Nah. Inclusive, confesso que falava muito mal do segundo filme, por esporte mesmo, mas depois de revê-lo por algumas vezes, notei que ele não deixa nada a desejar em comparação com seu anterior. Tem humor, tem fantasmas, tem caça-fantasmas e tem a estátua da liberdade caminhando em Manhattan. O que mais vocês querem, porra? Não, é sério isso.
Vejam vocês: o segundo filme tem exatamente as mesmas coisas que o primeiro. Em outras palavras, é tão bom quanto o primeiro. E é por isso mesmo que, na minha opinião, a franquia não morreu. Afinal, os atores não morreram (e vocês sabem que morrer, nessa franquia, não é exatamente uma boa desculpa para parar de produzir) e, com certeza, os fãs também não. Porra, eu nunca recuso assistir a um dos filmes, ou à série animada e fico puto de não ter um videogame da nova geração – que agora é a geração atual, né? – pra jogar o jogo dos caras. Pra mim, Ghostbusters não é um filme qualquer: é o melhor filme da galáxia. Traz lembranças de gravar o filme na televisão, em vhs, pra ficar vendo toda hora (já que, sabem, Blockbuster é uma merda e a internet banda larga não estava presente no universo desde sempre).
Não tem como o terceiro filme (que, por informações em sites especiali… ok, em sites, tem seu ano de lançamento como 2012. Aliás, se o mundo acabar, tá aí um filme pra assistir antes, durante e… depois?) ser ruim. Pelo menos não com os quatro caça-fantasmas na tela (palpitando sobre o roteiro, claro). E isso, acreditem, será um refresco pra todos os fãs da série. Afinal, é só realizar uma simples busca no Youtube pra ver a quantidade de fanfilm que existe, a fim de tapar o buraco deixado pela ausência de outra continuação. Fora que todo mundo ama o Geleia; um filme com o fantasma mais querido e verde de todos os tempos ajudando os quatro caça-fantasmas seria sensacional. E melequento, claro.
A única coisa que pode acabar com essa história tão bonita é um dos atores resolver não participar, por não achar necessário continuar com a franquia (né não, senhor Bill Murray?). Agora é só torcer pra que eles larguem dessa história, do contrário, o terceiro filme será algo bem triste, a ponto de ter que ficar confinado dentro de uma armadilha pra não envergonhar seus antecessores.
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