Glee e Malhação, quanta diferença…
Todo mundo tá careca de saber que a emissora que dita as regras na televisão e, muitas vezes, no comportamento dos telespectadores, é a Rede Globo de Televisão.
Visto isso e levando em consideração o que disse na coluna sobre Tititi, acredito que nunca veremos a Globo tratando os assuntos que são abordados na série-musical Glee, uma das melhores, e mais amada – e odiada – série em exibição nos EUA.
Atualmente, Glee aborda desde o clássico bullying na escola, até triângulo amoroso homossexual, passando por todos os tipos de preconceitos, e, claro, relacionamentos na adolescência.
Assisti a primeira temporada completa de Glee – e fiz essa resenha na época – e gostei muito, principalmente pela forma como os assuntos são abordados e pela semelhança com qualquer escola pública. Talvez, o único personagem que dificilmente você encontre por aí é o William Schuester, professor bonzinho bobão. Já as treinadoras, tanto a brutamontes do time do futebol, quanto a melhor personagem da séria, Sue Sylvester, com certeza foram inspiradas em algum professor do Almeida Júnior ou Manfredi.
Enfim, faço a mesma pergunta que fiz no primeiro texto, Glee foi comprada pela Globo e quero só ver que horário que eles vão passar e se não vão fatiar nenhum pedaço da série, como beijos polêmicos, por exemplo.
Se a Globo acha que Malhação é sua série “referência” aos adolescentes e que, absurdo dos absurdos, pode ser comparada à Glee, então repasse a série ao SBT (Provavelmente na Record todos os atores seriam exorcizados) e continue com esse mundo cor de rosa, onde tudo é passado como o a realidade dos playboyzinhos do Leblon.
Ah sim, para aqueles que acham que Glee assassina as músicas originais, é mais uma série porcaria, não presta, é coisa de viado, bláblá… Ignorem o texto e vão ser machos e antenados no apartamento da sala, matando monstros no Playstation. Ou, seja criativo, e bole sua série perfeita. De preferência com zumbis.
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