Kick Ass 2
Porra, que quadrinho foda. Tá pra nascer uma HQ mais foda do que Kick Ass 2. Bom, talvez Kick Ass 3, mas Mark Millar é definitivamente um gênio, por trazer uma coisa que fazia tempo que as HQs haviam abandonado, os heróis sendo tratados como foras da lei pelos policiais.
Kick Ass 2 começa cerca de 6 meses após o término da primeira mini série. Vários heróis surgiram pelos Estados Unidos, Kick Ass está treinando com Hit Girl, que agora passa a maior parte do tempo como uma menina normal, vivendo com sua mãe e seu padrasto, um detetive que sabe que ela é a Hit Girl. Red Mist, que havia se tornado um vilão na mini-série passada, está viajando pela Europa, recrutando o maior número de assassinos para seu exército de super vilões, a Toxic Mega-Cunt que irá foder Kick Ass, Hit Girl e Nova York.
Kick Ass conhece Dr. Gravity, um professor que anda por aí com um bastão enrolado em papel alumínio, e é ele quem apresenta Kick Ass ao super grupo Justice Forever, um tipo de Liga da Justiça, formada por Coronel Stars e Tenente Stripes, dois irmãos que trabalhavam para máfia, mas receberam uma iluminação divina e se tornaram heróis, Remembering Tommy, um casal que teve seu filho sequestrado, Insect Man, que diz ser um oficial da polícia que se cansou do sistema, Battle Guy, que é o gordinho amigo de Kick Ass e Night Bitch, que teve sua irmã assassinada.
Pouco depois, se unem a Justice Forever Rocket Man, The All-seeiyng Eye, The Enforcer, Ass Kicker, que é o outro amigo nerd de Kick Ass, e Moon Bird, que ajuda garotas bêbadas a chegarem em casa. Pois é, todos eles se reúnem e Kick Ass não poderia estar mais feliz. Só que Red Mist volta, e agora além de uma guarda costas porra louca, a Mãe Rússia, ele tem um novo nome, Mother Fucker, e um exército que vai foder com a vida de Kick Ass, de um jeito que você nunca viu um herói se fodendo antes.
Hit Girl fica um pouco apagada durante grande parte desse arco, já que não pode ser mais a heroína que costumava ser, porém, quando o caldo entorna e ela precisa escolher entre obedecer ordens e salvar seu amigo, ela faz a escolha certa e volta a ser a criança psicopata que sempre foi. Talvez até mais, sendo a grande heroína da porra toda no final da história. O porradeiro entre a Toxic Mega-Cunts e a Justice Forever na Times Square é foda e o acerto de contas entre Kick Ass e Mother Fucker é épico, te fazendo ver que eles são apenas crianças, fazendo mais do que deveriam fazer.
Sério, se você não sentir pena de Mother Fucker em determinado momento da HQ, você definitivamente não tem coração. Enfim, chega, eu posso não ter feito muitas coisas boas na vida, mas incentivar vocês a lerem Kick Ass 2, é definitivamente a maior boa ação que eu poderia fazer na vida. Isso é claro, se vocês tiverem lido Kick Ass 1. Ah, e leiam antes do filme sair, assim vocês podem se decepcionar com ele, junto dos outros fãs de Kick Ass.
Leia mais em: Hit Girl, Kick-Ass, Mark Millar, Marvel, Matérias - HQs