Loki — Review do 2° Episódio da 1ª Temporada — A Variante
Loki continua suas aventuras com a turminha da pesada da TVA no segundo episódio da série homônima (Homônima quer dizer de mesmo nome). O episódio não decepcionou, explorando melhor alguns dos personagens e expandindo as loucuras do episódio de estreia. Sem mais delongas, vamos ao review do 2° episódio (Com spoilers e teorias mirabolantes).
Bem, para meu desgosto, o gato não retornou. Mas A Variante compensou com mais interações entre o Mobius e o Loki, e com uma atuação muito competente do Owen Wilson a relação conflituosa entre os dois conseguiu me convencer até aqui. Como previ da última vez, esse episódio realmente compensou na ação logo de cara, abrindo com uma cena entre uma equipe da TVA hilariamente despreparada e a variante do Loki demonstrando seus poderes. E, claro, teve Holding Out For a Hero.
O ritmo da série até agora tem me agradado muito. Essa foi uma crítica recorrente com O Falcão e o Soldado Invernal, e até em WandaVision o ritmo pode ser questionado (Em especial no último episódio). Esse episódio adiantou muita coisa que eu imaginei que demoraria mais, como os questionamentos do Loki sobre a TVA, a revelação da Lady Loki e a fuga do próprio. Se manterem um ritmo legal assim, Loki será de longe a melhor das três séries.
Achei interessante como os personagens tiveram algumas chances de ser mais aprofundados. Da primeira vez nos falaram que a TVA inteira (E seus funcionários) foi criada pelos Guardiões do Tempo e eles pareciam a princípio ter personalidades genéricas (Com exceção do próprio Mobius). Mas aqui vemos a Ravonna Renslayer (A juíza; quem inventa esses nomes?) mostrando um pouco mais de subjetividade enquanto fala a sós com Mobius.
E até o Mobius parece ter uma personalidade mais interessante do que imaginei. Ele e Ravonna se tratam como amigos, e Mobius parece ter um histórico de excentricidades, como o interesse dele por jetskis. O legal é que o Loki percebe isso e tenta se aproveitar dessa “fraqueza” do agente da TVA, que por sua vez consegue entender as motivações do deus da mentira e usá-las a seu favor. Quer dizer, até que o prisioneiro dele foge em campo.
Agora vou trazer algumas especulações. Pra começar, no primeiro episódio a explicação que a TVA nos dá sobre o multiverso e a Linha do Tempo Sagrada dá a entender que só existe uma linha do tempo e que o multiverso já existiu, mas não existe mais. Isso vai diretamente contra a premissa da próxima série, What If…?, e contra o funcionamento do multiverso nos quadrinhos (Onde existem infinitos universos paralelos, com infinitas variações).
Essa contradição nos faz imaginar que a TVA talvez seja pura “propaganda”. Nesse episódio parece que tivemos mais indicações disso, com a desconfiança do Loki (Em vários momentos) sobre a veracidade daquilo que a Autoridade conta, para os seus próprios funcionários aliás. Outra possibilidade é que o multiverso surgirá como resultado do que acontecer na série, mas isso ainda está para ser visto. De qualquer forma, me parece improvável que ao final a TVA existirá na mesma forma como a conhecemos agora.
O episódio A Variante acaba num cliffhanger com a Lady Loki (Sophia Di Martino), o ataque à Linha Sagrada e a fuga do nosso Loki. Fiquei novamente satisfeito, eles se jogaram de cabeça na loucura do universo, realmente parece algo adaptado direto dos quadrinhos, com viagens temporais à Pompéia e ao Alabama de 2050. Achei a “solução” do Loki sobre apocalipses bastante criativa, e até um pouco cômica se pensarmos que nenhum outro agente da TVA, cujo único trabalho é investigar variações temporais, pensou nela. Isso volta ao que eu falei no início… É no mínimo curioso como a TVA seja tão poderosa e, ao mesmo tempo, tão despreparada.
Enfim, as expectativas estão ainda mais altas para os desdobramentos que veremos na semana que vem.
Tá bom já, até a próxima.
Pelo visto, o Smith vai até o fim com essa história de assistir Loki. Você assiste alguma coisa? Conta pra gente de vez em quando eu sinto vergonha das coisas que eu escrevo aqui.
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