Estranho como a gente se prende à números, não? Principalmente no que tange a passagem do tempo. Eu tinha 16 anos sete meses e dez dias quando entrei no Bacon… Tem quase onze anos. Este aqui é um texto que muitas vezes pensei em fazer nesse tempo todo e, ainda assim, um que não achei que realmente faria. É uma despedida… E não vou citar o Guia do Mochileiro como teria feito no passado. continue lendo »
Este aqui é um texto estranho… Um texto que não achei que faria por várias razões: Por ser tão distante, numa quarentena que eu esperava que durasse vinte dias… Ou, talvez, 40 dias, ou, talvez, 3 meses, ou, talvez, seis meses… Tem quase 10 meses; não achei que o faria porque véi, doido fazer quase trezentos textos num ano né? E a quantidade de obras e artistas que rodaram por aqui, mesmo se for desconsiderar as que já são manjadas; não achei que o faria porque em algum momento disso aqui eu meio que aceitei a probabilidade real de passarmos, oficialmente, mais de ano em quarentena (E né, é pra isso que estamos nos encaminhando); e também não achei que faria porque afinal de contas quarentena de verdade acabou faz tempo e eu continuei isso aqui meio que pra meia dúzia de pessoas…; e, claro, jamais achei que faria um “Manual de Sobrevivência” à uma pandemia, mas bem, é isso aí né.
Com a vacinação cada vez mais presente nos diversos países do mundo, nada mais natural que começar a se falar da parte prática da coisa. Pois bem, a Espanha já começou a vacinação de idosos, e é apenas uma questão de tempo até chegar para o resto da população. Quer dizer, o resto da população que aceita ser vacinado, porque quem não quiser vai ser cadastrado numa lista. Pra quê? Obviamente eles não disseram, mas pode esperar que não vai ser divertido.
Tem umas paradas que a gente bota na conta do “tava na hora” mas, talvez, pudessem ter sido evitadas. Aproveitando o fim de ano, um asilo na Bélgica resolveu contratar um Papai Noel pra dar uma elevada no espírito dos moradores, e afinal de contas nada mais junto… Acontece que Papai Noel estava com COVID e não sabia disso. Resultado? 18 idosos morreram.
Que o nosso cenário político é uma bagunça todo mundo sabe, mas este governo provém umas paradas que a gente sequer espera. A última é nosso querido ex-ministro Teich reclamando da gestão da pandemia… Por causa da “guerra política“. É praticamente uma cena de novela acontecendo de verdade.
A tragédia de passar os últimos dias sem ver notícias é ver as notícias dos últimos dias todas de uma vez. Entre o governo do estado de São Paulo, o governo Federal e bem, o resto do país porque afinal de contas é a assim que o Brasil funciona, daria muito pano pra manga, então, pra variar, bora falar daquele detalhe chamado pandemia: A maioria das mulheres que se recupera do COVID durante o período menstrual apresenta alterações no ciclo.
Continuando na onda de não estragar o dia de ninguém com a vida real, até onde eu sei o Panacanthus cuspidatus não tem sequer nome em português, mas basta saber que é um grilo com espinhos que parece montagem de Photoshop mas é totalmente real.
Tem notícias que quando a gente lê a manchete, já sabe que vai dar ruim… O Comitê Científico de Combate ao Coronavirus, ou C4NE, como o nome aponta, é uma reunião dos estados do Nordeste em favor da pesquisa da pandemia, e desde abril tem lançado boletins informativos acerca de seus estudos. O mais recente, do dia 18, defende estratégias duras de vacinação, distanciamento social, quarentena, restrição ao turismo e diz que a culpa do aumento do número de casos de COVID, e consequentemente de mortes, é das eleições.
Enquanto o Rio de Janeiro preenche o bingo de políticos presos, na França tem vários médicos sendo processados pelo Conselho Nacional de Médicos por charlatanismo. Sim, em pleno 2020. O motivo? Os caras recomendaram cloroquina pra tratar COVID.