Vejam só esta maravilha pós-moderna: A revista IstoÉ, que, vale lembrar, ainda é impressa e custa doze reais, lançou sua edição 2653, com uma capa do Bolsonaro de Coringa (Perdendo totalmente o timming da piada), barril de pólvora a la ACME e, não sendo o suficiente, fazendo post pra comentar a PRÓPRIA “VIRALIZAÇÃO”.
E cá estamos, oito meses de quarentena. Tá certo que quarentena mesmo foi pouco, tá certo que quarentena de mentira até que durou, e também tá certo que quarentena já acabou faz tempo… As coisas estão… Normais? Digo, contabilizamos quase 5.8 milhões de casos e 163 mil mortes, mas estamos trabalhando, indo comer fora, passeando em parques, andando de ônibus… A vida segue. E nem digo como crítica não, é fato.
Por motivos da minha alienação às notícias do país ainda não tinha falado nada acerca da falta de energia no Amapá, o que é muito doido de estar rolado em pleno 2020, e ainda assim faz total sentido considerando como o ano foi até agora. Pra mim, que estou tranquilo com energia em casa, isso é uma baita oportunidade de ver como as coisas podem piorar até 2021.
Quando você pensa que a situação está boa, notícias como esta te colocam de volta na realidade: Na Dakota do Norte, nos EUA, os hospitais estão com lotação máxima graças ao COVID-19. Logo, é de se esperar que haja um baita problema no que tange os profissionais envolvidos nesse cuidado, em especial a galera de enfermagem. Bem, o governador do estado acabou de anunciar que a galera de enfermagem que estiver doente com COVID mas sem ter sintomas vai ter que continuar trabalhando.
Enquanto os EUA se acabam nas eleições, saca só essa notícia do outro lado do mundo: A Coréia do Norte, temendo a expansão do Coronavirus no país, não só deu aviso contra o pó vindo da China, como agora colocou minas terrestres na fronteira com o país. E mais ainda: O oficial norte coreano que não fizer sua parte pra controlar a pandemia pode ser sentenciado à morte.
Todo dia é um bom dia pra ouvir uma burrice, pois então saca só: O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) liberou as companhias de cruzeiro a fazerem cruzeiros. Mas os cruzeiros não podem ter passageiros. Ao invés disso eles tem que ter voluntários fazendo o papel de passageiros para que sejam feitos cruzeiros-teste pra ver como ocorre (Ou não ocorre) a transmissão de COVID à bordo. Eu juro que é sério.