Os 8 filmes mais fodas do Will Smith – 5 – À Procura da Felicidade

Cinema sábado, 11 de outubro de 2008 – 0 comentários

Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.

O Théo é tanga? Demais hahahahahah

Foi o segundo drama que assisti com o Will Smith e, definitivamente, não tem como não se emocionar com a história de Chris Gardner. Interpretado pelo fodão, claro. O filme é baseado em uma história real, diga-se de passagem.

O cara é o sinônimo de azar. Tudo dá errado pra ele quando mais precisa. Perde emprego, é roubado, a mulher o abandona e deixa o cara na merda e sozinho com o filho. Pode ser pior? Pode. O cara não tem onde dormir e acaba tirando uma soneca na porcaria de um banheiro público. Mas como todo bom filme de superação, ele consegue dar a volta por cima e hoje em dia limpa a bunda com notas de U$ 100!

É nesse filme que você percebe que aquele moleque que fazia Um Maluco no Pedaço hoje em dia é um homem de respeito e, acima de tudo, um excelente ator.


Confira a resenha completa
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Como destruir um filme

Primeira Fila sexta-feira, 10 de outubro de 2008 – 5 comentários

É impressionante como o cinema americano conseguer fabricar “figurinhas” do naipe de Uwe Boll, diretor alemão (que filmava somente por aquelas bandas) que após construir sua carreira em solo alemão (com cinco filmes), conseguiu chamar atenção de um público maior com o suspense Manhã Sangrenta (Heart of America, 2003), sobre dois jovens que buscam vingança contra colegas de escola, filme disponível em dvd.

No mesmo ano, Uwe Boll já começou a praticar seu efeito Midas ao avesso: tudo quanto é filme que o cara toca vira bomba, pior para os fãs (não é meu caso) dos games, pois à partir da adaptação de House of the Dead, Boll se converteu no adaptador oficial de games para o cinema. Pelo menos, como desculpa, nem sempre o cara escreve os seus filmes, quer dizer, há outros culpados!

Em seguida, “evoluindo na carreira”, Boll adaptou outros games como Alone in The Dark, Bloodrayne e o mais recente Em Nome do Rei. Nestes últimos casos (não consigo nem chamá-los de filmes), ocorreu um fato muito bizarro: como Uwe Boll conseguiu atrair atores conhecidos do cinema americano para suas bombas? Obviamente, o desespero de uma carreira em decadência é o motivo para esse evento trágico. Veja abaixo alguns exemplos:

Alone in The Dark: Christian Slater, Stephen Dorff e Tara Reid (ok, aqui nem vale muito como exemplo);

BloodRayne (que já possui continuação em dvd, também dirigida pelo novo Ed Wood do cinema mundial): Billy Zane (Titanic), Michelle Rodriguez (Ana Lucia, de Lost), Geraldine Chaplin (veterana), Michael Madsen (Kill Bill), Ben Kingsley (meu Deus do céu, só pode ser um sinal do apocalipse, um ganhador do Oscar aqui);

Em Nome do Rei: Jason Stathan (o que o ator mais fodão dos filmes de ação atuais faz aqui?), Leelee Sobieski (recente Joana D’Arc), John Rhys-Davies (O Senhor dos Anéis), Ron Pearlman (o próprio HellBoy), Claire Forlani (atriz de draminhas como Encontro Marcado), Matthew Lillard (palhaço de filmes adolescente ou o Salsicha de Scooby Doo), Ray Liotta (outro sinal do apocalipse) e Burt Reynolds (indicado ao Oscar por Boogie Nights, deve estar devendo o aluguel);

Como vocês podem notar, não se trata de rinha da crítica ou do público. Qualquer pessoa, mesmo a mais inocente em busca de somente aventura e terror num filme, pode notar a “ruindade” de seus “filmes”. “Ruim”, aliás, é elogio. Seus filmes são verdadeiras catástrofes cinematográficas, e deveriam ser motivo o suficiente para o diretor ser banido de qualquer produtora em qualquer país, até porque ultimamente o diretor anda conseguindo orçamentos com Leis de Incentivo na europa, daqui a pouco está produzindo/dirigindo algum filme aqui no Brasil.

Enquanto Em Nome do Rei ainda está quentinho em dvd, Uwe Boll continua sua odisséia (mais para nós do que para ele, que ainda ganha salário para fazer o que faz) em atentados cinematográficos como Far Cry e Postal, e para os próximos anos seu nome envolvido em mais 4 projetos.

Portanto, já sabem, olhou algum cartaz de cinema ou capinha de dvd com o nome Uwe Boll escrito, faça um favor ao seu rico dinherinho e poupe de perder duas horas de sua vida com o que de pior se produz no cinema atualmente. É mais do que ruim, é medíocre.

Ali (Ali)

Cinema sexta-feira, 10 de outubro de 2008 – 1 comentário
Poster

A história do Boxe nunca seria completa se esse cara não existisse. Cassius Marcellus Clay Jr. foi um dos maiores lutadores da história do Boxe. Você não deve estar ligando esse nome à pessoa, mas eu ajudo. Após se converter ao islamismo, Cassius Clay adotou o nome de Muhammad Ali-Haj. Muhammad Ali. Esse sim é o nome da fera.

Esse filme de 2001 retrata o período da vida do lutador mais ou menos entre os anos de 64 e 74. Durante esse período, Ali foi campeão mundial, perdeu o título, foi preso por não querer lutar no Vietnã, saiu da prisão, recuperou o tempo perdido e deu uma surra em George Foreman (Charles Shufford) em pleno Zaire no ano de 1974.

Will Smith interpreta de forma competente, como é de costume, um dos maiores ícones da história americana. Em todos os aspectos Will Smith se superou e mostrou com fidelidade todo o martírio que o verdadeiro Ali enfrentou durante esses dez anos.

Ali era um dos maiores ativistas dos direitos dos negros na época e amigo pessoal de Malcolm X (Mario Van Peebles). Esse é um dos vários pontos que o filme aborda, além da sua conversão ao islamismo, o que causou revolta em várias pessoas dos EUA, principalmente pela mudança de nome. O Islã estava em ascensão e, para o poderio americano, um ícone se converter seria uma das piores coisas que poderia acontecer.

Muhammad Ali

O filme ainda aborda a relação de Muhammad Ali com a sua esposa. A sua determinação com o Boxe acabava transformando-o em um péssimo marido e Will Smith consegue demonstrar várias dessas facetas de Ali.

As cenas de luta são um show a parte. A famosa dança de Ali nos ringues está presente nos melhores momentos e eles ficaram com uma fidelidade enorme em relação ao material original. Will Smith se preparou como nunca para o filme. Teve aulas de boxe, ficou mais forte e até fisicamente ficou parecido com o verdadeiro lutador.

Quando o filme se passa no Zaire, temos uma prova de como Muhammad Ali era carismático. Enquanto corria pelas ruas do país, as pessoas começavam a acompanhá-lo, incentivando-o. O ápice é a reconquista do título em cima de George Foreman em uma recriação fiel da luta.

A humildade e o fato de ser um ativista dos direitos civis dos negros, retratado com tamanha fidelidade e dedicação de Will Smith, lhe renderam, obviamente, a sua primeira indicação ao Oscar.

Se você gosta de Boxe e, principalmente, de Muhammad Ali, esse filme é essencial para a sua coleção. A história de um ícone contada de forma digna faz desse filme uma bela homenagem ao Atleta do Século.

Ali

Ali (159 minutos – Drama)
Lançamento: EUA, 2001
Direção: Michael Mann
Roteiro: Stephen J. Rivele, Christopher Wilkinson, Eric Roth, Michael Mann
Elenco: Stephen J. Rivele, Christopher Wilkinson, Eric Roth, Michael Mann

Os 8 filmes mais fodas do Will Smith – 6 – Ali

Cinema sexta-feira, 10 de outubro de 2008 – 0 comentários

Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.

Bóra pro pau, tá ligado?

Não é ali, nem aqui. Essa é a biografia de Cassius Marcellus Clay Jr., mais conhecido como Muhammad Ali. Foi o primeiro drama que eu assisti com o Will Smith e, até então, só tinha visto o cara chutando bundas em aventuras frenéticas. Nesse filme ele não chuta bundas, mas sapateia como ninguém e tem jabs poderosíssimos.

Você acompanha a ascensão do lutador e acredita naquilo. Will entrou no personagem (opa!) e ficou tão semelhante fisicamente que, em alguns momentos do filme, o cara realmente se parece com o Ali verdadeiro.

Por ser o primeiro drama do cara com grande repercussão, está na lista!

Confira a resenha completa.

Estréias da semana – 10/10

Cinema quinta-feira, 09 de outubro de 2008 – 2 comentários

A Casa das Coelhinhas (The House Bunny)
Com: Anna Faris, Colin Hanks, Emma Stone, Kat Dennings, Hugh M. Hefner, Christopher McDonald, Beverly D’Angelo, Leslie Del Rosario, Katharine McPhee, Rumer Willis
Shelly foi expulsa da mansão de Hugh Hefner, o dono da Playboy. Com isso, acabou indo parar em uma fraternidade feminina, a Zeta Alpha Zeta, formada pelas típicas “losers”, que estão ameaçadas de despejo, sendo que só Shelly poderá ajudá-las… apesar de ser muito tapada.

Fatal (Elegy)
Com: Sonja Bennett, Patricia Clarkson, Penélope Cruz, Antonio Cupo, Michelle Harrison, Deborah Harry, Dennis Hopper, Chelah Horsdal, Marci T. House, Alessandro Juliani
David Kepesh é um velho. Professor, intelectual, se orgulha de ser uma cria da libertação cultural e sexual da década de 60, e gosta de seduzir suas alunas. Mas acaba seduzido por uma delas: Consuela Castillo, uma jovem estudante, filha de ricos cubanos exilados, ela vai acabar fazendo o tio dançar uma rumba.

O Prazer da Sua Companhia (Wedding Daze)
Com: Dennis Albanese, Jason Biggs, Audra Blaser, Julia Montgomery Brown, Mark Consuelos, Rob Corddry, Chris Diamantopoulos, Isla Fisher, Edwin Freeman, Joanna Gleason
Comédia romântica da vez. Mostra Anderson, que tomou um pé na bunda, e acha que nunca mais vai se apaixonar, assim como qualquer pessoa. Mas seu melhor amigo convence-o a conhecer uma garçonete chamada Katie, que não demora a ser pedida em casamento pelo cara. E no final todos serão felizes e encontrarão o que procuravam…

As Duas Faces da Lei (Righteous Kill)
Com: 50 Cent, Quinton Aaron, Alan Blumenfeld, Shirly Brener, Edrick Browne, Les Chantery, Katie Chonacas, Liza Colón-Zayas, Judy Del Giudice, Robert De Niro
Um caso de assassinato em série, onde são deixados poemas nas cenas do crime, está sendo investigado por dois detetives de Nova York e começa a apresentar ligações com um outro caso, de anos atrás, que os caras pensavam já ter resolvido.

Os Mosconautas no Mundo da Lua (Fly Me to the Moon)
Com: Tim Curry, Robert Patrick, Kelly Ripa, Buzz Aldrin, Trevor Gagnon, Philip Bolden, Nicollette Sheridan, Ed Begley Jr., David Gore, Christopher Lloyd
Uma animação com três moscas idiotas aventureiras, que se infiltram no foguete Apolo 11, onde estão Buzz Aldrin e Neil Armstrong, para poder viajar à Lua, onde vão arrumar tremendas confusões com uma turminha da pesada.

Arranged (Arranged)
Com: Zoe Lister Jones, Francis Benhamou, John Rothman, Mimi Lieber, Laith Nakli, Doris Belack, Marcia Jean Kurtz, Trevor Braun, Daniel London, Arian Moayed
Duas professoras se conhecem no primeiro dia de aula em uma escola no Brooklyn: uma é judia ortodoxa e a outra é muçulmana, e tornam-se muito amigas. Durante o ano que passa, elas convivem e se conhecem, descobrindo várias coisas em comum, além de serem encalhadas procurarem um casamento.

A Guerra dos Rocha (A Guerra dos Rocha)
Com: Marcello Antony, Taís Araújo, Zéu Britto, Nicete Bruno, Cecília Dassi, Ludmila Dayer, Felipe Dylon, Ary Fontoura, Giulia Gam, Ailton Graça
A mãe de Marcos Vinicius, César e Marcelo, Dina Rocha, some durante uma das inúmeras tretas familiares que acontecem pra ver quem vai cuidar da véia e, depois de muito procurarem, recebem uma notícia do IML que uma idosa parecida com sua mãe tá lá. Enquanto o velório corre, ela tá se divertindo com uma amiga, Nonô, na casa dela, onde foram sequestradas por dois maconheiros.

A Guerra dos Rocha

Cinema quinta-feira, 09 de outubro de 2008 – 1 comentário

Em A Guerra dos Rocha, os três filhos adultos de D. Dina Rocha – Marcos Vinicius (Diogo Vilela), César (Marcelo Antony) e Marcelo (Lúcio Mauro Filho) – vivem em pé de guerra sobre quem deve ficar com a mãe. Durante uma das muitas batalhas familiares, Dona Dina some. Quando os irmãos percebem e decidem procurá-la, recebem a trágica notícia do IML que uma velhinha com a descrição de D. Dina foi atropelada por um ônibus. O que eles não sabem é que enquanto preparam o velório, a mãe está na casa ao lado com sua amiga Nonô, seqüestrada por dois desastrados e divertidos ladrões…

Com essa sinopse que indica mais uma comédia típica brasileira, você se empolgaria com um filme? É, eu também não. Ainda mais com um filme com o Ary Fontoura [Biotônico Fontoura!] travestido de velhota… GAH! Mas mesmo assim fui lá na pré-estréia, que teve a presença dos atores, e por conta disso, atrasou PRA CARALHO. Puta falta de respeito com a classe trabalhadora desse meu Brasil varonil, meu!

Perturbador, falae…

O filme começa com a véia chegando na casa do primeiro filho, o mais novo, que é compositor e casado com uma secretária ou algo do tipo. Numa pífia tentativa de ajudar os dois, o traveco da terceira idade mexe em tudo, desde a mesa dela até o fazedor de pão automático, e acaba zoando com tudo. Com isso, o filho acaba chutando a mãe pra casa do irmão, por conta da cunhada. Confuso isso, não? Mas bola pra frente que ainda tem muita coisa. Com isso, Dona Dina vai pra casa do segundo filho, que é um hipocondríaco… Ou não, como você pode ver depois. Mas enfim. Depois de zonear o barraco lá também, ela é mandada pra casa do terceiro filho, que é um político ou candidato maroto. Lá, ela também toca o puteiro, e por fim, acaba voltando pra casa do primeiro filho. Só que ele não tá lá, pois foi discutir com o irmão, e assim a velha se perde.

Por que a gostosa tá sempre com o mané?

Depois de um tempo, chega a má notícia: Tem um corpo desfigurado pra ser reconhecido no IML. Como foi um atropelamento por ônibus, o povo só reconhece pela roupa, que era igual à que a Dina usava. Só que era outra velha. A original tá na casa de uma amiga, tomando chá, quando a mesma [A casa, não a velha] é invadida por dois ladrões em fuga. Pois bem, é aqui que o filme mostra que não é tããão ruim assim. É ruim, mas tem seus momentos divertidos, como a hora em que os tais ladrões que sequestraram as velhas acham uma caixa de bombom importado, chamado Purple Haze, com um ingrediente extra na mistura: O elemento X, Maconha. E comem a parada, e ficam doidões, e oferecem pras velhotas que foram sequestradas.

Isso que são só bombons, imagina algo forte!

O grande problema é a falta de originalidade. Claro que tem uma história, mas ela é muito batida, afinal, quem nunca viu algo do gênero: Filhos em um jogo de empurra pra ver quem fica com a mãe, até que uma tragédia os une [Pero no mucho]. Sem contar que, no final, aparece o Jorge Fernando, diretor do filme, fazendo uma ponta como travesti de cabaré, ou algo do gênero. GAH²!

Se eu vi, vocês também vão ver!

A Guerra dos Rocha

A Guerra dos Rocha (80 minutos – Comédia)
Lançamento: Brasil, 2008
Direção: Jorge Fernando
Roteiro: Maria Carmem Barbosa
Elenco: Marcello Antony, Taís Araújo, Zéu Britto, Nicete Bruno, Cecília Dassi, Ludmila Dayer, Felipe Dylon, Ary Fontoura, Giulia Gam, Ailton Graça

Fatal (Elegy)

Cinema quinta-feira, 09 de outubro de 2008 – 1 comentário

Penélope Cruz já é garantia de uma nota alta num filme, isso é fato. Principalmente quando aqueles seios magníficos aparecem, falaí. PORÉM, ainda assim, ela não garantiu a “salvação” do filme. Como assim? Continue lendo a resenha, noob.

O carismático professor David Kepesh (Ben Kingsley) diverte-se com a conquista de jovens e ousadas estudantes, mas nunca deixa nenhuma mulher se aproximar demais. Quando a maravilhosa Consuela Castillo (Penélope Cruz) entra em sua sala de aula, porém, sua camada de proteção se desfaz. A beldade de cabelos negros o cativa e ao mesmo tempo o perturba.

Mesmo que Kepesh considere o corpo dela uma obra de arte perfeita, Consuela é mais que um objeto de desejo. Ela demonstra uma grande autoconfiança e uma intensidade emocional que desafia suas percepções. O desejo de Kepesh por Consuela se torna uma obsessão, mas, por fim, suas fantasias ciumentas sobre traição a afastam.

Arrasado, Kepesh passa a encarar a destruição do tempo, afundando-se no trabalho e questionando a perda de velhos amigos. Dois anos depois, Consuela volta para a vida dele, com um pedido urgente e desesperado que mudará tudo.

Essa tática da escada é genial. Anotem.

David Kepesh é um tiozão daqueles que têm tudo pra comer quem ele quiser, seja a vítima de qualquer idade. Mas é fato que, quando uma Consuela aparece, não há frieza que a afaste. O filme caminha com encontros dos dois, conversas hilárias de David com seu melhor amigo, George O’Hearn (Dennis Hopper) e situações ainda mais hilárias de David perdendo o cabelo (que já não existe) com sua paranóia. Pegar uma garota 30 anos mais nova quando a época de pendurar as chuteiras está chegando dá nisso.

Ben Kingsley, Penélope Cruz e Dennis Hopper fazem o menáge perfeito no filme, não na cama. Atores espetaculares, caíram muito bem em seus respectivos papéis. O fato é que eles arrasam em cerca de 70% do filme, mas depois o filme se perde e as expectativas vão lá pra baixo. Fatal tinha tudo pra ser um dos melhores filmes do ano, mas a necessidade de um drama maior ou simplesmente a perda de saber pra onde correr estragou tudo. Os aproximadamente 20/30 minutos finais chegam a ser estressantes, o que é uma pena enorme, tendo em vista que, segundo a sinopse, era onde tudo seria ainda mais sensacional.

Diálogos geniais. Enredo excelente (tirando o deslize citado acima). Romance é coisa de mulherzinha? Taí um filme que prova que não é bem assim. Eu não digo isso só pelos peitos de Consuela, mas pela personalidade de David, que carrega o filme mostrando a visão de um tiozão em um relacionamento com uma mulher mais nova. Você já viu isso antes, né? Não dessa forma.

Tiozões pegam geral.

O filme vale muito, mas MUITO à pena até a parte da formatura de Consuela. Depois disso, é exatamente o que eu disse acima: A angústia por não estar acontecendo absolutamente NADA é estressante. Pode ser que você goste, mas eu me apeguei muito ao ritmo do filme e sofri com essa “queda”. Mas não sejamos injustos: Apesar do fim, Fatal merece uma conferida. De verdade.

Fatal

Elegy (113 minutos – Drama/Romance)
Lançamento: EUA, 2008
Direção: Isabel Coixet
Roteiro: Nicholas Meyer, Philip Roth
Elenco: Ben Kingsley, Penélope Cruz, Peter Sarsgaard, Patricia Clarkson, Dennis Hopper

A Casa das Coelhinhas (The House Bunny)

Cinema quinta-feira, 09 de outubro de 2008 – 5 comentários

Quando a coelhinha da Playboy Shelly (Anna Faris) é expulsa da mansão onde mora com as outras coelhinhas da revista, ela se encontra totalmente sozinha e sem ter onde morar. Quem também a encontra são as meninas da república Zeta Alpha Zeta, que resolvem acolher a loira em troca de ensinamentos que as tornem populares na universidade.

Eu admito, não esperava muito desse filme. Mas… PUTAQUEPARIU, como eu gargalhei com essa desgraça! Achei que ia ser mais um filme engraçadinho, tipo Legalmente Loira [Desculpem, patys, mas esse filme não é tãããão engraçado assim], mas é MUITO FODA! Em determinadas piadas, eu tive até dores abdominais, de tanto rir. E tem uma porrada de gostosas “incomuns” no filme, já que são caracterizadas naquele esquema “Betty a feia” pra só parecerem feias. Claro que nem todas são boas, mas isso é comum, no mundo globalizado atual de hoje em dia. E chega de embromation, vamos ao que interessa, pra você que clicou no link: as gostosas!

E melhora mais ainda!

Ok, voltando à falar do filme, tudo começa com a história de Shelley, uma órfã que foi adotada nada mais nada menos que pelo dono da Playboy, Hugh Hefner. Porém, entretanto, contudo, todavia, Shelley recebe uma notificação, quando Hugh está numa viagem, de que, por ter completado 27 [Acho que é isso] anos, está muito velha e tem que sair da mansão. O problema é: Pra onde ela vai, se tudo que sabe fazer na vida é ser uma Coelhinha da Playboy? Fácil: virar a líder de uma irmandade de estudantes universitárias.

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Falei que melhorava!

Basicamente, é isso mesmo. Shelley acaba caindo de para quedas numa irmandade que está pra fechar por falta de membros. Membros esses, no caso, moças nerd/loser que na verdade são gostosinhas… Então, ela resolve ajudá-las a conquistar novas colegas de irmandade, enquanto ajuda as já existentes a se tornarem legais. Só que, enquanto ela ajuda as moças a mudarem por fora, as moças trabalham no interior dela. Não desse jeito, seu pervertido, tou falando de sentimentos! E, no final, todas ficam felizes, com os namorados que queriam, etc e tal. Mas ainda assim é uma comédia das boas.

Ah, esses lábios…

E não tem como descrever as piadas, já que elas são em sua grande maioria sonoras e/ou visuais, e isso tiraria metade da [Ou toda a] graça. O negócio é você ir lá, ver e fazer o refrigerante ou a pipoca que tavam na sua boca sair pelo nariz. E leva uma gordinha, vai que ela se empolga?

A Casa das Coelhinhas

The House Bunny (97 minutos – Comédia)
Lançamento: EUA, 2008
Direção: Fred Wolf
Roteiro: Karen McCullah Lutz e Kirsten Smith
Elenco: Anna Faris, Colin Hanks, Emma Stone, Kat Dennings, Hugh M. Hefner, Christopher McDonald, Beverly D’Angelo, Leslie Del Rosario, Katharine McPhee, Rumer Willis

Os Bad Boys 2 (Bad Boys 2)

Cinema quinta-feira, 09 de outubro de 2008 – 6 comentários

Desde Mel Gibson e Danny Glover, na série Máquina Mortífera, eu não via uma dupla tão foda no cinema. Isso mudou em 2003, quando assisti Os Bad Boys II. Não que o primeiro seja ruim, muito pelo contrário, é um filme foda também, porém, esse segundo consegue ser duas vezes mais foda que o primeiro. Graças a efeitos especiais e graças aos atores, que melhoraram demais em 8 anos.

Will Smith interpreta o policial Mike Lowrei, o típico modafoca estiloso de Los Angeles, enquanto Martin Lawrence interpreta o carrancudo Marcus Burnett, aquele policial mais sentimental, mas que sabe ser fodão quando precisa.

Tá Olhando o quê, malandrage?

Dessa vez os dois precisam rastrear a rota do tráfico de Ecstasy na cidade, e em meio a muito tiroteio, cenas de tirar o fôlego, como a perseguição de carros na ponte, e a muitas piadas de humor negro, com o perdão do trocadilho, os dois vão enfrentar o traficante malandrão da vez, o egocêntrico Jhonny Tapia (Jordi Mollà).

Michael Bay mostra que, apesar de ser massacrado por todo mundo, sabe o que fazer com uma boa grana nas mãos. O cara não economiza nos efeitos e nem nos objetos de cena destruídos, que vão desde Ferraris até uma mansão à beira-mar.

Se você quer um filme pra assistir sem se preocupar com nada por duas horas, esse é um dos filmes mais recomendados. Will Smith e Martin Lawrence nas suas melhores formas. Mais Lawrence, que depois desse não fez nenhum filme que prestasse.

Poster

Os Bad Boys 2

Bad Boys 2 (147 minutos – Ação/Comédia)
Lançamento: EUA, 2003
Direção: Michael Bay
Roteiro: Marianne Wibberley, Cormac Wibberley, Ron Shelton, Ron Shelton, Jerry Stahl
Elenco:Will Smith, Martin Lawrence

Os 8 filmes mais fodas do Will Smith – 7 – Os Bad Boys 2

Cinema quinta-feira, 09 de outubro de 2008 – 3 comentários

Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.

Ação, ação, ação, aventura, aventura e mais ação. Sem parar pra respirar. É assim o filme Bad Boys II. Will Smith está o mais canastrão possível nesse filme e não é pra menos. O cara é foda.

Tá Olhando o quê, malandrage?

Ele e Martin Lawrence formam uma dupla perfeita nesse filme. Os caras estão entrosados. A dupla funciona muito bem na tela. Enquanto Lawrence faz o resmungão e rabugento, Will Smith faz o tipo fodão. Pega todas as mulheres, mata todo mundo, dirige os carros mais fodas e ainda salva o dia.

Esse é, portanto, um dos melhores filmes do Will Smith.

Confira a resenha completa.

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