Eu, Robô. (I, Robot)

Cinema quarta-feira, 08 de outubro de 2008 – 2 comentários

1. Um robô não pode ferir um ser humano ou, por omissão, permitir que um ser humano sofra algum mal.

2. Um robô deve obedecer às ordens que lhe sejam dadas por seres humanos, exceto nos casos em que tais ordens contrariem a primeira lei.

3. Um robô deve proteger sua própria existência, desde que tal proteção não entre em conflito com a primeira e a segunda leis.

Essa são as três leis da robótica criadas por Isaac Asimov. E funcionavam muito bem, até um cientista ser morto, aparentemente, por um robô. A partir daí a merda tá feita, e só um cara pode descobrir isso. O detetive Del Spooner, interpretado por Will Smith.

Uni Duni Tê…

Spooner inicia uma investigação sobre o que levou o tal robô, Sonny (Alan Tudyk), a ignorar as três leis e cometer o assassinato. Mas nem tudo é o que parece e, se metendo no meio de uma grande conspiração, Spooner vai descobri da pior maneira que essa morte era só o início de algo muito maior.

Ao longo do filme Spooner contará com a ajuda da psicóloga de robôs (até eles têm problemas) Susan Calvin (Bridget Moynahan), que tentará mostrar a Spooner como os robôs agem e tentar diminuir o preconceito dele com as máquinas.
Spooner tem um preconceito quase mortal em relação aos robôs. Fruto de um trauma sofrido por ele.

Com efeitos especiais de primeira qualidade e cenas de ação de tirar o fôlego, Eu, Robô consegue ser um dos filmes de ficção mais legais dos últimos tempos. Primeiro por abordar um tema interessante como a robótica e a “mentalidade” dos robôs e como uma sociedade se torna totalmente dependente das máquinas a cada dia que passa.

Olha a lata de óleo… Cadê?

Nenhuma interpretação é exagerada e as melhores cenas ficam a cargo das discussões filosóficas entre Spooner e Sonny, que demonstra melhor do que muitos atores, que os robôs também têm sentimentos.

Poster

Eu, Robô

I, Robot (114 minutos – Sci-Fi)
Lançamento: EUA, 2004
Direção: Alex Proyas
Roteiro: Jeff Vintar, Akiva Goldsman
Elenco: Will Smith, Bridget Moynahan, James Cromwell e Alan Tudyk

Os 8 filmes mais fodas do Will Smith – 8 – Eu, Robô

Cinema quarta-feira, 08 de outubro de 2008 – 2 comentários

Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.

Faz cara de mau!

Eu não li a obra do Isaac Asimov, portanto não sei dizer se foi uma boa adaptação ou não. Você pode saber mais sobre o livro aqui. Mas como o assunto aqui é o Will Smith, esse filme merece o seu lugar, o oitavo por sinal.

O cara é testosterona pura nesse filme e, literalmente, chuta carcaças de robôs o filme inteiro. No quesito diversão, é garantido. Foi o segundo filme de ficção do cara que eu assisti (As Loucas Aventuras de James West não conta) e mais uma vez o cara prova que pode fazer filmes que vão de comédias besteirol à dramas profundos, passando por aventura, ação e ficção científica.

Confira a resenha completa.

Os 8 filmes mais fodas do Will Smith

Cinema quarta-feira, 08 de outubro de 2008 – 9 comentários

Da atual safra de atores de Hollywood, um dos que sou mais fã, é o maluco do pedaço Will Smith. Não existe filme ruim com o cara. Existem filmes mais fracos, mas ruim não existe nenhum. O cara é um verdadeiro “show man”.

Consegue fazer filmes de comédia, de ação, de aventura e até dramas. É sucesso de bilheteria garantido se tiver o nome do cara no cartaz. No mínimo, uns dois filmes por ano são lançados com o cara como ator principal, o que faz com que ele seja um dos atores mais bem pagos do cinema mundial.

Mas não é só pelo carisma que ele recebe tão bem. O cara é um dos atores mais carismáticos e engajados de Hollywood, o que contribui bastante para o seu sucesso. Então prepare o seu bolso para alugar alguns dos melhores DVDs da sua vida.

Lembrando mais uma vez que isso aqui não é um Top 10, apresento-lhes o TOP 8 filmes mais fodas do Will Smith!

8 – Eu, Robô

7 – Os Bad Boys 2

6 – Ali

5 – À Procura da Felicidade

4 – Eu Sou a Lenda

3 – Hancock

2 – Hitch – Conselheiro Amoroso

1 – Independence Day

Saiu a sinopse de The First Avenger: Captain America

Cinema segunda-feira, 06 de outubro de 2008 – 5 comentários

A Marvel chuta bundas, sem mais. Capitão América será um filme à altura de Homem de Ferro? Acho que aí é esperar demais. Mas enfim, se liga na sinopse do filme, tirada do Omelete:

Nascido durante a Grande Depressão, Steve Rogers cresceu um garoto franzino em uma família pobre. Horrorizado por uma propaganda que mostrou a ascensão nazista na Europa, o jovem é inspirado a alistar-se no exército. No entando, por conta de sua saúde frágil, ele é rejeitado. Mas ao escutar os apelos honestos do rapaz, o General Chester Phillips oferece a Rogers a chance de participar da Operação: Renascimento. Depois de semanas de testes ele recebe o soro do supersoldado e é bombardeado por raios-vita. Steve Rogers emerge do tratamento com o corpo perfeito que um ser humano pode ter e é submetido a intensos treinamentos físicos e táticos. Meses depois ele recebe sua primeira missão como o Capitão América. Armado com seu escudo indestrutível ele combate o mal sozinho e como o líder dos Vingadores.

Como dito aqui, a Marvel deu uma atualizada nas datas de estréias de seus filmes. Pra reforçar: Homem de Ferro 2 estréia em 07 de Maio de 2010; Thor estréia em 16 de Julho de 2010; e Os Vingadores estréia em 15 de Julho de 2011.

The First Avenger: Captain America estréia em 06 de Maio de 2011. Curtiram a sinopse? Bem na linha do herói, nada demais, ao meu ver.

Patrulha Politicamente Correta

Primeira Fila sexta-feira, 03 de outubro de 2008 – 7 comentários

Se tem uma coisa (de várias) que o mundo globalizado padronizou, infelizmente, foi a geração do POLITICAMENTE CORRETO, isto é, nada deve ser dito ou mostrado que possa ofender algum indivíduo de nossa sociedade, principalmente, as minorias.

Digo isto porque nesta semana saiu uma notícia na imprensa divulgando que a Federação Nacional de Cegos, nos Eua, pretende organizar um protesto contra o filme Ensaio Sobre a Cegueira na sexta-feira (3/10), quando o longa será lançado nos Estados Unidos. Marc Maurer, que é cego, afirmou que o cenário apresentado no filme retrata cegos como monstros. A cegueira não transforma pessoas decentes em monstros, diz o presidente da Federação.

Continuando a nota, segundo a Federação, o longa reforça estereótipos incorretos. Nós enfrentamos uma taxa de 70% de desemprego e outros problemas sociais porque as pessoas não acham que a gente possa fazer nada. E esse filme não ajuda em nada, conta Christopher Danielsen, porta-voz da entidade.

Deixando de lado um pouco a discussão, para quem não sabe (ou como eu ainda não pode assistir ao filme, thanks cinemas da minha cidade!) Ensaio sobre a Cegueira, é um longa baseado num livro homônimo escrito por José Saramago, dirigido pelo cineasta Fernando Meirelles, que conta com Julianne Moore (Hannibal), Mark Ruffalo (Zodíaco) e a brasileira Alice Braga (Cinturão Vermelho) no elenco. Uma inexplicável epidemia chamada de “cegueira branca” (já que as pessoas atingidas apenas passam a ver uma superfície leitosa) surge inicialmente em um homem no trânsito e, pouco a pouco, se espalha pelo país. À medida que os afetados são colocados em quarentena e os serviços oferecidos pelo estado começam a falhar, as pessoas passam a lutar por suas necessidades básicas, expondo seus instintos primários. Nesta situação a única pessoa que ainda consegue enxergar é a mulher de um médico (Julianne), que juntamente com um grupo de internos tenta encontrar a humanidade perdida.

Da parte que me interessa, não me importo como cada um encara uma piada grosseira ou preconceituosa, no entanto, quando estou assistindo uma série ou um filme, O-B-V-I-A-M-E-N-T-E, sei que o que está sendo exibido é uma FICÇÃO, logo, não é real, e mesmo que fosse é um reflexo da visão do diretor e/ou roteirista, portanto a visão de uma pessoa específica, não de um grupo de pessoas e, muito menos, a minha.

Agora, imaginem indagar um livro conhecido mundialmente, escrito há mais de 10 anos por um senhor de idade, que vê na cegueira uma metáfora, repito, metáfora (isto mesmo, aquela figura de linguagem das aulas de português), sobre a condição humana para criar sua história, não sobre o indivíduo cego. São estas cachaças que me indignam e irritam tanto no público em geral e, principalmente, no americano. Sei que aqui no Brasil vez por outra isto acontece, mas nos Eua – outrora, a Terra da Liberdade – isto ocorre constantemente. Parece que estamos em plena Caça às Bruxas, quem pensa ou representa o diferente é jogado na fogueira!

Uma pena eles não fazerem a mesma campanha contra as comédias idiotas de Roy Schneider, Adam Sandler & cia (que, normalmente, rendem milhões em bilheterias), que somente utilizam estereótipos de gay, nerds, judeus, evangélicos, loiras burras, em seus fiapos de tramas, com a desculpa de fazerem humor.

Obs: Para quem, como eu, acha tudo isto uma bobagem sem tamanho, veja (se você ainda não viu) que emocionante a reação do escritor Jose Saramago, com Meirelles ao seu lado, ao término da exibição especial para o escritor de sua obra na telona.

Destaques da Semana em DVD – 29/09 à 03/10

Cinema sexta-feira, 03 de outubro de 2008 – 0 comentários

Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal: O velho Spielberg trouxe para esta temporada o maior herói humano dos cinemas. Total sentimento de nostalgia, o velho Indy retorna mostrando que ainda rende muita ação e boas doses de humor. Boa escolha em “ressuscitar” a mocinha Marion, que tem excelente química com Harrison Ford, Sessão da Tarde imperdível. A aventura começa quando Indiana é obrigado, pelos russos, a recuperar um valioso artefato. Depois de escapar dos comunistas – que são os vilões dessa vez, substituindo os nazistas – ele acaba sendo investigado pelo FBI e perde seu emprego. Desiludido, ele parte para uma longa viagem, onde acabará conhecendo um homem que o colocará mais uma vez de frente com o perigo. O filme consegue ser moderno e ainda respeitar o espírito da série, tornando-se, mesmo depois de tanto tempo, uma seqüência digna. Confira a crítica.

A Outra: Dizem que A Outra sofre de divergências históricas, isto é, deixam de lado o lado histórico pela trama de amor e traição. No entanto, ter juntas as gatinhas Natalie Portman e Scarlett Johansson vale uma conferida. Uma fascinante e sensual história de intriga, romance e traição. Duas irmãs, Anne (Natalie Portman) e Mary (Scarlett Johansson) Bolena, conduzidas pela ambição da família, na busca pelo poder e status, se envolvem em um jogo onde o amor e a atenção do rei da Inglaterra são o objetivo. Jogadas na perigosa e excitante vida da corte, o que era para ser uma tentativa de ajuda à família transforma-se em uma cruel rivalidade entre irmãs. Confira a crítica.

Alguns cegos dos EUA não gostaram nada de Ensaio Sobre a Cegueira, e…

Cinema quinta-feira, 02 de outubro de 2008 – 12 comentários

Eu não preciso dizer muito. Leia AQUI a nossa resenha desse filme aparentemente espetacular (eu ainda não vi). Após isso, se liga em mais um protesto imbecil:

Cegos confinados num hospital psiquiátrico, atacando uns aos outros, trocando comida por sexo. Para alguns cegos norte-americanos, o cenário mostrado no filme Ensaio Sobre a Cegueira, de Fernando Meirelles, é ofensivo para a classe. “O filme mostra os cegos como monstros e isso é uma mentira”, disse Marc Maurer, presidente na Federação Nacional dos Cegos dos Estados Unidos (NFB). A organização planeja um protesto na frente dos 75 cinemas onde o filme vai estrear na sexta-feira, 3, nos Estados Unidos. Eles carregarão slogans dizendo “eu não sou um ator, mas um cego na vida real”. (…)

Peraí, eu disse imbecil? PORRA, isso é um PUTA protesto sensacional. Ao invés de simplesmente fazerem uma greve de comida, o povo simplesmente trocou comida por SEXO!

De resto, é tudo imbecil mesmo, cê pode ler clicando no link acima. Mas isso devia virar moda.

QUÊ? Estão comendo MAIS CARNE? Eu, como vegan ASSÍDUO, declaro GREVE! Vamos CORTAR O NABO e FAZER SEXO até pararem de comer carne! VAMOS SALVAR O MUNDO!

Tá, foi um exemplo infeliz. Todo mundo sabe que vegan não gosta de contato carnal.

Assista ao TRAILER de Dragonball

Cinema quinta-feira, 02 de outubro de 2008 – 4 comentários

Papo rápido que já já sai fora do ar:

Direto do Dragonball – The Movie! O que eu achei? AINDA não mostrou muita coisa. E, CARÁI, o que é aquele decote? :teehee:

Estréias da semana – 03/10

Cinema quinta-feira, 02 de outubro de 2008 – 4 comentários

Super-Heróis – A Liga da Injustiça (Disaster Movie)
Com: Matt Lanter, Vanessa Minnillo, G. Thang, Nicole Parker, Crista Flanagan, Kimberly Kardashian, Ike Barinholtz, Carmen Electra, Tony Cox, Tad Hilgenbrink
Mais uma daquelas imitações no estilo “Todo Mundo em Pânico” que já encheu o saco. Mas pior que “Zorra Total”…

Noites de Tormenta (Nights in Rodanthe)
Com: Diane Lane, Richard Gere, James Franco, Scott Glenn, Christopher Meloni, Mae Whitman, Viola Davis, Pablo Schreiber, Charlie Tahan, Austin James
Adrienne Willis é uma tia que não sabe se caga ou desocupa a moita com seu marido, e sua vida muda em uma viagem, quando conhece o galã Paul, um médico que tenta uma reaproximação com seu filho, na Carolina do Norte.

Busca Implacável (Taken)
Com: Liam Neeson, Maggie Grace, Famke Janssen, Xander Berkeley, Katie Cassidy, Olivier Rabourdin, Leland Orser, Jon Gries, David Warshofsky, Holly Valance
Um ex-soldado [como em todo filme de ação dos anos 80] ouve, no celular, o momento em que sua filha, em viagem à Europa, é sequestrada. Ele irá, então, usar seus conhecimentos de militar para encontra-la antes que seja vendida como escrava em algum rincão escondido do mundo…

E duas correções: Ao contrário do publicado nas Estréias da semana – 26/09, Fay Grim teve sua estréia adiada [Sem alarde] pra 17 de outubro. E Bolas em Pânico, anunciado nas Estréias da semana – 12/09, teve sua estréia jogada lá pra 5 de dezembro. Antes tarde do que nunca… E desculpae, Luli!

Busca Implacável (Taken)

Cinema quinta-feira, 02 de outubro de 2008 – 3 comentários

Quando fiquei sabendo desse filme, senti um arrepio na espinha. Logo pensei: Porra, SENTENÇA DE MORTE VIBRATIONS!, e estava contando os dias pra ver logo este longa. Não é um Sentença de Morte, segue uma linha um pouco diferente. Mas, ainda assim, é espetacular!

Em Busca Implacável, Bryam (Liam Neeson) escuta, pelo celular, o momento do seqüestro de sua filha por uma gangue especializada no tráfico de mulheres. Agente aposentado do serviço secreto, Bryan tem de enfrentar o primeiro desafio, que é a distância entre Paris, local do seqüestro, e Los Angeles, aonde se encontra.

Liam Neeson é um tio com uma puta cara de coitado, eu acabei não botando muita fé no filme só por causa dele. Porém, após 30 minutos de filme, o cara já me convenceu de que quem vê cara, escreve pra concorrência. O cara é foda, e encarna um personagem de uma supremacia sensacional. Em Busca Implacável, você vê um misto de diversos filmes do gênero, mas eu diria que este misto traz só as melhores partes de cada um desses filmes. Foi como se alguém finalmente aprendeu a fazer um filme de perseguição/vingança, sabe? Mas é lógico que este não é o melhor do gênero, não vamos generalizar.

Coitado?

O que eu quero dizer é que este “mercado” está terrivelmente saturado. E quando eu digo terrivelmente, é porque tem muita merda rolando aí. Ou cê vai DISCORDAR?

O suspense é bom, e acho que é aí que o filme peca por não inovar. Porém, sempre há alguma surpresa, mas muitas vezes elas são forçadas. Típico do gênero, claro, até parece que cê nunca assistiu a um filme do Steven Seagal. Mas não vá se enganar, Busca Implacável segue os limites da física, não tem nada inacreditável de tão forçado. Mas tenho que afirmar: Bryam não é tão humano, ele se comporta como um robô diversas vezes. Frieza, excesso de supremacia ou síndrome do Keanu Reeves?

Esse tio é ainda pior na telona, acredite.

Busca Implacável empolga, sem frescura alguma. Se você assistir e não curtir, eu posso me explicar: Você é noob.

Busca Implacável

Taken (93 minutos – Ação / Suspense)
Lançamento: 2008, França
Direção: Pierre Morel
Roteiro: Luc Besson, Robert Mark Kamen
Elenco: Liam Neeson, Maggie Grace, Famke Janssen, Xander Berkeley

confira

quem?

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